"Entre as graças que devemos à bondade de Deus, uma das maiores é a música. A música é tal qual como a recebemos: numa alma pura, qualquer música suscita sentimentos de pureza." Miguel de Unamo“Todas coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os corrompidos e descrentes. Antes a sua mente como a sua consciência estão contaminadas.” Paulo em sua carta a Tito cap. 1, verso 15
Haveria algum idioma que pudesse ser considerado sagrado? Alguns talvez achem que sim. Há até quem pense que a língua falada no céu seja o hebraico, e que esta seria o idioma original dos homens, antes de Babel.
Recentemente, fui indagado acerca da logomarca de nossa igreja (Uma cruz estilizada que lembra uma estrela, com o que parece uma letra “x” no meio dela). Ao explicar que aquela letra “x” era na verdade a primeira letra grega do nome “Cristo” (Christus), houve quem alegasse que o grego e o latim seriam os idiomas prediletos do satanismo.
Ora, já ouvi tanta asneira nesta vida, mas esta superou a muitas delas. Então, teremos que concluir que o Novo Testamento foi todo escrito em língua satânica e que Paulo pregava no idioma dos demônios!
Um argumento como este revela o quão criativo é o gênio humano, tanto para o bem, quanto para o mal.
Haveria em nosso alfabeto alguma letra maligna? Claro que não! Mas é possível usar as letras de nosso alfabeto para escrever qualquer coisa, desde louvores a Deus até insultos, blasfêmias e obscenidades. Porém isso, não torna aquelas letras profanas.
Assim se dá com a música, por exemplo. Quem criou as notas musicais? Não foi o diabo, ou foi? E quanto aos ritmos diversos, teriam sido criados ou inspirados por ele? Recuso-me a crer neste absurdo.
Não há música profana! O que há são músicas profanadas. Usar a música para estimular sentimentos perversos no coração humano é profanar uma das mais sagradas artes.
Harmonia, melodia e ritmo podem ser igualmente usados para o bem ou para o mal. Assim como posso usar uma faca tanto pra fatiar um pão quanto pra ferir alguém. Isso não faz da faca um instrumento satânico, ou faz?
O que é uma canção senão a combinação de harmonia, melodia e ritmo? Nenhum destes elementos pode ser considerado profano em sua origem. O que se pode é profaná-los, dando-lhes um propósito maligno.
Não posso satanizar um frango só porque alguém o oferece numa encruzilhada num ritual religioso. Não vou deixar de degustar um saboroso frango assado por isso.
Posso usar todo o espectro de cores para pintar uma obra que insulte os valores cristãos, como posso usar o mesmo pincel para criar obras que os enalteçam.
Mesmo uma obra considerada “profana” pode ser apreciada de outros ângulos. Em vez de condená-la, podemos buscar entender a intenção de seu autor, e a maneira como ele tenta expressar o que há em sua alma. Há anseios, frustrações, anelos profundos, amarguras, questionamentos, inquietudes, que nem sempre são verbalizados claramente, mas que vazam através de sua produção cultural.
Em vez de ficar ouvindo discos de trás pra frente em busca de mensagens subliminares, deveríamos ouvi-los com o coração tomado de compaixão, buscando compreender o que de fato essas almas humanas tentam comunicar nas entrelinhas de sua arte.
O que foi profanado pode ter sua sacralidade primordial resgatada. Alguns avivalistas e reformadores perceberam isso nos séculos passados. Charles Wesley, o maior compositor cristão de todos os tempos, tomava emprestado melodias usadas nos cabarés da Inglaterra, e as transformava em louvores a Deus. Aliás, muitos dos hinos da Harpa Cristã e do Cantor Cristão tiveram origem “profana”.
Ademais, devemos considerar a graça comum, que como chuva derramada sobre justos e injustos, é capaz de inspirar o mais vil dentre os homens a produzir coisas belas, dignas de apreciação e aplauso.
A vida enxergada do prisma da graça é muito mais leve, solta e vibrante. Sem neuroses, fanatismo infundado, mania de conspiração, e outras bizarrices.
Sinto-me inteiramente à vontade para apreciar as linhas harmoniosas de uma obra arquitetônica de Niemeyer, e ainda louvar a Deus por sua genialidade, mesmo sabendo que ele se professa ateu.
Prefiro embasbacar-me contemplando o interior da Capela Sistina, a ficar buscando na obra de Michelangelo algum indício de que ele pertencesse a uma sociedade secreta qualquer.
Jamais me preocupei em ser flagrado ouvindo uma boa música secular, nem em ter que dar explicação aos que me censurem por isso.
Posso apreciar uma escultura do ponto de vista artístico, sem por isso comprometer a pureza de minha fé, nem endossar a idolatria que se preste a ela.
Não sou menos espiritual por dar umas boas gargalhadas enquanto assisto a uma comédia.
Deixo-me emocionar enquanto assisto a uma apresentação de ballet ou a uma peça teatral, ou mesmo a um concerto de música clássica ou pop, sem qualquer constrangimento ou culpa, por reconhecer que a fonte primeva de toda beleza é Deus.
Afinal de contas, “d’Ele e por Ele e para Ele são todas as coisas. Glória, pois, a Ele eternamente. Amém” (Rm.11:36).
Simplesmente perfeito!
ResponderExcluirSabe amigo, eu desde pequena gostei de musica e quando conheci o evangelho me deparei diante de situações onde me diziam "musica do mundo" nao pode! e nunca entendi o porque de "musica do mundo" Nao estamos no mundo? Quem criou este mundo nao foi o proprio Deus? Sei que na palavra diz: Neste mundo jaz o maligno... mas acho que nao diz que foi ele quem o fez ou que a ele pertence... (se tiver escrito por favor me ajuda ai pra eu nao ficar falando besteira..)
Acredito que compor uma musica é dom e dom vem de quem? De Deus! sempre ouço pessoas dizendo que aquilo que nao for hino não é de Deus..nao concordo com isso, entao tudo é do diabo... mpb, classica.. foi ele quem criou? tem gente maluca e perdendo coisas boas da vida por ficar com crendices e creditando tudo ao inimigo perdem o gostoso da vida, perdem de apreciar tantos dons distribuidos por Deus...
Obrigada querido por tantos textos incriveis e que edificam tanto nossas vidas!!!
Beijão
Fantástico, Dom Hermes! Se o próprio Cristo se fez humano, porque queremos perder nossa humanidade com essa pseudo-espiritualidade? Gosto de ser quem sou e amo a vida como ela é. Convenhamos, as músicas de Tom, Chico, Milton e outros retratam a vida e o ser humano de forma muito mais profunda e real, do que esses amontoados de jargões da "música gospel" (argh).
ResponderExcluirGraça e Paz!
ResponderExcluirExcelente texto. É tudo o que penso sobre o assunto. Tudo está no olhar. Se nosso olhar for repleto de religiosidade e moralismo, então refletiremos nossa hipocrisia e maldade. Se nosso olhar for puro no Evangelho, aprovaremos as coisas excelentes, inclusive as muitas que encontramos fora do gueto cristão.
Um abração e parabéns pelo texto!
herbeth lins
ResponderExcluirnão tenho nada a dizer
gosto muito dos seus comentários
mais imagine JESUS cantando "debaixo dos caracóis dos seus cabelos"
ou então "mexe mexe pro lado, mexe mexe pro outro
ou até mesmo as músicas que tem louvado mais o homem do que a DEUS
QUE SE DIZEM EVANGÉLICAS
MAIS QUE DE EVANGELHO NÃO TEM NADA
Acho que houve um equivoco.
ResponderExcluirO irmão diz que não existe letra malígna, mas existem livros (exemplo) malígnos. E o escrito destes livros não torna as letras malígnas, o que concordo.
Porém, seguindo o argumento, o irmão afirma: "Assim se dá com a música"[...] "Não há musica profana!" O que acredito ser um erro de conclusão.
As letras não podem ser condenadas pelo objetivo ou intenção da utilização do seu conjunto (livros), mas os livros podem ser considerados profanos pelo seu conteúdo, ou não? Pois como o irmão mesmo diz "Harmonia, melodia e ritmo podem ser igualmente usados para o bem ou para o mal". Lembrando que estes são elementos da música e não a música em sí. Assim como as letras são os elementos do livro.
Ou seja, os elementos não são profanos (harmonia, alfabeto,etc.), mas a utilização deste conjunto (livros, música, etc.) é!
Portanto, creio que sua a firmação de que não existe musica profana está equivocada. Assim como a utilização de uma faca em um assassinato não torna a faca (elemento) "profana", não podemos dizer que seu uso ou objetivo (assassinato) não seja profano. Não é?
E o irmão mesmo concorda comigo ao dizer: "O que é uma canção senão a combinação de harmonia, melodia e ritmo? Nenhum destes elementos pode ser considerado profano em sua origem. O que se pode é profaná-los, dando-lhes um propósito maligno." Qual o propósito? Criar música malígna/profana. O que entra em contradição com sua afirmação anterior.
Mais a frente o presado diz: "Não posso satanizar um frango só porque alguém o oferece numa encruzilhada a espíritos imundos." Concordo plenamente (até porque gostamos de frango kkkkkk). Mas o que há para admirar em uma encruzilhada onde o elemento frango é usado? Nada! Assim como em muitas músicas. Não devemos esquecer que a palavra diz: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há - 1Jo 2:15". Assim como não podemos generalizar esta afirmação a tudo que existe no mundo, não podemos generalizar a afirmação de Paulo a Tito. Pois não são os meus olhos que tornam uma encruzilhada, música ou livro profanos, mas como os elementos foram usados e postos diante de mim.
