Por Hermes C. Fernandes
Se a relação entre pais e filhos já costuma ser conturbada
devido a vários fatores, dentre os quais, o esperado abismo entre gerações, imagine quando se dá em um contexto
de divórcio. Engana-se quem pense que somente filhos pequenos ou adolescentes
sofram com a separação de seus pais. Entre os filhos de maior idade, a
alienação parental pode ser substituída por um conflito muito mais acentuado do
que em uma situação de estabilidade familiar.
De nada adianta colocar panos quentes, fingindo que não
sente tristeza ou mágoa, sobretudo, quando o final do casamento se deu de forma
traumática. Todavia, há que se redobrar os cuidados com relação aos filhos que
se veem no meio deste fogo cruzado. O casamento pode ter terminado, mas o
vínculo entre os pais e os filhos jamais acabará. Apesar das diferenças, do
luto, e das mágoas em torno do relacionamento que terminou, o respeito e a
preocupação com os filhos devem ser colocados acima de qualquer situação ou
sentimento.
Vejamos o exemplo encontrado nas Escrituras. O patriarca Abraão amargou uma separação. A
mesma Sara que sugeriu que ele tomasse sua serva Hagar como esposa (Gênesis
16:1-4), agora exigia que ele a despedisse juntamente com o seu filho. O texto
diz que “pareceu muito penoso aos olhos de Abraão, por causa de seu filho”
(Gênesis 21:11). Separar-se de alguém enquanto não se tem filhos é uma coisa,
mas separar-se tendo filhos é outra totalmente diferente. Só quem já passou ou passa
por isso sabe do que estou falando. A dor é dilacerante. O patriarca só aceitou
despedir Hagar e seu filho depois que o Senhor lhe garantiu que o abençoaria,
tornando-o igualmente uma grande nação. Antes de despedi-los, porém, ele os
proveu do suprimento necessário para alguns dias. Não havia pensão àquela
época, mas estou certo de que, se houvesse, Abraão não se negaria a pagá-la se
seu filho ainda fosse menor, como vergonhosamente fazem alguns homens em nossos dias.
Tão logo
acabaram os suprimentos, Hagar se viu tão desesperada a ponto de deixar o
menino sob um arbusto e tomar distância para não vê-lo morrer. Em momento algum
a vemos tentando difamar, injuriar ou desabonar a conduta de Abraão junto a seu
filho. Tal atitude seria chamada hoje de alienação parental. Ela nem mesmo
chorou na frente do menino. Em vez disso, esperou tomar distância para fazê-lo
sem que isso pudesse afetá-lo ou afetar a imagem que ele tinha de seu pai. Enquanto
lamentava o seu destino, Deus dirigiu-se a ela em resposta ao clamor do rapaz.
Veja que interessante: enquanto sua mãe se distanciava para não vê-lo morrer, o
rapaz clamou a Deus. Com quem ele aprendeu a orar, afinal? Provavelmente com o
seu pai. Portanto, sua fé no Deus de seu pai Abraão se manteve inabalável,
graças à conduta de sua mãe. Ele não se
revoltou contra Deus! Não questionou a razão de ter sido preterido. Nem mesmo
aderiu à narrativa de que havia sido expulso de casa. Ele simplesmente clamou
ao Deus de seu pai, que, dirigindo-se à sua mãe, ordenou-lhe: “Ergue-te,
levanta o rapaz e toma-o pela mão, pois dele farei uma grande nação. Então Deus
abriu-lhe os olhos, e ela viu um poço, e foi encher de água o odre e deu de
beber ao rapaz. Deus estava com o rapaz, que cresceu e, habitando no deserto,
tornou-se flecheiro” (Gênesis 21:18-20). E se sua mãe houvesse minado a
credibilidade de seu pai, será que ele ainda manteria viva a fé que dele herdara? Repare
ainda em um detalhe: enquanto Hagar tratava seu filho como um indefeso menino,
Deus o chama de “rapaz”. Na cultura hebreia, ao chegar aos 13 anos, o filho deixava de ser um menino para ingressar na vida adulta, e, portanto, estaria apto para trabalhar. Mesmo assim, para os pais, os filhos parecem nunca crescerem, o que se comprova no fato de insistirem em chamá-los de "meninos" ou "crianças". Era necessário que o foco de Hagar fosse corrigido e ela enxergasse seu filho não como uma criança indefesa abandonada pelo pai, mas como um rapaz pronto para uma vida produtiva. Parece-me razoável supor que o tal poço encontrado por Hagar tenha sido aberto pelo próprio Abraão. Deus tão somente lhe abriu os olhos para que o enxergasse e dele tirasse água para saciar a si e ao seu filho. Se Deus tratasse o rapaz como um mero menino, ele não teria crescido e se tornado no homem que se tornou. "Flecheiro" é aquele que sempre tem alvos a atingir, movido por propósitos e não por necessidades. Mesmo separados, ambos, pai e mãe, devem acordar entre si, primando por educar em vez de mimar seus filhos. Às vezes, movidos pela culpa e no afã de reparar os danos causados pela separação, os pais acabam por estragar os filhos, desfazendo o trabalho de anos em educá-los, comprometendo assim o brilhante futuro que poderiam ter.
A separação já é por si só um momento difícil para toda a
família, com potencial de deixar sequelas irreversíveis em todos os envolvidos,
incluindo os filhos, e de danificar para sempre a imagem que cultivavam de seus
progenitores. Tanto o casal quanto os filhos de pais separados sentem os
reflexos da nova situação familiar. No entanto, durante e após o processo de
separação, os pais podem adotar algumas atitudes que ofereçam maior segurança
emocional aos filhos, garantindo que se preserve o afeto e o respeito entre
eles, e de que alcancem no futuro todo o seu potencial.
1 – A pior pergunta que um progenitor pode fazer aos filhos é:
“Você ama mais o seu pai ou a sua mãe?” Não importa o que tenha ocorrido para
deteriorar a relação dos pais, os filhos amam ambos na mesma intensidade.
Portanto, não critique o outro na frente dos filhos, pois isso dói, mesmo que
pareçam concordar.
2 – Não faça dos presentes, viagens e coisas materiais uma
maneira de manipular os filhos para que lhe vejam como melhor genitor. Eles devem amá-lo (a) por aquilo que você é,
não pelo que você dá.
3 – Os filhos não querem e não precisam saber dos detalhes
(muitas vezes, sórdidos) que envolvem a separação, sobretudo, quando o pai ou a
mãe é capaz de usar tais questões para manipular os filhos para que fiquem do
seu lado.
4 – É normal que um filho sinta saudade de um dos pais
quando está em companhia do outro. Não se trata aí de algo pessoal, tampouco de
manipulação.
5 – Não faça dos filhos pombos-correios. Não os use para mandar
recado, nem para obter informações sobre o outro, como por exemplo, como vivem,
como é sua casa, se já estão se relacionando com outra pessoa, etc. Esta é uma das maiores angústias vividas pelos
filhos de pais separados.
6 – Nunca se esqueça de que os filhos são dos dois, ainda
que um dedique mais tempo a eles do que o outro. Não os impeça de partilhar com
o outro as suas realizações, bem como as suas dificuldades e frustrações. Não impeça seu ex de celebrar as vitórias de
seus filhos. Afinal, ele também teve participação nas mesmas, seja direta ou
indiretamente.
7 – Não demonstre tristeza quando os filhos saírem com o
outro, nem se sinta preterido. Eles adorariam estar com os dois ao mesmo tempo,
todavia, isso poderá não ser mais possível.
8 – Não fique chateado quando eles estiverem com o outro e
não derem noticias. É natural que se distraiam aproveitando o máximo do pouco
tempo que têm em conjunto.
9 – Jamais briguem na frente dos filhos. Sejam ao menos tão
educados quanto vocês seriam com outras pessoas, da mesma maneira como exigem
deles.
10 – Deixem que levem os seus amigos na casa de cada um,
pois desejam que conheçam tanto a sua mãe, quanto o seu pai. Procures ser
simpáticos sem querer disputar a preferência.
