quarta-feira, março 11, 2009

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Teólogos reúnem-se no Brasil para visionar mundo sustentável

Teólogos provenientes de todo o mundo reuniram-se perto da foz do rio Amazonas no nordeste do Brasil para desenvolver uma teologia para a "sustentabilidade da vida na Terra".

Cerca de 400 pessoas reuniram-se na cidade de Belém para o III Fórum Mundial de Teologia e Libertação (FMTL) para participar em conferências, sessões plenárias, workshops e assistir à apresentação de projeto de pesquisa e artigos científicos durante cinco dias.

"As pessoas dos rios e florestas e o seu encanto, representarão mais do que apenas uma imagem bela e exótica", dizem os organizadores da reunião que está a ser realizada antecedendo o muito maior Fórum Social Mundial (FSM). "Iremos fazer um Fórum dedicado à sustentabilidade da vida no planeta, através da espiritualidade profética engajada com a justiça, dignidade e liberdade."

O tema do fórum é "Água, Terra e Teologia", que os organizadores dizem ser por si só "um convite à construção de relações críticas e criativas entre estas palavras simbólicas – ‘água’ e ‘terra’ – a partir de perspectivas teológicas libertadoras".

Entre os participantes estão teólogos e professores, homens e mulheres envolvidos em questões sociais, e também cientistas.

O objetivo geral do fórum é proporcionar um espaço de reflexão teológica com base em práticas libertadoras em vista do futuro da vida na terra.

O último fórum, realizado em Nairóbi, no Quênia, há dois anos, reuniu 300 pessoas provenientes de todos os cinco continentes e declaradamente permitiu um encontro e intercâmbio de pesquisas e realizações em termos de afirmação da vida, da justiça e da dignidade à escala planetária.

Para o encontro deste ano estão programadas conferências, sessões plenárias e um painel final para ajudar no desenvolvimento e na discussão do tema do fórum. Os workshops e apresentação de trabalhos irão acolher uma diversidade de experiências apresentadas pelas delegações e participantes de todo o mundo. Espera-se que cada temática-chave tenha parte na construção de um território interdisciplinar para debates teológicos simultâneos.

De acordo com a organização, como em qualquer iniciativa desta natureza, o importante é que a bienal FMTL está a adquirir a sua forma ao longo do caminho, de acordo com as necessidades e possibilidades que surgem. Até agora, cinco estruturas têm apoiado o fórum – a Comissão Organizadora, o Comitê Internacional, o Secretariado Permanente, o Comitê Local temporário, e o grupo de organizações parceiras que garantem o financiamento do projeto.

Autor: Eric Young

Fonte: Extração: Diário Cristão - Christian Post [ Via - A Voz de Deus ]

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A liderança e as marcas da integridade

A verdade é um valor inegociável; defendê-la e praticá-la é pressuposto fundamental do caráter cristão.

Se você deseja conhecer a integridade de um líder, observe os detalhes. Conheça-o na informalidade do lar, no trato com amigos chegados, na conversa ao telefone. O conselho bíblico de sermos fiéis no pouco para sermos colocados sobre o muito pressupõe um grau de dificuldade e detalhamento. O pouco nos prova, como também nos expõe – é, portanto, no pouco, nos detalhes da vida, que podemos diagnosticar nossas carências e limitações, e ali aprender com o Mestre. Platão, o célebre filósofo grego, foi claro: “Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa”. A informalidade nos expõe com maior freqüência, pois nos encontra em estado de espontaneidade.

Um dos desafios mais difíceis que enfrentamos é a tradução de nossos valores espirituais e morais para atitudes espirituais e morais em nossa vida diária. Permitam-me listar aqui, dentre tantas atitudes que buscam a construção de um caráter íntegro, algumas que observo de extrema colaboração neste sentido.

Calar-se - Vivemos em uma sociedade onde o simbolismo é elemento definidor das relações humanas. Assim, valorizamos a comunicação verbal, os discursos, as respostas bem colocadas, o jogo de palavras. Se por um lado isto colabora para desenvolver uma comunicação mais ativa, por outro tem nos levado a esquecer o valor do silêncio. A integridade de um líder é testada na adversidade e uma das atitudes mais comuns perante a adversidade relacional é o confronto. Freqüentemente, falamos quando deveríamos nos calar, especialmente em contextos ministeriais onde as críticas nos bastidores ganham a nossa atenção – e somos levados a reagir de forma desproporcional, desnecessária ou mesmo inapropriada.

Certamente há momentos de falar, de fazer-se ouvir. Mas reconheço que os homens de Deus que tenho conhecido buscavam mais o silêncio do que o confronto verbal perante as adversidades, e faziam a obra do Senhor. Um dos grandes investimentos que podemos fazer em relação ao outro é justamente ouvi-lo. Lincoln dizia que, ao dialogar com alguém, gastava um terço do tempo pensando no que falar e dois terços pensando no que o outro falava.

A maior dificuldade para se ouvir é quando não é preciso ouvir. Penso aqui em uma figura de autoridade que, em sua função – seja um professor, um chefe, um líder de equipe ou um pastor –, não precisaria ouvir e poderia tão somente falar. Talvez esse seja um dos maiores e mais freqüentes riscos da liderança.

Não negociar a verdade - O texto de Provérbios 12:19 diz que “o lábio verdadeiro permanece para sempre; mas a língua mentirosa, apenas por um momento”. Há certos valores que precisam estar sempre presentes em nossas vidas, relacionamentos e processos de liderança. Um deles é não negociar a verdade. Isto inclui, de forma especial, a manipulação da verdade. Quando a Palavra nos ensina que a posição do crente, o seu falar, deve ser “sim, sim”, “não, não”, o que se advoga não é uma atitude de extremos; o assunto aqui é a verdade: dizer “sim” quando for sim e “não” quando for não. No cenário do genuíno cristianismo, a verdade não pode ser negociada. Ela é um dos grandes blocos que constrói uma vida íntegra.

Abraham Lincoln foi um dos estadistas mais atacados em toda a história dos Estados Unidos da América. Foi chamado de desonesto, corrupto, incapaz, mentiroso e adúltero. O Illinois State Register referia-se a ele como o “político mais desonesto da história americana”. Todavia, quando aconselhado a negociar benefícios para os donos dos grandes jornais a fim de que sua imagem fosse poupada, Lincoln respondeu: “Quando deixar este escritório, gostaria de sair com um amigo fiel ao meu lado: minha consciência”.

Ao falar sobre a verdade de forma mais objetiva (o que é verdadeiro), podemos dar a entender, erroneamente, que esta é a única forma de verdade que importa. Mas há uma verdade subjetiva a qual também devemos valorizar – trata-se da verdade volitiva, ou seja, os motivos que nos levam a agir e reagir, a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, inclusive a falar e calar. Tais verdades motivacionais precisam ser observadas de perto, pois elas representam o atual estado de nosso coração. Muitos líderes podem desenvolver realizações corretas por motivações erradas. A integridade que não negocia a verdade, seja objetiva ou subjetiva, alimenta um caráter mais parecido com Cristo.

Assumir a responsabilidade - Quando nos posicionamos ao lado da verdade, normalmente somos chamados a assumir responsabilidades, seja pela irredutível defesa de algo que no senso comum poderia passar despercebido, seja por falhas e pecados em nossas vidas que precisam ser confrontados, perdoados e abandonados.

Segundo o escritor francês François la Rochefoucauld, quase todas as nossas falhas são mais perdoáveis do que os métodos que concebemos para escondê-las. Uma vida íntegra leva em consideração a possibilidade da falha, do pecado e da queda. Ou seja, precisamos assumir a responsabilidade perante nossas atitudes, a fim de mantermos a integridade espiritual e moral. E esta é uma das lições mais difíceis de serem aprendidas. O caminho aparentemente mais curto no caso de uma queda – a negação do pecado e sua responsabilidade sobre ele – não é de fato curto, pois não nos leva aonde Deus nos quer.

