sexta-feira, dezembro 09, 2011

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Pastor participa do programa "Amor & Sexo" na Globo




No Amor & Sexo desta quinta-feira, dia 08/12, Daniel Boaventura participou do quadro ‘Vai ter que Rebolar’. No jogo, o cantor e ator precisou girar uma roleta que determinava o tema das perguntas feitas por Fernanda Lima. As opções eram identidades da sigla LGBTTIS, a mais completa usada pelos movimentos sexuais. Para julgar as respostas do ator, o Amor & Sexo recebeu uma bancada ecumênica: o rabino Sergio Margulies, o padre Alessandro Campos e o reverendo Marcos Amaral.
Cada vez que a roleta parava, o convidado adquiria uma nova identidade sexual. Na segunda rodada do Jogo, Daniel teve que pensar o que faria caso fosse uma travesti atuante, tivesse um parceiro de quem gostasse, mas estivesse frustrado por não encontrar ajuda espiritual, já que as congregações com que ele se identifica não aceitam sua opção. O ator e cantor entrou no espírito da brincadeira e respondeu logo: “Eu vou conversar com o meu ‘bofe’, explicar para ele que eu tenho uma vida espiritual mesmo sendo o que eu sou e vou procurar um lugar que me aceite”. Todos os três religiosos deram nota máxima para a resposta de Daniel e afirmaram que qualquer comunidade cristã o acolheria. “Na igreja Presbiteriana você e seu ‘bofe’ seriam muito bem-vindos”, disse o reverendo Marcos Amaral. Confira no vídeo acima o que rolou no programa!
E para animar ainda mais esse programa histórico, Fernanda Lima apresentou uma matéria sobre Karaoke, uma das diversões favoritas dos japoneses.
Amor & Sexo vai ao ar às quintas-feiras, logo após Força-Tarefa. O programa é apresentado por Fernanda Lima, com banda conduzida por Leo Jaime, direção de núcleo e direção geral de Ricardo Waddington e roteiro de Rafael Dragaud.
Fonte: Blog do programa Amor & Sexo

Alguns dos melhores momentos do programa

Rodada a roleta, o ator Daniel Boaventura teria que responder sobre o que faria num primeiro encontro que desembocasse em sexo: se usaria preservativo ou não. Ele foi categórico dizendo que usaria para preservar a parceira e ele próprio. Os jurados precisavam dar o seu parecer em relação a sua atitude.
O padre disse que o aconselharia a conhecer melhor a menina antes de qualquer coisa e, se no desenrolar desse envolvimento nascesse o amor entre os dois, aí então deveriam assumir o compromisso, casando-se, e então sim, partir para a relação sexual. O rabino, de uma certa forma, apenas confirmou a opinião do padre, acrescentando que se o casal assim agisse, ao chegar ao sexo propriamente, já se conheceria tão bem que nem precisaria utilizar o preservativo. "Amor e sexo", lembrou o rabino, "não amor ou sexo".
O reverendo acabou por enfatizar o compromisso entre um casal e até fez uso de palavras da Bíblia: "Eu sou do meu amado e o meu amado é meu" (Cântico dos Cânticos). O rabino lembrou a ele e a todos que, por coincidência, essas são as palavras que uma noiva diz para o seu noivo no final de um a cerimônia de casamento judeu.
"Mas isso é o ideal", também lembrou o rabino. No final, os três foram unânimes em tentar tornar um tanto mais real o discurso que estava mais para o etéreo. Na verdade, para eles o ideal é não ter relação sexual antes do casamento, mas já que vai ter que use o preservativo. "Até porque hoje em dia a tentação é forte e a oferta é grande!", comentou Daniel.
Na segunda rodada a questão ficou mais apimentada. Daniel Boaventura seria um travesti atuante, que sobreviveria como artista e teria um caso firme com um rapaz. Mas viveria um conflito: gostaria de vivenciar a sua religiosidade e não sabia onde. "Eu entraria num acordo com o meu 'bofe' e procuraria uma paróquia que me aceitasse do jeito que eu sou", respondeu o ator.
"Se fosse na minha igreja (presbiteriana), você e seu bofe seriam muito bem recebidos!", afirmou com presteza o reverendo Marcos Amaral. "Os cristãos acolhemos a todos", completou. "Toda a congregação deve aceitar e receber bem todo o cidadão. São seres humanos que merecem e precisam do nosso acolhimento", afirmou o rabino Sergio Margulies.
"Se você se transformasse em travesti seria muito bem acolhido em minha paróquia", disse por sua vez o padre Alessandro Campos. E argumentou a sua posição com palavras atribuídas a Jesus: "As prostitutas te precederão no reino dos céus". Independentemente da tal 'aceitação', os três foram unânimes também em afirmar que as respectivas congregações tentariam colocar a pessoa de acordo com as suas normas e valores.
Os religiosos só discordaram realmente no terceiro tópico: traição. O rabino disse que, se traiu, deve contar para a pessoa e pedir perdão para a mesma. O reverendo já acha que, se traiu e se arrependeu verdadeiramente, não deve confessar. "Não iria acrescentar nada à relação". O padre foi mais enfático: "a traição é uma das piores coisas que existem. Quem ama não trai. Se traiu é porque não ama mais".
Fonte: F5

