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terça-feira, abril 11, 2017

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Masturbação: pecado ou tabu?



Por Hermes C. Fernandes


O caminho ideal para o prazer sexual é a dois e não sozinho. Entretanto, o autoerotismo é uma prática muito mais presente do que geralmente ousamos admitir. Como cristãos que almejam viver dentro de um padrão moral compatível com a proposta do evangelho, resta-nos perguntar: Afinal, masturbar-se é ou não pecado? O que a Bíblia diz sobre o assunto? A resposta é: nada. Não há uma única linha em todo livro sagrado tratando desta prática que tem sido tão aviltada por cristãos ao longo dos séculos. Já houve até quem preferisse se castrar a deixar-se vencer por esta 'tentação'.

O termo técnico usado para a masturbação é onanismo, devido a uma interpretação equivocada do episódio em que Onã foi severamente castigado por Deus por interromper o coito, derramando seu sêmen no chão.[1] Bem da verdade, Deus não o castigou simplesmente por interromper o coito e desperdiçar seu sêmen, e sim por se recusar a deixar descendência a seu irmão. Naquela época, quando um homem morria sem deixar filhos, cabia ao seu irmão desposar a viúva, de modo que o fruto daquele relacionamento fosse contado como pertencente ao falecido, provendo-lhe, assim, um herdeiro. Não havendo descendentes, a herança ficava para o próprio irmão. Onã aceitou desposar a cunhada, mas não quis perpetuar o nome do irmão (era assim que se falava à época).  Ele quis desfrutar dela, mas sem honrar a memória de seu irmão. Sem filhos que pudessem herdar os bens do pai, a viúva poderia ficar desamparada. Portanto, a questão não envolvia lascívia, e sim egoísmo e avareza. Além do mais, Onã não estava se masturbando, e sim interrompendo o coito. Não há qualquer outra passagem bíblica que fale direta ou indiretamente sobre ejacular fora da relação sexual.

Diante do silêncio da Bíblia, como deveríamos nos posicionar? Em decorrência disso, creio que tenhamos liberdade de lançar mão de outras fontes para determinarmos se a masturbação seria ou não uma prática nociva. Dentre estas fontes, eu destacaria a ciência.

A masturbação é um fenômeno comportamental que pode ser verificado em pessoas de todas as faixas etárias. Na infância ela surge como uma forma de descoberta progressiva do corpo, e é considerada pelos psicólogos como uma fase natural da evolução da sexualidade. Ninguém deve tocar alarde por flagrar uma criança brincando com seus órgãos genitais. Isso é simplesmente natural. Mas é na adolescência que a masturbação atinge sua maior incidência. Essa fase é caracterizada por uma explosão dos hormônios, que faz com que o adolescente se sinta impulsionado a se masturbar frequentemente.  Foi-se a época em que bastava alegar que a prática da masturbação dá espinhas, ou provoca qualquer tipo de anomalia psíquica, para convencer nossos jovens de evitá-la. Quem se propuser a dissuadi-los da prática, terá que abalizar seus argumentos. Vivemos na era da informação!

Proponho que façamos uma breve análise à luz da ciência e do espírito do evangelho.

Os sexólogos são unânimes em dizer que a masturbação faz parte de uma vida sexual saudável, sendo totalmente segura e inofensiva. Recente estudo revela que homens que ejaculam mais de cinco vezes por semana tem 33% menos chance de desenvolver câncer de próstata. Muitas toxinas responsáveis por doenças ficam alojadas no trato urinário. Através da ejaculação, o organismo expulsa tais toxinas do corpo. Obviamente, um homem que não tenha vida sexual ativa estará bem mais vulnerável a desenvolver uma doença a partir destas toxinas, caso não recorra ao hábito da masturbação. Ademais, a masturbação também ajudaria a resolver dois pesadelos de muitos homens:  a incontinência e a disfunção erétil, evitando a ejaculação precoce e fortalecendo a imunidade. E não são apenas os homens que se beneficiariam com a masturbação. Além de ser considerada pelos sexólogos uma ótima maneira da mulher conhecer o próprio corpo e suas zonas erógenas, ajudaria também na prevenção de infecções. O orgasmo ajuda no alongamento dos músculos do colo do útero, contribuindo para a eliminação do muco cervical contaminado por bactérias que podem causar infecções vaginais. Pesquisas sugerem que esta atividade previne a endometriose, doença responsável pela infertilidade feminina. Previne também a incontinência da mulher, reduz as cólicas menstruais, alivia o estresse, libera dopamina, hormônio responsável pelo prazer e o bem estar. Ajuda na liberação do hormônio prolactina, que auxilia a mulher a ter um sono de melhor qualidade.

