segunda-feira, abril 11, 2011

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Wellington conseguiu o que queria…

 Wellington capas de revistas Por Hermes C. Fernandes

 

Notoriedade! Era isso que o autor do massacre de Realengo buscava. E graças à mídia brasileira, conseguiu. Wellington foi capa das principais revistas brasileiras. Seu nome repercutiu na imprensa internacional. Os mais populares programas de TV dedicaram a maior parte de seu tempo para discutir o perfil psicológico do rapaz que ceifou a vida de 12 crianças na escola no subúrbio da zona oeste carioca.

Fico imaginando o efeito devastador que isso pode gerar em mentes fracas como a dele, de pessoas que em busca de notoriedade são capazes de qualquer coisa.Sargento Alves CAPA VEJA

É a fama pela fama, a qualquer custo. Não importa se para isso terá que lançar um avião contra o Cristo Redentor, ou tirar a vida de inocentes.

Basta entrar em algumas comunidades no Orkut para deparar-se com o inusitado fato de Wellington está sendo considerado um herói para algumas mentes insanas.

A exemplo do que aconteceu no último filme de Batman, o vilão roubou a cena.  Heath Ledger, que representou o Coringa, cometeu suicídio pouco tempo depois.

É a cultura da vilania. Já assisti a várias entrevistas de atores famosos que confessaram sentir maior prazer em representar um vilão do que um mocinho. Aos poucos, isso vai impregnando o imaginário popular.

Que Deus nos livre desta sina!

Quem deveria ter seu rosto estampado na capa das principais revistas brasileiras é o Sargento Alves, que bravamente enfrentou e derrotou o insano atirador. Não fosse isso, Wellington teria subido ao terceiro andar, o que ocasionaria a morte de dezenas de outras crianças. Munição para isso, tinha de sobra.

Nossa sociedade, principalmente as crianças e adolescentes, precisam de referenciais de heroísmo.

A propósito, a PM carioca tem agora uma ótima oportunidade de se redimir frente à sociedade através do ato heróico de um membro dessa corporação.

Chega de tentar explicar o que se passa na mente de um psicótico, e vamos investigar o que leva um pai de família a arriscar sua própria vida para salvar a outras. Ainda que digam que ele apenas cumpriu um dever, não se pode diminuir seu mérito.

Também deve-se considerar o heroísmo de professores que bravamente protegeram seus pupilos.

5 comentários:

  1. Caro Hermes Fernandes,
    Saúde & Paz!

    Quanto ao Welington, sem comentáros.
    Parabéns ao sargento Alves, já quanto a imprensa, continuam fazendo valer a máxima de que, quanto mais sangue e malignidade é que vende! Lamentável.

    Parabéns pela exposição.

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  2. Assino embaixo...

    PARABÉNS!!!!

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  3. A Paz de Cristo,
    Concordo, parabéns pelo texto.
    www.vosbi.blogspot.com

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  4. Concordo plenamente, a Record que o diga
    ainda estam falando no cara!

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  5. Deus abençoe! Ótima reflexão!

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