segunda-feira, maio 19, 2014

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A justiça começa em casa... na cama!



Por Hermes C. Fernandes

A justiça começa em casa! Cresci ouvindo isso dos lábios de meu pai. Nossa família deveria ser modelo para as demais famílias da igreja. Ser filho de pastor não era apenas um privilégio, mas uma responsabilidade. Deus tem interesse de que a justiça do Seu reino seja implantada neste mundo,e que Sua vontade seja feita aqui na terra como no céu. Porém, há um caminho que esta justiça tem que percorrer até que o mundo seja inteiramente tomado por ela. Este caminho tem vários estágios, e os primeiros deles passam pela família.

Resumindo, a justiça começa sua jornada em casa, nos relacionamentos familiares, depois adentra a igreja, e desta para as nações.

Usando a metáfora bíblica, a justiça é como um rio, cuja nascente é o coração de Deus, que jorra inicialmente no coração do homem que se torna nova criatura, afetando todos os seus relacionamentos, a começar pelos familiares. “Corra, porém, a justiça como as águas, e a retidão como ribeiro perene” (Amós 5:24). À medida em que este rio avança, sua calha fica mais profunda e larga (Ez.47).

Muitos cristãos sinceros aguardam por uma intervenção divina que porá fim às injustiças no mundo. Porém, esta intervenção já se deu, quando fomos visitados pelo “sol da justiça” (Ml.4:2; Lc.1:78-79).

Se quisermos compreender a trajetória da justiça do Reino na História, até o seu estabelecimento pleno, basta investigarmos a trajetória feita pelo sol. O astro rei nasce no Oriente, discretamente, e aos poucos, seus raios vão dissipando as trevas, até que seja dia perfeito. Deus Se compromete através dos lábios de Malaquias: “Desde o nascente do sol até o poente o meu nome será grande entre as nações” (Ml.1:11a). Não significa que o sol da justiça irá se pôr um dia, mas que a justiça de Deus abarcará toda a extensão da terra, do Oriente ao Ocidente. Cristo é o Sol da Justiça, e veio ao mundo discretamente, nascendo num lar pobre do Oriente Médio.

É no contexto familiar que a justiça encontra seu berço. Toda a injustiça prevalecente no mundo, e que tanto nos enoja, parte do ambiente doméstico. É ali que ela é engendrada.

O político corrupto, o traficante sanguinário, o empresário ganancioso, são todos frutos da mesma árvore. Se não estancarmos esta hemorragia moral e ética, a sociedade humana perderá totalmente seu brio.

Jamais lograremos mudar as instituições, se não começarmos esta mudança pela mãe de todas elas, a família.
Portanto, é correto o adágio que diz que a justiça começa em casa.

Poderíamos localizar com mais precisão o lugar de onde ela deveria jorrar? Em que lugar da casa a justiça deveria ter seu ponto de partida? Eu diria, sem medo errar: a justiça começa na cama. Antes de justificar o que acabo de afirmar, permita-me uma rápida digressão.

O que é justiça, afinal? Qual o conceito bíblico de justiça? Justiça é dar a cada um o que lhe é de direito. Paulo nos apresenta este conceito na passagem em que fala de nossa relação com as autoridades constituídas:
“Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra” (Rm.13:7).
Quando se fala de tributos e impostos, o foco recai em nossa relação com o Estado. Sonegar equivaleria a privar o Estado de algo que lhe é de direito. Portanto, trata-se de uma injustiça. Quando se fala de temor, o escopo é mais abrangente, e se estende à nossa relação com Deus. Deixar de temê-lO também é um ato de injustiça.

Em Apocalipse encontramos um dos mais lindos hinos já compostos:

“Grandes e maravilhosas são as tuas obras, ó Senhor Deus Todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos. Quem não te temerá, ó Senhor, e não glorificará o teu nome? Pois só tu és santo. Todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, pois os teus juízos são manifestos” (Ap.15:3b-4).