Todos esses benefícios podem ser atribuídos ao orgasmo obtido no intercurso sexual e não propriamente à masturbação em si. O problema é que nem todos são sexualmente ativos.

Um jovem cristão que tenha optado pelo celibato até o casamento não tem como usufruir de tais benefícios senão através da masturbação. E é aí que surge o conflito, pois ele é exaustivamente orientado a evitar a prática por ser considerada pecaminosa.

E o que dizer de indivíduos adultos sem vida sexual ativa? Como lidar com a pulsão sexual estando viúvo ou divorciado? Seria errado recorrer à masturbação em busca de alívio momentâneo?

Pastores fazem coro ao condenar a prática como sendo nociva à alma, pois estimularia a lascívia e o adultério. Afinal, dizem eles, ninguém se masturba pensando em Deus ou em futebol, ou em coisas que não sejam reprováveis pela moral cristã. Se Jesus disse que bastaria que o homem olhasse para uma mulher cobiçando-a em seu coração e já estaria em adultério, logo, quem alimenta fantasias sexuais durante a masturbação também estaria pecando. Seria este um argumento bem embasado?

O vocábulo grego traduzido por “mulher” nessa passagem é gyné que significa “mulher desposada”[2]. Desejar a mulher alheia é um dos pecados condenados nos dez mandamentos. Masturbar-se não é apenas tocar-se ou friccionar o órgão genital. Isso por si só não seria suficiente para levar a pessoa ao orgasmo. É necessário que sua mente se deixe levar por fantasias sexuais. Mas desde quando estas fantasias devem ser com alguém casado? 

Digamos que o marido seja privado de ter relação com sua esposa, seja por estar viajando por muitos dias, ou por ela estar de resguardo, seria errado ele se masturbar pensando nela?

E quanto aqueles cujos cônjuges ficaram inutilizados devido a uma enfermidade ou acidente? Seria errado recorrer a este expediente? Não seria melhor isso do que trair o cônjuge ou mesmo trocá-lo por alguém saudável?

E no caso de um jovem que “escolheu esperar”? Enquanto espera, o que fazer com os efeitos provocados pelos hormônios em seu corpo? Alguns têm a sorte de descarregá-los durante os sonhos nas chamadas poluções noturnas. E quanto aos que não têm?

Seria errado se uma viúva se masturbasse pensando naquele que foi o grande amor de sua vida? Ou não seria cruel privá-la disso em nome de uma moral deturpada e hipócrita?

Conheci um missionário estrangeiro que enquanto viajava recorria ao chá de erva doce ou camomila para manter-se calmo ante a privação sexual decorrente da ausência de sua esposa. Ele teria pecado se durante o banho recorresse à masturbação? Estou convencido que não. 

Apesar de tudo o que expus até aqui, devo salientar o perigo que há em tornar este hábito num vício, numa espécie de prisão. A diferença entre o remédio e o veneno está na dose. Assim como as Escrituras não condenam comer, e sim a glutonaria, nem condenam dormir, e sim a preguiça, posso garantir que elas também não condenem a masturbação, e sim o seu vício.

Há pessoas que mesmo casadas e tendo seu cônjuge disponível, preferem recorrer à masturbação em busca de prazer. Mesmo que isso não seja nocivo ao corpo, poderá ser devastador à alma. Geralmente, este vício está ligado ao uso de material pornográfico fartamente disponível na internet.  A pornografia cria expectativas mirabolantes que nem sempre são alcançadas pelo parceiro, levando a pessoa à frustração. Não há nada de errado em fantasiar, estimular o parceiro com carícias, buscar variar o ambiente ou mesmo a posição sexual, desde que isso não viole a consciência da pessoa amada. Como disse no início deste post, o ideal é que o prazer seja a dois, numa via de mão-dupla, onde a satisfação do outro seja nossa prioridade.  O maior problema da masturbação quando estimulada por material pornográfico não é a lascívia, mas o egoísmo. Aliás, lascívia nada mais é do que a busca do prazer pelo prazer, de maneira egoísta, sem preocupar-se com a satisfação do outro.

Alguns homens recorrem à masturbação antes de se relacionarem sexualmente com sua parceira para evitar a ejaculação precoce e assim privá-la do orgasmo. Não se pode dizer que estes ajam movidos por egoísmo, e sim por altruísmo.


Como vimos, em se tratando de sexualidade, nem tudo é preto no branco. Há sempre uma área cinzenta que devemos considerar antes de sair por aí condenando hipocritamente uns aos outros. 

Se eventualmente, você incorrer nesta prática, não se deixe consumir pela culpa. Se o coração lhe condena, lembre-se de que "maior é Deus do que o nosso coração".[3] Mas poupe sua mente do lixo pornográfico. Peça ao Espírito Santo para fazer uma faxina em sua alma e procure direcionar todo o seu desejo para a pessoa amada e não para si mesmo.

