sábado, setembro 26, 2015

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Sobre a aprovação do texto do Estatuto da Família na Câmara de Deputados




Por Hermes C. Fernandes

A comissão especial que discute o Estatuto da Família na Câmara dos Deputados aprovou hoje o texto principal do projeto que define família como a união entre homem e mulher. A comissão aprovou o relatório por 17 votos favoráveis e 5 contrários, numa reunião tumultuada. 

A deputada Érika Kokay (PT-DF) afirmou que o projeto "institucionaliza o preconceito e a discriminação". Já o deputado e pastor evangélico Takayama (PSC-PR) interrompeu a deputada, gritando: "homem com homem não gera" e "mulher com mulher não gera". Manifestantes contrários ao projeto rebateram: "não gera, mas cria". 

Os paladinos da moral e dos bons costumes parecem ter vencido mais uma importante batalha nesta épica guerra de nervos travada no congresso nacional. Segundo eles, a família tradicional estaria sob um acirrado ataque daqueles que almejam destruí-la, impondo à sociedade sua nefasta agenda, cujo objetivo principal seria a implantação de uma espécie de ditadura gay. 

O que seria, então, uma família ideal? De onde buscaríamos um modelo perfeito? Certamente responderiam que na Bíblia. Então, saiamos em busca de um modelo ideal de família nas páginas sagradas. Que tal a primeira família? Sim, aquela formada inicialmente por Adão e Eva. Lá estavam o pai, a mãe e os filhos. Família perfeita, não? Pena que o irmão mais velho resolveu matar o caçula. 

Se avançarmos um pouco, nos depararemos com a família de Noé. Foi com ela que Deus teria dado o restart na raça humana após o catastrófico dilúvio. Lá também estavam a figura do pai, da mãe, acompanhados de três filhos e três noras. Perfeito, não? Como manda o figurino! Só não se esqueça de que um dos irmãos resolveu avacalhar o pai após flagrá-lo nu e embriagado. É, minha gente...isso acontece nas melhores famílias. Resultado: acabou amaldiçoado! 

E que tal a família de Abraão? Estamos falando do grande patriarca hebreu, comumente chamado pelos cristãos de “pai na fé”. O problema em seu núcleo familiar é que faltava prole. Portanto, a família não era completa. Pelo menos, não segundo os defensores da tal família tradicional. O velho Abraão, aconselhado por sua esposa igualmente idosa, resolveu ter um affair com a escrava egípcia. Resultado: um filho bastardo. Foi um bafafá. 

E o que dizer de Jacó? Quatro mulheres. Doze filhos. Dez deles planejaram matar o então caçula José. Não me parece uma família que nos sirva de modelo, certo? 

Vamos pular para Davi. Homem segundo o coração de Deus. Além de suas puladas de cerca (que lhe renderam sérias dores de cabeça), teve o desprazer de amargar todo tipo de conflito entre seus filhos, desde incesto até assassinato. Sem contar que teve seu trono usurpado por seu próprio filho. 

Poderia citar outros exemplos, mas é melhor ficar por aqui. 

A família é a primeira das instituições criadas por Deus. E como tal, foi criada para o bem do homem. Vale para a família o mesmo princípio que Jesus aplicou a outra instituição divina: o sábado. De acordo com o mestre galileu, “o sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.” Semelhantemente, a família existe para oferecer ao homem certa segurança e não para ser um fardo. Não se pode colocar qualquer que seja a instituição acima do valor da vida humana. Por isso, Jesus disse que mesmo no sábado deveríamos socorrer quem estivesse em apuros. Não foi à toa que a maioria das curas que realizou foi no dia santo. 

Interessante notar que sempre que vinha a Jerusalém, o lugar onde costumava se hospedar era na casa de três solteirões num vilarejo chamado Betânia. Lázaro, Marta e Maria eram irmãos. Nenhum deles havia se casado. Portanto, não constituíam uma família de modelo tradicional de acordo com o que tem sido apontado pelos defensores da moral cristã. Para um judeu daquela época, estar solteiro na vida adulta era considerado uma desonra. Às favas com as tradições! Era na casa deles que Jesus se sentia acolhido. 

Mas o que mais intrigava os religiosos era o fato de que Jesus andava muito mal acompanhado. Eles o chamavam de “amigo de pecadores”. Prostitutas e proscritos sentavam-se para ouvi-lo. Ele jamais os recriminou. Chegou mesmo a dizer que eles precederiam os religiosos no reino dos céus. 

Uma das poucas casas bem frequentadas em que ele entrou foi a de certo religioso que ficou escandalizado ao vê-lo sendo presenteado com um perfume das mãos de uma meretriz. O que para o religioso hipócrita era a profanação da santidade de seu lar, para Jesus era a mais solene manifestação de amor. Ouso dizer que Jesus jamais havia se sentido tão amado quanto foi por aquela prostituta. 