11 – Os filhos não querem se sentir cabos de guerra, nem
batatas quentes. Isto é, não querem ser puxados, nem empurrados. Não são
bilhetes premiados, nem abacaxis a serem descascados. São apenas filhos, com
todas as alegrias e trabalho que possam acarretar.
12 – Filhos são hóspedes. Não importa se moram com o pai ou
com a mãe. Sua estada ali é provisória. Em breve estarão construindo seu
próprio lar, sejam sozinhos ou ao lado de alguém.
13 – Sejam amáveis com os seus outros avós – mesmo que, na
sua separação, eles ficarem mais do lado do seu próprio filho. Vocês também
ficariam do lado deles se estivessem com problemas em seu casamento!
14 – Evite dizer aos filhos que seus pais não se amam mais,
ainda que venha ser esta a razão da separação. Permita que eles saibam que,
apesar de tudo, eles são frutos do amor.
15 – Não diga a seus filhos que só se manteve casado por
mais tempo por causa deles. Já é difícil demais lidar com a culpa, ainda que
injustificável, do fim do relacionamento.
16 – Não se precipite em rasgar as fotos de vocês. Se não
quer guarda-las, presenteie-as aos seus filhos. Não é possível apagar da
memória os momentos felizes que viveram juntos. Não deixe que acreditem que
tudo não passou de hipocrisia. Procure leva-los a acreditar que vocês fizeram
de tudo para que desse certo.
17 – Deixe de lado o que você pensa sobre o seu ex, afinal o
que você acha e sabe sobre ele (a) não diz a respeito aos filhos (o ato de
denegrir o pai ou mãe se chama alienação parental e é crime previsto em lei). O
seu mau relacionamento com seu ex não deve interferir no relacionamento afetivo
de pais e filhos, e muito menos na educação dada aos mesmos.
18 – Os filhos jamais darão conta de serem os psicólogos dos
pais, independentemente da idade que tenham. Não é correto ficar pedindo
conselho aos filhos para resolver questões envolvendo a relação com o outro
genitor. Por mais que você esteja sofrendo, não torne os filhos seus
confidentes ou aliados, pois os mesmos podem não ter estrutura psicológica e
emocional suficientemente desenvolvida para lidar com a própria dor, muito
menos com a sua dor. Vale lembrar que, assim como você, eles também estão sofrendo,
e sobrepor a sua situação emocional à deles pode trazer problemas futuros.
19 – Em muitos casos a ajuda de psicólogos é indicada para
dar um apoio a esse momento difícil, não só aos pais, mas também aos filhos que
terão suas vidas totalmente modificadas. O primeiro ano da separação sempre é o
mais conturbado e complicado, pois exige que todos se adaptem, modificando suas
rotinas, enquanto lidam com sentimentos conflitosos. Importante frisar que a
separação dos pais se constitui em um dos maiores temores dos filhos, ficando
atrás apenas da morte, razão pela qual podem necessitar de ajuda profissional
na elaboração do luto.
20 – Por não quererem ter contato com o ex, evitando um
desgaste ainda maior, alguns pais diminuem a convivência com os filhos. Isso pode
leva-los a se sentirem culpados pela separação, mesmo que de maneira
inconsciente. Procure encontrar estratégias que facilitem os encontros com os
filhos, fazendo-os perceber que a questão ocorreu somente entre o casal, e que
isso não muda a relação de cada um com eles.
21 – Jamais, sob circunstância alguma, use seus filhos como
testemunhas contra seu ex, seja na justiça, ou mesmo, em um desabafo com um
amigo.
22 – No caso de seus filhos ainda terem idade escolar,
lembre-se de comunicar à escola sobre a nova situação familiar. É importante
que os professores, que são parceiros na educação dos seus filhos, estejam
atentos ao seu comportamento e, assim, possam informar aos pais sobre quaisquer
reações incomuns, como choros sem motivos aparentes, agressividade, conduta
introspectiva e antissocial.