Há líderes que possuem grande dificuldade de pedir perdão de maneira verbal e clara, ou de voltar atrás em decisões tomadas mesmo quando francamente equivocadas. Esta postura provém de um coração soberbo. É o sentimento de soberba que os faz pensar sobre a sua suposta superioridade – talvez, nutrida pelo seu conhecimento, ou pela posição de liderança, ou ainda em face de sua função de destaque, de seus ganhos ou merecimentos. Muitos não percebem, porém, que este é o caminho de morte. Seu coração se lança em uma rota de colisão com o temor do Senhor e a sabedoria, o entendimento de que somos todos igualmente dependentes da graça de Cristo para viver.

Há também aqueles que, ao reconhecer um erro e assumir a responsabilidade, fazem-no sob protesto e acusações. São os que, perante seu próprio pecado, racionalizam que o outro também pecou, que não foi leal ou submisso. Grande erro. Estas razões não passam de sombras nas quais tentam esconder seus próprios corações da humildade necessária para o quebrantamento.

Leon Tolstoi dizia que “todos pensam em mudar a humanidade, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo”, atestando que é sempre mais fácil falar sobre os problemas universais do que sobre o pecado do coração. Já Wertheimer escreveu que “somente depois de as termos praticado é que as faltas nos mostram quão facilmente as poderíamos ter evitado”.

Nenhum de nós está isento da possibilidade do erro. Uma das admiráveis atitudes de Davi foi justamente assumir integralmente a sua responsabilidade quando Natã, após falar sobre um homem que roubara a única ovelha do vizinho, afirmou: “Este homem és tu, ó rei.” Davi não deu desculpas. Não racionalizou seu erro, não tentou esquivar-se dizendo que muitos outros haviam feito coisa semelhante. Tampouco tentou explicar suas motivações. Ao contrário – caiu de joelhos e colocou-se nas mãos de Deus, rogando seu perdão. Davi assumiu a responsabilidade, quebrantou-se diante do Senhor e se tornou “o homem segundo o coração de Deus”.

Que Deus nos ajude a administrar o orgulho e a vergonha, bem como a eventual humilhação, a fim de assumirmos a responsabilidade pelo pecado e seguirmos em frente no perdão transformador do Senhor.

Aprender com os erros - Precisamos compreender que integridade não é uma atitude medida pela ausência de erros, mas pela decisão em não repeti-los. Quando assumimos responsabilidades, fazemo-lo também em relação aos nossos erros. Precisamos compreender que integridade é um hábito que se ganha na rotina diária, quando procuramos agir de forma pura e justa. Mesmo quando isso não acontece, devemos aprender com nossos erros. Para que assim caminhemos será preciso, primeiramente, desmistificá-los. Dale Carnegie escreveu, na década de 1950, o livro Como evitar preocupações e começar a viver. Nesta obra, Carnegie ensina que devemos deixar o medo de encarar os nossos erros; antes devemos analisá-los e compreendê-los. Ele usa William James para nos ensinar que a aceitação do que aconteceu é o primeiro passo para se vencer as conseqüências de qualquer infortúnio.

Devemos compreender o que foi muito bem colocado por Kevin Cashman, ao expor que a habilidade que temos em crescer como líderes é limitada pela habilidade de crescermos como pessoas. Jamais devemos distinguir nossa função de liderança (mesmo porque é passageira) de nossa identidade pessoal. Um grande engano em época de empreendedorismo é um auto-investimento no perfil de liderança. Não que isto não seja efetivo; porém, precisamos ter bem claro que é passageiro. Investir tempo, forças e energia para se qualificar como um bom líder pode lhe privar de investir o mesmo tempo, forças e energia para crescer como pessoa e como servo do Senhor. Como líder, posso dar-me ao luxo de seguir em frente mesmo tendo cometido erros; porém, como pessoa e cristão, meus erros, após praticá-los, se tornam minha melhor oportunidade de conserto e crescimento.

Para aprendermos com nossos erros é necessário levá-los a sério. Um temperamento explosivo não é apenas um temperamento forte, mas algo que machuca pessoas, entristece o Espírito Santo pela falta de domínio próprio e nos pretere de vivermos mais tranquilos com nossas próprias reações. A crítica não é apenas uma questão de objetividade, ou de ser direto, como muitas vezes justificamos. A crítica compulsiva é um agente do diabo para a destruição da vida alheia. Trata-se de um desencorajamento que pode marcar uma pessoa pelo resto de sua vida, além de um mecanismo que faz o coração do crítico adoecer com a amargura. Não conheço pessoas críticas felizes.

C.S.Lewis nos ensina que “quando um homem se torna melhor, compreende cada vez mais claramente o mal que ainda existe em si. Quando um homem se torna pior, percebe cada vez menos a sua própria maldade”. Para aprendermos com nossos erros é necessário levá-los a sério, conversar com o Pai sobre eles, pedir forças para mudarmos e amadurecermos, crescendo sempre um pouco mais.

Cuidar do seu coração - O Senhor sonda nosso coração. Portanto, é nossa imagem interna, e não externa, que precisa de maior cuidado. Em dias de ufanismo e triunfalismo, somos levados a procurar sempre o que nos destaca, ou destaca o nosso trabalho – um grave engano, visto que o Senhor não sonda nossos relatórios, mas sim nossos corações. O doutor Augustus Nicodemus, profundo expositor da Palavra, afirma que Deus não nos chama para termos sucesso sempre, mas sim para sermos fiéis.

Compreender a marcante diferença entre caráter e reputação não pressupõe que faremos uma escolha legítima. É preciso estar disposto a priorizar a verdade. O mesmo Lincoln gostava de afirmar que “caráter é como uma árvore, e reputação, a sombra. A sombra é o que nós pensamos sobre isso. A árvore é a realidade”. Muitas vezes confundimos inteligência, conhecimento e sabedoria. Podemos aplicar as palavras “a inteligência é uma espada; o caráter, a empunhadeira”, de Bodenstedt, dizendo que é o caráter que delineará a sabedoria no agir. Outras vezes confundimos temperamento brando com bom caráter. Ao contrário, como disse Pierre Azaïz, “o caráter é a esperança do temperamento”. Um temperamento brando, quieto ou mais vagaroso pode dar a impressão de domínio próprio, escondendo as paixões mais carnais.

Mas o Senhor nos sonda e nos conhece e julga-nos com exatidão, pesa a nossa alma e avalia todos os nossos sentimentos mais profundos. Você é quem Deus diz que você é. Convictos desta verdade, é preciso crescer. Não priorize o crescimento da sua reputação, ministério ou carreira. São coisas importantes, porém transitórias. Priorize o crescimento do seu caráter e sua vida com o Pai. Enfim, escolha a melhor parte.

Texto de Ronaldo Lidório - Via Cristianismo Hoje

terça-feira, março 10, 2009

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Avril Lavigne - Knocking on Heaven's Door



Foi Jesus quem disse: "Batei, batei, e abrir-se-vos-á!"

segunda-feira, março 09, 2009

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Em sintonia com o coração do homem pós-moderno

Creio que a Igreja do Futuro deve aprender a ouvir o coração do Mundo, isto é, se compadecer e discernir os anseios da alma humana, buscando correspondê-los.

Mas para discerni-los, temos que estar atentos, não apenas àquilo que seus lábios e atitudes dizem, mas também à sua produção cultural. Muito daquilo que o ser humano não consegue exprimir através de palavras, é comunicado através da arte e da cultura de um modo geral.

A igreja contemporânea se afastou da realidade. Parece que a forte ênfase nos carismas fez com que nos especializássemos na língua dos anjos, e desaprendêssemos a língua dos homens. Precisamos de uma espécie de tecla SAP, para discernirmos o que se passa na alma humana.

