terça-feira, março 02, 2010

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A Abominação da Desolação

Em Mateus lemos: “Portanto quando virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes. Quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa. Quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. Mas ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado” (24:15-20). Primeiro, precisamos entender um pouco sobre esta tal abominação da desolação de que falou Daniel. Para investigarmos isso, é necessário recorrer à visão que teve o profeta.

As 70 semanas de Daniel

Depois de orar por vinte e um dias consecutivos, Deus enviou o anjo Gabriel para confortar Daniel, e fazê-lo entendido acerca daquilo que haveria de acontecer ao seu povo. Disse o anjo ao profeta:

“Daniel, agora vim para fazer-te entender o sentido. No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para declará-la a ti, porque és muito amado. Portanto, considera a mensagem, e entende a visão: Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, e dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos”. Daniel 9:22-24.

É ponto pacífico entre os teólogos que essas setenta semanas referem-se a semanas de anos. Portanto, significam literalmente 490 anos. O que é que aconteceria dentro desse prazo? O pecado seria expiado, e a justiça de Deus seria, por conseguinte, satisfeita. Além disso, o Santo dos Santos seria ungido.

Tudo isso aconteceu na primeira vinda de Cristo. Pela Cruz, a iniqüidade do mundo foi expiada, e a justiça divina satisfeita. Com a ressurreição, o Santo dos Santos foi ungido.

O anjo prosseguiu:

“Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Ungido, o Príncipe, sete semanas, e sessenta e duas semanas. As praças e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos.”
V.25.

Quando Daniel recebeu essa visão, Jerusalém havia sido destruída por Nabucodonosor, rei da Babilônia. Entretanto, Deus estava prometendo que aquela cidade ainda haveria de ser restaurada. Em 457 a.C. foi promulgado o decreto do rei Artaxerxes, concedendo a Esdras a autorização de começar a reconstrução de Jerusalém. 69 semanas de anos depois, ou 483 anos, chegamos precisamente à época em que Jesus iniciou o Seu ministério público. Trata-se de uma exatidão extraordinária, que só pode ser explicada levando-se em conta a incontestável inspiração do texto sagrado.

E o texto profético prossegue: “Depois das sessenta e duas semanas será cortado o Ungido, e não será mais...” (v.26a ).

À essas 62 semanas devem ser somadas as 7 primeiras semanas, totalizando 69 semanas. Com a morte do Ungido (em grego é Christos), a iniqüidade teria sido expiada, e a justiça divina vindicada. Ora, se o Ungido seria cortado depois das 69 semanas, logo, concluímos que Ele foi morto na 70a Semana. Isso derruba de vez a teoria de que a 70a Semana ainda virá, e que entre a 69a e a 70a haveria uma espécie de intervalo (tal teoria é defendida pelos dispensacionalistas) Diante do fato de que o Ungido foi cortado depois da 69a semana, só podemos concluir que tal teoria não passa de uma falácia.

Se acreditarmos no fato de que a 70a Semana ainda está pra vir, teremos que admitir que o pecado ainda não foi expiado, e que Cristo não era o Ungido que estava pra vir. Isso seria um absurdo!

Uma vez que Jerusalém rejeitara o seu Rei, nada lhe restara senão a destruição. A morte de Cristo na Cruz selou o destino daquela cidade. Por isso, na seqüência da profecia lemos: “e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário. O seu fim será como uma inundação: Até o fim haverá guerra, e estão determinadas desolações” (v.26).

O Príncipe que destruiria Jerusalém

Muito se tem discutido acerca da identidade do tal príncipe. Quem seria ele, afinal? Certamente não se está falando do Ungido. Trata-se de Tito, general romano que veio a se tornar imperador, e que no ano 70 d.C. invadiu Jerusalém e a destruiu juntamente com o seu soberbo templo. Antes disso, porém, os judeus vivenciaram quatro anos consecutivos de guerra. Sobre isso escreveu exaustivamente o historiador judeu Flávio Josefo.

A destruição de Jerusalém está profundamente ligada à rejeição do Messias por parte dos judeus. Lucas narra o episódio em que Jesus “vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isso está encoberto aos teus olhos. Dias virão sobre ti em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te apertarão de todos os lados. Derrubar-te-ão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem. Não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo da tua visitação” (Lc.19:41-44).

Cristo ou o Anticristo?

