A película nos oferece uma perfeita metáfora da vida.
sábado, dezembro 31, 2016
Somos todos PASSAGEIROS
A película nos oferece uma perfeita metáfora da vida.
sábado, junho 29, 2013
Jesus no novo filme do Homem de Aço
Ao chegar a Terra, Kal-El é criado por pais adotivos como Clark Kent, e aos 33 anos, se vê perante um dilema: sacrificar-se para salvar a humanidade de seu inimigo. Jesus foi crucificado na mesma idade, para pagar pelos pecados de todos e garantir salvação. “O que Jesus e Superman oferecem através de suas ações ‘humanas’ e heroicas é esperança”, diz o material enviado aos pastores.
Além deste paralelo proposital, outra coisa me chamou muita a atenção. Antes de enviá-lo para a Terra, seu pai toma um crânio que parecia de um ancestral humano, a que chama de Códex, e colocando-o numa aparato tecnológico, transfere para o corpo da criança o código de DNA de todos os kriptonianos. Quando Zod chega ao nosso planeta, sua intenção é terraformá-lo, transformando-o num novo Kripton e extrair de Clark Kent o DNA do seu povo, trazendo-o de volta à vida. Nunca havia visto este argumento antes. Kal-El (Kent) reúne em seu próprio corpo todos os membros de sua raça. Para mim, este foi o mais incrível paralelo que o filme faz com Jesus Cristo (ainda que seus autores não tenham percebido isso). As Escrituras dizem que na plenitude dos tempos, Jesus reuniu em Si mesmo todos os seres celestiais e terrenos. A partir daí, Deus Se relaciona com a humanidade em Cristo. E é por estarmos "n'Ele" que temos a esperança da ressurreição.
Se não assistiu ainda, aproveite a primeira oportunidade e, se possível, convide os irmãos da igreja para o assistirem, e, depois, debaterem sobre o paralelo entre ele e nosso Salvador. Posso garantir-lhe que vai valer a pena.
domingo, maio 08, 2011
A Cruz e o Punhal - Versão Completa
Este filme marcou-me profundamente. Assisti-o pela primeira vez aos oito ou nove anos, quando senti-me chamado para o ministério da pregação. Embora filmado no início dos anos 70, e ambientado nos anos 60, continua atual.
Em 87, conheci de perto do trabalho do Desafio Jovem através de uma célula que se abria no Rio de Janeiro.
Em 2003, tive a alegria de visitar pela primeira vez a igreja de David Wilkerson na Time Square em Nova York. Encontrei lá uma igreja viva, pulsante, superlotada, fruto do trabalho árduo de grande herói da fé, que recentemente deixou este mundo num acidente automobilístico no Texas aos 79 anos.
Não deixe de assistir e prepare-se para ser impactado.
quinta-feira, março 10, 2011
Comovente e desafiador: Butterfly Circus (Estreado por Nick Vujicic como ator)
BUTTERFLY CIRCUS com legendas em português
Uploaded by xavi10m. - Full seasons and entire episodes online.
Na última segunda-feira, eu e meus filhos fomos à Northland Church para assistir ao testemunho e pregação de Nick Vujicic, o jovem australiano que nasceu sem os membros. Já conhecia um pouco de sua história, e até havia compartilhado com os jovens de nossa igreja no Rio. Mas ouvi-lo pessoalmente foi deveras impactante. Vale a pena conferir seus vídeos disponíveis no Youtube, como também visitar seu site. A maneira como tem superados seus limites é uma lição que não pode ser esquecida. Mesmo sem os braços e as pernas, ele é capaz de nadar, fazer atividades domésticas, surfar e até pular de paraquedas. No filme acima ele atua no papel de um jovem considerado uma aberração, e que trabalhava como atração de um parque de diversão, até que foi descoberto por alguém que lhe disse do seu potencial. Insisto: não deixe de assistir até o final.
quarta-feira, fevereiro 09, 2011
Não me deixe te deixar
Não me deixe te deixar from 4U Films on Vimeo.
domingo, agosto 01, 2010
Inception (A Origem) e o conflito entre sonhos e realidade
Esta semana fui ao cinema com meus pimpolhos. Minhas filhas assistiram ao novo filme de seu astro predileto, Zac Efron, enquanto eu e meu filho assistimos ao extraordinário “Inception”, com Leonardo DiCaprio (“A Origem”).
Desde Matrix não assisti a um filme tão inovador em seu conceito. Tanto o roteiro (genial, diga-se de passagem), quanto a direção e os efeitos especiais, são de tirar o fôlego de qualquer cinéfilo.
A trama gira em torno de Dom Cobb (Leonardo DiCaprio), que lidera um grupo que invade os sonhos de pessoas poderosas para roubar informações secretas de seus subconscientes. Depois de falhar em uma missão, Cobb tem a chance de se redimir, ao ser contratado para uma missão arrojada e inédita; desta vez, não para roubar idéias e pensamentos, mas para implantá-los. É a esse processo que chamam de Inception, e cuja realização parecia ser impossível.