_____________________
[1] Gênesis 38:9-10
[2] Mateus 5:28
[3] 1 João 3:20 

terça-feira, abril 04, 2017

22

Quem faz sexo antes de se casar comete fornicação?



Por Hermes C. Fernandes

Ao tratar de um assunto tão polêmico como o sexo antes do casamento, eu sabia dos riscos que corria. E o principal deles seria ser mal interpretado. Nem Jesus escapou a isso. Quando respondeu a Pedro acerca do destino que daria a João, dizendo que se quisesse que ele permanecesse vivo até a Sua volta, assim seria e ninguém teria nada com isso, os discípulos se puseram a espalhar o boato de que João jamais morreria. Obviamente, não entenderam bulufas do que Jesus intentava dizer. Semelhantemente, houve quem entendesse meu texto como um incentivo ao sexo pré-marital. Alguns comentários que recebi chegaram a ser agressivos. Houve quem sugerisse que se eu assumisse não pertencer mais ao segmento protestante estaria prestando um serviço à causa.

Apresento abaixo algumas das reações sucedidas por minhas respostas.
Como é interessante não? Uma das principais marcas dos falsos mestres é que cedo ou tarde descambam para a relativização dos princípios morais como estabelecidos pela Palavra de Deus. Eles cedo ou tarde farão uso de discursos bem atraentes, aparentemente bem elaborados, inclusive usando a própria Bíblia, com argumentos infantis que só conseguem atrair para seu apoio alguns que ainda não se demoraram em investigar o assunto profundamente na Escritura. Lamento que pessoas como esse tal "bispo Hermes" consiga platéia que os aplauda, é realmente lamentável.
"Falso mestre"? Não seria mais louvável se quem me chamou assim apresentasse seu ponto de vista sem precisar atacar a minha honra? Que tal rebater sem apelar a argumentos ad hominem? O que seria a tal "relativização dos princípios morais"? Seria o mesmo que aplicar os princípios bíblicos dentro de um contexto diferente da época?
Depois de anos flertando você conseguiu...parabéns mais um herege intelectual na igreja do Brasil...você está delirando, cada vez mais abraçando o relativismo e disfarçando de piedade e amor..que pena...e podem me colocar a alcunha de fundamentalista e religioso..Fornicação é pecado em qualquer circunstância, teólogo que deixa de interpretar para inventar é herege.
"Herege intelectual". Isso é um elogio? Que tal só "herege"? (ironia mode on). "Intelectual" é muito pomposo para mim. Deixando de lado a acidez de sua crítica, vamos entender o que é fornicação?

Fornicação (palavra que vem de fornicis, ou fornix: abóbada, ou arco). Fornice era o arco da porta sob a qual as prostitutas romanas se exibiam. Criou-se então o verbo "fornicare" (fornicar), que seria o ato de frequentar esse lugar. Com o tempo, a igreja católica atribuiu a este verbo o significado de qualquer prática sexual considerada ilícita, dentre as quais o sexo antes ou fora do casamento. A palavra ilícito significa imoralidade, ou o que é contrário às leis. Portanto, originalmente, fornicar era o mesmo que recorrer ao serviço de uma prostituta. Nada tinha a ver com relações sexuais pré-maritais.
Voce adora polemizar e chamar a atenção hein!? Que belo pensamento pervertido e vazio de doutrinas bíblicas, mas cheios de humanismo e liberalismo! Mas tem o lado bom, eu estava esperando só mais alguma baboseira liberal a ser dita para clicar em "desfazer amizade". Só peço a Deus que use de misericordia para com aqueles que batem palmas para lideres pervertidos de mente e de coração como você. Já não tem mais nada a contribuir para o bem da igreja! Adios! [sic]
Primeiro, "falso mestre", depois "herege intelectual" e agora "pervertido de mente e de coração". Tudo porque expus um tema que tem sido varrido pra debaixo do tapete por décadas. Preferem mantê-lo assim, na penumbra, na clandestinidade. Se o casal de namorados transou, tudo bem. Desde que ninguém fique sabendo para evitar escândalo. E se vazar, basta colocá-los pra fora sem dó nem piedade (desde que um deles não seja o filho ou a filha do pastor ou do principal dizimista da igreja). Não se trata de humanismo ou liberalismo, mas de coerência e compaixão. A misericórdia que o autor da crítica pede para com os que "batem palmas" para líderes pervertidos como eu deveria cobrir cada um de nós, sobretudo, os que se acham melhores que os demais, moralmente puros, sem mácula. Lembre-se que com a medida de misericórdia com que houvermos julgado os outros, nós mesmos seremos julgados. Portanto, se for para errar na medida, exagere na misericórdia e não no juízo. Quanto a desfazer a amizade, fique tranquilo. Tenho uma enorme fila de pedidos de amizade que não pude atender por causa de quem ocupa lugar só para bisbilhotar o que digo e sair por aí criticando gratuitamente. Afinal, "andarão dois juntos se não estiverem de acordo?"
Amigo Hermes C. Fernandes, que artigo excelente, me alinho a estes pensamentos em gênero numero e grau. Mas por favor se poder me explique este texto a luz do seu artigo: " Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se". I Co 7:9. Não taria este texto Paulino proibindo o sexo antes do casamento ?? " duvidas aqui"
Não tem como conciliar o texto de Paulo com o artigo que o Hermes escreveu amigo,tanto é que ele não respondeu até agora,é uma questão de escolha mesmo,ou você fica com o que Paulo escreveu nas Escrituras ou com o que Hermes escreveu neste artigo!
Em momento algum Paulo faz uma proibição. Na verdade, ele vai na mesma direção do meu texto. "É melhor casar..." Não é exatamente o que digo no texto? Todos os conselhos de Paulo nessa passagem visava poupar seus leitores de um sofrimento desnecessário. Algumas coisas ele dizia como "concessões" e não propriamente como mandamentos (confira 1 Co.7:6). Ele fazia questão de dizer: Isso digo eu, não o Senhor. Já outras, ele dizia enfaticamente:  Isso diz o Senhor, não eu (v.10). Como é bom poder distinguir uma coisa da outra. A opinião de Paulo estava condicionada à cultura na qual estava inserido; diferente daquilo que o próprio Senhor fala e que transcende o tempo. Como pai, o apóstolo os aconselhava a buscar sempre o caminho mais excelente. Entretanto, ele sabia que nem sempre isso seria possível. 

