Cercado de todos os lados
por um espesso e alto muro
Com os meus pulmões sufocados
Só peço por ar puro!
Em nome da esperança
Quanta coisa eu aturo
Parecendo uma criança
com medo de escuro
Espio por uma brecha
ou por um pequeno furo
Uma porta que ninguém fecha
atravesso, me aventuro
Como colcha de retalho
Lembranças que costuro
Num mosaico em que trabalho
Um sentido eu procuro
Às vezes acerto, outras falho
Nem por isso me censuro
Mas não vou tomar atalho
O caminho é mais seguro
De uma coisa estou certo
Se o passado é um clausuro
Dele hoje me liberto
Que saudade do futuro!
Poema de Hermes C. Fernandes em 28/09/2011
O saturado Ar sufocado
ResponderExcluirImobiliza a respiração
Respirar amordaçado
Impede a combustão
Quando estava no casulo
O mundo me assistia
Quando o tempo gira Mundo
Alcei vôo de alegria
Minha Alma espera em Deus
Minha Vida não existe
Por merecimentos meus
O Mundo que me assiste
Tem tudo que precisar
Atmosfera refrigera o chão que vou habitar
O saturado Ar sufocado
ResponderExcluirImobiliza a respiração
Respirar amordaçado
Impede a combustão
Quando estava no casulo
O mundo me assistia
Quando o tempo gira Mundo
Alcei vôo de alegria
Minha Alma espera em Deus
Minha Vida não existe
Por merecimentos meus
O Mundo que me assiste
Tem tudo que precisar
Atmosfera refrigera o chão que vou habitar.
PAIXÃO, Edson.