Por Hermes C. Fernandes
Muito tem se especulado sobre a tal marca da besta. Já houve quem o identificasse com o código de barras, com o 'www' da internet, com as inscrições na mitra do Papa, e até com o dia de Domingo, e mais recentemente, com o tal microchip, que anda tirando o sono de muitos crentes. Neste artigo, queremos demonstrar que não há razão pra nos preocupar sobre essas teorias de conspiração envolvendo chip ou qualquer outro aparato pra nos marcar.
João vê e descreve duas bestas, uma que emerge do mar e outra que vem da terra. O grande objetivo da segunda besta é promover a adoração da primeira. O culto ao imperador está em foco aqui. Embora os judeus, a princípio, pareciam rejeitar tal idéia, ao entregar o seu Cristo às autoridades romanas, eles mesmos disseram: “Não temos outro rei, senão César”. Acerca desse episódio, Alford observa: “Uma degradante confissão da parte daqueles infiéis sacerdotes do povo sobre quem fora dito: ‘...o Senhor vosso Deus era o vosso rei’ (I Sm.12:12). Uma vez que César se arrogava “deus”, logo, afirmar sua lealdade a ele, era a mesma coisa que abdicar de suas esperanças messiânicas, e endossar o culto ao imperador romano.
João ainda afirma que a segunda besta promoveria a morte de “todos os que não adorassem a imagem da besta”(Ap.13:15b). Quem são esses que não aderiram à adoração ao imperador? Os cristãos. E o que não falta no Novo Testamento são relatos alusivos à perseguição que os judeus empreenderam contra a Igreja de Cristo. E a desculpa apresentada por eles era sempre a mesma: os cristãos não eram leais a César. Em Atos lemos que “os judeus, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos dentre os vadios e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade e, assaltando a casa de Jasom, os procuravam (Paulo e Silas) para entregá-los ao povo. Mas não os achando, trouxeram a Jasom e alguns irmãos à presença das autoridades (romanas) da cidade, clamando: Estes que têm alvoroçado o mundo, chegaram também aqui (Tessalônica), os quais Jasom recolheu. Todos estes procedem contra os decretos de César, dizendo que há outro rei, Jesus”(At.17:5-7).
O papel da segunda besta era instigar Roma contra os cristãos.
No afã de impor o culto ao imperador, sanções econômicas foram estabelecidas. Quem quer que se opusesse àquela prática, ficaria impossibilitado de comprar ou vender, podendo inclusive, sofrer o espólio de seus bens. O escritor de Hebreus elogiou seus leitores por terem se compadecido dos que estavam presos, e com alegria terem aceito o espólio dos seus bens (Hb.10:34b). Era comum na comunidade judaica, o confisco de propriedades e possessões de pessoas que fossem consideradas hereges ou desleais às orientações dos líderes religiosos. Geralmente, tais pessoas eram reduzidas à miséria. A fidelidade dos cristãos à sua fé custava-lhes muito caro. Não fosse o espírito comunitário que havia entre eles, muitos teriam morrido na mais absoluta miséria. Uma vez tendo sido espoliados, já não teriam como comprar ou vender coisa alguma. Os romanos agiam de maneira semelhante aos judeus com aqueles que desertavam. De acordo com Champlim, em seu comentário do Novo Testamento, “não há evidência de sanções econômicas radicais e generalizadas contra os cristãos, nos tempos do culto ao imperador. No entanto, ali há provas de que havia “boicote social” dos cristãos, incluindo alguns fatores econômicos. Assim é que Eusébio, na sua História Eclesiástica (V.1.5), fala de uma perseguição que teve lugar algum tempo após 177 d.C., dizendo: ‘O diabo esforçou-se, por toda a maneira, de praticar e exercitar seus servos contra os servos de Deus, não somente impedindo-nos a entrada em casas, banhos e mercados, mas também proibindo-nos de sermos vistos em qualquer lugar’. Esse tipo de situação talvez fosse mais comum, e talvez mais severa, em alguns lugares da Ásia Menor, quando o vidente João escreveu o Apocalipse.” À luz disso, podemos dizer que não era “um bom negócio” ser cristão durante esse tempo. Reconhecer a Cristo como o Soberano Deus era, por assim dizer, aceitar um convite ao sofrimento, e até a um possível martírio.