Mesmo conhecendo a fundo o vernáculo celestial, Jesus discerniu o anseio do coração de um ancião chamado Nicodemos, e falou-lhe usando sua própria linguagem. O tal “novo nascimento” foi a metáfora escolhida por Jesus para falar-lhe de uma realidade tão profunda que não encontra palavras em nenhum idioma terreno. Surpreso pela incapacidade do mestre fariseu em entender a metáfora, Jesus questionou: “Se vos falei de coisas terrestres e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?” (Jo.3:12).

Jamais foi intenção de Jesus impressionar a quem quer que fosse com Seus discursos. Suas parábolas visavam facilitar a compreensão, trazer a realidade celestial para dentro da linguagem humana. Embora nossas Bíblias usem linguagem rebuscada, os textos mais próximos dos originais foram escritos no grego koiné, isto é, na linguagem das ruas.

Hoje, a igreja cristã peca por querer impressionar o mundo com uma linguagem pra lá de espiritual.

Tornamo-nos um gueto com nossos próprios jargões e clichês. Achamos que nos aproximamos do coração de Deus, mas ao mesmo tempo nos distanciamos do coração do Mundo.

Para sermos, de fato, igreja do futuro, temos que ter um coração no compasso do coração de Deus, ao mesmo tempo sensível aos anseios do coração dos homens.

Como profetas, trazemos a Palavra de Deus na linguagem dos homens. Como sacerdotes, apresentamos a Deus os anseios humanos na linguagem do céu.

Comunicação é isso: uma via de mão-dupla.

Se quisermos ser ouvidos, temos que aprender a ouvir.

Quero tomar dois exemplos bíblicos, um do Antigo e outro do Novo Testamento.

Em Daniel 2, lemos que Nabucodonosor, rei da Babilônia, teve um sonho e ninguém conseguiu interpretá-lo. Depois de recorrer inutilmente aos magos e sábios do seu reino, chegou a vez de Daniel. O rei sequer se lembrava do sonho que tivera. Sem dúvida, interpretar aquele sonho foi um dos maiores desafios enfrentados pelo profeta. Sua vida estava em jogo, juntamente com a de todos os sábios e magos da Babilônia.

Veja aonde Daniel foi buscar orientação e discernimento:

“Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força; é quem muda os tempos e as horas, remove reis e estabelece reis; ela dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz. Ó Deus de meus pais, eu te louvo e celebro, porque me deste sabedoria e força; agora me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto do rei” (Dn. 2:20-23).

Estaríamos buscando em Deus o discernimento para compreendermos os anseios dos corações?Estaríamos nos interessando o suficiente por assuntos que aparentemente não nos dizem respeito?

Não há assunto ou matéria que não interesse à igreja do futuro. Tudo o que diz respeito à humanidade e seus anseios, também diz respeito a nós.

Do Novo Testamento tiramos o exemplo de Filipe e o Eunuco Etíope.

Filipe estava desfrutando daquilo que hoje seria considerado o maior sucesso que um ministério poderia alcançar. Uma cidade inteira, antes contrário a qualquer coisa que viesse dos judeus, rendera-se ao amor de Cristo através da pregação de Filipe. De repente, o Espírito Santo o envia a um lugar deserto. “No caminho viu um etíope, eunuco e alto funcionário de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adorar. Regressava, e assentado no seu carro, lia o profeta Isaías. Disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro. Correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e perguntou: Entendes tu o que lês?” (At.8:27-30).

Filipe teve que deixar seu gueto, seu nicho, e ir para um lugar inóspito, deserto, para encontrar-se com um estrangeiro, negro e efeminado. Seus preconceitos foram postos à prova. Ao avistar o carro do Eunuco, o Espírito ordenou que se aparelhasse a ele. Pelo que tudo indica, o carro estava em movimento, e Filipe teve que correr para alcançá-lo.

Estaríamos dispostos a deixar nosso gueto religioso, nosso mundinho gospel, para ir ao encontro de gente totalmente diferente de nós?

Ao se aproximar, a primeira coisa que Filipe notou é que aquele homem estava lendo. O que nossa sociedade tem lido ultimamente? Que filmes tem assistido? Que música tem ouvido? Ora, se não prestarmos atenção, jamais saberemos.

O Eunuco lia as Escrituras. E isso certamente facilitou o processo de evangelização. Porém, hoje o Mundo à nossa volta está repleto de todo tipo de literatura. O que é que nossos jovens estão consumindo em termos de cultura em nossos dias?

A resposta a esta pergunta nos ajudará a compreender os anseios de seu coração.

Por isso, os componentes da igreja do futuro precisam se interar e se inserir na cultura popular. Em vez de ouvir música secular apenas para criticar ou mesmo , para se entreter, devemos ouvi-la em busca desses anseios.

Precisamos ser leitores vorazes. Ler de tudo, e não apenas literatura cristã. Ainda que não sejamos cinéfilos, devemos acompanhar o lançamento de filmes, bem como os programas televisivos, as peças teatrais, etc.

A cultura é uma das principais maneiras do homem expressar o que há em seu coração. E não temos que temer nos expor a ela. Lembre-se da admoestação de Paulo: "Examinai tudo. Retende o bem" (1 Ts.5:21). Você vai se impressionar quando se der conta de que a graça comum tem habilitado homens comuns a produzirem coisas maravilhosas. Particularmente, tenho encontrado verdadeiras pérolas em músicas seculares, que expressam não apenas o que está no coração dos homens, mas também o que está no coração de Deus.

Quando Filipe viu que o Eunuco lia Isaías, perguntou: “Entendes tu o que lês? Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me ensinar? E rogou a Filipe que subisse, e com ele se assentasse” (vv.30-31).

Não basta correr para alcançar o carro, é necessário entrar nele. Não adianta brincar de apostar corrida com a cultura, temos que nos inserir nela.

O mundo necessita de tutores dispostos a assentar-se e explicar. E este é um dos papéis atribuídos à igreja de Cristo.

De que adianta distribuirmos Bíblias e literatura cristã, se não houver quem explique?

E para lograrmos êxito nessa empreitada, temos que reaprender a língua dos homens.

Veja o que diz Paulo:

“Assim também vós. Se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Estareis como que falando ao ar. Há, por exemplo, tantas espécies de vozes no mundo, e nenhuma delas sem significação. Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei estrangeiro para aquele a quem falo, e o que fala será estrangeiro para mim” (1 Co.14:9-11).

Ninguém falava mais em línguas angelicais do que os cristãos coríntios. Paulo teve que tratar com isso, pois transformaram o dom de línguas numa espécie de aferidor de espiritualidade. Apesar de ser tão abundante nos dons, a igreja de Corinto era também considerada a mais carnal. O que nos torna espirituais não é a abundância de dons, e sim a abundância de amor.

Tristemente, a igreja contemporânea está muito parecida com a de Corinto. O dom de línguas tornou-se coqueluche. E quem não fala em línguas é logo taxado de carnal, ou de crente de segunda classe. Usam as línguas para impressionarem e passarem uma imagem de espiritualidade.

Paulo arremata:

“Dou graças ao meu Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós. Todavia, eu antes quero falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em línguas” (1 Co.14:18-19).

Paulo parece recomendar uma economia de línguas espirituais em público, substituindo-a pelo uso de idiomas inteligíveis. Cabe aqui esclarecer que o dom de línguas recebido no dia de Pentecostes visava promover o entendimento, e não dificultá-lo.

A língua falada pelos cristãos no cenáculo não era de anjos, mas de homens. Repare no relato de Lucas:

“Todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. Correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua” (At.2:4-6).

Portanto, falar a língua dos homens é mais importante do que falar a língua dos anjos.

Paulo diz ainda que quando profetizamos, isto é, falamos das coisas de cima mas na linguagem aqui de baixo, os segredos do coração dos homens “ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto”, adorarão a Deus, “declarando que Deus está verdadeiramente entre vós” (1 Co. 14: 25).