Logo em seguida, o anjo diz: “Ele confirmará uma aliança com muitos por uma semana, mas na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de cereais” (v.27). De quem o anjo estava falando, agora? Alguns entendem que a pessoa em foco aqui é o tal príncipe, ou o império que ele representa. Os que acreditam que a 70a Semana ainda virá, crêem que se trata do Anticristo. Nós, porém, temos razões fortes para crer que esta passagem fale do Ungido, e não do príncipe que destruiria Jerusalém. E que razões seriam estas? Primeiro, no texto em hebraico, o sujeito está oculto. Portanto, ambas as posições parecem plausíveis do ponto de vista lingüístico. Tanto o Ungido, quando o príncipe que virá se encaixam perfeitamente. Porém, do ponto de vista teológico, temos que admitir que é o Ungido o sujeito oculto desta passagem. E por quê?
Primeiro: Em Mateus 26:28 encontramos Jesus na última ceia apresentando o cálice que representava o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos. Isso se encaixa perfeitamente na passagem de Daniel. A aliança ali mencionada é a Nova Aliança feita no sangue de Cristo. Essa aliança foi feita na 70a semana de Daniel. Os muitos mencionados nessa passagem são os eleitos de todas as eras. No meio dessa semana ( a 70a, é claro ), Cristo fez cessar o sacrifício. O escritor de Hebreus ressalta que Cristo “havendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus”. Portanto, “já não resta mais sacrifício pelos pecados”(Hb.10:12, 26b).

Diante destas afirmações, concluímos que não foi Tito, o general romano, quem fez cessar o sacrifício. Foi Cristo, o Santo dos Santos, que invalidou pelo o Seu sangue todos os demais sacrifícios. Ainda que, depois de Sua morte, os sacrifícios continuassem a ser oferecidos, eles já não possuíam valor algum diante de Deus (Hb.9:9-10).

Se não restava sacrifício pelos pecados, tudo o que os sacerdotes ofereciam a Deus depois que Cristo foi sacrificado não passava de abominação. E sobre a asa das abominações viria o assolador. Por que Deus não reagiu quando as legiões romanas invadiram o templo e o destruíram? Simplesmente porque a glória do Senhor já não estava ali. Quando o sacrifício contínuo perdeu seu valor aos olhos de Deus, tudo o que era oferecido naquele altar era fogo estranho para Deus.

É interessante que Flávio Josefo relata que pouco antes do templo ser invadido e destruído pelas hordas romanas, no dia em que se comemorava a festa de Pentecostes, ao entrarem no templo para ministrarem as ofertas prescritas na Lei, os sacerdotes ouviram um movimento e um ruído, e então, uma voz, como se uma multidão angelical dissesse: Vamos partir daqui! Os sacerdotes ficaram atônitos e aterrorizados diante do que ouviram! De fato, a glória do Senhor já havia se afastado daquele templo para sempre!

Lucas registra as seguintes palavras de Jesus: “Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabereis que é chegada a sua desolação” (21:20). Foi no ano 70 d.C. que Tito, filho do Imperador Vespasiano, cercou Jerusalém, e em seguida a invadiu, destruindo por completo o seu templo, não deixando pedra sobre pedra daquele que era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Muitos historiadores se impressionam com o fato de os cristãos terem escapado daquela destruição. Mas isso se deveu ao alerta que Jesus lhes fez.

“Os que estiverem na Judéia, fujam para os montes, os que estiverem no meio da cidade, saiam, e os que estiverem nos campos, não entrem nela. Pois dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! Haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo (os judeus).”
Lucas 21:21-23.

A preocupação de Jesus com as grávidas se devia ao fato de que, para um soldado romano era um prazer tirar a vida de uma gestante, por acreditar que estaria matando um inimigo em potencial, um futuro soldado inimigo.

Eusébio conta que os cristãos, lembrando-se daquelas advertências do Mestre, diante da aproximação das tropas romanas, fugiram para Pela, entre as montanhas, há mais ou menos 27 quilômetros do sul do mar da Galiléia.

Era chegado o dia do juízo de Deus sobre aqueles que O haviam trocado pelos ídolos dos gentios, e trocado a Sua Palavra pelas tradições dos anciãos. Assim como Ló foi poupado quando a ira de Deus caiu sobre Sodoma; Cristo desejou poupar a Igreja do cálice que se derramaria sobre a Jerusalém apóstata.

A espada de Deus estava nas mãos de Tito, como estivera um dia nas mãos de Nabucodonosor, ( ver Ez.30:25 ) para castigar os filhos de Israel que haviam se apostatado, indo após outros deuses, e dando as costas ao seu Redentor. Ele veio para o que era Seu, mas os Seus o rejeitaram! O próprio Tito, que mais tarde tornou-se o Imperador de Roma, admitiu: “Lutamos com Deus do nosso lado; pois foi Deus que expulsou os judeus de seus baluartes; pois que poderiam ter feito máquinas ou mãos nuas contra muros e torres como essas?” (Josefo, “Guerras”, livro 6 cap.9).

No dia 8 de setembro de 70 d.C. Jerusalém foi reduzida a escombros. Exatamente no mesmo dia em que Nabucodonosor a tinha destruído no ano 1468 de sua fundação.