E quanto à marca da besta? O que seria, afinal? João diz que pessoas de todos os segmentos sociais deveriam ter tal marca, se quisessem continuar desfrutando da liberdade de comprar e vender. É bem provável que o pano de fundo aqui seja o “charagma” imperial. Deissmann, em seus “Bibles Studies”, afirma que os papiros dos primeiros séculos nos fornecem evidências de que os documentos comerciais oficiais tinham de ter o nome e a imagem do imperador estampados. Tal prática era conhecida como “charagma”, que é a palavra encontrada no texto, traduzida em nosso idioma por “marca”, ou “sinal”. Há um precedente histórico interessante registrado em Macabeus 3:29. Ali é relatado que Ptolomeu Filadelfo compeliu alguns judeus alexandrinos a receberem a marca do deus Dionísio, para identificá-los como sendo seus devotos. Não era incomum que alguns religiosos se deixassem marcar com símbolos ou nomes da divindade de sua devoção. Creio que João toma tal prática pagã como analogia do poder exercido pelas bestas nas esferas econômica, social, e sobretudo, religiosa. Assim como os cristãos fiéis a Cristo teriam a “marca” de Deus em suas frontes, em contrapartida, os adoradores da besta teriam também a sua marca. Talvez haja aqui um trocadilho proposital. João pode estar falando, ao mesmo tempo, das sanções econômicas do Império para com aqueles que não prestassem culto ao imperador, e daqueles que, conscientemente se subordinaram ao poder da Roma Imperial. Por exemplo, quando João fala da marca na mão direita ou na testa que deveriam ser exibidas pelos que fossem leais ao poder imperial, talvez tivesse em mente a prática judaica de usar os “tephillin” ou “filactérios”, na mão e na testa. Esses filactérios eram cápsulas usadas no braço esquerdo, próximo ao coração e sobre a testa. Os judeus honravam a essas cápsulas tanto quanto as Escrituras, e chegavam a imaginar que o próprio Deus as usava. Jesus denunciou os escribas e fariseus, dizendo que tudo quanto faziam era “a fim de serem vistos pelos homens”. E para chamarem mais a atenção de todos, eles alargavam os seus filactérios, e encompridavam as franjas das suas vestes (Mt.23:5).
Outra possível interpretação é que o “sinal” da besta, contendo a sua imagem era a moeda corrente naqueles dias, que trazia a efígie do imperador. Sem ela, nada poderia ser comprado ou vendido. Um ditado que circulava entre os rabinos dizia: “Sempre que corre o dinheiro de qualquer rei, esse rei é Senhor”. As moedas circulantes da época, além da imagem de César, traziam a frase “César é o Senhor”. Tal inscrição era um insulto aos cristãos do primeiro século. Mesmo os sacerdotes reconheciam que tais moedas insultavam a Deus, e por isso, não poderiam ser usadas na compra de animais para o sacrifício no Templo. Daí a presença de cambistas no Templo, para trocar as moedas romanas por moedas judaicas. Josefo conta que o lucro obtido nesse comércio era imenso, e que essa prática era comum. Muitos cambistas se aproveitavam da ignorância das pessoas para ludibriá-las, cobrando-lhes mais do que o justo. Foi por isso que Jesus expulsou-os do Templo. A reação de Jesus foi um protesto contra o espírito ganancioso daqueles que monopolizavam tal prática.
Ainda que não se prostrassem diante de uma imagem do imperador romano, os judeus estavam, por assim dizer, prestando culto a Mamon. O problema não era fazer uso da moeda corrente do império, mas deixar-se dominar pelo desejo obcecado de possuí-la. Como já disse alguém, o dinheiro é um ótimo servo, mas um péssimo senhor. E, conforme Jesus assegurou, “ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas (Mamon)” (Mt.6:24). Os judeus preferiram dedicar-se ao lucro, e abrir mão de sua posição como nação escolhida por Deus.
Quando os cristãos vendiam suas propriedades, e depositavam o dinheiro aos pés dos apóstolos para que fosse repartido entre todos, estavam dando testemunho de que Mamon já não era o seu senhor (At.4:34). Eles sabiam que onde estivesse o seu tesouro, ali estaria o seu coração (Mt.6:21).
É claro que os cristãos faziam uso das moedas romanas, porém, jamais se devotaram ao lucro, como muitos judeus e gentios. Eles as possuíam, mas não eram possuídos por elas. A relação da igreja com o dinheiro era pautada nos princípios ensinados por Jesus e Seus apóstolos. Paulo, por exemplo, diz: “Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”(1 Co.6:12b). Baseados nesse princípio, Paulo diz que os cristãos deveriam ser desapegados de tudo o que pertencesse a este mundo. “Os que compram”, diz ele, devem agir “como se nada possuíssem; os que usam deste mundo, como se dele não abusassem. Pois a aparência deste mundo passa” (7:30b-31).
