Por Hermes C. Fernandes
Todos sonhamos viver um grande amor. Do tipo que nos deixe sem fôlego, sem sono, sem chão. Uma paixão arrebatadora, digna de um roteiro de cinema.
Poucos, porém, realizam tal sonho. Daí vem a frustração, o desapontamento com o roteiro que a vida nos impõe.
Somos vencidos pela rotina. A monotonia sabota nossos sonhos.
Não há dragões a serem vencidos pelo mocinho valente, nem mocinha a ser salva. Não há príncipe para despertar a princesa de seu sono profundo. O sapo segue sendo sapo, mesmo depois do beijo.
As cores da vida vão se desbotando aos poucos. Temos aquela amarga impressão de termos sido enganados. Tudo não passou de um conto… não de fadas, mas do vigário.
É esse súbito desapontamento com a vida o responsável por parir o que chamamos de maturidade.
Seguimos em nossa jornada, cativos do cronograma existencial. Acordar, escovar os dentes, tomar café, sair para o trabalho, voltar para casa, jantar, voltar a dormir. Dia após dia, os mesmos cenários, o mesmo script, a mesma dor, o mesmo sorriso amarelo, o mesmo tudo. Já decoramos nosso papel. Já sabemos o que dizer e como proceder em cada situação ‘inusitada’. Infelizmente, de inusitada só tem o nome. Tudo é absolutamente previsível.
De repente, 30. E mais um pouco, 40. E quando menos esperamos, 50, 60, 70, tchau.
Tomando emprestada a frase de um célebre humorista brasileiro já falecido, não tenho medo de morrer, tenho é pena. Pena por não ter vivido tudo o que havia para se viver.
Os maiores arrependimentos não são por aquilo que fizemos, mas pelo que deixamos de fazer.
Parafraseando Lennon, a vida vai passando, escapando-nos pelos dedos, enquanto estamos ocupados com outras coisas.
Mas há os que conseguem escapar da tirania das trivialidades. Há os que se recusam a ser simples engrenagens de um sistema fadado a entrar em colapso. Estes, embora tenham crescido, lá no fundo ainda são crianças. Abaixo da crosta, das camadas geológicas da alma, ainda há um magma buscando passagem, pronto para entrar em erupção.
Estes ainda cortejam a ingenuidade, o idealismo. Não importa o quão desgastados estejam seus corpos, suas mentes seguem intactas, ou nas palavras de Paulo, o apóstolo, seu ‘homem interior’ se renova dia a dia. São os que descobriram que há vida após a adolescência.
Estes não se contentam em ser plateia, figurantes ou coadjuvantes, antes, decidiram protagonizar a história escrita pelo Supremo Roteirista.
Apesar de crescidinhos, ainda acreditam que o mundo possa ser um lugar melhor. Ainda acalentam sonhos. O cinismo não logrou capturá-los.
Por isso, vivem e deixam viver quem quer que aposte no amor.
Seu amor contagia. Suas palavras ateiam fogo nos corações ávidos de vida. Sua postura subversiva ante as demandas da vida desafiam seus pares a que deixem o ostracismo e voltem a acreditar num amor que valha a pena.
Sinceramente, espero ser contado entre estes.
Lindo...que sejamos contados assim. Abraços.
ResponderExcluirHermes, por amor sincero a Jesus Cristo vale a pena e muito!
ResponderExcluirSe as pessoas amassem a Jesus Cristo como amam suas esposas, filhos e mãe, tenho certeza que a vida seria melhor, muito melhor.
Jesus Cristo sempre tem que ser o primeiro, tem que estar em primeiro plano na nossa vida; temos que amar Jesus Cristo acima de todos e de tudo.
Mas o que vemos, é Jesus em segundo plano nesta era, o homem carnal está em primeiro plano infelizmente.
O homem o ser humano, está amante de si mesmo!
É só ver o evangelho que está sendo pregado hoje.
Os dois mandamentos de Deus: Amarás o Senhor teu Deus com todo coração, alma e entendimento, e amai o teu próximo como a si mesmo.
Abaixo da crosta, das camadas geológicas da alma, sempre há um magma buscando passagem, pronto para entrar em erupção.
ResponderExcluirPAIXÃO, Edson.
O único e Verdadeiro amor que vale a pena, é o de Jesus Cristo de Nazaré.
ResponderExcluirUm amor que foi dado por morte física com preço de sangue de um inocente, sendo Ele Deus, que foi crucificado em um maldito madeiro em nosso lugar, nos os miseráveis pecadores, pois aquela cruz não era para Jesus, e sim quem teria que estar lá, era a raça humana; exite amor maior do que este?
Jesus Cristo de Nazaré entregou seu corpo a morte física em nosso lugar, para que hoje tenhamos a salvação e vida.
Este homem e Deus Ele Jesus Cristo, é o único Verdadeiro amigo, a quem devemos nos prostar diante dEle e adorá-lo e dizer que Ele é o Senhor.
Deus é amor! O ser humano pecador! E Jesus Cristo nosso advogado junto ao pai intercedendo por nós.
Este é o Verdadeiro amor Ele Jesus Cristo o Nazareno.