Sobre a Asa das Abominações

Foi devido à rejeição do Messias por parte dos judeus que a destruição veio sobre Jerusalém e seu templo. Por isso, na seqüência do versículo lemos: “E sobre a asa das abominações virá o assolador, até a destruição determinada, a qual será derramada sobre o assolador” (v.27b).

O assolador nesta passagem corresponde a Roma, que foi a responsável pela destruição total de Jerusalém e seu santuário. Na última parte do versículo, lemos que Deus também determinara a destruição do assolador. No final das contas, tanto a Jerusalém apóstata, quanto o Império Romano haveriam de ser destruídos. Cerca de quatrocentos anos depois de haver destruído Jerusalém (476 d.C.), Roma foi invadida e saqueada pelos bárbaros, caindo assim o Império que dominou o mundo por mil anos.

Continua...

9 comentários:

  1. Olá Hermes, como faço para divulgar meu blog na sua lista de parceiros subversivos?

    Abraço.

    Graça e az, sempre.

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  2. Parabéns Hermes seus artigos são sempre alimento espiritual na minha vida...todo dia passo por aqui e te acompanho no Twitter tbm. abracos
    Missionaria Mariza

    www.preletoramariza.com

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  3. Hermes, se Jesus é quem fez cessar o sacrifício, e isto no meio da 70ª semana, o que aconteceu com a segunda metade da 70ª semana? Seria lícito supor, então, que a tribulação futura seria de 3 anos e meio, conf. vemos em Apocalipse diversas vezes (1260 dias, 42 meses), e de acordo com Tg 5:17 (se conf. se crê, uma das duas testemunhas é Elias)?

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  4. Olá, Hermes. Já participei de alguns debates sobre o tema e cheguei a conclusão de que, não importa o óculos que usemos, se dispensacionalista ou tradicional, pós-trib. ou pre-trib, o texto na língua original não favorece uma tradução que venha dissipar certas dúvidas e não há como fechar a questão de uma vez por todas afirmando categoricamente isso ou aquilo.
    Concordo com a interpretação messiânica da maior parte do texto e que o sujeito da oração inicial do verso 27 é JESUS e que até o final do capitulo vemos descrito o fim de Jerusalem sobe Tito, MAS...

    O Georges levantou uma questão pertinente. O texto diz que Ele fez cessar a obrigação dos sacrifícios na "metade da semana" e não temos um porque específico para achar onde exatamente se findam os outros três anos e meio de acordo com essa visão.

    Por outro lado, vemos no livro de Apocalipse a menção de três anos e meio como tempo do testemunho dos dois profetas de Apocalipse 11. Também vejo que quarenta e dois meses (tres anos e meio) é o tempo dado para que se consume o reinado da besta e seu poder sobre a nações (Apoc.13.5), perfazendo o total de 7 anos.Será apenas coincidencia?

    Nesse ponto, eu dou crédito ao dispensacionalismo, que liga a visão ao cumprimento do destino profético de Jerusalem e do povo judeu, como o próprio anjo disse no verso 24 de Daniel 9.

    Outro fator importante é o anunciado pelo anjo a Daniel quando diz que o cumprimento da visão era "para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos".

    Ora, JESUS nos trouxe a justiça eterna e aniquilou o nosso pecado com sua Ressurreição,sem dúvida, mas os requisitos acima citados se referem em contexto ao povo judeu como citado no verso 24 e ao final desse sistema mundano para selar de uma vez por todas as profecias e acabar com as transgressões dos povos, o que ainda não ocorreu efetivamente.

    Dessa forma, entendo que não é nem tanto por aqui, nem tanto por ali. Se resta uma semana de anos no fim, como descrito em Apocalipse, onde colocaremos ela se não for na visão de Daniel?

    Obrigado e um abraço.

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    1. Anônimo11:56 AM

      Caros,
      Jesus é o cumprimento exato de todas as profecias do VT, ou seja, poderíamos dizer, em outras palavras, que tudo se cumpriu n'Ele, sem faltar uma virgula sequer.

      A própria Lei teve seu fiel cumprimento na Sua pessoa, de tal sorte que, ao cumprir-la integralmente, Jesus nos libertou da maldição (n'Ela prevista), pois era considerado maldito todo aquele que não a cumprisse letra-por-letra.

      Dessa forma, Jesus Cristo se fez Senhor de todas as coisas e não precisa fazer, ano-a-ano, expiação pelo pecado daqueles que creem em Seu nome, tendo que morrer novamente na cruz quando um pecador se arrepende (Hb 2:17 e Hb 10:12), pois Seu sacrifício foi perfeito e suficiente para expiar o pecado de todo o mundo (1 Jo 2:2).

      Agora, ser suficiente, no entanto, não significa eficaz, pois depende da fé que cada qual demonstra nesse sacrifício expiador ("...Se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações...").

      Aquele que crer de todo o seu coração (judeu ou não), torna-se filho de Deus, irmão de Cristo e herdeiro das promessas, tendo passado da morte para a vida e sem nenhuma condenação sobre si, bastando ser fiel até a morte para herdar a coroa da vida eterna (Rm 8:1).

      Ao cumprir inteiramente a velha aliança, que havia feito com os judeus, Jesus encerrou suas obrigações exclusivas para com tal povo, obrigações essas que vigoravam quando Ele ainda não havia sido morto. Isso pode ser comprovado quando Ele próprio disse para a mulher cananeia que tinha vindo para os judeus e não para os gentios ("eu vim para as ovelhas perdidas da casa de meu Pai...").

      Todavia quando ele derramou sobre os seus apóstolos (judeus) o Espirito Santo e os enviou a pregar às nações de longe, nesse momento foi inaugurada a aliança que Ele próprio havia anunciado na mesa da santa ceia, pondo abaixo, então, a parede de separação (Hb 8:6-13).

      Dessa forma, quando os judeus foram dispersos e começaram a tocar as trombetas ao mundo, o povo de Daniel estava assistindo, pessoalmente, o cumprimento das palavras ditas pelo anjo, em Daniel 9:27 ("Ele fará aliança com muitos...").

      Na Sua morte, então, Cristo pôs fim aos sacríficos e oblações de uma vez por todas, em virtude da perfeição do sacrifício de si próprio (Hb 10:12-18).

      Quanto à Lei da Nova Aliança (a Lei de Cristo - Gl 6:2), chamada de "Lei do Amor", o Livro de Atos, no capitulo 15, nos mostra aquilo que, por vontade divina, deve ser observado fielmente pelos cristãos, sob a guia e a virtude do Espirito Santo, prometido pelo divino Mestre.

      Ao ser derramado sobre os apóstolos e discípulos da igreja primitiva, o Espirito Santo usou-se deles para o estabelecimento da doutrina a ser seguida pelo corpo Cristo, o mesmo ocorrendo cnosco, os que cremos em Deus.

      Quanto a metade da ultima semana, descrita por Daniel 9, o Livro de Apocalipse, no capitulo 12, parece trazer alguma luz para tal mistério (Ap 12:6,14).

      Em tais versículos, podemos ler que a Graça de Deus (o Seu maravilhoso amor), que O levou a gerar Cristo (a Palavra) no ventre de uma virgem (justa), foi arrebatada e levada ao deserto (foi escondida, protegida, guardada), permanecendo, por três anos e meio, fora das vistas do dragão, porem ainda estava restrita aos judeus.

      Nesse período, o diabo tentou matar os apóstolos de Cristo, tendo tido exito, por exemplo, no caso de Tiago e Estevão. Porem, mesmo lançando tal enxurrada satânica, ele não conseguiu impedir que a Graça sobrevivesse e, depois da dispersão da igreja (Atos 8:1), fosse anunciada ao mundo, a partir de Jerusalém.

      Outrossim, independentemente dessas citações, não podemos negligenciar o fato de que as Escrituras fazem referência a uma contagem semelhante, relacionada ao tempo do fim de todas as coisas, como, por exemplo, em Daniel 12:7,11.

      Por isso, é importante ter cautela quando nos referimos à numerologia bíblica, pois muitos que se arriscaram a estabelecer datas ficaram profundamente envergonhados.

      Deus vos abençoe!!!

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  5. Anônimo12:06 PM

    A Bíblia diz em Daniel 11:29a "No tempo determinado [o rei do norte = Rússia] voltará." Significa também a desintegração da União Europeia e da NATO. Pouco tempo depois, haverá uma guerra nuclear à escala mundial. (Daniel 11:29b, 30a; Mateus 24:7; Números 24:23, 24; Apocalipse 6:4) "Uma grande espada" = a espada nuclear. Isto será "o princípio das dores de parto". (Marcos 13:8)

    "A abominação da desolação" = "a besta" = o futuro governo mundial. (Daniel 11:31; Mateus 24:15, 21, 22; Apocalipse 11:2, 7; 13:1, 2, 7)

    Daniel 11:40-43 = a Quarta Guerra Mundial. (Mateus 24:29; Lucas 21:25; Apocalipse 6:12, 13:3; Isaías 5:26-30; Daniel 7:11; Ezequiel 32:2-16; Habacuque 1:5-17; Sofonias 1:14-18; Joel 2:1-11)

    Ewiak Ryszard

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  6. Hermes, ainda espero sua resposta, é importante a questão da segunda metade da 70a. semana.

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  7. Anônimo8:00 PM

    PORQUE SUBVERSIVO???

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  8. Porque a proposta original da mensagem de Cristo é subverter esta ordem prevalecente no mundo, onde o lucro, a ganância, o poder e a fama são mais importantes do que o amor.

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