É disso que precisamos: profetas! Gente que profira a palavra de Deus de maneira inteligível, e que vá de encontro aos anseios mais profundos da alma humana.

Gente como Daniel, que embora transite pelos corredores dos palácios da Babilônia, não come dos seus manjares, não negocie seus princípios, mas é capaz de discernir segredos do coração do rei, que nem mesmo ele discerne.

Nas palavras de Paulo, o espiritual não é aquele que se isola da cultura, que vive a falar em línguas angelicais, mas sim aquele que “discerne bem a tudo” (1 Co.2:15). O espiritual de Paulo equivale ao cristão maduro de Hebreus, “que pela prática, têm as faculdades exercitadas para discernir tanto o bem como o mal” (Hb. 5:14). O instrumento que ele usa para tal alcançar tal discernimento é a Palavra de Deus, “viva e eficaz (...) apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hb.4:12).

Que tenhamos um coração reinista, que consiga, ao mesmo tempo, bater no compasso do coração de Deus, e estar atendo e sensível aos anseios do coração dos homens.

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Discurso de um coração valente

Este discurso foi pronunciado por William Wallace, herói escocês retratado no filme "Coração Valente", interpretado por Mel Gibson, diante de seu temeroso exército de homens comuns ante ao desafio de enfrentar a tirania imposta pela Coroa Inglesa:


William Wallace: Filhos de Escócia! Eu sou William Wallace.

Comentário de um soldado: William Wallace tem sete pés de altura!
William Wallace: Sim, ouvi dizer. Mata homens às centenas. E se estivesse aqui, consumiria o exército inglês com bolas de fogo de seus olhos, e relâmpagos do seu arco.

EU SOU William Wallace! E eu vejo um exército inteiro de homens do meu País, aqui, para derrotar a tirania. Vocês vieram lutar como homens livres, e homens livres que vocês são.

Que vocês farão com essa liberdade? Vocês lutarão?

Soldado: Contra isso? (referindo-se ao grandioso exército inglês que marchava contra eles). Não, nós fugiremos, e viveremos.

William Wallace: Sim, lutem e vocês poderão morrer, fujam, e vocês viverão… pelo menos por enquanto. E quando estiverem morrendo em suas camas, muitos anos depois, vocês almejarão negociar todos os dias, de hoje até aquele dia, pela chance, apenas uma chance, de voltar aqui e dizer a nossos inimigos que podem tirar nossas vidas, mas jamais tirarão… Nossa liberdade!

Só vale a pena viver por aquilo pelo qual estamos dispostos a morrer!

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Motivação pra começar a semana

domingo, março 08, 2009

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Mulher Acorrentada

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Woman in chains - Tears for Fears - Tradução

Você ama... amando, você age melhor
Você ama... amando, você age melhor
Mulher acorrentada
Mulher acorrentada

Chama seu homem de "A Grande Esperança Branca"
Ela é boa, ela sempre lutará
Mulher acorrentada
Mulher acorrentada

Bem, eu cai na mentira esperando o acordo de um homem pobre
E eu abaixo de seus olhos de aço
Este mundo é louco
Mantém a mulher acorrentada

Comercializa sua alma como pele e osso
Vende a única coisa que ela tem
Mulher acorrentada
Mulher acorrentada

Homens de pedra
Homens de pedra

Bem eu sinto o vazio em seu coração
Há coisas que o tempo não pode curar
E eu sinto que alguém em algum lugar está tentando respirar
Você sabe o que significa
Este mundo é louco
Mantém a mulher acorrentada

Está sob minha pele mas fora das minhas mãos
Vou me destruir mas não quero compreender
Eu não aceitarei a grandeza do homem

Este mundo é louco
Mantém a mulher acorrentada
Então liberte-a então liberte-a

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A verdadeira Guerra dos Mundos

Era 30 de outubro de 1938. A rádio CBS e suas afiliadas de costa a costa dos Estados Unidos, transmitia, dentro do programa Radioteatro Mercury a peça “A invasão dos marcianos”.

Na adaptação da obra A Guerra dos Mundos do escritor inglês H. G. Wells, centenas de marcianos chegam em suas naves extraterrestres a uma pequena cidade de New Jersey chamada Grover's Mill. Era uma peça, literalmente. E a produção e direção do programa foram creditados ao então jovem e quase desconhecido ator e diretor de cinema norte-americano Orson Welles. O que os responsáveis pelo programa não poderiam imaginar foi a resposta imediata do público. Muitos ligaram seu rádio receptor depois da informação de que o que seria veiculado não passava de ficção. Resultado: acreditaram que as notícias eram reais. A Terra estava sendo invadida por alienígenas. Foi um corre-corre.

A CBS calculou na época que o programa foi ouvido por cerca de seis milhões de pessoas, das quais metade passou a sintonizá-lo quando já havia começado, perdendo a introdução que informava tratar-se do radioteatro semanal. Pelo menos 1,2 milhão tomaram a dramatização como fato, acreditando que estavam mesmo acompanhando uma reportagem extraordinária. E, desses, meio milhão tiveram certeza de que o perigo era iminente, entrando em pânico e agindo de forma a confirmar os fatos que estavam sendo narrados: sobrecarga de linhas telefônicas interrompendo realmente as comunicações, aglomerações nas ruas, congestionamentos de trânsito provocados por ouvintes apavorados tentando fugir do perigo que lhes parecia real, etc. O medo paralisou três cidades. Pânico ocorreu principalmente em localidades próximas a Nova Jersey, de onde a CBS emitia e Welles situou sua história. Houve fuga em massa e reações desesperadas de moradores de Newark e Nova York (além de Nova Jersey), que sofreram a invasão virtual dos marcianos da história.

Tudo não passava de um enorme mal-entendido, que acabou por demonstrar o extraordinário poder dos veículos de comunicação em massa.

Basta uma leitura superficial das Escrituras, pra nos dar conta de que há dois mundos em conflito.

Fique tranqüilo que o assunto do qual quero tratar não envolve invasão alienígena. Não se trata de uma guerra entre nosso mundo e habitantes de outro planeta ou mesmo de outro plano espiritual.

Também não vou tratar de “batalha espiritual”, assunto que nos anos 80 e 90 alcançou o apogeu entre os evangélicos, por conta do sucesso obtido pelo romance “Este Mundo Tenebroso”, do escritor norte-americano Frank Peretti. Infelizmente, o que não passava de ficção, acabou gerando verdadeiras aberrações doutrinárias. Um exemplo mais recente disso é o efeito provocado pela série “Deixados pra trás”, de Tim LaHaye and Jerry Jenkins. Parece que a tendência de se confundir ficção com realidade não diminuiu desde 1938.

Deixando a ficção, e retornando à realidade, constatamos pelas Escrituras que vivemos em meio a uma guerra entre dois mundos , ainda que não estejamos inteiramente conscientes disso.
Há um mundo que é alvo da justa ira de Deus, e que somos proibidos de amá-lo (1 Jo.2:15). Mas também há um mundo que é de tal forma amado por Deus, que Ele foi capaz de enviar Seu unigênito para salvá-lo (Jo.3:16).

O mundo que devemos rejeitar não começou na Criação, mas na Queda. Tendo Adão como pedra de esquina, esse “mundo” está sustentado sobre três pilares: a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a soberba da vida (1 Jo.2:16). É, por assim dizer, uma deformidade, uma anomalia, uma espécie de tumor maligno destinado a ser extirpado.

De acordo com João, esse “mundo” jaz no maligno (1 Jo.5:19). Portanto, ele está irremediavelmente morto. O golpe fatal que o levou à morte foi desferido na Cruz. Por isso Paulo diz que o mundo estava crucificado para ele (Gl.6:14). Embora morto, tem aparência de que ainda vive. Mas é apenas isso: aparência.