E desde quando viver abrasado é manter relações com um parceiro com quem se pretende casar? Viver abrasado é viver subindo pelas paredes, se masturbando a três por quatro, consumindo lixo pornográfico em busca de alívio para as suas pulsões. Para viver assim, é melhor que se case. Mas quando a gente imagina "casamento", o que nos vem à mente é a cerimônia com tudo o que tem direito, fruto da fantasia que a burguesia tinha acerca da realeza. Lembra daquela passagem que diz "honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula" (Hebreus 13:4)? O vocábulo grego traduzido ali por leito é koitē, de onde provém a palavra coito. Não há nada de vergonhoso ou pecaminoso no ato sexual em si. O ideal é que seja praticado dentro dos limites do matrimônio. Mas o que seria o matrimônio se não um compromisso perene entre duas pessoas adultas? Como posso chamar de fornicários duas pessoas que se amam e são mutuamente fiéis? 
Uma das maiores aberrações que já li. Usar textos para aliviar o que é pecado é loucura. Falar que Isaque não teve cerimônia de casamento é o mesmo que dizer que Por Abraao ter tido várias mulheres hoje também é permitido. Sexo é divino sim, prazeroso sim, mas para ser realizado com santidade (separação). Não eh peso não! Eh como a oferta que entregamos a Deus e QUEM AMA (a Deus e ao parceiro) ESPERA. Paulo Fala em 1Co 7 8 E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. 9 Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado. Sem mais. Não mude a Bíblia e ensine os jovens a pagarem Um preço de santidade.
O que é mesmo pecado? Seria tão somente violar um código moral? Então, Oseias pecou ao casar-se com uma prostituta? E não foi o próprio Deus quem ordenou que assim fizesse? E quanto a Isaías? Teria pecado durante os anos em que desfilou despudoradamente nu pelas ruas de Jerusalém cumprindo igualmente uma ordem divina? Mas isso também não violaria um código moral? Teria Deus pecado ao utilizar-se do ventre de uma mulher casada para gerar Seu Filho eterno? Sabe o que acontece quando fazemos uma leitura meramente moral das Escrituras? Não sobra pra ninguém. Nem mesmo pra Deus! 

Que bom que pecado não é nada disso. Pecar é errar o alvo. O alvo de nossa existência é a glória de Deus e o bem de nosso próximo. Quando insistimos em viver para nós mesmos, estamos em franca rebelião contra Deus. O amor próprio é o cerne do pecado. Todo nosso amor deve está direcionado a Deus em forma de adoração e ao próximo em forma de compaixão e serviço. Tem muita gente se submetendo a um código moral extremamente restrito e ainda assim vivendo em pecado. Pagar um alto preço para adquirir um padrão de santidade somente para sentir-se bem consigo mesmo e superior aos demais... ISSO É PECADO! 