Comentário de Hermes C. Fernandes Senti-me muito orgulhoso com a participação do meu amigo e irmão Marcos Amaral. Como sempre, suas colocações foram equilibradas, respaldadas no verdade, no amor e no bom-senso.



6 comentários:

  1. Anônimo3:22 PM

    Os evangélicos que não fiquem espertos não. A bíblia nos ensina a VIGIAR E ORAR...

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  2. Parabéns ao Rev. Marcos Amaral, foi deveras lúcido e sábio nas respostas... A Cristo toda a Honra e Glória, pela vida do seu servo... Abraço a você também caro Hermes que também tem sido instrumento nas Mãos de Deus... Que Ele continue te enchendo de Graça!!!

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  3. eu achei que em muitos momentos o pastor e os outros colocaram panos quentes! principalmente na pergunta sobre o travesti, onde claramente a pergunta foi armada para ir de acordo com a opinião do mundo (todo mundo é filho de Deus, todo mundo tem direitos a ter direitos, etc etc) achei que foi bom senso demais, não vi o Evangelho sendo pregado, mas sim um simples jogo onde o mundo pode dizer dos cristãos que pregam contra o pecado e pregam o Evangelho : tá vendo, vc é preconceituoso!

    Armando Marcos

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  4. Ok. Ao opinar na questão em que o ator representa um travesti que não encontra seu lugar nas igrejas que "fazem sua cabeça", o distinto reverendo presbiteriano diz que sua comunidade o aceitaria sem problema e que, qualquer outra comunidade verdadeiramente cristã faria o mesmo e finaliza dizendo que sua comunidade "discorda" (do estilo de vida do casal homo) mas convive. Aqui surge meu questionamento. O que é discordar, mas conviver? É aceitar que o "casal" partipe da comunidade praticando a relação homossexual? Pelo menos é o que se deduz da afirmativa da representação protestante. Sendo esta a dedução, não vejo motivos para elogios e sim a confirmação do que vem acontecendo com o segmento presbiteriano, não só no Brasil, mas em países como a Escócia, em que a relação homo afetiva é aceita como comportamento normal, inclusive no ministério pastoral, para a chamada ala liberal da denominação. Discordar do pecado convivendo com ele em relação ao mundo tudo bem, mas discordar e conviver com ele na comunidade que foi chamada das trevas para a luz?

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  5. Olá..vim te dar os parabens e te oferecer um cartão por esse dia especial e tb o cartão de Natal do Toque
    copm o meu carinho e amizade-san

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  6. Anônimo11:09 PM

    Sábias palavras Pr. Raimundo Campos! é presbiteriano? Eu, neste caso, infelizmente sou.. Fiquei triste com o "concordar" deste Pastor.. Secularismo.. tudo é normal hj em dia.. infelizmente.. Deus os vomitará no Juízo Final..

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