Quando alguém morre, algumas das funções do organismo continuam por algum tempo. As ordens enviadas pelo cérebro antes de parar devem ser atendidas pelos órgãos. Por isso, as unhas e os pelos continuam a crescer. Até o aparelho digestivo mantém o funcionamento (isso explica o fenômeno do “pum” liberado por alguns defuntos durante o velório, causando enorme susto nos presentes). Todavia, o coração e o cérebro pararam. Portanto, não há sinais vitais ali. Só restou a aparência.

Assim sucede ao mundo começado em Adão. Ele está morto! Não há sinais vitais. Não há esperança para ele. Como a igreja de Sardes descrita em Apocalipse, o mundo tem aparência de estar vivo, mas está morto (Ap.3:1).

Definitivamente, não pertencemos a esse “mundo”. Fomos desarraigados dele (Gl.1:4). Se Deus nos deixasse presos a ele, estaríamos fadados ao mesmo destino que ele. Seria como se agarrar a algo que está afundando.

Nas palavras de Paulo, fomos arrebatados do império das trevas, e transportados para outro Mundo, chamado também de reino de Deus (Col.1:12-13).

Não esperamos por um arrebatamento secreto. Já fomos arrebatados!

Somos cidadãos de um extraordinário mundo novo.

Este mundo novo não se encontra em outro lugar do Universo, nem mesmo em outro plano espiritual. Esse “mundo” pertence ao futuro.

O primeiro mundo é fundamentado em Adão, é representado pela Torre de Babel, e edificado em torno dos interesses humanos. O novo mundo é fundamento no novo Adão, Jesus Cristo, é representado pelo Pentecostes e edificado em torno do Trono de Deus.

De acordo com o escritor de Hebreus, os discípulos de Jesus experimentaram “os poderes do mundo vindouro” (Hb.6:5).

Embora esteja no porvir, os poderes desse novo mundo vieram do futuro ao encontro de um povo, a igreja, a fim de servir-lhe como força propulsora, impulsionando-a em direção ao alvo: o estabelecimento de uma nova civilização, centrada em Cristo, edificada ao redor do Seu trono de amor e graça.

O fenômeno ocorrido no Dia de Pentecostes foi uma subversão da ordem natural do tempo. O futuro nos visitou!

Quando o Espírito do Futuro nos visitou, Ele constituiu um povo pertencente a uma nova ordem de coisas. A Igreja é este povo que foi desarraigado deste “presente século” (Gl.1:4), para anunciar a glória do Mundo do porvir.

A palavra “século” vem do grego aión, e pode ser traduzida por mundo, ou ainda por Era.
Uma das principais características da Igreja é ser voltada para o futuro. O próprio nome “ekklesia” significa “voltados para fora”. Portanto, ela não vive nem para si mesma, nem para o presente em que está inserida; ela vive em função do futuro. É de lá que ela vem. Ela não pertence a este tempo.

Uma igreja voltada para o futuro não pauta suas ações apenas nos resultados imediatos, mas principalmente nos resultados que serão colhidos à médio e longo prazo pelas próximas gerações.

Tudo o que Deus tem feito por meio dela tem como propósito “mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça” (Ef.2:7). A propósito, isso demonstra que o fim do mundo jamais foi a expectativa dos cristãos primitivos. Paulo e os demais criam que a História estava só começando. Quem fala de "séculos vindouros", não pode está esperando o fim dos tempos.

Não devemos entender “futuro” como aquilo que virá depois que a História for encerrada.

Futuro é aquilo que precisa ser construído. Ainda que do ponto de vista de Deus tal futuro já seja real, para nós é algo a ser alcançado, e pelo qual devemos trabalhar.

“Reino de Deus” é outro nome usado para o mundo futuro. Ele não é deste século. Ele pertence ao futuro, ao mundo porvir. Porém, não temos que simplesmente esperá-lo. Ele já está entre nós.
O velho mundo foi confiado aos anjos, porém o novo mundo está unicamente submetido ao Cristo de Deus. Por isso, o escritor sagrado declara: “Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos” (Hb.2:5). Deixamos de ser tutelados pelos anjos, para estarmos sujeitos diretamente ao Pai, através do Filho (Gl. 3:19; 4:1-5). Veja que dado interessante: o verbo “sujeitar” está no passado, subentendo que é algo já ocorrido. O mundo futuro já foi sujeitado a Cristo. O que está por vir, já veio. O futuro já começou!

Para que este maravilhoso Mundo Novo tivesse garantida a sua existência, o Cordeiro teve que ser imolado antes de todos os antes.

“Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos BENS FUTUROS, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação” (Hb.9:11).

É interessante notar que algumas versões trazem “bens já realizados”, enquanto outras trazem “bens futuros”. Da perspectiva divina, o futuro já se consumou.

Através de Seu próprio sangue, Cristo adentrou o mais sagrado dos recintos do Universo: o Santo dos Santos. Lá não há passado, presente ou futuro, e ao mesmo tempo, lá o lugar de convergência, onde todos os tempos se encontram. O Santo dos Santos não é apenas um lugar, é a total ausência de tempo e de espaço. O que os físicos modernos chamam de vácuo quântico.
O escritor sagrado nos informe que “Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, AGORA, por nós, perante a face de Deus” (Hb.9:24). Este “agora” é a síntese perfeita de todos os “agoras”, de todos os “antes” e “depois”.

O sacrifício de Cristo não poderia ter se dado em outra época. Ele tinha que acontecer na “plenitude dos tempos”, ou ainda, na “consumação dos séculos”. Um portal se abriu no tempo e no espaço, um portal entre o Cronos e o Kairós. A abertura deste portal é representada pelo rompimento do véu que separava o Santo dos Santos do resto do Templo.

Por isso, o sacrifício de Cristo tem caráter definitivo. Diferente dos sacrifícios levíticos, que tinham quer repetidos todos os anos. Esses sacrifícios eram apenas a pálida representação do que deveria ocorrer na Plenitude dos Tempos, e que garantiria a realização dos bens futuros.

Observe o que diz o escritor:

“Porque tendo a lei a sombra dos BENS FUTUROS, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam” (Hb.10:1).

Sacrifícios feitos dentro do tempo não podem garantir bens futuros. Somente um sacrifício feito fora do tempo e do espaço.

Foi por este mesmo portal que os poderes do mundo vindouro invadiram a presente Era.
Que “poderes” seriam estes?

Em Efésios 6:12, lemos acerca dos “poderes deste mundo tenebroso”. Em 1 Coríntios 2:6, lemos sobre os “poderosos deste mundo, que se aniquilam”.

O fato é que tais poderes foram destituídos, quando Cristo verteu Seu sangue no Madeiro.

Porém, eles se valem da ignorância das pessoas, para mantê-las sob o seu domínio maléfico e patético.

Urge declarar ao mundo que tais poderes foram depostos, e que os reinos deste mundo vieram a ser do Senhor e do Seu Cristo.

A bem da verdade, todos nós, enquanto ignorantes, estivemos sob o domínios de tais poderes, andando “segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência” (Ef.2:2).

Porém agora, fomos ressuscitados com Cristo, e estamos assentados nas regiões celestiais, “acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro” (Ef.1:21).

Fomos instituídos no lugar deixado vago por aqueles que foram destituídos. Somos agora os representantes do futuro, anunciando a soberania d’Aquele que era, que é e que há de vir. Não se trata de ficção teológica ou científica, mas de fato inconteste, respaldado pelas Escrituras.

Os poderes do mundo tenebroso tentam nos acorrentar ao passado, através de suas acusações. Os poderes do mundo vindouro nos convocam a trabalhar pelo futuro.

Os poderes do mundo tenebroso se alimentam do pó da terra; os poderes do mundo vindouro se projetam nas estrelas.

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Origem do Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher está relacionado aos movimentos socialistas feministas dos fins do século XIX ao início do século XX, que reivindicavam a igualdade entre homens e mulheres em todas as áreas da sociedade.