Sexo é potencialmente pecado. E sabe quando o sexo se torna pecado? Quando é feito visando exclusivamente nosso próprio prazer, sem considerar os sentimentos do outro. Tem muita gente pecando mesmo estando casado. Por exemplo: forçar sexualmente alguém é estupro, mesmo quando se trata do cônjuge. Quantos cristãos estupradores há por aí, hein? E ainda usam a Bíblia para respaldar sua conduta grotesca. Transar com a esposa pensando em outra é adultério. Transar com o marido visando algum benefício material é prostituição. A única maneira de sexo não ser pecado é quando praticado por amor. Ao término da transa, a gente se sente amado, não usado como se fosse um vaso sanitário. 

Meu objetivo ao escrever aquele post era aliviar a carga que a religião tem colocado sobre os ombros de nossos jovens. Não incentivo ninguém a transar antes da hora. Eu mesmo só mantive relações com a minha esposa depois de casado. Meus filhos afirmam ter o mesmo propósito. Só não quero que isso seja um fardo sobre eles, nem sobre os filhos de ninguém. E que ninguém mais case só para poder transar. Esta tem sido a principal causa do fracasso no casamento de muitos jovens cristãos. Que se casem unicamente por amarem e se sentirem amados, dispondo-se a conviver lado-a-lado para sempre. Sem pressão. Sem hipocrisia. Sem falso moralismo. 

Se tiver que esperar, espere simplesmente por amar e não para sentir-se melhor ou mais santo que os demais. Se não conseguir esperar, também não se sinta um fiasco, nem ceda às acusações dos super-santos. Amar é humano. Acusar é diabólico. 

segunda-feira, abril 03, 2017

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Sexo antes do casamento, pode?



Por Hermes C. Fernandes

Esta é uma das questões mais recorrentes e delicadas que me chegam nos comentários de meus artigos ou em mensagens "in box" pelos meus perfis no facebook. Vou tentar ser sucinto para expressar o que penso sobre isso.

Primeiro, sexo é invenção divina. Não há nada de errado ou vergonhoso nele.

Segundo, sexo não é só para procriação, mas também para aprazimento dos seres humanos.

Terceiro, o ideal é que fosse praticado entre pessoas comprometidas através do casamento. Eu disse: o ideal. Isso não me dá o direito de dizer que quem o pratica fora do casamento seja necessariamente um pervertido, um fornicário, um ser desprovido de moral.

As convenções sociais evoluem ao longo do tempo. Nos primórdios, o casamento era acertado entre os pais, envolvendo questões econômicas e interesses mútuos. Estes costumes ainda são praticados por algumas culturas espalhadas pelo mundo. Não havia a bênção por parte de um sacerdote, nem registros em cartórios ou coisa parecida. Tudo se dava no ambiente doméstico, sem padrinhos, bolos, vestidos de noiva, buquê, etc. 

Durante os tempos bíblicos, as pessoas se casavam muito cedo. Tão logo a menina menstruasse, sinalizando que podia se engravidar, ela estava apta para ser entregue por seus pais ao matrimônio. Com o rapaz, bastava que fosse economicamente ativo e pudesse pagar pelo dote da moça. Portanto, nenhum jovem vivia sob a pressão que se vive hoje em dia. Não bastando a pressão hormonal, ainda há a pressão social que se agrava devido à vulgarização do sexo por parte da mídia.

Além do mais, antigamente não havia métodos contra-conceptivos tais como pílulas e camisinhas. Se a transa resultasse em gravidez, os envolvidos deveriam arcar com a consequência. Daí a pressão para que o sexo só ocorresse somente no contexto do casamento.

Hoje em dia, ninguém em sã consciência planeja se casar cedo. Cada vez mais, moços e moças optam por terminar seus estudos, encontrar um bom emprego e só então pensar em constituir família. Quando isso ocorre, a maior parte já está lá pelos 24, 25 anos. Esperar todo este tempo para fazer sexo é um verdadeiro desafio. Quem consegue deveria ser considerado um herói.

Obviamente, creio que a graça de Deus possa nos habilitar a isso. Porém, não me vejo em condição de tornar isso numa regra.

Se um jovem cristão está namorando firme, preparando-se para se casar e porventura cede à tentação e transa com sua namorada, não sou eu quem vai crucificá-lo. Tampouco me vejo em condição de dizer que estão em pecado. Se eles se amam, são mutuamente fiéis, não vivem de maneira promíscua (trocando de parceiros como se troca de roupa), o sexo foi apenas a consumação de seu amor. Repito: sigo achando que o ideal é esperar até o casamento. Mas não faço disso um cavalo de batalha.

O que as Escrituras condenam veementemente é a promiscuidade, que pode ocorrer tanto entre solteiros quanto entre casados.