Voltando à questão inicial deste capítulo: o que deveria ser considerado uma família ideal? Minha resposta é: aquela formada por seres humanos que se amam e se respeitam mutuamente. O que legitima uma família não são a presença de um pai, uma mãe e seus filhos, e sim o sentimento puro que une seres humanos em vínculos perenes. 

Se há amor, Deus está ali. Mas, se não há amor, nem mesmo laços consanguíneos garantem um ambiente acolhedor e saudável aos seus integrantes. 

O ideal é que todo lar fosse constituído pelas figuras paterna, materna e sua prole. Porém, vivemos em um mundo de contingências. Crianças são abandonadas. Pais se separam. Núcleos familiares se dissolvem. Num mundo imperfeito, famílias imperfeitas podem ser o cenário onde vidas serão resgatadas e amadas. 

Nunca houve, nem jamais haverá famílias perfeitas. Mas toda família, independentemente do modelo, deve ser perfeitamente capaz de amar e acolher os seus membros. 

Infelizmente, muitas famílias tradicionais desprezam e abandonam seus filhos quando descobrem sua orientação sexual. Conheço o caso de um pastor que enviou seu filho para o exterior para que a igreja não descobrisse que ele era gay. Outro caso que se tornou notório nos Estados Unidos foi o do filho de um pastor famoso que se suicidou depois que seu pai o excomungou publicamente por assumir sua homossexualidade. 

A família deveria ser o lugar onde o indivíduo fosse aceito a despeito de sua orientação sexual ou de qualquer outra coisa. Pais de verdade jamais desistem de amar. 

Confesso que me sensibilizo ao ver um homossexual que, mesmo tendo sido desprezado pela própria família, deseja dedicar seu amor e cuidado a uma criança órfã ou abandonada. Ele se propôs a dar o que jamais recebeu. Haveria algo mais louvável que isso? 

O receio que muitos têm é que uma criança criada por um homossexual acabe abraçando a mesma orientação sexual. Entretanto, praticamente todo homossexual que já conheci é oriundo de uma família tradicional. 

A maioria dos abusos sexuais perpetrados contra infantes ocorre em lares tradicionais, alguns até religiosos. 

Sinceramente, prefiro mil vezes ver uma criança acolhida por um casal homossexual a vê-la vivendo a relento, sem carinho, sem educação e privada de sua dignidade. 

Nossa hipocrisia religiosa é tamanha que preferimos ver um homossexual vivendo promiscuamente com múltiplos parceiros a vê-lo constituindo uma família numa relação monogâmica. Enquanto os paladinos da moral sobem aos palanques das marchas para Jesus ostentando um terceiro ou quarto casamento, ou exibindo um casamento de fachada onde o lugar da amante está assegurado, gays lutam pelo direito de contraírem uma união estável. 

Já está mais do que na hora de deixarmos nossas trincheiras ideológicas e enxergarmos esta demanda social com amor. 

Não será privando gays de seus direitos que conseguiremos atraí-los ao evangelho. Pelo contrário. Deveríamos defendê-los, ainda que seu estilo de vida desafie nossos escrúpulos religiosos. Acima de tudo, são seres humanos, criaturas do mesmo Deus a quem declaramos amar e servir. 

Portanto, ame-os e deixe-os amar, acolha-os e deixo-os acolher. 

Pecado é tudo aquilo que atenta contra a dignidade humana, insultando assim ao Criador. Homofobia é pecado. Preconceito, qualquer que seja, também o é. Mas “o amor cobre multidão de pecados” e que “a misericórdia triunfa sobre o juízo.” Todavia, "o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não teve misericórdia." 

Fico a imaginar se estes nobres deputados vivessem duzentos anos atrás e tivessem que votar a definição de ser humano, que resultado obteríamos. 

Enquanto eles comemoram, parte da sociedade lamenta. Para alguns deles, apenas um voto, mas para a sociedade brasileira, um enorme retrocesso. 

Se o estado é, de fato, laico, não se pode impor uma visão religiosa de um grupo ao restante da população. Valores devem ser abraçados conscientemente e não por imposição de terceiros. 

Com isso, não apenas direitos são vetados a certos segmentos, como também se aprofunda ainda mais o abismo entre tais segmentos e a igreja.

14 comentários:

  1. Parabéns pelo texto pastor...
    Devemos começar a separar os conceitos de 'família cristã' das outras famílias....o que o Estado fará com o conceito de família não é da nossa conta,mas as almas das pessoas sim.Está na hora da igreja sair da esfera pública, e voltar para a particular,como era antes de 313 AD...
    Abraços.