Quando a justiça de Deus encher toda a terra, todo homem O temerá, todo joelho se dobrará e toda língua confessará Sua soberania. Ele finalmente será temido em todas as nações.

Deixando um pouco o Apocalipse, voltemos pra cama do casal…

Paulo fala de tributos, impostos, temor e… honra! E o que isso tem a ver com a cama?

Leia o que diz o escritor sagrado acerca da cama do casal:
Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos e adúlteros Deus os julgará” (Hb.13:4).
O tradutor usa a palavra “leito”, que é sinônimo de “cama”; talvez por ser uma palavra mais elegante. Porém, o texto original usa o vocábulo grego “koité”, de onde vem a palavra “coito”. Portanto, tanto o matrimônio quanto o coito (o ato sexual em si) devem ser igualmente honrados.

É aí que começa o percurso da justiça no mundo, até alcançar as nações. Parece bobagem? Mas não é!

Nossa sociedade tem transformado o sexo numa coisa suja, banalizando-o, coisificando-o. Rita Lee retrata isso em uma de suas composições, em que diz que o amor é cristão, mas o sexo é pagão.

A pornografia nada mais é do que a vulgarização de algo sagrado, a perversão da justiça.

Como deixamos de honrar o matrimônio e o ato sexual?

Deixemos que Paulo nos diga:
“O marido pague à mulher o que lhe é devido, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido. Do mesmo modo o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outra, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração. Depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência” (1 Co.7:3-5).
Pode parecer que Paulo esteja sendo rude. Como reduzir a relação sexual a um pagamento? Porém, não é esta a intenção do apóstolo. Ele está pensando em termos de justiça, o que implica em deveres e direitos.

Não me venha com essa de que Paulo era machista. Tanto o homem quanto a mulher tem os mesmos direitos e deveres. O corpo do homem já não lhe pertence mais. Tão-pouco o corpo da mulher.

Imaginemos a cama como um altar. Ela não apenas tem a forma de uma altar (lugar alto, acima do nível do chão, em formato retangular), como também o que ali é feito (além de dormir, é claro…) tem o caráter de oferta.

Assim como devemos oferecer nossos corpos em sacrifício santo e agradável a Deus (Rm.12:1), devemos também oferecer nossos corpos em oferta de amor ao nosso cônjuge.

Nosso corpo é um direito que nosso cônjuge tem. Nosso dever é mantê-lo disponível. E isso vale para os dois. Privar o outro disso equivale a defraudar, isto é, cometer uma injustiça. A única excessão à regra é quando um dos cônjuges pretende dedicar-se por um tempo à oração. Mesmo assim, tem que ter o aval do outro. E tão logo termine o período de oração, devem disponibilizar-se mutuamente. E isso, segundo Paulo, para que Satanás não se aproveite de nossa fraqueza.

Engana-se quem pensa que Paulo legislou em causa própria, pois sequer era casado. Muito antes dele, o sábio Salomão escreveu:
“Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade. Porque esta é a tua porção nesta vida, e do teu trabalho, que tu fazes debaixo do sol” (Ec.9:9).
Nossa porção está nas mãos de quem amamos. Ninguém tem o direito de reter a porção pertencente ao outro. E se possível (caso haja disposição pra isso), todos os dias de sua vaidade. rs

Claro que ninguém é de ferro. Porém, o casal deve buscar manter certa sincronia, em que o desejo de um coincida com o desejo do outro. Isso será conquistado à medida que estreitarem sua comunhão e intimidade. Quanto mais conhecemos a pessoa amada, mais nos adequamos a ela.

Uma vida sexual descompensada nos afeta em todas as áreas, inclusive nosso relacionamento com Deus e com os demais.

Veja o que Pedro diz:
“Igualmente, vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações” (1 Pe.3:7).
Deus Se recusa a ouvir e atender a oração de maridos que abusem da fragilidade de suas esposas. Não há maior castigo do que este. Em matéria de sexo, a mulher é a parte mais frágil e vulnerável. Portanto, cabe a ela a honra de estabelecer quais são os limites a serem respeitados pelo marido.