23 – Jamais constranja seus amigos exigindo que tomem partido por um em detrimento do outro. É possível compartilhá-los, mesmo depois que o casamento termina.
24 – Se você está entrando em um relacionamento com um pai
ou uma mãe que passou pelo divórcio, procure não demonstrar ciúmes dele (a) com
os filhos do primeiro casamento. Não existem ex-filhos. E quando tiverem seus
próprios filhos, não imponha que ele (a) os ame mais do que aos outros.
25 – Se você é amigo do casal que se separou, evite falar
mal de um para o outro, e muito menos falar mal de um deles para os filhos, ou
tentar arrancar informações dos filhos sobre o que teria levado seus pais à
separação. Caso aconteça de eles resolverem reatar, quem vai ficar mal é você. Se
não der para apagar o incêndio, vê se não joga querosene no fogo.
A demonstração do amor que nutrem por seus filhos através do
diálogo e do respeito, deixará claro que a família não acabou propriamente,
apenas se reestruturou, colaborando para que construam uma visão positiva sobre
relacionamentos amorosos e permitindo que se desenvolvam mais saudáveis
emocionalmente, de modo a construir relacionamentos futuros estáveis e
promissores.
Independentemente das circunstâncias, os filhos devem
aprender a lidar com a divisão familiar, com o fato de agora ter duas casas,
rotinas e hábitos diferentes. Ao contrário do que muitos imaginam, traumas e
problemas psicológicos podem ocorrer antes mesmo que a separação seja
consumada. As brigas que antecedem a separação definitiva, as discussões
diárias, e até mesmo o clima nada amistoso que fica no lar acabam por refletir no
comportamento dos filhos. Por isso, se o casamento não vai bem, todo cuidado é
pouco. Evite lavar roupa suja na frente de quem não tem cacife emocional para
ajudá-los.
Abaixo algumas preciosas orientações aos filhos de pais separados:
1 – Mesmo que torça para que eles voltem, não se precipite
em ser cupido entre eles. Saiba que a separação pode ter sido a melhor coisa
que lhes aconteceu, dando-lhes a oportunidade de recomeçar a vida.
2 – Em uma separação não há heróis, nem vilões. Ambos têm
sua parcela de responsabilidade quanto ao fato de o casamento não ter dado
certo.
3 – Jamais se sinta culpado nem pela separação, nem por seus
pais terem protelado tanto para se separarem. Essa é uma questão deles, não
sua.
4 – Não se aproveite da situação para tentar extrair
segredos íntimos de seus pais, nem dê tanto crédito quando, em um momento de
desabafo, um deles resolver expor tais segredos. Na hora da raiva, é natural
que se pese na tinta, tornando as coisas mais graves do que realmente são.
5 – Antes de dar ouvidos às lamúrias de seus pais, considere
o momento delicado em que estão vivendo.
6 – Não tome partido por nenhum dos lados. Por mais difícil
que seja, mantenha-se neutro e procure deixar isso bem claro para ambos. À
menor tentativa de um deles em querer te levar para o seu lado, rechace
imediatamente.
7 – Nada é de repente. Se você olhar em retrospectiva,
perceberá que o casamento deles já vinha se arrastando por algum tempo.
8 – Caso a separação pareça não ter tido uma justificativa
plausível, não crie suspeitas infundadas, nem apoie quem o faça, ainda que parta
de um deles.
9 – É razoável supor que eles tenham procurado lhe poupar da
situação e que, por isso, a separação tenha lhe parecido repentina e
injustificável.
10 – Não questione o caráter de nem um dos dois. Mesmo que
tenha havido uma falha de um deles, isso não significa que seu caráter deva ser
questionado.
11 – Uma eventual falha de um deles não invalida tudo o que
lhe ensinou ao longo dos anos. Os valores que lhe foram passados permanecem,
mesmo que um deles os tenha violado.
12 – Não exclua nenhum deles dos principais acontecimentos
da sua vida. Isso lhes seria muito doloroso, já não bastasse a dor da separação
em si. Ainda que cause algum constrangimento, ambos precisam ser convidados
para a sua formatura, casamento, aniversário, nascimento dos netos, etc.