O primeiro Dia da Mulher foi comemorado em Chicago em 3 de maio de 1908, onde 1500 mulheres reclamavam igualdade de direitos com os homens. Em 1909 foi comemorado em Nova Iorque em 28 de fevereiro, e enfatizava o direito da mulher ao voto. Em 1910, foi comemorado em 27 de fevereiro, após um período de mais de três meses de greve, na qual 80% dos grevistas eram mulheres. Tal greve chamou a atenção da sociedade da época para a situação precária das mulheres.

Em 1911, inspiradas pelas mulheres norte-americanas, as alemãs celebram o dia da Mulher em 19 de março, e as suecas em primeiro de maio. Na Rússia, ainda sob o regime dos Czares, as mulheres que celebraram o Dia da Mulher foram duramente reprimidas, chegando a ser presas. Mas o movimento foi ganhando vulto internacional.

Em cada país era celebrado numa data diferente e sempre enfatizava o direito das mulheres ao voto. Em 1914, as alemãs comemoram no dia 8 de março, escolhendo essa data mais por questões práticas do que em homenagem a algum acontecimento especial.

Em 1922, o Dia Internacional da Mulher foi oficializado em 8 de março. O motivo do por que esta data foi escolhida tem duas histórias:A história mais popular é que esse dia homenageia as 129 mulheres mortas em 1857 em Nova Iorque que reivindicavam melhores condições de trabalho. O dono da fábrica de tecidos Cotton trancou suas funcionárias em uma mesma sala e depois ateou fogo no prédio, queimando-as vivas. Elas reivindicavam a redução da jornada de trabalho de 16 para 10 horas e um salário mais justo.

A outra história refere-se às mulheres russas, que em 1917 escolheram o Dia da Mulher de para fazerem uma greve contra a fome, a guerra e o regime czarista. As operárias deixaram as fábricas e saíram às ruas, atraindo a massa popular a tal ponto, que o incidente deu início a Revolução Russa e que derrubou o regime czarista. Isso ocorreu em 23 de fevereiro no calendário russo, que coincide com o 8 de março do calendário ocidental (gregoriano). Em 1921, a Conferência Internacional das Mulheres Comunistas propôs o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, em comemoração à atitude das mulheres russas.

Independentemente da realidade à escolha desta data o 8 de março está aí firme e forte. No ano 2000, o 8 de março foi celebrado com a Marcha Mundial das Mulheres que mobilizou mulheres de 161 países contra a fome e a violência contra o sexo feminino.

No Brasil, podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Ana César [ Via - Pavablog ]

sábado, março 07, 2009

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Quem deveria ser excomungado, afinal?

Onde será que vamos parar?

Às vesperas do Forum que tem como tema "Uma Igreja à frente do seu tempo", vemos o fato escandaloso de um Arcebispo, que segundo os costumes da própria igreja a que ele serve, já deveria ter renunciado ao cargo desde o ano passado (2008) quando completou 75 anos, ao excomungar a mãe e toda a equipe médica por ter realizado um aborto de uma criança de 9 anos que estava grávida de gêmeos (gravidez que colocava em risco a vida da menina) e nada ter feito em relação ao padrasto que a estuprou.

Diante dessa decisão, questionamos: estaria o senhor José Cardoso Sobrinho senil? Uma vez que a Bíblia não classifica o pecado por tamanho, mas como uma atitude de transgressão à Lei de Deus, poderia um homem decidir no lugar de Deus, absolvendo um criminoso e condenando aqueles que agem com o objetivo de salvar a vida de uma menina que não pediu para ser violentada desde os 6 anos por um padrasto pedófilo e inescrupuloso, um criminoso cruel?

Esse Arcebispo ainda tem o apoio da CNBB e do próprio Vaticano. Estamos no século XXI, no ano de 2009 e esse Arcebispo e todos os que o apóiam, em que século estão? Essas perguntas vão estar na mente de muitas pessoas, aquelas que pensam e que procuram se manter informadas. É simplesmente inaceitável que hoje nos deparemos com situações como essa. Como seria para uma criança de 9 anos para dar à luz gêmeos? O que isso poderia acarretar? Uma vez que os próprios médicos se preocuparam com a integridade física daquela criança, a igreja romana só se preocupa em expulsar aqueles que se preocupam com uma menina que foi estuprada na sua inocência, violentada por quem deveria preservá-la, afinal estava no lugar do pai dela.

A REINA - Igreja do Futuro, mesmo sendo contra o aborto, se posiciona contra essa atitude senil e impensada desse senhor que comanda a igreja romana em Olinda e Recife mas que já deveria ter dado lugar a alguém mais novo e que talvez não tivesse tomado a mesma decisão. Se alguém deve ser excomungado, esse alguém é o padrasto da menina e não aqueles que estão cuidando dela.

Isso é, antes de tudo, um desabafo de um Pastor e pai de uma menina de 8 anos e que procura se colocar no lugar dessas pessoas que, injustamente foram de tal modo penalizadas enquanto o verdadeiro criminoso fica impune.

Texto de Carlos Eduardo

Concordo em gênero, número e grau! Parabéns pela lucidez, Rev. Carlos Eduardo. A Igreja Romana, mais uma vez, demonstra ser anacrônica e intransigente em seus posicionamentos, muito aquém do seu tempo. Sinceramente, almejo a sua renovação e contextualização, por amor aos milhões de fiéis que vivem em constante crise entre a opinião do clero e o senso comum.

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Reflexões para um novo tempo

O I Fórum Igreja do Futuro superou todas as expectativas. Muitos deixaram para se inscrever na última hora, e por isso, o número de pessoas foi praticamente o dobro do esperado. Difícil foi prover alimento pra toda a multidão! Por conta disso, a segunda sessão do Fórum começou com quase uma hora de atraso. Mas valeu!

Cada componente da Mesa trouxe um novo espectro à reflexão sobre a pós-modernidade e suas demandas, bem como a atuação da igreja cristã nesses novos tempos.

A Mesa foi bem eclética, com representação de vários setores da igreja do Brasil, começando por Reformados, passando por Metodistas, Batistas, Neo-pentecostais e Emergentes. Entre eles, o Pastor e Jornalista Orli Rodrigues da OMEB (Ordem de Ministros Evangélicos do Brasil e do Exterior), Rev. Emir Tavares da Igreja Presbiteriana em Curicica (IPU), Rev. Marcos Amaral da Presbiteriana de Jacarepaguá (IPB), Bispo Sebastião Freitas da Episcopal Reformada, Pr. Luciano Manga da Igreja Vineyard da Barra da Tijuca, e o Pr. César Carvalho da Apascentar da Taquara.

Na platéia havia também uma boa representação da igreja, destacando, além dos pastores e bispos da REINA, o Rev. Uziel Dutra da Presbiteriana, o Bispo Francisco Buzzo da Anglicana Reformada de Bragança Paulista, SP, o Bispo Daniel Geneis e tantos outros pastores da Assembléia de Deus, Batista e outras denominações independentes.
Agradecemos à Militância Reinista que trabalhou arduamente para que o evento fosse um sucesso. Agradecemos também aos componentes da Mesa que brilhantemente acrescentaram muito às nossas modestas reflexões. E por fim, agradecemos a equipe de pastores da REINA que se empenharam pelo evento e à banda Hizayon que tornou-o ainda mais inesquecível.
Em breve teremos os DVD's e CD's do Fórum. Aguardem! Valeu Paulo!
Que este Fórum seja o primeiro de muitos que reunirão mentes dispostas a contribuir para que a mensagem cristã alcance esta e as próximas gerações.

sexta-feira, março 06, 2009

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Gemidos da Criação: Um Salmo Pós-moderno de Michael Jackson

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Igrejismo x Reinismo

A Igreja do Futuro não pode ser em-si-mesmada, isto é, voltada para si mesma, mas para o mundo, tendo por objetivo primordial a implantação do Reino de Deus. Ela tem que ser reinista, em vez de ser igrejista. '

Assim como o Espírito Santo não chama a atenção para Si, mas para Cristo, a Igreja do Futuro não pretende ser o centro das atenções, mas projeta seus holofotes para a nova humanidade, a ser edificada ao redor do Trono.