Quando Isaque se encontrou com Rebeca pela primeira vez, beijou-a apaixonadamente e a levou para a cama (Gênesis 24:63-37). Não houve sacerdotes para legitimar a união, nem papéis para assinar. Alguém se atreveria a dizer que o patriarca hebreu foi um devasso? Eles se amaram desde a primeira vez em que se viram e consumaram sexualmente seu amor.

Não se trata de dar licença para o pecado. Mesmo porque, sexo não é pecado quando consentido por dois adultos que se amam e se comprometem a se amar para sempre.

Meu conselho aos jovens cristãos solteiros é que busquem preservar-se. Eu, particularmente, namorei por cinco anos e só mantive relações com minha esposa após o casamento. Posso garantir que valeu a pena esperar. Mas não posso fazer de minha experiência uma regra. Parafraseando Paulo, adoraria que "todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom" (1 Coríntios 7:7). E mais: "Se um homem tem suficiente domínio sobre a sua própria natureza para não casar, e decide então não casar, terá tomado uma decisão ajuizada. Assim uma pessoa que casa faz bem, e uma pessoa que não casa fará melhor"(1 Coríntios 7:37-38). Parafraseando: Se consegue segurar a onda e não transar, certamente escolheu o melhor caminho. Mas se não consegue, e ambos concordarem em ter relações de maneira responsável, não vejo porque condená-los.

Se não aguentarem esperar e acabarem se entregando, por favor, previnam-se. Uma gravidez indesejada ou uma DST poderão trazer muita dor de cabeça.

O mesmo serve para os adultos solteiros. Se não podem se conter, sejam, ao menos, responsáveis.

Aconselho aos meus filhos a buscarem o ideal. Mas não os condenarei se porventura cederem ao apelo do coração (eu disse, "apelo do coração", não chantagem do tipo "prova que me ama". Quem pede prova do seu amor está provando não lhe amar.) Só peço que não sejam inconsequentes e que valorizem mais o sentimento do outro do que suas próprias pulsões. Amem, mas não usem ninguém. Deixem-se amar, mas não se deixem usar nem mesmo por quem afirma amá-los.

Se preferirem esperar (e torço que sim!), que sejam movidos pela consciência, imbuídos de um propósito, e não por pressão de quem quer que seja.

Quanto ao mais, bom seria se nos posicionássemos como Paulo na questão envolvendo as restrições dietéticas judaicas: quem come, não deve julgar quem não come (sem trocadilhos, por favor!), e quem não come, também não deve se considerar superior ao que come. Nisso, "bem-aventurado o que não se condenada naquilo que aprova"(Romanos 14:22). Cada qual deve seguir sua consciência devidamente iluminada pelo Espírito Santo, diante de quem um dia prestará conta. Como bem recomendou o sábio Salomão: "Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos. Mas não te esqueças que terás de dar conta a Deus de cada coisa que fizeres" (Eclesiastes 11:9),

O que acho uma covardia é a maneira como muitas igrejas tratam os jovens que eventualmente transam durante o namoro. Alguns são excluídos da comunhão depois de expostos publicamente. Outros são suspensos por um tempo e só são readmitidos depois de prometerem não se tocarem mais até estarem devidamente casados. Quantos jovens já não foram 'devolvidos' ao mundo devido a este tipo de rigidez desproporcional?

Não adianta fazer vista grossa. Nossos jovens estão transando. E maneira de se lidar com isso não é jogando-os fora, nem colocando sobre seus ombros um peso que até a liderança teve dificuldade de carregar durante a sua própria juventude. Estou convencido que a melhor maneira de se lidar com isso é através da conscientização. Em vez de proibir terminantemente, prefiro advertir quanto à seriedade do ato e suas eventuais consequências. Evitem transar. Mas se o fizerem, o mundo não vai acabar por isso. Sejam, ao menos, responsáveis. Lembrem-se ainda: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém (1 Coríntios 6:12). A resposta à pergunta do post é "sim". Poder, pode. Mas será que devem? Convém? Se der para segurar a onda, aconselho que segurem. Principalmente se isso causar dor ou decepção a alguém que ama, sobretudo, a seus pais.

E aos 'moralistas de plantão' que a esta altura já estão escandalizados comigo, dedico uma reflexão de C.S.Lewis:
"Se alguém acha que cristãos consideram a falta de pureza sexual como o pecado supremo, está errado. Os pecados da carne são ruins, mas são os menos ruins dentre todos os pecados. Os piores prazeres são puramente espirituais: o prazer de apontar os erros dos outros, de agir como um superior, de querer mandar, maldizer e de ser um estraga-prazeres; os prazeres do poder, do ódio. Pois há duas coisas dentro de mim, competindo com o ser humano que eu preciso tentar me tornar. São elas o ser Animal e o ser Diabólico. O segundo é o pior dos dois. É por isso que um pedante, frio e hipócrita que vai à igreja regularmente pode estar mais perto do inferno do que uma prostituta. Mas, é claro, é melhor não ser nenhum dos dois."


