sexta-feira, abril 24, 2009

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Diário de Bordo

De terça pra quarta, passei a noite em claro. Eis a razão porque não gosto de viajar pela manhã. A ansiedade não me deixa dormir.

Às cinco da matina, ainda escuro, vieram o Bispo Mauro e o Bispo Laprovita para nos levar ao aeroporto. Por volta das 5:30h, chegaram o Pr. Alexandre e o Pr. Cecílio. Fomos distribúidos entre três carros. Eu, minha esposa, meus três filhos e nossas malas...

Pra começar bem o dia, nada melhor que um maravilhoso engarrafamento na Linha Amarela. Nosso vôo sairia às 8:20h., portanto, seguindo às recomendacões, tínhamos que chegar três horas antes. Chegamos ao aeroporto por volta das 6:45h.

Pra ajudar, a funcionária que nos atendeu no check in era nova no ramo... O que deveria demorar alguns poucos minutos, parecia demorar uma eternidade.

Lembrei que eu tinha trocar algum dinheiro e registrar meu laptop e minha câmera na receita, pra não ter problema com a alfândega na volta.

Deixei Tânia no Check In, e fui correndo atrás do banco pra trocar o dinheiro e da receita pra registro dos bens.

O problema é que estávamos no terminal 2, enquanto o banco e a receita ficavam na extremidade oposto do terminal 1.

Eu e o bispo Mauro tivemos que correr.

Trocar o dinheiro foi fácil. Mesmo porque, era bem pouco...

Mas registrar os equipamentos é que foi bravo. Não conseguíamos achar o número de série da câmera. A delegada sumiu com ela lá pra dentro, e só voltou alguns minutos depois, com o mistério desvendado.

O celular tocava sem parar... Era Tânia avisando que os passageiros já estavam embarcando. Saímos correndo feito loucos. Quando chegamos ao portão, a fila para passarmos no detector estava bem divagar. O delegado da Federal também foi bem devagar. Aliás, tudo naquele dia estava devagar pra além da conta.

Quando chegamos ao embarque, o avião simplesmente já havia partido... estava na pista pronto pra decolar.

Um funcionário da TAM ligou pedindo que parassem a aeronava, pois tínhamos uma filha especial. Acho que isso sensibilizou o piloto. Por incrível que pareça, o avião deu meia-volta, parou num lugar mas tranquilo, e abriu a porta à nossa espera.

Tivemos que tomar um ônibus até o local onde o avião havia parado. Em vez de entrarmos pelas "sanfonas", tiveram que colocar uma escada.

Quando entramos, todos os passageiros estavam assustados, olhando curiosos para nós. Logo na primeira fileira estava a atriz Geovanna Antonelli. Rayane fez o favor de lhe dar um esbarrão.

O vôo teria sido um dos melhores que já fizemos até hoje, se não fosse a mais forte turbulência que já enfrentamos. Talvez pelo fato de termos viajado nas últimas fileiras.

Em Miami, fomos bem atendidos pela imigração. Só foi triste ver um brasileiro sendo distratado por um oficial da imigração, que pelo jeito, mandou-o de volta no mesmo vôo.

Depois continuo contando nossa aventura em Miami e em Orlando. Por hora, fico por aqui. Temos um dia e tanto pela frente.


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