domingo, dezembro 25, 2016

2

Nem a manjedoura, nem a cruz ficaram vazias!




Por Hermes C. Fernandes


Desculpem-me por contrariá-los, mas a manjedoura, a cruz ou mesmo túmulo jamais foram deixados vazios. 

Aliás, nada do que Ele ocupou ficou vazio novamente. E para tal, Ele quem Se esvaziou, e assim, preencheu para sempre todas as coisas (Fp. 2:7; Ef.4:10). 

Aquele que é chamado "Pai da Eternidade" eternizou cada momento, de modo que o fugaz, tornou-se eterno (Is.9:6). Ao viver cada etapa do desenvolvimento humano, Ele igualmente os eternizou, e assim, Ele segue sendo o Deus-Menino, o Deus-Adolescente, o Deus-jovem, o Deus-Homem. Tudo quanto Ele foi, segue sendo, porque n'Ele não há mudança, nem sombra de variação (Hb.13:8; Tg. 1:17). 

Sua cruz é eterna, pois antes de ocorrer no tempo e no espaço, ocorreu na eternidade (1 Pe. 1:20; Ap.13:8). Por isso, pregamos a Cristo, e este crucificado, não ex-crucificado (1 Co.2:2). Por isso também, podemos falar como Paulo: Estou crucificado com Cristo (Gl.2:20). Se a cruz não fosse eterna, estaríamos crucificados sozinhos, não em Sua companhia. 

Ao ocupar Seu trono de glória, elevado sobre tudo e todos, Ele ocupa todas as coisas, no passado, no presente e no futuro. Nem mesmo o futuro do pretérito lhe escapa o domínio.

A todos, Feliz Natal!

2 comentários: