Obama é o subproduto de um sonho, que quarenta anos atrás parecia ter chegado ao fim com o assassinato brutal de Martin Luther King, Jr.
Desde então, nenhum negro americano conseguiu promover tamanha convergência em torno de seu carisma e de seu discurso. A América voltou a sonhar. Oito anos de pesadelo parecem estar chegando ao fim.
Mesmo que Obama não consiga cumprir todas as suas promessas de campanha, caso eleito, terá a oportunidade de redimir a imagem dos Estados Unidos junto à opinião pública mundial.
Sua capacidade de oratória já lhe rende comparações a outro mito que ocupou a presidência americana: John Fitzgerald Kennedy. Em vez de realçar o fato de ser negro, como se isso lhe conferisse algum mérito, Obama prefere focar seus discursos na transcendência das diferenças.
Por isso, ele consegue reunir um séquido de pessoas de todas as raças e credos. Só espero que isso não lhe renda a suspeita de ser o "anticristo" (rs).
Devo admitir que torço por sua eleição, não apenas pelo bem que isso poderá fazer àquele país, que diga-se de passagem, tanto amo. Mas também pelo bem que poderá fazer ao mundo, cansado de guerras, e carente de pacificadores e sonhadores.
Quem dera Luther King estivesse aqui agora, para presenciar o fruto de sua luta contra a segregação racial e pelos direitos civis dos negros americanos. Quiçá, ele jamais tenha imaginado que quarenta anos após seu discurso em Washington, um negro concorreria ao cargo mais poderoso do mundo.
Espero que não dê zebra. E se der, que a zebra perca suas listras, e assim se torne no jumento, símbolo do partido democrata de Barack Obama.
Deus salve a América! Deus salve todas as nações!
Obama é um grande demônio. Admira um cristão defendendo sua eleição.
ResponderExcluirCaro anônimo, seu comentário foi muito infeliz, e repleto de preconceito.
ResponderExcluirObama é um filho de Deus, tanto por criação, quanto por adoção, considerando o fato de ele ser cristão.
Você tem o direito de discordar de suas propostas políticas, e votar ou torcer por quem preferir. Mas não tem o direito de julgar alguém, chamando-o de "demônio".
Espero, sinceramente, que hoje, dia das eleições americanas, a esperança vença o preconceito.