quinta-feira, julho 19, 2012

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Conversão de criminosos na prisão é verdadeira?



O programa Fantástico, veiculado pela TV Globo, mostrou cenas que intrigaram e causaram impacto no público. No pátio da penitenciária de Tremembé, Suzane Von Richthofen e Anna Carolina Jatobá, ambas condenadas por crimes bárbaros e cruéis, andavam e conversavam descontraidamente.

A narração de Valmir Salaro trouxe a informação mais chocante: Suzane agora é pastora evangélica e prega entre as detentas do local.

Além de Suzane, outros condenados por crimes hediondos também revelaram que se converteram, entre eles, Anna Carolina Jatobá, o goleiro Bruno Fernandes, o ator Guilherme de Pádua, para citar os mais conhecidos.

Em comum, eles têm na ficha policial crimes contra membros da própria família, pais, enteadas e namoradas.
“Não há como determinar se a conversão de uma pessoa é verdadeira ou não, pois isso é de ordem interior e espiritual”, segundo o apologista e doutor em Filosofia das Religiões Alex Belmonte. Segundo ele, o real convertido pode ser conhecido por suas obras e frutos, e que só com o tempo esses fatores podem ser observados.

Já a notícia de que alguns deles se tornaram pastores, Belmonte diz que não acredita no sucesso de líderes religiosos formados sem a estrutura acadêmica e espiritual necessária.

Para o estudioso, é necessário não somente um curso teológico ministrado por mestres teólogos experientes, mas também um conteúdo teológico, o exame realizado antes de assumir o ministério e, principalmente, o tempo e experiência na jornada cristã.

Ele explica que o termo “pastor” hoje em dia se tornou objeto de status, o que leva a distorções no uso do termo. “Isso leva muitas vezes a gerar um pastor que não pastoreia, um bispo que não conhece o episcopado, um apóstolo que não é enviado”.

Segundo ele, entre as denominações que ainda zelam por ter uma estrutura e boa formação de seus ministros estão a batista, presbiteriana, wesleyana e alguns assembleianos de nova geração.

Tomada de decisão

O fato de uma pessoa estar presa muitas vezes à leva a refletir seriamente e tomar decisões quando está no cárcere. “É a hora de tomar decisões e fazer escolhas forçadas pelas consequências violentas das decisões e escolhas erradas do passado.”

Ele explica que o detento tem muitas possibilidades de escolha, entre elas se converter a Cristo. Mas isso significa que também pode optar em continuar fazendo escolhas erradas.

Outras “conversões” podem ainda possuir caráter meramente temporário, pois são baseadas na emoção.
No caso de desvios de caráter ou mesmo problemas de ordem mental, ele diz que o poder do Evangelho pode tirar a pessoa da escravidão do pecado, pois ela se torna livre para ser um canal de bênçãos para a sociedade.

Mas o discipulado e a assistência pastoral são fundamentais para tratar a pessoa nos campos espiritual e psicológico. “E é justamente isso que Jesus fez: cuidou da saúde mental e espiritual das pessoas”, resume.

Fonte: Gospel Prime (Vi no Hospital da Alma e não resisti).

6 comentários:

  1. Anônimo4:35 PM

    discordo que para ser pastor se precise de uma estrutura academica e um curso de teologia.... isso é sistematizar a fé, e ninguém pode julgar a sinceridade de conversão de uma pessoa.... o que essa pessoa precisa é de uma conversão genuína e verdadeira e uma vida que demonstra os frutos do espírito !! o resto, é mandamento de homens !!

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  2. Verdadeira? Claro que sim!
    Apenas não devemos esperar que eles se tornem santos irretocáveis e irrepreensíveis da noite para o dia, simplesmente porque nem conosco foi assim. Portanto, orai muito por eles, mas vigiai também - muito.

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  3. Bispo Hermes,

    Acredito que sim, porque em Mateus 25. 41 à 46, o Senhor Jesus afirma que alguns (provavelmente líderes) negligenciaram através de seus representantes (obreiros), o alimento a muitos pequeninos, assim como a visita aos enfermos e aprisionados que necessitavam de receber as Boas Novas do Evangelho para a salvação. Sendo assim, o encarcerado tem direito também a decidir-se pela salvação; se bem que, alguns advogados orientam seus clientes a unir-se aos grupos evangélicos prisionais no sentido de obter algumas benécias da Lei para os mesmos.

    Não conhecendo de perto os condenados acima citados neste blog, por isso confesso que teria dificuldade em reconhecer a conversão genuína de alguns, principalmente do goleiro Bruno, a não ser que ele tivesse a hombridade de informar a verdade do assassinato de Elisa e onde encontra-se o corpo da sua ex-namorada.

    Paz Seja Contigo,
    J.C.de Araújo Jorge

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  4. Posso imaginar porque postou aqui bispo. É um texto super coerente com o blog, tem tudo com o nosso estilo de explicar as coisas; super neutro e ao mesmo tempo bem focado. Achei mais que bom!
    Gostei muito e já estou encaminhando as pessoas a lê-lo. Obrigada por compartilhar, precisamos disso!
    Um grande abraço.
    Fran

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  5. É a mesma conversão que Barrabás, Pilatos e etc e Judas o traidor fez com Jesus.
    A bíblia diz: Que Satanás virá como um anjo de luz e enganará até os próprios escolhidos de Deus.
    Acontece sim, criminosos mudarem de vida atráves do evangelho, mas são poucos, e muitos usam isto para se safarem da cadeias dizendo que são cristãos e mudaram de vida.
    Conheço muitos criminosos que hoje são pastores e são fiéis a Deus e não se contaminam mais com o pecado.
    Mas estes pilantras aí, é para reduzir a pena deles.
    Cadeia neles!

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  6. "Segundo ele, entre as denominações que ainda zelam por ter uma estrutura e boa formação de seus ministros estão a batista, presbiteriana, wesleyana e alguns assembleianos de nova geração."

    Acho melhor o irmão rever está posição, pois em muitas das denominações citadas basta alguém se destacar um pouquinho que derramam logo uns 20 litros de óleo sobre a cabeça e pronto..."virou" pastor, e enquanto isso o povo sofre como ovelhas sem pastor.

    Saudações em Cristo,

    Cláudio

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