A igreja contemporânea (salvo exceções), não passa de uma caricatura mal acabada da verdadeira igreja de Cristo, cujo protótipo pode ser claramente visto nas páginas de Atos dos Apóstolos.

Urge reformularmos nossa concepção eclesiológica.

A igreja enquanto instituição deveria ser vista como a placenta onde a nova humanidade está sendo gestada. Quando chegar a hora do parto, a placenta pra nada mais servirá, e será descartada.

Por isso, não há templos na Sociedade Definitiva vislumbrada por João em Apocalipse.

A igreja é o andaime usado pelo Grande Construtor,que será removido tão logo a obra tenha sido concluída.

A Igreja que perdurará por toda a Eternidade é a Nova Humanidade, a Civilização do Amor, que tem como Cabeça o Novo Adão, Jesus Cristo.

Enquanto a "igreja" insistir em trabalhar voltada para si mesma, e para a manutenção de seus projetos, ela estará fadada a perder a relevância no Mundo. A igreja precisa converter-se ao Mundo, pois foi para o benefício dele que ela foi levantada.

Paradigma Igrejista x Paradigma Reinista

O neologismo “igrejismo” aponta para a concepção eclesiológica vigente em nossos dias, onde a igreja se confunde com o próprio Reino de Deus, e se acha o centro das atividades divinas entre os homens.

O igrejismo é mais do que uma concepção, é uma postura promotora de alienação e sectarismo. A igreja acaba por se tornar um gueto religioso, com sua própria subcultura, repleta de jargões e clichês.

Já o neologismo “reinismo” pretende resgatar uma concepção eclesiológica bíblica e condizente com os anseios da pós-modernidade, onde se mantém a distinção entre o Reino e a Igreja, e o foco deixa de ser as atividades religiosas para ser o agir de Deus na História, envolvendo todas as dimensões da existência humana.

Ser reinista não é apenas pertencer a uma agremiação eclesiástica, mas ser um agente do Reino de Deus, empenhado na transformação do Mundo por intermédio da implementação do conjunto de valores e princípios ensinados por Jesus.

Neste contexto, a igreja é o farol, a humanidade é o navio, e o Reino de Deus é o Porto Seguro.

Um farol não pode apontar sua luz para si mesmo. Seu papel é iluminar o caminho, possibilitando ao navio chegar seguro ao porto. Assim, a igreja tem a missão de ser paradigma civilizatório, a fim de que as nações andem à sua luz. A igreja deve ser uma espécie de microcosmos, de protótipo, de amostra grátis, de plano piloto. Ela, portanto, não é um fim em si mesma.

A Igreja do Futuro deve ser proativa, em vez de reativa. Deve antecipar-se, como fez a mulher que derramou o perfume sobre Jesus. Deve ser vanguardista. O Mundo deve conformar-se aos valores por ela apregoados, e não vice-versa. Ela deve estar sempre um pé à frente, e isso com respeito a qualquer questão de interesse humano. Ela não apenas responde questões pertinentes ao seu tempo, como prevê questões que ainda surgirão, e busca respondê-las ainda antes que se tornem pertinentes.

Embora sua origem seja celestial, ela emerge da realidade em que está inserida. Portanto, ela só pode ser emergente, se for antes, imergente. Ao emergir, ela atrai para si, não os holofotes, mas a responsabilidade por tudo o que diz respeito à condição humana e suas demandas. Por isso, ela éconvergente. Sua cosmovisão é ampla e abarca a realidade como um todo, desde a cultura, a educação, as ciências, a justiça social e o meio-ambiente.

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Contra estresse e ansiedade, Deus!

Acreditar em Deus pode ajudar a acabar com a ansiedade e reduzir o estresse, segundo um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá. A pesquisa, publicada na revista Psychological Science , envolveu a comparação das reações cerebrais em pessoas de diferentes religiões e em ateus, quando submetidos a uma série de testes.

Segundo os cientistas, quanto mais fé os voluntários tinham, mais tranquilos eles se mostravam diante das tarefas, mesmo quando cometiam erros.

Os pesquisadores afirmam que os participantes que obtiveram melhor resultado nos testes não eram fundamentalistas, mas acreditavam que "Deus deu sentido a suas vidas".

Comparados com os ateus, eles mostraram menos atividade no chamado córtex cingulado anterior, a área do cérebro que ajuda a modificar o comportamento ao sinalizar quando são necessários mais atenção e controle, geralmente como resultado de algum acontecimento que produz ansiedade, como cometer um erro.

"Esta parte do cérebro é como um alarme que toca quando uma pessoa comete um erro ou se sente insegura", disse Michael Inzlicht, professor de psicologia e coordenador da pesquisa. "Os voluntários religiosos ou que simplesmente acreditavam em Deus mostraram muito menos atividade nesta região. Eles são muito menos ansiosos e se sentem menos estressados quando cometem um erro."

O cientista, no entanto, lembra que a ansiedade é "uma faca de dois gumes", necessária e útil em algumas situações.

"Claro que a ansiedade pode ser negativa, porque se você sofre repetidamente com o problema, pode ficar paralisado pelo medo", explicou. "Mas ela tem uma função muito útil, que é nos avisar quando estamos fazendo algo errado. Se você não se sentir ansioso com um erro, que ímpeto vai ter para mudar ou melhorar para não voltar a repetir o mesmo erro?".

Os voluntários religiosos eram cristãos, muçulmanos, hinduístas ou budistas.

Grupos ateus argumentaram que o estudo não prova que Deus existe, apenas mostra que ter uma crença é benéfico.

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, março 05, 2009

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O Futuro já começou!

Caro companheiro de jornada no Reino, paz e bem.

Convido-o para participar do I Fórum Igreja do Futuro - Por uma Igreja à frente do seu tempo, que acontecerá no dia 7 de Março, sábado, em duas sessões, às 10h. e às 14h. no Auditório do Colégio Souza Marques, na Avenida Ernani Cardoso, 345, Cascadura, Rio de Janeiro (em frente ao Wal Mart). O Fórum será aberto a todas as pessoas que amam e trabalham pela expansão do Reino de Deus.

O mundo passa por profundas transformações, provocando o surgimento de novas questões. Se não nos contextualizarmos, corremos o risco de perdermos a pertinência e a eficiência profética.

A mensagem do Evangelho é inalterável, porém, sua aplicação deve ser precisa, buscando ir de encontro aos anseios humanos contemporâneos.

Jesus usou abordagens diferentes em contextos distintos. Para a mulher samaritana, Ele ofereceu "água da vida". A Nicodemos, falou sobre o novo nascimento. Ao jovem rico ordenou que renunciasse tudo para segui-lO. A mensagem era a mesma, porém
a aplicação variava de acordo com o contexto.

Não podemos simplesmente oferecer respostas à perguntas que não estão sendo formuladas.

Quais são as questões pertinentes da pós-modernidade?

Estamos prontos para as novas gerações e suas demandas?

Temos sido uma igreja reativa ou proativa?

Estas e outras questões serão debatidas em um ambiente de cordialidade e comunhão, que pretende reunir lideranças de vários seguimentos cristãos.

Você também poderá adquirir o ingresso na entrada do evento a um preço de R$ 15,00. Como brinde, você receberá um exemplar do nosso novo lançamento "Por tudo que é Sagrado".

Teremos a presença de diversas lideranças que comporão a mesa de debates.

Todos terão oportunidade de participar ativamente do Fórum.

Que o Rei de todos os séculos possa despertar-nos para este novo tempo.

N'Ele.


