sexta-feira, junho 12, 2009

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O Dia depois de Amanhã

Esta semana tive um encontro muito abençoado com o Dr. Antony Portigliatti, da Florida Christian University. Entre os assuntos sobre os quais conversamos, estava a atual crise que abate o mundo, e em particular, a nação americana.

Enquanto lhe falava sobre minha preocupação com o futuro, com as próximas gerações, ele me expôs uma simples, porém significativa analogia: Quem pensa no futuro distante, planta uma árvore. Quem se preocupa com o futuro mais próximo, planta trigo. Mas quem está mais preocupado com o aqui e agora, planta alface.

Ambos concordamos que há lugar tanto para a plantação de árvores, quanto para o cultivo de trigo e alface. Uma coisa não elimina a outra. O problema é que a árvore plantada hoje, só começará a dar fruto daqui alguns anos. Provavelmente, as próximas gerações que se beneficiarão dela. Ninguém tem paciência de esperar. Somos uma sociedade imediatista. A sociedade do alface.
Em contrapartida, se não plantarmos alface hoje, e trigo para um futuro próximo, como sobreveviremos até que a árvore comece a frutificar?

Segundo o Dr. Tony, a maioria dos líderes está mais preocupada em como driblar os efeitos da crise atual. Pensar no futuro agora não parece exercer qualquer atração sobre eles.

Jesus consegue reunir as duas coisas em uma mesma parábola, na qual o Reino de Deus é comparado a um homem que lança na terra uma minúscula semente de mostarda, que brota como uma hortaliça, mas que aos poucos vai se tornando numa árvore, capaz de oferecer sombra a todos os pássaros dos céus.

Não podemos desprezar o presente em nome do futuro, mas também não podemos negligenciar o futuro em nome do imediatismo.

Tudo quanto fizermos deve ser visto numa perspectiva de curto, médio e longo prazo.

Não temos o direito de agir prodigamente com os recursos de que dispomos, pois nossos filhos pagarão um alto preço por isso.

Como sair da crise? Apostando no futuro! Pois quando não cremos no futuro, nos rendemos facilmente.

Imagine alguém que está se afogando. Para sobreviver, tem que nadar. Mas não há motivação melhor para fazê-lo vencer o cansaço e continuar nadando, do que avistar terra firme.

Esta crise vai passar, assim como todas que a antecederam. Mas os que confiam no Senhor se manterão firmes até o fim.

Pensemos no hoje, plantemos alface. Pensemos no amanhã, plantemos trigo. Pensemos no dia depois de amanhã, plantemos uma árvore.
Obrigado, Pr. Tony, por esta analogia brilhante e pela conversa produtiva que tivemos.

3 comentários:

  1. Olá Hermes olha eu aqui visitando, passando para agradecer sua atenção e amizade. Acredito que a verdadeira amizade nunca se desgasta, portanto assim quanto mais se dá mais se tem. Quem segue acompanhado de um amigo vai mais longe, muito além... Parabéns pelo bonito e inteligente blog. Aproveito para compartilhar com você de Esmeralda Ferreira Ribeiro;
    “ Força de viver...
    Grita ao mundo
    a tua alegria,
    a tua generosidade,
    a tua disponibilidade,
    a tua força de amar.
    E daí,
    a tua confiança,
    a tua esperança,
    a tua disposição de lutar.

    Diz-lhe
    que vale a pena viver,
    que a grandeza está no ser,
    e é preciso acreditar
    que a vida é causa maior.
    E assim,
    o efêmero vai passar,
    mas o que fizeres de perene
    jamais se pode perder,
    é autêntico valor.”

    Também de todo coração votos de um excelente e animado fim de semana. Paz, saúde, proteção, prosperidade e muitas bênçãos. Fique com Deus, um forte e fraterno abraço. Brilhe sempre!!!
    Valdemir Reis

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  2. Hermes,

    Há uma pequena homenagem no Genizah para o seu blog. Na verdade mais uma forma de apresentar o seu blog a quem porventura ainda não o conheça (os tais dos selinhos).

    Abs.

    Danilo

    http://genizah-virtual.blogspot.com/

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  3. Quem não está dando muita importância para a crise econômica é quem continua lucrando com ela.

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