Paulo alertou a Timóteo para que tomasse cuidado com aqueles que achavam que a piedade cristã era “fonte de lucro”. “De fato”, explica o apóstolo, “é grande fonte de lucro com o contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e nada podemos levar dele; tendo, porém, sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Mas os que querem ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores (...) Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos” (1 Tm.6:6-10, 17). Que disparate entre esta passagem e o evangelho de prosperidade que é pregado hoje em muitas igrejas!
A onda de consumismo que varre a sociedade é uma verdadeira bestialização do ser humano. Os valores estão sendo invertidos, de forma que, as pessoas estão aprendendo a amar as coisas, e usar o seu semelhante.
Trazer na bolsa algumas moedas com a efígie do imperador não era o mesmo que ter o sinal da besta. O problema era quando a pessoa era marcada pela ambição material, e fazia do dinheiro o grande alvo de sua existência.
Tal dilema era encarado com tamanha seriedade pela igreja primitiva que, quando Ananias e Safira foram capazes de mentir ao Espírito Santo para poupar parte daquilo que fora amealhado com a venda de um propriedade, o juízo de Deus caiu sobre eles, e expiraram diante dos apóstolos (At.5). Não era a Deus que eles serviam, mas a Mamon. Eles não tinham o selo de Deus, e sim a “marca da besta”. Somente os que tivessem o selo de Deus em suas vidas poderiam falar como Paulo: “Mas o que para mim era lucro, considerei-o perda por causa de Cristo”(Fp.3:7).
O Número da Besta
"Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é 666” (Ap.13:18). O homem em questão é, indubitavelmente, Nero. O cálculo é feito a partir do valor das letras gregas, “Neron Kesar”, transliteradas do hebraico, de acordo com o valor das letras hebraicas; o que dá o total de 666. Segundo R.H. Charles, isso se dá pelo fato de João escrever em grego, enquanto pensa em hebraico.[6] Achados arqueológicos comprovam que Nero era conhecido pelo valor numérico do seu nome (666). Quando o nome Nero César é passado para o hebraico, temos Neron Kesar ( nrwn qsr: não há vogais no hebraico ). Basta, então, fazer o cálculo de acordo com o valor numérico de cada letra.
n = 50r = 200w = 6n = 50q = 100s = 60r = 200Total = 666
Como se não bastassem as evidências, vale dizer que todos os escritores cristãos primitivos que falaram sobre o Apocalipse, começando por Irineu, conectavam a besta do Apocalipse com Nero ou algum outro imperador romano.
Há ainda uma curiosa variação do número 666. Alguns manuscritos trazem em seu lugar o número 616. Isso se dá por causa da forma latina para Neron Kesar, que é Nero Caesar (nrw qsr) , sem a letra “n”, que tem o valor número de 616, comprovando assim a identidade da besta apocalíptica.
Devemos compreender que Nero foi a porta de entrada oficial de Satanás no Império Romano. Embora acreditemos que ele já agisse ali desde a sua fundação. Porém, a partir de Nero, Roma seria o instrumento oficial do diabo para perseguir os santos (os filhos da mulher). Portanto, a besta do Apocalipse é tanto Nero, quanto o Império como um todo, incluindo os imperadores que o sucederam.
"Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é 666” (Ap.13:18). O homem em questão é, indubitavelmente, Nero. O cálculo é feito a partir do valor das letras gregas, “Neron Kesar”, transliteradas do hebraico, de acordo com o valor das letras hebraicas; o que dá o total de 666. Segundo R.H. Charles, isso se dá pelo fato de João escrever em grego, enquanto pensa em hebraico.[6] Achados arqueológicos comprovam que Nero era conhecido pelo valor numérico do seu nome (666). Quando o nome Nero César é passado para o hebraico, temos Neron Kesar ( nrwn qsr: não há vogais no hebraico ). Basta, então, fazer o cálculo de acordo com o valor numérico de cada letra.
n = 50r = 200w = 6n = 50q = 100s = 60r = 200Total = 666
Como se não bastassem as evidências, vale dizer que todos os escritores cristãos primitivos que falaram sobre o Apocalipse, começando por Irineu, conectavam a besta do Apocalipse com Nero ou algum outro imperador romano.