terça-feira, janeiro 28, 2014

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Campanha pró-virgindade constrange adolescentes cristãos



Por Hermes C. Fernandes

Ontem soube pela minha filha que uma campanha a favor da manutenção da virgindade antes do casamento estava figurando entre os trending topics do Twitter. Ela resolveu dar uma checada pra ver o que as pessoas estavam falando sobre o assunto, e ficou estarrecida. A maioria aproveitava para ridicularizar a campanha, e de quebra, escarneciam dos cristãos que a propagavam. A pedido dela, resolvi escrever algo a respeito.

Soube que campanha foi lançada pelo Pr. Filipe Valadão, esposo da cantora Mariana Valadão. Não quero aqui julgar as intenções, que creio, tenham sido as melhores. Mas gostaria apenas de emitir minha opinião sobre o desserviço que campanhas como esta prestam à causa do Evangelho.

Não é fácil ser um adolescente crente em nossos dias. Mas a julgar pelo que tenho conversado com meus filhos, na minha época de adolescência era ainda pior. Vivi sob o jugo do legalismo extremado. Não podia praticar esportes, soltar pipa, manter amizades fora da igreja, brincar na rua, participar de festa junina na escola, etc. Sofri muito escárnio na sala de aula, tanto por partes de colegas, quanto de professores. Uma vez tive que me esconder atrás do balcão de uma farmácia, para não apanhar de nove colegas que me perseguiam pela rua, após uma discussão religiosa em sala de aula. 

Por causa disso, decidi criar meus filhos de maneira diferente. Queria que eles fossem vistos como crianças normais e emocionalmente saudáveis. Por isso, sempre estiveram envolvidos em atividades extra-classes, como competições esportivas, teatro, dança, etc.  Fizeram muitos amigos e até hoje choram a falta que eles fazem durante nosso exílio aqui na América. Por conta de seu entrosamento com os colegas de classe, tiveram oportunidade de dar testemunho do amor de Deus sem qualquer resistência. Cansei de flagrá-los aconselhando colegas pelo MSN e até argumentando com os que se diziam ateus.

O que produz campanhas como esta que defende a manutenção da virgindade até o casamento? Discussão. Você conhece alguém que tenha sido alcançado pelo Evangelho através de uma discussão?

Veja: acho válido que conscientizemos nossos filhos sobre o valor da virgindade. Só não acho que seja um assunto para se tratar fora do ambiente do lar ou da igreja, pelo menos, não em forma de campanha.

Em vez de sair por aí defendendo a virgindade como uma valor em si mesmo, por que não abordamos temas como a valorização do casamento? Ainda que acabemos abordando o mesmo tema, nosso enfoque será outro. Deixe-me dar outro exemplo: em vez de fazer uma campanha de cunho moral acerca da pornografia e o mal que ela faz à alma, poderíamos falar sobre a valorização da mulher. Partiríamos de uma abordagem positiva, em vez de negativa.

O mesmo se dá quando o assunto é o homossexualismo. Recentemente assisti à fala de um pastor muito conhecido que espalhou outdoors por toda a cidade do Rio de Janeiro com a nítida intenção de provocar a comunidade homossexual. Será que algum homossexual se converteu através disso? Confesso meu descontentamento ao ouvi-lo declarar que aquilo foi como “uma casca de banana” colocada no caminho dos homossexuais para que escorregassem. Sinceramente, acho tudo isso contraproducente. Estamos levantando muros em vez de construirmos pontes.

Você acha que Jesus perderia tempo com estratégias como essa? Ele estava muito ocupado em amar as pessoas como elas eram, afim de que pudesse transformá-las, não pela argumentação, mas pelo amor.

Aqui nos Estados Unidos a onda entre os adolescentes cristãos é fazer voto de pureza até o casamento. Artistas teens como os Jonas Brothers, e Miley Cirus aderiram à campanha. Como sinal de compromisso, usam um anel de pureza. Quase comprei o tal anel para meus filhos quando visitamos recentemente uma livraria cristã. Mas depois de pensar um pouco mais sobre o assunto, cheguei à conclusão que isso é uma grande bobagem. Só serve pra colocá-los sob pressão, aumentando substancialmente o poder que a tentação possa exercer sobre eles. Admito que não é fácil ser pai de filhos adolescentes. Porém, não é uma bijuteria que vai colocar freio em suas pulsões hormonais. É necessário muito mais que isso. Meu papel como pai é orientá-los, mostrar-lhes as vantagens de se manter uma vida casta, uma vez que isso agrade a Deus. Porém, não quero que se sintam constrangidos perante os colegas. Não quero que sofram o que sofri por causa do peso legalista que tive que carregar.