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  2. se querem assim prossigam,so digo uma coisa DEUS é perfeito...e o arrependimento chegara... salvaçao é individual...as pessoas nao percebem que tudo o que aconteceu e acontece ainda hoje é por causa do pecado...DEUS diz nao,mas as pessoas dizem sim,para o pecado como estao fazendo agora...

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  3. Anônimo5:06 PM

    Meu caro Hermes, vc desconhece a Constituição Brasileira para dizer isso aí?
    No artigo 226 é Lei da Constituição Brasileira que diz: É reconhecido união estável entre homem e mulher para ser uma família.
    Está isso na constituição meu caro é Lei.
    Portanto seu argumento cai por terra meu caro joio.
    Deus fez homem e mulher para constituir uma família, e a Constituição Brasileira também diz o mesmo na Lei 226 ok?

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  4. Faz bastante tempo que não paro aqui nessa página. Na verdade demorei a perceber que estava diante de homem que se julga melhor que o próprio Cristo. Que se acha capaz de amar mais que ele amou e tem um senso de justiça igualmente superior. Demorei também a perceber o mal que poderia estar fazendo ajudando a disseminar seus conceitos humanistas e universalistas com postagens semelhantes a essa em meu perfil. Sua abordagem é ridícula, descomprometida com a Bíblia, tem um olhar meramente humano e distorcido da justiça de Deus e do porque certas coisas são como são. Ate pensei em refutar alguns parágrafos, mas sei que isso seria puro desperdício de energia. Sua alma esta contaminada e você só escuta o que que escutar. Lamento profundamente quando vejo alguém inteligente descambar da forma como você e tantos outros têm descambado e sucumbido a esse discurso demoníaco do politicamente correto e do amor descomprometido com a verdade. Fico intrigado quando vejo você ainda ostentar um exemplar da Bíblia quando fala em suas reuniões, uma vez que não tem qualquer compromisso com ela ou com quem a inspirou. Lamentável.

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  5. Não sou defensor do conservadorismo da direita, tão pouco admiro as falácias da esquerda. Falar em família nos termos propostos por Hermes Fernandes é abraçar uma causa patrocinada por interesses inter-relacionados com os defensores do controle populacional, os multi-culturalistas, os neo marxistas progressistas, os pós-modernistas desconstrutivistas e os defensores dos direitos LGBT.

    Prefiro o evangelho simples de Cristo, que não discrimina, acolhe, todavia, não transaciona com interesses obscuros que sustentam uma ideologia que visa confrontar a fé cristã.

    Bom seria que pastores progressistas, que possuo grande respeito, repensassem o seu posicionamento, pois apontar defeitos nas famílias tradicionais não é tarefa difícil, pois todos temos deficiências e tais anomalias nas famílias tradicionais ( adultério, desprezo, ódio rancor) são apontadas como pecado, assim como o comportamento da homossexualidade defendido pelo Pr. Hermes Fernandes.

    O amor a qualquer pessoa deve ser incondicional e por tal razão devemos anunciar o evangelho sem retoques do politicamente correto.

    Em momento algum tive a intenção de atingir o nobre Pr. Hermes, pois sou companheiro de Ministério em outra denominação, todavia entendo que é necessário discorrermos sobre o assunto sem qualquer tipo de influência de grupos ideológicos comprometidos com interesses obscuros.



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  6. Cacá4:50 PM

    Meu caro Johnn o negocio é, se vc não tem intenção de atingir o Hermes, eu tenho intenção sim de atingir o Hermes, pois o Hermes não está falando a Verdade bíblica, e é obrigação nossa de intervir contra alguém que é Anátema, vc John como pastor não lê a Bíblia
    não?
    No livro de Tiago 5.19,20 diz: Irmãos, se alguém de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter,
    saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá multidão de pecados.
    O que o Hermes está querendo fazer de uma imoralidade anormal dos gays, ser uma coisa normal, sendo que o próprio Deus já condenou essa prática, e até a Constituição Brasileira também condenou essa prática no artigo 226 que é Lei: É reconhecido como homem e mulher para ser uma família, é Lei meu caro pastor Johnn
    Portanto fica definido tanto para Deus e para nós os homens ( seres humanos), que essa tese do Hermes não respaldo bíblico nenhum e também não tem respaldo da Constituição Brasileira ok?
    Sou ensinador da Palavra de Deus, sou professor de Bacharel em Teologia.

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  7. Nobre professor de Teologia Cacá.

    A Bíblia também diz em Efésios capítulo 6:12 que nós "não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais".

    A luta não é contra o Hermes, mas sim contra a estrutura ideológica que dá suporte ao pensamento do autor do referido texto.