Há ainda uma curiosa variação do número 666. Alguns manuscritos trazem em seu lugar o número 616. Isso se dá por causa da forma latina para Neron Kesar, que é Nero Caesar (nrw qsr) , sem a letra “n”, que tem o valor número de 616, comprovando assim a identidade da besta apocalíptica.
Devemos compreender que Nero foi a porta de entrada oficial de Satanás no Império Romano. Embora acreditemos que ele já agisse ali desde a sua fundação. Porém, a partir de Nero, Roma seria o instrumento oficial do diabo para perseguir os santos (os filhos da mulher). Portanto, a besta do Apocalipse é tanto Nero, quanto o Império como um todo, incluindo os imperadores que o sucederam.
[1] Ibid., Livro II, pág.611.
[2] Ibid., Livro VI, pág.560.
[3] Filactérios - Eram cápsulas usadas no braço esquerdo, próximo ao coração e sobre a testa. Os judeus honravam a essas cápsulas tanto quanto as Escrituras, e chegavam a imaginar que o próprio Deus as usava.
[4] Ibid., Vol. I, pág.531.
[5] Mamon - Termo caldeu que tem o sentido de riquezas. Alguns intérpretes acreditam que esta palavra proveio da mitologia, e que eqüivaleria a “Plutão”, o deus das riquezas.
[6] CHARLES, R.H., A Critical and Exegetical Commentary on the Revelation of St.John, vol.2.
Para mais estudos do livro de Apocalipse numa perspectiva pós-milenista e preterista parcial, acesse: www.apocalipsedesvendado.blogspot.com
Olá, Hermes, pergunto: a "marca da besta" não poderia ser um sinal de identidade? Assim como temos a "marca de Cristo" que nos distingue pelo nosso caráter e ações?
ResponderExcluirAbração.
Então mano Hermes, tudo se resumiu mesmo no I século? Então devemos esquecer o livro do Apocalipse (pois ele só pode ser lido para o contexto do século I)? E Jesus, porque ainda não voltou? Não mano, não penso assim. Respeito muito você, mas essa teologia não me faz a cabeça...nem essa, nem o dispensacionalismo e nenhuma gia escatológica. O Apocalipse foi escrito para gerar esperança, não apenas naqueles, mas para nós também. Crer como você crer é jogar aguá no Maranata. Me desculpe mano, mas isso é teologia da "Aguá na Laleira do Ser". Abraços.
ResponderExcluirMeu mano querido, se o fato de fazermos uma leitura preterista do Apocalipse diminuísse a importância e pertinência da sua mensagem, teríamos que relativizar também a importância de qualquer livro profético cujas profecias já houvessem se cumprido, entre eles, Isaías, Ezequiel, Jeremias, etc.
ResponderExcluirPor favor, leia meus comentários de Apocalipse no link apontado no rodapé deste artigo e tire suas conclusões.
O que aconteceu a Jerusalém naquele século é um recado de Deus à todas as nações. Se Deus julgou Israel com tal rigidez, como não julgaria as demais nações da Terra?
Bispo Hermes, graça e paz de Jesus Cristo de Nazaré.
ResponderExcluirMeu irmão amado de Cristo, gostaria de comentar sobre Mamom e Principalmente da Besta e do Anticristo!
1- SOBRE "MAMOM" "RIQUEZAS." Mt 6.24.
No original é mamom, um termo aramaico significando
dinheiro ou outros bens terrenos valiosos.
Jesus Cristo deixou bem claro que uma pessoa não pode ao mesmo tempo servir a Deus e às riquezas.
A buscarmos mais do que o reino de Deus e sua justiça.
2- Acumular riquezas é um trabalho tão envolvente, que logo passa a controlar a mente e a vida da pessoa, até que a glória de Deus deixa de ter primazia em nosso ser; leia
Lucas 16.13.
Mas, Jesus não está dizendo que é errado o cristão tomar providências para suprir suas futuras necessidades materiais; leia
2 Coríntios 12.14; I Timóteo 5.8. O que Jesus realmente reprova aqui, é a ansiedade ou preocupação angustiosa da pessoa, revelando sua falta de fé no cuidado e no amor paternais de Deus; leia Ezequiel 34.12; I Pedro 5.7.
COMENTANDO O LIVRO DE APOCALIPSE 13.1 Que diz:
"A BESTA QUE SUBIU DO MAR."
