O Mundo parecia estar caminhando rumo à paz. Cenas como a que o primeiro ministro de Israel Yitzhak Rabin aparece no jardim da Casa Branca, cumprimentando o presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasir Arafat, tendo o presidente americano como mediador, estava se tornando cada vez mais freqüente.
Mandela libertado. Fim do Apartheid. Queda do Muro de Berlim. Perestroika na Rússia. Tudo ia cada vez melhor... aí apareceu o Bush.
Numa eleição forçada, o ex-alcoólatra George W. Bush, herdeiro político de seu pai, elege-se presidente dos EUA.
Boom! Explode a guerra. O processo de paz é interrompido em nome da ganância por petróleo. A justificativa? O terror. O atentado de 11 de setembro de 2001 foi o estopim, o álibi perfeito para que o império americano mostrasse suas garras.
De mocinho a bandido em poucos dias, os EUA atacam o Afeganistão, depois o Iraque, e por muito pouco, não atacou o Irã.
Os oito anos da Era Bush dificilmente serão esquecidos. O trauma deixado é muito grande. O grito de milhares de vidas inocentes ceifadas nessas guerras estúpidas ecoa no céu.
Mas finalmente está acabando. Ufa!
Os sapatos atirados contra ele em sua visita surpresa no Iraque esta semana foram apenas uma demonstração do anseio da maior parte da população mundial. Isso nos remete à instrução dada por Jesus aos Seus discípulos, para que sacudissem dos pés o pó das cidades que se recusassem a receber Sua paz. É isso que o Mundo precisa fazer hoje: sacudir a poeira da Era Bush.
Compete ao novo presidente americano tentar reconstruir a imagem dos EUA perante a opinião pública internacional. Não basta virar a página. Tem-se que arrancá-la.
Parafraseando o quadro do Zorra Total, diríamos: Esquece o Bush!
A crise gerada pela péssima administração de Bush é o seu legado. E quer saber quem vai pagar?
Digamos todos juntos: Tô paganooooo!
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