Nesta questão, a mulher deve ter primazia. Este princípio pode ser observado em outra passagem, em que Paulo fala do relacionamento entre os membros do Corpo de Cristo: “Antes, os membros do corpo que parecem ser mais fracos, são necessários, e os que nos parecem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais…” (1 Co.12:22-23a).

Se alguém me pergunta o que vale e o que não vale entre quatro paredes, minha resposta é: pergunte à sua mulher. O problema é que muitos não sabem respeitar e honra seus próprios corpos, como poderão respeitar e honrar o corpo de seu cônjuge?

A recomendação de Paulo é clara:
“Que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra; não no desejo da lascívia, como os gentios, que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém oprima ou engane a seu irmão. O Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos” (1 Ts.4:4-6).
Ninguém tem o direito de transformar o sexo numa arma para dominar o outro a seu bel-prazer. Nem usá-lo como chantagem para tirar do outro o que quiser.

É lógico que entre o casal deve haver desejo, cumplicidade, ou como diriam alguns, tesão. O que Paulo chama de lascívia é o que hoje chamaríamos de tara, perversão. Nossas fantasias sexuais devem manter-se no terreno da sanidade.

O homem tem que entender que sua mulher, além de mãe dos seus filhos, é herdeira da mesma graça da vida. Não é um objeto, uma atriz pornô ou uma garota de programa. Por isso, seus escrúpulos têm que ser considerados, e seus limites respeitados.

Só pode haver uma entrega total onde haja confiança total. Parafraseando o salmista, “entregue seu corpo ao seu cônjuge, confia nele, e o mais ele fará…” Porém, confiança se conquista com o tempo. Mulheres que sofreram abusos de seus maridos, terão dificuldade em voltar a confiar. Estarão sempre com um pé atrás.

A mulher necessita sentir-se amada, e não usada. Já o homem necessita sentir-se desejado, e não apenas estimado. Se ambos compreenderem os desejos e os limites do outro, tudo fluirá sem dificuldade.

Em vez de encarar a relação sexual apenas como um dever, que tal encará-la como um direito a ser usufruído e compartilhado com quem se ama?

12 comentários:

  1. Olá Bispo Hermes, Há paz em Cristo!
    De vez em quando dou uma passada por aqui e tenho refletido sobre suas ponderações e quanto a postagem em foco me OBRIGOU a pensar na legitimidade do "ciúmes" ( não o opressido, doentio, que leva a agressão, mas ao sentimento em relação a pessoa e o corpo do cônjuge). Ora, vejamos 1 Coríntios 7:4 "A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.", ou seja, se eu me "dei" e alguma atitude minha é de negar essa "doação" o ciúmes deve ser considerado natural, pois a "doação" está sendo "injustiçada".
    Evidente que por causa do pecado ainda latente expressamos este sentimento de forma errada, contudo poderia ser dito como "legítmo o ciúmes" dentro desta análise de dar-se ao outro e de poder sobre o corpo do outro!
    O que pensa sobre isto?!
    Desejo que o SENHOR continue abençoando o irmão, a família e ministério; guiando a VERDADE que resplandece sempre em meio as trevas e ilumina a vida nossa e ao redor!
    PAZ em Cristo!

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  2. Parabéns pelo blog

    abração

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  3. Otimo texto...apesar de tantos encontros de casais, seminarios para casais, estudos para casais e etc, é muito raro hj em dia alguém que não fale besteira.