E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia.
O capítulo 13 descreve o conflito entre o anticristo e Deus e também o seu povo durante a tribulação.
A besta que sobe do mar é o último grande governo mundial da história, e consiste em dez reinos sob o controle do anticristo; leia
Apocalipse 17.12; Daniel 2.40-45; 7.24,25; 11.36-45.
O mar representa muitas nações;leia
Apocalipse 17.15.
Satanás concede seu poder a esse governo e o usa contra Deus e contra seu povo; leia Apocalipse 13.2; 17.8-11, para a explicação dada pelo anjo a respeito da besta.
A BESTA...SEMELHANTE AO LEOPARDO. Ap 13.2.
A besta do Vesículo 2 é a mesma besta do versículo 1, que representa não somente o reino gentílico mundial dos tempos do fim, mas também o rei daquele reino.
Esta besta é uma pessoa cruel como uma fera, que conseguirá o domínio político e religião do mundo daqueles tempos; leia Apocalipse 17.13; Daniel 7.4-6; 8.25; 9.27.
É chamado o "HOMEM DO PECADO", em
2 Tessalonicenses 2.3,4 e o "anticristo", em
2 João 2.18("anti" quer dizer "em lugar de", assim sendo, o anticristo afirmará ser o Cristo verdadeiro, o Messias verdadeiro, leia
Mateus 24.24,25; 2 Tessalonicenses 2.3,4.
Ele fará uma aliança coma a nação de Israel;
leia Daniel 9.27.
ADORARAM-NA TODOS; Ap 13.8.
O anticristo se apresentará como se fosse Deus com poder sobrenatural demoníaco; leia
2 tessalonicenses 2.4,9.
Isso levará o povo a adorá-lo.
A religião do anticristo ensina a divinização da humanidade como está divulgando a Nova Era; leia Gêneses 3.5. Ao invés da verdade de que em Cristo Deus se tornou homem; leia João 1.14, o anticristo propaga a mentira de que, nele mesmo a humanidade é parte de Deus; leia
2 tessalonicenses 2.4.
Atualmente, a Nova Era já enfatiza claramente a doutrina do anticristo, sem dúvida preparando as massas, o ser humano para a aceitação posterior e final dessa doutrina.
A BESTA QUE SUBIU DA TERRA.
Apocalipse 13.11 diz:
E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.
OUTRA BESTA. Ap 13.11.
Esta outra besta ajudará a primeira(ver v.2) a preparar o mundo para adorar o anticristo(v.12) e a enganar a humanidade mediante a operação de grandes milagres; leia Apocalipse 13.13,14; Deuteronômio 13.1-3; 2 Tessalonicenses 2.9-12.
Uma imagem do anticristo será colocada no templo de Deus; leia Daniel 9.27; Mateus 24.15.
Seus "dois chifres semelhantes aos de um cordeiro" simbolizam seu esforço para enganar o povo, fingindo ser amoroso, manso e solícito.
Na realidade, porém, seu caráter nada tem de cordeiro, mas de dragão; leia Mateus 7.15.
Apocalipse 20.15 diz: E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no logo de fogo, junto com o inferno; Satanás, a besta e o anticristo Apocalipse 20.14 e 20.10.
Lendo com bastante atenção, vejo muita coerência no seu post, com certeza é muito bem explicado e condiz com a realidade dos cristãos na época. Respeito muito as diversas opiniões, mas não consigo aceitar a idéia pós-milenista, existem ao meu ver uma série de dúvidas que pairam no ar quando lemos o livro de Apocalipse por esta ótica. Onde está o Retorno e o Governo Milenar de Cristo neste contexto, o julgamento das nações, o aprisionamento de Satanás no Abismo? Esta forma de ver o Apocalipse é muito bonita e poética, mas ao mer ver, falha...
ResponderExcluirO principal argumento dos pós-milenista em negar os pré-tribulacionistas é dizer que o argumento pré-tribulacionista cria crentes despreocupados em mudar o mundo, em ser o sal da terra, e preocupados apenas em esperar o retorno de Cristo antes da tribulação. É um argumento válido se aplicarmos àqueles "cristãos"que se preocupam apenas consigo mesmo, o que vejo em muitos cristãos pré-tribulacionistas é totalmente o contrário do que os pós-milenistas pregam...
Por hora, respeito e acho bem útil o post de nosso querido irmão Hermes, mas prefiro continuar com aquilo em que acredito, Maranata, ora vem Senhor Jesus.