13 – Procure entrosar-se com amigos que tenham pais
separados. A troca de experiências entre vocês poderá ajudar a ambos a superar
a situação.
14 – Lembre-se: seu pai agora é o ex de sua mãe, e ela, por
sua vez, é a ex de seu pai. Mas você segue sendo filho de ambos. Não existe
ex-filho, tampouco ex-pai ou ex-mãe.
15 – Se um deles eventualmente se envolver com outra pessoa,
não permita que seus sentimentos lhe impeçam de cultivar uma relação amistosa
com a mesma. Evite fazer comparações entre ela e seu pai ou sua mãe.
16 – Amar outra pessoa não significa que seu pai ou sua mãe
lhe amará menos. Se porventura formarem outra família, e tiverem outros filhos,
isso não diminuirá o amor que sentem por você.
18 – Saiba usar as palavras certas para não reabrir feridas
tão difíceis de cicatrizar. E saiba relevar as palavras duras ditas na hora da
raiva. Às vezes, um deles acaba descontando no filho por perceber nele traços
de seu ex.
19 – Quando comparado com um deles, demonstre orgulho. Lembre-se
que ninguém possui só qualidades, mas também defeitos. Geralmente, os filhos
herdam ambos. Portanto, procure cultivar o que eles têm de melhor, e a corrigir
em você o que eles têm de pior. E assim, você os aprimorará em você.
20 – Jamais permita que as boas memórias sejam substituídas
pelos fatos tristes ocorridos durante a separação.
21 – Ore para que o propósito de Deus se cumpra na vida de
ambos. O que você não entende agora, um dia entenderá. A maturidade lhe
garantirá isso.
22 – Deus não erra! O casamento de seus pais serviu aos propósitos
divinos, dentre eles, que você e seus irmãos viessem ao mundo.
23 – Nunca deixe de agradecer a Deus todos os dias os pais
que lhe concedeu. Talvez não sejam perfeitos, mas certamente são os melhores
para que o Seu propósito se cumpra em sua vida.
24 – Se guarda alguma mágoa deles por terem se separado,
perdoe-os. Não acuse sua mãe por não ter segurado o casamento. Nem ao seu pai
por não haver lutado por ele. Somente eles sabem tudo que precisaram superar
para que o matrimônio chegasse até aquele ponto. Por isso, perdoe-os de
coração. Manter-se chateado com um deles ou com os dois, não vai ajudar em
nada. Pelo contrário, só vai aumentar significativamente o seu próprio
sofrimento e o deles.
25 – Não permita que a dissolução do casamento de seus pais
lhe faça desacreditar no amor e na instituição do casamento. Procure aprender com os seus erros para não
repeti-los quando chegar a sua vez de constituir uma família.
E para finalizar, um conselho que serve tanto para os pais separados, quanto para os filhos. Não usem as redes sociais para lançar farpas uns contra os outros, nem deem trela aos enxeridos de plantão que se fingem de amigos, mas que, no fundo, se divertem vendo o circo pegar fogo.
A melhor maneira de se evitar mal-entendidos é mantendo os canais de comunicação abertos. Jamais deixe de responder a uma mensagem ou telefonema de um deles, mesmo que você esteja chateado. E não se ressinta caso um deles tenha preferido bloquear o outro nas redes sociais para evitar desgastes e confrontos desnecessários. Isso não significa que você deva fazer o mesmo com ele.
A melhor maneira de se evitar mal-entendidos é mantendo os canais de comunicação abertos. Jamais deixe de responder a uma mensagem ou telefonema de um deles, mesmo que você esteja chateado. E não se ressinta caso um deles tenha preferido bloquear o outro nas redes sociais para evitar desgastes e confrontos desnecessários. Isso não significa que você deva fazer o mesmo com ele.
É possível viver de maneira respeitosa, amistosa, amigável, mesmo estando separados. Isso tornará o processo bem mais suportável, conservando as boas memórias e garantindo um futuro em que pais e filhos possam se relacionar sem percalços, mágoas e pendências emocionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário