segunda-feira, agosto 19, 2013

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O Evangelho Subversivo e seus efeitos colaterais


Por Hermes C. Fernandes

Ultimamente, a Igreja cristã tem procurado resgatar sua relevância na sociedade, manifestando-se contra algumas tendências e comportamentos. Manifestos contrários à Lei de Homofobia, ao aborto, à pesquisa com célula-tronco extraída de embriões humanos, à corrupção, à violência e outros. Não questionamos a motivação que tem levado a Igreja a posicionar-se perante a sociedade com relação a esses assuntos. Contudo, cremos que devemos avaliar a eficácia de tais manifestos.

Antes de buscarmos respostas nas Escrituras Sagradas, devo expor minha insatisfação ao perceber que a Igreja cristã contemporânea parece tão preocupada com questões de cunho moral, ao passo que deixa de dar a devida importância a questões relacionadas à justiça social, tais como, a má distribuição de renda, a reforma agrária, a política econômica, os juros altos, etc.

Cremos piamente que a Igreja faz bem em envolver-se com qualquer questão que diga respeito ao ser humano. Não podemos ser um povo alienado, indiferente aos problemas deste mundo. Temos o dever cristão de participar, arregaçar as mangas e trabalhar por um mundo mais justo, e, conseqüentemente, mais seguro e próspero.

Como devemos posicionar-nos quanto a temas importantes como esses?

Quando a Igreja Primitiva dava seus primeiros passos, uma das instituições mais antigas e perversas da sociedade estava em pleno vigor. Trata-se da escravidão. Como os crentes deveriam reagir diante da injustiça da escravidão? Não vemos os apóstolos promovendo manifestos públicos para denunciar a escravidão, nem mesmo comparecendo perante as autoridades para reivindicar o seu fim.

Todas as sociedades da época eram constituídas de classes, das quais os escravos eram a base. Se a escravidão fosse abolida repentinamente, o mundo ruiria.

Mesmo sabendo que tal instituição era contrária à justiça do Reino, os cristãos preferiram conviver com ela por algum tempo, até que ela se definhasse por completo, através da proclamação do Evangelho do Reino. À medida que a mensagem libertária de Cristo era pregada, e a sociedade obtinha a consciência de que todos os homens eram iguais, a escravidão ia perdendo sua força.

A carta de Paulo a Filemom nos revela a maneira como o maior evangelista da época tratou deste assunto. Filemom era um novo convertido, que devido à sua privilegiada situação econômica, possuía escravos. Paulo não começa sua epístola criticando-o por isso. Pelo contrário, ele dá testemunho de que o que ouvira falar de Filemom, revelava um homem íntegro, cheio de “amor e fé” para com Cristo e todos os santos (v.5). De maneira discreta, o apóstolo revela sua preocupação através de uma oração:

“Oro para que a comunicação da tua fé seja eficaz no conhecimento de todo o bem que em nós há para com Cristo” (v.6).

Como podemos comunicar a nossa fé de maneira eficaz? Como podemos tornar conhecido todo o bem de que Cristo nos tem feito participantes? Eis a questão principal dessa epístola! E eis a questão sobre a qual quero me debruçar neste artigo. Não basta comunicar nossa fé através de um conjunto de doutrinas. É necessário comunicar a nós mesmos. E para que isso seja possível, devemos amar àqueles com quem desejamos compartilhar os valores do Reino de Deus. O mesmo apóstolo escreve aos Tessalonicenses:

“Antes fomos brandos entre vós, como a mãe que acaricia seus próprios filhos. Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas também as nossas próprias almas, porque nos éreis muito queridos” (1 Ts.2:7-8).

Ninguém vai conquistar corações descrentes tentando impor suas crenças e valores. Temos que conquistar seus corações, antes de tentarmos conquistar suas mentes. Temos que expor nosso amor, antes de propor nossos valores.

Ora, embora Paulo estivesse tratando com um fiel, e não com um descrente, ele preferiu dirigir-se primeiro ao coração de Filemom.

“Pelo que, ainda que tenha em Cristo grande confiança para te mandar o que te convém, prefiro, todavia, solicitar em nome do amor, sendo o que sou, Paulo, o velho e, também agora, prisioneiro de Cristo Jesus” (vv.8-9).

Se com um fiel deve-se falar desta maneira, imagina com descrentes!

Hoje em dia, muitos pastores, além de quererem dominar o rebanho de Deus, querem também impor sua autoridade ao mundo. Bem fariam se dessem ouvidos ao velho Pedro: “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente, não por torpe ganância, mas de boa vontade; não como dominadores dos que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1 Pe.5:2-3).

Impetuosidade não nos leva a lugar algum. Tanto Paulo, quanto Pedro, chegaram a esta conclusão depois de velhos. Em vez de simplesmente “mandar”, “ordenar”, Paulo preferiu “solicitar em nome do amor”.

As pessoas só deixarão determinadas práticas, quando tiverem suas consciências iluminadas pelo amor. Quem pensa, por exemplo, que proibindo o aborto vai coibir o avanço desta prática nefasta, está equivocado. As clínicas clandestinas agradecem qualquer tentativa de impedir que o aborto seja regularizado no País.

A carta de Paulo não tinha a pretensão de condenar a instituição da escravidão. Pelo menos, não diretamente. Seu objetivo era interceder por um escravo em especial, Onésimo.

“Peço-te por meu filho Onésimo, que gerei em minhas prisões. Outrora ele te foi inútil; mas agora a ti e a mim muito útil. Mando-o de volta a ti, a ele que é o meu coração” (vv.10-12).

Onésimo era escravo de Filemom. Por algum motivo que não é revelado, Onésimo foi preso. Talvez tenha desfalcado seu senhor, ou cometido algum outro crime. Na prisão, conheceu o apóstolo, e acabou se convertendo a Cristo. Após cumprir pena, Onésimo voltaria às ruas. Mas pra onde iria? Um escravo não tinha alternativa, senão a casa de seu amo. Ele trazia marcas em seu corpo que o identificava como escravo, e por isso, estava fadado a ser reconhecido como tal pelo resto de sua vida. Ninguém se atreveria lhe abrir as portas. Na casa de seu amo, ele teria trabalho, comida e moradia. Seu dilema agora era saber se seu amo o receberia de volta. Caso não o recebesse, sua única opção seria a mendicância.

Era assim que a sociedade da época era estruturada. Isso não mudaria de uma hora pra outra. Quando o Brasil, pressionado pela coroa inglesa, promoveu a abolição da escravatura, os escravos alforriados não tiveram pra onde ir, e foi isso que deu origem aos bolsões de miséria, hoje conhecidos como favelas, nas encostas dos morros das grandes cidades.

Imagine como a igreja cristã deveria se portar diante de uma questão social como a poligamia. Em alguns países, a poligamia não apenas é aturada, mas também estimulada. Países onde o número de mulheres é muito maior do que de homens, devido às constantes guerras. Sem a possibilidade da poligamia, muitas mulheres morreriam de fome, pois em algumas dessas sociedades, elas sequer podem trabalhar pela sobrevivência. Não bastaria a igreja se manifestar contrária a este modelo familiar. Se os maridos resolvessem liberar suas várias esposas, pra onde elas iriam? E se os pais não as recebessem de volta? É claro que tanto a escravidão, quanto a poligamia são práticas condenadas pelas Escrituras. Mas isso não nos dá o direito de simplesmente impor nossos valores de maneira inconseqüente e irresponsável.

Antes de enviar Onésimo de volta ao seu amo, Paulo apela à sensibilidade de Filemom. “Eu bem quisera conservá-lo comigo, para que por ti me servisse nas prisões do evangelho. Mas nada quis fazer sem o teu consentimento, para que o teu benefício não fosse como que por força, mas voluntário” (vv.13-14).

Pelo jeito, nosso amigo Onésimo deu um grande prejuízo a Filemom. Paulo queria que ele fosse recebido de volta, mas com o valor que lhe era conferido pelo Evangelho. Então, o que fez Paulo? O valorizou. Mostrou ao seu antigo senhor o quão útil Onésimo lhe seria, caso o mantivesse consigo.

Se quisermos revelar ao mundo o valor que tem o casamento, não precisamos sair por aí condenando os adúlteros, mas valorizar nossos cônjuges aos olhos de todos. Feridas não precisam ser ainda mais abertas, mas devidamente tratadas.

“Bem pode ser que ele se tenha separado de ti por algum tempo, para que o retivesses para sempre, não já como escravo, antes, mais do que escravo, como irmão amado, particularmente de mim, e quanto mais de ti, assim na carne como no Senhor” (vv.15-16).

Paulo intentava convencer Filemom que receber Onésimo na condição de irmão representaria lucro em vez de prejuízo. Precisamos convencer o mundo que o casamento não é uma instituição falida, e que é melhor ter uma esposa do que uma amante. Temos que mostrar ao mundo o prejuízo que é fazer as coisas de maneira inversa àquilo que Deus planejou. As pessoas devem ser convencidas de que vale a pena fazer as coisas do jeito certo.

Um filho é melhor do que um aborto. Um casamento é melhor do que uma aventura amorosa. É melhor a justiça com segurança e paz, do que a corrupção acompanhada de pavor e violência.
Finalmente, Paulo dá o retoque final ao seu argumento em nome do amor:

“Portanto, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo. E, se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, lança-o na minha conta. Eu, Paulo, escrevo de meu próprio punho, eu o pagarei, para não te dizer que ainda a ti mesmo a mim te deves” (vv.17-19).

Quem paga a conta?

Todos sonhamos ver este mundo restaurado, com suas instituições devidamente reformadas, livre da injustiça, da corrupção, e de todo mal. Entretanto, quem se dispõe a pagar o preço por isso? Ninguém quer ficar no prejuízo. É muito fácil dizermos a uma menina grávida de seu estuprador para que não aborte. Mas quem se dispõe a ajudá-la a criar seu filho?

Lembro de uma mulher que ligou para um programa de rádio que eu conduzia. Ela chorava muito, e dizia que estava diante de uma janela, pronta a se arremessar. Tentei acalmá-la, e pedi que me contasse o que estava havendo. Ela me explicou que havia crescido em uma igreja evangélica extremamente legalista, mas que se desviara e se tornara numa garota de programa. Pra piorar as coisas, ela se engravidou de uma dos seus clientes, mas tinha a menor idéia de qual deles era a criança. Foi um momento muito difícil para mim, pois nossa conversa estava sendo ouvida por milhares de pessoas, e se ela resolvesse pular da janela, eu me sentira culpado pro resto de minha vida. Deixei que o Espírito Santo pusesse palavras em meus lábios, que a dissuadiram de pular. Instei com ela para que voltasse pra igreja. Ela argumentou comigo, dizendo que todas as vezes que ela pôs os pés em sua antiga igreja, as pessoas lhe olhavam de cima a baixo, julgando-a e condenando-a. Em vez de amor, ela só encontrava juízo. Mesmo sustentando sua família com o dinheiro advindo da prostituição e de filmes pornográficos, sua família a rejeitava.

Depois de muitas lágrimas, ela aceitou orar comigo, reconciliando-se com Deus. Após a oração, ela pediu pra conversar comigo fora do ar. Contou-me que tinha um contrato com uma produtora internacional de filmes pornôs, e que, se ela resolvesse abandonar aquela vida, teria que pagar uma alta soma por quebra de contrato. Procurei mostrar a ela que todo o dinheiro que aquela vida lhe dava não valia a pena, e que, mesmo sofrendo eventuais prejuízos, nada seria melhor do que voltar-se para Cristo. Será que a igreja está preparada para receber pessoas assim?

Outra vez, recebi um homossexual em meu gabinete. Ele começou a chorar, e a dizer que sentiu confiança em nos ouvir pelo rádio. Segundo ele, todas as igrejas por onde passara, o rejeitaram. Ninguém se dispusera a ajudá-lo. É muito fácil julgar, condenar, ou mesmo ignorar tais pessoas. Difícil é amá-las e acolhê-las como Jesus teria feito em nosso lugar.

Paulo se dispôs a pagar por qualquer prejuízo que Onésimo houvesse dado a Filemom. E quanto a nós, será que estamos prontos a arcar com os custos e implicações da mensagem do Reino de Deus?

Estaríamos prontos para lidar com os efeitos colaterais de um verdadeiro avivamento, como aquele que varreu o País de Gales, encerrando as portas dos prostíbulos e bares?

14 comentários:

  1. Anônimo1:54 PM

    Excelente texto! Temos sofrido com alegria, na pele os efeitos colaterais dessa Mensagem!

    Acredito na vida, no amor e no ser humano!

    Um abraço Hermes, leio seus excelentes textos diariamente,


    Adriano Ferreira - Comuniade Ide - Sorocaba-SP

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  2. Caro Hermes, é sempre bom poder acessar seu blog. Parabéns!

    Acesse meu novo blog, me adicione e siga-me novamente por favor. Será um privilégio tê-lo comigo.

    http://moisespedrosa.blogspot.com/

    Um grande abraço, amado.

    No Senhor.

    Pr. Moisés Carneiro

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  3. Moisés, meu amado irmão e companheiro no Reino,

    Obrigado pelo comentário e pelo convite. Já estou seguindo seu abençoado blog.

    Que ele represente um enorme prejuízo ao império das trevas, ao mesmo tempo em que resulte em glórias para o nosso Rei e alegria e edificação para o Seu povo.

    Conte comigo!

    www.hermesfernandes.blogspot.com

    Já inclui seu blog em meu blogroll também.

    Abraço.

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  4. Anônimo5:19 PM

    Meu esposo estava discipulando um senhor que estava em depressão e que havia tentado suicídio.
    Meu marido parou com o discipulado porque o senhor disse que estava frequentado outra igreja e que estava bem.
    Hoje ficamos sabendo que a esposa dele tentou suicídio no domingo passado.

    Chorei. Orei.
    Ah Deus! Quantas pessoas precisam de nós. O que fazer? Às vezes nos sentimos impotentes diante de tanta tragédia humana!
    E Deus me disse:
    Um pastor é médico de almas, mas é Jesus Cristo quem opera.
    "É Jesus Cristo que opera tudo em todos." Efésios 1.23.

    Importante é nos colocar à disposição.
    E vamos que vamos!
    Não podemos parar, muito menos desistir.
    Que Deus nos use sempre!!!

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  5. Olá Hermes...
    muito bom o texto amigo... ótima reflexão sobre nosso meio...

    abraços
    Suênio

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  6. Muito, mas muito bom mesmo o texto!
    Fiquei tão empolgado que não gostei dele ter acabado "assim".
    Será que tinha mais coisas a dizer?

    ???

    Excelente palavra senhor Hermes, que Deus continue o abençoando!

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  7. Barbosa9:07 PM

    Meu irmão HERMES,amado em Jesus Cristo de Nazaré,graça e paz do DEUS TODO PODEROSO.
    Meu irmão gostaria de deixar meu comentário oK?
    Este seu texto é muito profundo.
    Antes,fomos brandos entre vós,como a ama que cria seus filhos I Tessalonicenses 2.7.
    O apóstolo Paulo e seus auxíliares oferecem em exemplo de atitude espiritual que todos os missionários,e evangelitas,pastores bispos etc, devem adotar ao pregar o evangelho.
    - Como missionários,agiam como a mãe que tem crianças pequenas,Isto dá a entender que,com grandes sacrifícios,faziam um esforso especial para nutrir e proteger os novos convertidos,e promover suas necessidades espirituais e materiais.
    - Sua brandura ver I Tessalonicenses 2.7,subentende que não se portavam como pessoas importantes ou superiores.
    - Os missionários tinham tanto anseio e amor aos Tessolonicenses,que estavam dispostos a consumir a sua própria vida por eles
    ver I Tessalonicenses 2.8.
    - Dedicavam-lhes longas horas,até ao ponto de grande fadiga,a fim de lhes dar o evangelho ver I Tesslonicenses 2.9.
    - Viviam de modo justo e irrepreensível diante dos Tessalonicenses,exortando-os e corrigindo-os,como faria qualquer bom pai
    ver I Tessalonicenses 2.10,12.
    ONÉSIMO. No livro de Filemom Versículos 10,12,diz que Onésimo,um escavo pertencente a Filemom,tinha fugido,e é possível que tivesse levado consigo alguns bens do seu senhor
    ver Filemom versículos 18,19. Não se sabe como,ele chegou a Roma,teve contato com o apóstolo Paulo e se converteu a Jesus Cristo de Nazaré,mediante o ministério do apóstolo
    ver Filemom versículo 10. Paulo escreve agora esta carta,pedindo a Filemom que aceite Onésimo de volta,com bondade,amor e perdão.
    O Novo Testamento não incentiva qualquer movimento direto de libertação de escravos;nem mesmo escravos cristãos. Se tal fato tivesse em meio às condições sócio-políticas dos tempos do Novo Testamento,ele teria destruído a igreja e a causa de Jesus Cristo. Ao invés de confronto direto,diretrizes foram dadas ao escravo cristão,e ao senhor de escravos,também cristãos,as quais enfraqueceriam a escravidão,partindo dela mesma,que acabariam levado à sua abominação Ver Filemom Versículos
    10,12,14,16;17,21. No Versículo 14,Onésimo devia ser liberto,se ele assim o desejasse. A ética e o amor preceituados no evangelho de Jesus,assim o exigem. Mesmo assim, o apóstolo Paulo não o declara diretamente. Ele queria que Filemom,bem como todos os demais senhores de escravos,fizessem-no voluntariamente.
    Filemom versículo 16 diz que: A escravidão não pode existir entre cristãos que conhecem a verdade da fraternidade cristã o amor. Onésimo já não pode ser tratado como escravo,mas como um companheiro cristão e um irmão amado;uma pessoa que,aos olhos de DEUS,está em pé de igualdade com o apóstolo Paulo e com Filemom
    ver Colossenses 3.22.
    IRMÃOS,SE O HOMEM NÃO AMA AO SEU PRÓXIMO QUE VÊ!COMO PODERÁ AMAR A DEUS QUE NÃO VÊ!
    TEMOS QUE APRENDER E OBEDEÇER O QUE DEUS ORDENOU,AMAR O PRÓXIMO,E AJUDÁ-LOS EM SUAS NECESSIDADES.
    TEMOS QUE AJUDAR OS HOMENS QUE ESTÃO EM CATIVOS,PRESOS POR SATANÁS E OS PRAZERES DESTE MUNDO DE ILUSÃO E DENSAS TREVAS.
    DEVEMOS LEVÁ-LOS A CONHECER JESUS CRISTO E SUA PALAVRA DE SALVAÇÃO,PARA QUE TENHAM VIDA ETERNA.
    IRMÃOS,LEMBREM-SE QUE PRESTAREMOS CONTA DE TUDO QUE SEMEARMOS,AS NOSSAS OBRAS E ATOS SERÃO PESADAS NA BALANÇA DE DEUS,E JULGADAS NO TRIBUNAL DE DEUS,NO JUÍZO FINAL.

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  8. Olá Delrymar!

    De fato, é um assunto que demandaria muito mais linhas para esgotá-lo (se é que se pode esgotar um assunto desta relevância). Preferi terminá-lo com uma pergunta justamente para causar este efeito em meus leitores. Precisamos buscar respostas juntos.

    Obrigado por sua valiosa observação.

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  9. Anônimo3:06 PM

    A 'humana' condição não está adaptada para arcar com os efeitos perniciosos de ações espelhadas numa multidão desorientada pela velocidade mundial desarmônica com os processos biológicos e espirituais da vida, vida que assistimos e encenamos neste momento histórico. O Mundo está sobre o ministério de uma ordem leiga precária e secular.
    Uma figura ilustrativa muito apropriada para dimensionarmos a diversidade existente entre os portadores da graça comum e os eleitos pela Graça Divina é a relação mediada por Paulo entre Onésimo e Filemom. Os que não alcançaram a Divina Graça estão expostos ao intemperismo Ordinário do século sem poder visualizar a esperança de sublimarem suas naturezas humanas pela redenção do Divino Espírito Santo e, perecem no Caos de uma “Ordem” Finita. Mas os que dedicam suas vidas na meditação de uma Ordem Eterna Celestial alcançam a Graça pela Fé, Fé que existe um intercessor para Anular as suas Dividas e sublimar suas vidas sob a égide do Espírito que os conduzirá pelas justas veredas sob o Pavilhão incorruptível que protege o “Rebanho” cujo Pastor é Cristo.
    O evangelho subverte a Ordem Instituída de um Mundo amordaçado pela natureza voluntária da Graça Comum.

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  10. Anônimo12:02 AM

    quando falamos do Evangelho temos que ter cuidado para não atacar de forma grosseira outras pessoas... mas o "confronto" de ideias sempre acontecera

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  11. A 'humana' condição não está adaptada para arcar com os efeitos perniciosos de ações espelhadas numa multidão desorientada pela velocidade mundial desarmônica com os processos biológicos e espirituais da vida, vida que assistimos e encenamos neste momento histórico. O Mundo está sobre o ministério de uma ordem leiga precária e secular.
    Uma figura ilustrativa muito apropriada para dimensionarmos a diversidade existente entre os portadores da graça comum e os eleitos pela Graça Divina é a relação mediada por Paulo entre Onésimo e Filemom. Os que não alcançaram a Divina Graça estão expostos ao intemperismo Ordinário do século sem poder visualizar a esperança de sublimarem suas naturezas humanas pela redenção do Divino Espírito Santo e, perecem no Caos de uma “Ordem” Finita. Mas os que dedicam suas vidas na meditação de uma Ordem Eterna Celestial alcançam a Graça pela Fé, Fé que existe um intercessor para Anular as suas Dividas e sublimar suas vidas sob a égide do Espírito que os conduzirá pelas justas veredas sob o Pavilhão incorruptível que protege o “Rebanho” cujo Pastor é Cristo.
    O evangelho subverte a Ordem Instituída de um Mundo amordaçado pela natureza voluntária da Graça Comum.

    PAIXÃO,Edson.

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  12. Anônimo9:03 PM

    é nisso que eu creio

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  13. Glória a Deus..Texto perfeito.

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  14. Anônimo9:05 AM

    Glória a Deus. Texto perfeito!

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