Hermes,
ResponderExcluirEis-me aqui novamente, agnóstico/ cético olhando "de longe".
Gostei muito do post, repleto de erudição- e desbaratando teorias da conspiração e superstições.
Abraços,
Preciso falar com você. Há algum problema?
ResponderExcluirEntão devemos esquecer o livro do Apocalipse? Jesus ja voltou então?
ResponderExcluirEntão quem é o Anti-Cristo?? Era Nero???
ResponderExcluirMeus irmãos, este livro de Apocalipse é exclusivamente para Jesus Cristo, e não para igreja. Mas é também é um alerta aos cristãos mornos que estão dormindo o sono espiritual.
ResponderExcluirEste livro é o mistério de Deus não é para o homem, mas para Jesus e ponto final.
Na sua segunda volta a terra, Jesus virá para destruir Satanás, seus anjos caídos, a Besta e o anticristo, então virá o fim!
Mas os que perserverem até o fim será salvo, estes são os cristãos mornos, que estão aprofundados no mundo e seus prazeres que vão ficar para grande tribulação, mas se permanecrem fiéis nas perseguições até o fim serão salvos.
O Resto, serão lançados no Lago de fogo e enxofre, como de em Ap 20.10 que fala:
E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados paraz todo sempre.
Não sou quem diz; é a própria Palavra de Deus tu dúvidas disto? Reclame com Deus!
O Anticristo, segundo alguns estudiosos, vai ser um judeu! Agora não me pergunte quem, que isto só pertence a Jesus.
Vc meu amigo anônimo que perguntou quem é o anticristo? Vc o verá brevemente, tenho dó de vc! Converta à Jesus Cristo enquanto ainda há tempo, porque te digo, ele é ministro de Satanás, muito cruel, e vem para destruir de uma vez o ser humano, e conduzí-lo para o inferno.
Este livro de Apocalipse não cabe a nós desvendar, é a batalha do nosso Senhor Jesus Cristo contra a destruição final, definitivo do império das trevas.
Nós os cristãos fiéis não estaremos mais neste mundo, seremos arrebatados com Jesus Cristo e encontraremos com Ele nos ares, e viveremos para sempre com O Senhor da glória Jesus Cristo.
ô AnÕnimo, vai estudar a Palavra de Deus, porque vc está perdidinho no evangelho!
ResponderExcluirEsta pergunta sua é puramente infantil, e sinceramamente eu não daria nem resposta.
Para de tomar leite, e amadureça na PalAvra de Deus, e que seu olhos espirituais enchergue o que está na sua frente que vc não está vendo, "A VOLTA DE JSEUS CRISTO."
mistério?? Nino, voce nem sabe o que esta falando, voce deve ser mais um daqueles que vai na marcha pra jesus dar dinheiro pro estevam hernandez...voce não sabe de nada, voce nem deve saber que é Paul Washer, John Piper, David Wilkerson...
ResponderExcluirEdnelson Rodrigo Sales Coelho fez o comentario mais sobrio e realista dentre os comentaristas.
ResponderExcluirA analise correta do apocalipse é a preterista ou a futurista?? é necessario esclarecer isso.
ResponderExcluirO principal defeito do Preterismo é que parece deixar a igreja ao longo das era sem direção específica. O Preterismo Ignora o Futuro.
ResponderExcluirSe a grande tribulação já ocorreu, então a volta do Senhor também, o que não encontra respaldo bíblico e histórico.
ResponderExcluir. Há um precedente histórico interessante registrado em Macabeus 3:29. Ali é relatado que Ptolomeu Filadelfo compeliu alguns judeus alexandrinos a receberem a marca do deus Dionísio, para identificá-los como sendo seus devotos. Não era incomum que alguns religiosos se deixassem marcar com símbolos ou nomes da divindade de sua devoção. Creio que João toma tal prática pagã como analogia do poder exercido pelas bestas nas esferas econômica, social, e sobretudo, religiosa.
ResponderExcluirPr. Hermes , respeito a sua opinião , mas não é muita coincidência o implante desse chip que está por vir , cujo procedimento se assemelhar muito com que João viu? Não seria esse um processo cíclico ? Podemos observar lá em Daniel , onde todos deveriam adorar aquela estátua , depois Nero e então ... O problema não está no chips , mas na sua origem , o que está por detrás disso. Desculpe a minha ignorância