Quando perguntados acerca do assunto, meus filhos não se envergonham de dizer que pretendem manter-se virgem até o casamento. Já até sofreram algum constrangimento por conta disso. Porém, jamais perderam o respeito de seu colegas, pois não fazem disso um cavalo de batalha. 

O que vai facilitar seu testemunho cristão não será o uso de um anel, nem discussões sobre virgindade, mas a maneira como tratam seus colegas, como se submetem à autoridade dos professores, suas notas, seu comportamento, sua alegria.

P.S. Escrevi este texto em dezembro de 2010, quando ainda morávamos na Flórida. Resolvi republicá-lo por considerar o assunto extremamente pertinente nos dias atuais. Infelizmente, temos insistido no caminho do legalismo, em vez de trilharmos a vereda da conscientização. Por isso, recorremos aos discursos ameaçadores que constrangem muito mais do que produzem reflexão. De certo, a virgindade não é um valor em si. Foi-se em tempo em que pastores e padres se recusavam a celebrar o casamento de uma noiva que não fosse comprovadamente intacta. Sinceramente, isso soa anacrônico. Acho louvável que jovens se proponham a manter a castidade, porém, não vejo razão para colocarmos um peso extra, que nós mesmos tivemos sérias dificuldades para carregar. Casei virgem e não me arrependo. Foram quase cinco anos de namoro. Mas eu e minha esposa decidimos que valeria a pena aguardar a hora certa, que julgávamos ser após o casamento. Sigo acreditando que este é o ideal. Parafraseando Paulo, gostaria que todos agissem como eu. Todavia, vivemos num mundo real, no qual nossos jovens vivem sob constante pressão social, cultural e hormonal. Se porventura um ou outro tem vida sexual ativa, isso não será o fim do mundo. Não é o ideal, porém, é a realidade com que temos que lidar. Não faz o menor sentido expulsar um jovem da igreja por ter perdido a virgindade ou praticado sexo consensual com sua namorada. Meu conselho é: guardem-se, mas se acontecer, ao menos, previnam-se. Dos males, o menor. E não sejam promíscuos. Não se entreguem a ninguém sem amor e comprometimento. Meninas, valorizem-se. Vocês são muito mais do que corpos bonitos. E lembre-se: quem pede prova de amor, está provando que não lhe ama. Não cedam a chantagens emocionais. Não negociem seus valores. Não joguem todo um projeto de vida no lixo por causa de alguns minutos de prazer. Tudo isso é dito em forma de conselho, sem ameaças de inferno ou excomunhão. Tão-somente demonstrando o quanto me importo com o seu futuro e a sua felicidade. 

quarta-feira, dezembro 29, 2010

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VALE A PENA ESPERAR! Abstinência antes do casamento ajuda vida sexual, diz estudo


Um estudo publicado pela revista científica Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia, sugere que casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual mais satisfatória.
Entre os ouvidos para a pesquisa, pessoas que praticaram abstinência até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade de seu relacionamento do que os demais.
As notas para a satisfação com o relacionamento também foram 20% mais altas entre os casais que esperaram, assim com as questões sobre qualidade da vida sexual (15% mais altas) e comunicação entre os cônjuges (12% maiores).
Para os casais que ficaram no meio do caminho - tiveram relações sexuais após mais tempo de relacionamento, mas antes do casamento - os benefícios foram cerca de metade daqueles observados nos casais que escolheram a castidade até a noite de núpcias.
Mais de duas mil pessoas participaram da pesquisa, preenchendo um questionário de avaliação de casamento online chamado RELATE, que incluía a pergunta "Quando você se tornou sexualmente ativo neste relacionamento?".
Religiosidade
Apesar de o estudo ter sido feito pela Universidade Brigham Young, financiada pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Igreja Mórmon, o pesquisador Dean Busby diz ter controlado a influência do envolvimento religioso na análise do material.
"Independentemente da religiosidade, esperar (para ter relações sexuais) ajuda na formação de melhores processos de comunicação e isso ajuda a melhorar a estabilidade e a satisfação no relacionamento no longo prazo", diz ele.
"Há muito mais num relacionamento que sexo, mas descobrimos que aqueles que esperaram mais são mais satisfeitos com o aspecto sexual de seu relacionamento."
O sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas, autor do livroPremarital Sex in America, acredita que sexo cedo demais pode realmente atrapalhar o relacionamento.
"Casais que chegam à lua de mel cedo demais - isso é, priorizam o sexo logo no início do relacionamento - frequentemente acabam em relacionamentos mal desenvolvidos em aspectos que tornam as relações estáveis e os cônjuges honestos e confiáveis."

Fonte: BBC - Brasil