    O ensinador da palavra necessita inteirar-se com amplitude em matérias interdisciplinares, acerca do assunto que deseja debater, a fim de que não produza um discurso meramente religioso, desprovido do conteúdo espiritual de um fato que assola não somente o Brasil, mas toda a humanidade.

    Manifestar-se acerca do referido tema, somente com a base teológica argumentativa, atrelada ao pensamento de uma entidade religiosa, prejudica o entendimento acerca do referido tema.

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  8. Cacá6:01 PM

    Meu caro " pastor", eu citei aí o artigo 226 da Constituição Brasileira, e vc vem dizer que eu manifestei com base em teológica? Presta atenção!
    Eu sou totalmente contra esse argumento do texto Hermes, e posso te dizer que foi o Hermes que escreveu esse ridículo texto, porque eu já comentei esse artigo tempos atrás. Outra coisa, eu não disse nada de teologia no meu comentário meu caro religioso da AD, onde vc viu eu dizer aí alguma coisa de teologia no meu comentário.
    Vc deve esta no mesmo espaço sideral do Hermes, acarda!
    Nossa luta não é contra carne e sangue, mas é contra essa barbaridade de texto que o Hermes escreveu e vc gostou, sou contra 100% desse texto aí, e por gentileza não me venha pregar um de bom moço espiritual que já tenho demais na minha sala de aula e repudio isso.

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  9. Prezado Cacá.

    O Senhor precisa ler a interpretação do STF acerca do artigo 226 da CF.
    Não estou no mesmo espaço do Hermes, tão pouco interpreto a Constituição da forma sugerida por V. Senhoria.

    Infelizmente a questão continuará sendo abordada de uma forma simplista por professores de teologia que deduzem interpretações equivocadas acerca deste posicionamento, fortalecendo, por incrível que pareça, os argumentos de Hermes Fernandes.

    Não aprovei o texto do Hermes, denuncio o sistema que existe por detrás do referido pensamento, entretanto, pelo que parece, Vossa Senhoria desconhece por completo quais são as implicações dos grupos citados em minha primeira participação.

    Não vejo motivos para continuar argumentando com quem preocupa-se em produzir ataques pessoais, ao invés de contestar a ideologia de uma sistema arquitetado com a finalidade de destruir a família.








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  10. Esse Hermes é uma piada. Ele usa a Bíblia para combater a própria Bíblia. Ele usa contextos negativos, que não são doutrinas, para criar uma doutrina. Caim foi amaldiçoado, Cam foi amaldiçoado, Abraão, pai da fé, colheu as consequências do seu erro, que continuam repercutindo até os dias de hoje. Sem falar de outros os quais nem vou perder meu tempo escrevendo. Ele distorce os fatos para tornar correto um comportamento claramente abominável na Bíblia. Distorce as Escrituras segundo as suas próprias concupiscências. Olha o lado que ele está e já da pra saber quem ele é.

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  11. Anônimo8:09 PM

    Ficar "pescando" argumentos na Bíblia para justificar sua opinião, nada mais é do que entrar no mesmo caminhos das seitas heréticas para sua aceitação e consolidação. O autor do texto faz uso de famílias "tradicionais" que censuraram a conduta homo de seus filhos, querendo generalizar; triste conclusões!

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  12. Anônimo1:24 PM

    Caro Bipo Hermes,
    Fica difícil entender realmente de qual evangelho você se refere.
    Gostei muito de alguns posts anteriores e até compartilhei, coisas que fugiam do lufar comum, saíam fora da caixinha...mas não sei.
    Quem sou eu pra julgar, mas muitas vezes tenho a impressão de uma certa arrogância de sua parte, principalmente quando fala contra a igreja, o que aliás deve ser verificado...
    O que você faz exatamente quando um homossexual lhe pede orientação, se está agradando a Deus e o que ele deve fazer, qual sua orientação? Me parece se difícil pra você confrontar a verdade.

    Sim, Jesus não tinha preconceitos. Ele andava com prostitutas ladrões e até homossexuais. Acho que a Igreja está pra abraças os marginalizados. Mas a diferença é que Jesus ia pro confronto, não de hostilidade, mas de falar claramentre o que é certo, a vontade de Deus.
    Acho que você na ânsia de querer ser relevante nestes tempos, comete deslizes terríveis.
    O objetivo da igreja é se aproximar com amor e tirar os deuses que as pessoas servem lhes abrindo o entendimento com a palavra, não nos conformando com a situação porque o mundo é outro, e a igreja tem que se adequar aos novos tempos. É muito relativismo e humanismo no seu discurso, muita censura contra a própria igreja, muita ambiguidade...terreno perfeito para o crescimento de um evangelho New Age.
    É bom ter a mente aberta, mas cuidado pra que ela não seja aberta demais a ponto do cérebro cair pra fora.

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