O filme vale-se de teorias ligadas à psicanálise de Freud, e à psicologia profunda de Carl Jung. Foi Sigmund Freud que chegou à conclusão de que no inconsciente é muito difícil distinguir a fantasia da lembrança. Suas descobertas instigaram Jung, inicialmente seu discípulo, a investigar o mundo dos sonhos e os seus significados. Em uma de suas acertivas, Freud conclui: “O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente”.
No filme, para implantar uma ideia no subconsciente do herdeiro de um império empresarial, Cobb e sua equipe têm que mergulhar nas camadas mais profundas de seu inconsciente. Enquanto viaja na primeira classe de um avião, o empresário é induzido a sonhar. Durante o sonho, situações inusitas acontecem, e ele é induzido a ter outro sonho dentro daquele sonho, e depois, outro sonho mais. Inception se mostra um quebra-cabeça mental extremamente original, experimental e pra lá de engenhoso. Cobb, por sua vez, tem sérios e antigos conflitos e sua ex-esposa Mal, que suicidou-se por confundir realidade e fantasia, é a personificação de seu turbulento passado. Se você pudesse escolher, iria preferir viver em um universo de sonhos ou em seu mundo real? Após perder sua família, ele tenta reencontrá-la não só em suas lembranças, mas principalmente nos induzidos (e perigosos) sonhos. Quando morrem em um sonho, os corpos reais despertam, a não ser que o sonho seja muito profundo, o que poderá levar a mente do ladrão de segredos a uma espécie de limbo, enquanto seu corpo vegeta no mundo real. Há que se prestar muita atenção para não se perder o fio da meada.
Pode-se também classificá-lo como um filme existencialista, que traz como principal dilema, viver na crueza do mundo real, ou se isolar em seu próprio universo fantasioso. Mas qual dos mundos é de fato real? Qual é sonho? Como distingui-los? Estas são questões pertinentes levantadas na película.
Não se trata de questões banais ou meramente fantasiosas. Pode ser aplicada a cada pessoa com conflitos externos, que cria seu próprio universo, no qual dita suas próprias regras. É claro que o filme não se propõe trazer resposta a essas perguntas, mas nos instiga a fazer nossas próprias conjecturas. O filme propõe, por assim dizer, uma busca pelo auto-conhecimento.
Além da abordagem psicanalítica e existencialista do filme, há também uma clara, ferrenha, porém sutil crítica ao capitalismo, e à maneira como as pessoas são manipuladas por este sistema baseado no lucro. O que que a propaganda faz senão uma espécie de “inception”? Todos os dias somos expostos a um bombardeio de anúncios, que tenta nos induzir a sonhar com coisas de que jamais necessitamos. De maneira sutil somos levados a adotar ideologias cujos objetivos inconfessáveis são de nos tornar meros fantoches nas mãos de corporações e governos poderosos.
Não foi igualmente a isso que Jesus foi exposto no episódio que conhecemos como “A tentação no deserto”?
Apesar de o inimigo de nossas almas não poder ler nossa mente, ele tem a habilidade de plantar ideias, de assentar tijolo a tijolo, até que haja construído uma verdadeira fortaleza de racicínios e altivez (2 Co.10:4), contra as quais temos que lutar.
Assim como o corpo possui um mecanismo de defesa, de maneira que quando corpos estranhos o invadem, cria anticorpos para combatê-los, no ambiente psíquico ocorre coisa similar. Esta é a razão porque Cobb e seus comparsas sempre se vêem em apuros durante sua incursão em sonhos alheios.
Usando uma abordagem bíblica, a única maneira de criarmos “anticorpos” às ideias que o mundo tenta implantar em nossas mentes é seguindo à risca a admoestação de Paulo:
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp.4:8).
Em vez de sujeitar-nos à incersão de ideias e pensamentos malévolos e potencialmente destrutivos, devemos submeter-nos inteiramente à Palavra. Temos que dar uma faxina periódica em nossa mente, uma espécie de varredura como aqueles que fazemos em nosso computador quando acionamos o antivírus. Veja se não é esta a advertência feita por Tiago, irmão de Jesus:
“Pelo que, despojando-vos de toda impureza e de todo vestígio do mal, recebei com mansidão a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar as vossas almas” (Tg.1:21).
Uma vez tendo nossa alma salva (alma = psiquê em grego), limpa das ameaças viróticas, temos que reformatá-la, para que assim experimentaremos qual seja a “boa, perfeita e agradável vontade de Deus” (Rm.12:2).
A partir daí, resta-nos buscar estar próximos de pessoas que despertem o melhor, e não o pior que há em nós (2 Pe.3:1b), e ainda, procurar ‘infectar’ os demais, não com ideias e ideologias, mas com os ideais do Reino de Deus. Não podemos entrar no inconsciente de ninguém, mas podemos instigá-los a sonhar acordados. Aliás, esta é uma das atribuições do Espírito Santo: levar-nos a sonhar (Joel 2:28).