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  4. Missionário Barbosa9:00 AM

    Bispo Hermes, graça e paz de Jesus Cristo de Nazaré.
    Quero falar sobre padrões de moralidade sexual amém?
    O cristão, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro; leia
    2 Coríntios 11.2; Tito 2.5; I Pedro 3.2.
    A palavra "puro" no grego é(hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia.
    O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos imcompatíveis coma a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de Deus. Isso abrange o controle do corpo "em santificação e honra"; leia
    I Tessalonicenses 4.4 e não em "concupscência" leia I Tessalonicenses 4.5. Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual veja:
    1- A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por Deus; leia Gêneses 2.24; Cantares 2.7; 4.12. Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por Ele honrados.
    2- O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem trangressões da lei do amor; leia Êxodo 20.14, e profanação do relacionamento conjulgal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras Sagradas; leia Provérbios 5.3 e colocam o culpado fora do reino de Deus; leia Romanos 1.24-32;
    I Coríntios 6.9,10; Gálatas 5.19-21.
    3- A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outras pessoas que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles múltuo "compromisso", é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza. Deus proíbe, explicitamente, "descobrir a nudez" ou "ver a nudez; de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados; leia Levítico 18.6-30; 20.11,17,19-21; 18.6.
    4- Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extesão dese mal.
    (a) "FORNICAÇÃO" no grego (porneia), descreve uma ampla variedade de prática sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo; leia Levítico 18.6-30; 20.11,12,17,19-21; I Coríntios 6.18;
    I tessalonicenses 4.3.
    (b) "A LASCÍVIA" no grego( aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa, sobre a modéstia; leia
    I Timóteo 2.9. Isso inclui a inclinaçao à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se particípe de uma conduta antibíblica; leia
    Gálatas 5.19; Ef 4.19; I Pedro 2.2,18.
    (c)"ENAGANAR, E, APROVEITAR-SE DE UMA PESSOA, OU EXPLORÁ-LA" no grego é (pleonekteo), que significa privá-la da pureza moral que Deus pretendeu para essa pessoa, para a "santificação de desejos egoístas".
    Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela; leia I Tessalonicenses 4.6;
    Efésios 4.19.
    FINALIZANDO: " A LASCÍVIA OU COBIÇA CARNAL" no grego é( epithumia), é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade; leia Efésios 4.22; I Pedro 4.3;
    2 Pedro 2.18; Mateus 5.28.
    Então: " O QUE ESTÁ ESCRITO É A PALAVRA DE DEUS", "NÃO BRINQUEM COM O PECADO, PORQUE O SALÁRIO DO PECADO É A MORTE ETERNA, E ATÉ MESMO MORTE FÍSICA.
    ( TEM MUITOS CRISTÃOS QUE ESTÃO ENQUADRADOS NESTES TERMOS E ARTIGOS), E DEUS ESTÁ VENDO TUDO! OS OLHOS DE DEUS ESTÃO EM TODOS OS LUGARES!

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  5. Anônimo9:49 AM

    A justiça começa em casa... na cama é um tema riquíssimo.
    Conceber a cama como o altar dos sacrifícios matrimoniais é reverenciar o local sacro e o preço mútuo da conjunção que simboliza e semeia a vida.
    A justiça do leito tem selo e aliança voluntária comprometida com o Amor pela vida compartilhada.

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  6. Anônimo8:13 PM

    Sexo é nojento! Odeio sexo. Sou solteiro.

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  7. Entrega teu corpo ao seu conjuge, confia nele e o mais ele fará.... foi óteeemo... amei a parafrase do Salmo...

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  8. A justiça começa em casa... na cama é um tema riquíssimo.
    Conceber a cama como o altar dos sacrifícios matrimoniais é reverenciar o local sacro e o preço mútuo da conjunção que simboliza e semeia a vida.
    A justiça do leito tem selo e aliança voluntária comprometida com o Amor pela vida compartilhada.

    PAIXÃO, Edson.

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  9. A paz de Deus!

    Meus parabéns pelo lindo escrito.

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  10. Anônimo5:00 PM

    A justiça de Deus começa na cama como diz o Hermes.
    É lastimavel ler isto!

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  11. Anônimo7:44 PM

    Discordo pois se você fizer uma pesquisa vai descobrir que o homem tem mais o apelo e necessidade sexual do que a mulher.
    Nunca tive problemas emocionais/psicológicos/abusos e não gosto de sexo? Como faz. Podem falar o que for mais o próprio Deus sabe que o homem aprecia mais o ato sexual do que a mulher.

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