O que se foi, passou
O que tiver que ser, será
Mas o que seria, aonde foi parar?
O que se esperava, chegou
E o que ainda se espera, virá
Mas o que viria, quem esperará?
O futuro se insinuou
O passado não voltará
E o futuro do pretérito, quem conjugará?
Perdida para sempre é a chance que não se aproveitou
No limbo da existência a oportunidade que se escapou
Não depende de sorte, talento ou mérito
Mas da resposta que se dá à vida
Pra não ficar preso ao futuro do pretérito
Em vez de aposta, promessa cumprida
Poema de Hermes C. Fernandes em 16/05/2012
Muito lindo!!!!
ResponderExcluirA parábola e a literatura poética são recursos usados para dizer o 'indizível' pelo discurso direto.
ResponderExcluirA competitividade no discurso teológico é uma ferida aberta e descascada pelo século. Enquanto não nos dispormos a transcender da nossa existência meramente humana para nos apropriarmos da nossa existência espiritual que é Real aqui e agora neste século precário, nós vamos continuar a nos debater com questões periféricas e perderemos a oportunidade Sublime de aproximarmo-nos da essência que pulsa nossas veias e arterias e ventila a nossa troca gasosa por Amor Graça e piedade.
PAIXÃO, Edson.