+ Hermes C. Fernandes
Presidente do Instituto Defensores do Futuro
Bispo da REINA

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História das Coisas - O Filme



Por favor, assista e recomende. Ainda há esperança para as gerações futuras!

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Um Místico Urbano

Uma verdadeira experiência mística vai muito além dos limites da razão.

Tomás de Aquino (1225-1274) foi um homem interessante e intrigante. Apesar de ter nascido numa rica família, optou, em certo momento de sua vida, por ser um pobre frade. Por ter um corpo grande, desajeitado e lento, ganhou o apelido de “boi burro”. Quando seus colegas assim o chamavam, não poderiam imaginar estar diante daquele que seria considerado um dos teólogos mais geniais da história do Cristianismo, cuja voz iria atravessar os tempos.

Aquino foi um sistemático pensador aristotélico em um ambiente teológico imerso no platonismo. Ele foi um severo crítico do subjetivismo platônico, por entender que os teólogos influenciados por este pensamento caíam num transcendentalismo desconectado da realidade. Por isso, foi a mosca que pousou na sopa de tais teólogos místicos, influenciados por um pensar mais aberto ao sobrenatural. Sua Suma Teológica tornou-se o primeiro tratado de teologia sistemática do Ocidente, uma tentativa de sintetizar em volumes os múltiplos e infindáveis tópicos teológicos.

Mas aqui reside um mistério: propositadamente, ele deixou sua Suma Teológica inacabada. Seu amigo Reginaldo ficou preocupado quando observou que Aquino parou de trabalhar na sua obra-prima. Instado a continuar, Aquino respondeu que não poderia mais escrever. Diante da insistência do amigo, o teólogo abre o coração e diz: “Eu não posso mais escrever, porque tenho visto coisas que fazem todos os meus escritos serem como palhas”. E assim foi. Aquino não mais escreveu depois de ter tido uma experiência mística com Deus durante uma celebração, que o fez baixar a pena em uma atitude de humilde adoração. No leito de morte, este grande filósofo e teólogo, pai da Teologia Natural e um dia antagonista da Teologia Mística, pede para ouvir a leitura bíblica do Cântico dos Cânticos.

Afinal, qual foi a experiência mística que levou Aquino a considerar tudo quanto tinha escrito – e que constitui um dos principais pilares da teologia ocidental – como palha? Tentar descobrir é profanar com uma curiosidade racional a santidade de uma experiência única; mas reporto-me a esta experiência de Aquino porque ela mexe o meu mundo interior, despertando sonhos antigos. Pois eu tenho um sonho de me tornar um místico! Sim, eu gostaria de organizar a minha vida em torno do mistério de Deus. A mística é considerada na tradição espiritual cristã uma “ciência” mais elevada, pois é uma forma de conhecer Deus como fruto da experiência com ele, e não do acúmulo de informações frias sobre a sua pessoa.

Equivocadamente, pensa-se que uma experiência mística é o eclipse da razão, um suicídio intelectual em nome do indescritível. Nada mais errôneo para com a mística cristã. Um místico não é um louco, ou alguém intelectualmente preguiçoso e limitado, mas alguém que crê por ter experimentado encontros com Deus não explicados puramente pela razão e nem totalmente descritos com palavras. É uma forma de conhecer a Deus – no dizer de Teófilo, “a sabedoria escondida e secreta de Deus, na qual, sem ruído de palavras e ajuda de algum sentido corporal nem espiritual, como no silêncio e quietude da noite, obscura a todos os sentidos naturais; ensina Deus a alma, no oculto e no secreto, sem que esta saiba como está sendo ensinada”.

Eu tenho um sonho de influenciar uma geração de estudantes de teologia e de jovens pastores a se tornarem místicos. Queria poder dizer-lhes que os anos de estudo teológico não podem seqüestrar sua devocionalidade. Gostaria de alertá-los de que a Igreja contemporânea tem uma necessidade urgente de místicos intelectualmente sólidos, teologicamente saudáveis, e não de oradores que produzem discursos dominicais vazios por não nascerem do encontro com o Deus vivo. Sonho poder inspirá-los a refundarem a mística protestante, deturpada pela onda neopentecostal. Sonho poder falar-lhes de liderança, não a partir de modelos puramente técnicos advindos do mundo corporativo, mas sim de uma liderança com base na mística capaz de fazer de homens e mulheres de Deus verdadeiros sábios espirituais.

Eu tenho um sonho de libertar a palavra discipulado da prisão reducionista na qual nós a pusemos. O discípulo de Jesus é um místico que sobe o monte da transfiguração com ele e desce de novo para expulsar os demônios do vale. Sonho em transformar minha igreja em um centro de formação espiritual, dentro da qual são gestados místicos preocupados com a transformação da sociedade. Então, tenho o sonho de ser um místico urbano. Não quero ir para o mosteiro, mas desejo trazer para minha realidade pós-moderna os maravilhosos princípios da espiritualidade monástica. Sonho viver aquilo que Bonhoeffer disse: “Somente um novo monasticismo pode salvar a Igreja atual.” Quero ser este novo monge, que usa celular, assiste televisão e comunica-se por e-mail, mas cultiva o silêncio e a contemplação no meio do barulhento inferno urbano.


Texto de Eduardo Rosa

Fonte: Cristianismo Hoje

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Baterista do Iron Maiden abraça a Fé em Cristo

A banda inglesa Iron Maiden, que estourou nos anos 80 com o estilo Heavy Metal de fazer rock, desembarca no Brasil na próxima quinta-feira, dia 12, para se apresentar pela turnê Somewhere Back In Time. O grupo, precursor do estilo e considerado um dos melhores do gênero, conta novamente com a sua formação original. A popularidade entre os roqueiros se deu através de sua maneira única de soar em canções, letras e capas de discos. O nome “Iron Maiden” é inspirado em um instrumento de tortura medieval, o qual se acha representado no filme O Homem da Máscara de Ferro. Suas letras exploram temas que vão do ocultismo a lendas, filmes, histórias de assassinatos, o escuro e a simbologia do número 666. Além disso, as capas dos álbuns são singulares, pois exibem sempre o mascote da banda, Ed, um morto vivo, em cenas sugestivas aos temas de cada disco.

Diante dessa atmosfera “pesada”, seria possível pensar em algum espaço para manifestações cristãs? Olhos e ouvidos voltados para Deus? Sim! O baterista da banda, Nico McBrain, é um exemplo de músicos de rock bem sucedidos, com carreiras mundialmente consolidadas e que, ao longo de suas vidas, se converteram ao cristianismo. Chocante? Inesperado? Talvez nem tanto. Ele próprio afirma que quando alguém se torna cristão, não está livre do pecado, mas deve buscar ao máximo uma vida longe deste mal.

A pergunta mais comum feita ao baterista é: Como você pode tocar em um grupo que apresenta uma canção chamada Number of the Beast (Número da Besta)? Nico afirma que a canção é sobre uma história que se encontra no livro de Apocalipse. “Um dos maiores truques do Diabo é fazer você acreditar que ele não existe”, justifica o baterista.

Nico McBrain é um exemplo incrível de conversão de músicos que, pela própria natureza da profissão, lidam com uma série de fatores que muitas vezes os afastam de uma vida ao lado de Deus. Shows, fãs, turnês exaustivas e o universo das drogas e comportamentos promíscuos, muitas vezes associados ao estilo de vida no rock.

Muito conhecidos na história da música mundial e, especialmente do rock, são os casos de músicos que acabam deixando a vida precocemente de forma conturbada e perturbadora. O líder do grupo Nirvana, Kurt Cobain, no dia 5 de abril de 1994, atirou na própria boca e deixou o mundo com uma filha ainda criança. Sua carreira foi marcada por um sucesso meteórico, desgastes emocionais, depressão, drogas e, em particular, o vício pela heroína.

Fonte: Cristianismo Hoje


Volte-se para a Luz!




Por um Mundo diferente!

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Guerra dos Mundos