Não posso fazer tal afirmação (não há arte profana), principalmente por outrora ter a discografia completa de bandas como Iron Maiden, AC/DC, MotorHead, etc. E posso dizer que não existe nada alí para ser apreciado, indepedente do ângulo que seja observado, por um cristão. Principalmente quando busco entender a intenção do autor e o que há em sua alma. Mas se o irmão não se referia ao tipo de música que eu gostava de ouvir então é mais uma contradição em sua afirmação de que "não há musica profana" nem "arte profana".
Concluindo: Não existe harmonia, letra, idioma ou frango profano. Mas música, livro, invocações, encruzilhadas e artes isso há! E como.
Abraço e que Deus nos abençoe.
Equilibrado e objetivo! Abraço fraterno, Adrina.
ResponderExcluirPrefiro ficar com as opiniões de Sergio Paulo, sem duvidas..."Não existe harmonia, letra, idioma ou frango profano. Mas música, livro, invocações, encruzilhadas e artes isso há! E como." Concluido e ponto final. abraços a todos
ResponderExcluirCaros Sergio Paulo e Anônimo,
ResponderExcluirPartindo deste raciocínio, logo uma encruzilhada onde fora oferecido um frango tornou-se profana, e portanto, deve ser interditada.
A terra e toda a sua plenitude pertencem ao Senhor! Não há lugares profanos, nem comida, nem arte, nem coisa alguma. Todas as coisas são puras para os puros, aqueles cujas consciências foram transformadas pela graça.
Paz
ResponderExcluirestou curiosa apenas uma pergunta
Existe alguma filial da Reina aqui em São Paulo
Grata
Caro Hermes,
ResponderExcluirentão posso concluir que não é profano fazer uma encruzilhada? Ela não "torna-se" profana como você diz, mas É profana pela forma como seus elementos são usados, assim como a musica. Partindo do seu raciocínio, um assassinato cometido com o auxilio de uma faca não é profano e, portanto, deveria ser liberado.
Quando Paulo diz: "Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios." 1Co 10:20 Significa que o problema estava na visão de Paulo que não tinha a consciência transformada pela graça ao achar que os sacrifícios feitos aos demônios pelos Gentios não era algo simplesmente cultural? É a isso que o seu raciocínio leva. Porque a afirmação: "Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios." 1Co 10:21?. Mas que mesa de demônios se nada é profano? E isto está no contexto da passagem citada por você.
Longe de dizer que tudo posso e que nada é profano há uma clara admoestação de que certas coisas eu não posso fazer. Se ja por causa de um irmão mais fraco seja porque não há edificação. Tudo me é licito, mas nem tudo me convem.
Qual o problema de um crente ir para o carnaval desfilar pela Mangueira? Segundo seu raciocínio nenhum. Não é profano! Qual o porblema de um crente fazer um filme porno? Segundo seu raciocínio nenhum. O mal está em mim que assisto e na minha mente que não foi transformada pela Graça. Percebe o seu erro? É sutil, mas destrutivo.
Concordo com você que algumas musicas "do mundo" possam ser apreciadas, certamente que sim. Mas daí a afirmar que não existe nada profano é um salto no escuro num buraco sem fim. Como mostrei no post anteiror suas premissas quanto aos elementos são corretas e eu concordo, mas a sua conclusão é errada. Não porque eu discordo, mas porque as premissas que você usou dizem isso. Você mesmo se contradiz na defesa de sua tese. Neste caso só resta uma saida: reconhecer o erro. Ou continuar afirmando que nada é profano e distribuir filmes pornográficos à jovens para ensiná-los como é a vida sexual. Pois não é profano.
Lógico que sei que não fará isso por ser um servo de Deus, mas é a isto que seu raciocinio leva.
Abraço e que Deus nos abençõe.
Caro Sérgio Paulo,
ResponderExcluirTalvez eu não tenha conseguido me fazer entender.
"Encruzilhada" não é o ritual, mas o lugar onde o ritual se dá, entende?
Não há absolutamente nada de profano, nem no lugar, nem os objetos em si, mas apenas no ritual.
A farofa não é profana. O frango também não. Nem os utensílios. Nada!
Porém, tais objetos são PROFANADOS ao serem usados num ritual desses.
Há uma diferença entre ser profano e ser profanado. Assim como há uma diferença entre estuprar e ser estuprado.
Você se prostitui? Claro que não! Mas possui o equipamento necessário, certo?
Seu corpo é templo do Espírito Santo, portanto, se prostitui-lo estará profanando-o.
É a intenção , o objetivo , a finalidade etc.. que é profano, é isso?
ExcluirQuero deixar aqui registrado minha humilde opinião.
ResponderExcluirFaz alguns anos tenho me empenhado em ministrar à Igreja, tanto localmente quento em outras congregações sobre a adoração na Casa de Deus, e devo dizer que até não concordo com uma ou outra colocação sua Bispo, mas devo salinetar os pontos super positivos que venho há anos tentando alerttar a cristandade sobre um ponto crucial de uma palavra que tem sido exposta largamante. Sobre a paternidade dos ritmos. O diabo é pai de alguns, segundo uns e Deus inspirados de outros, segundo os mais espiritualizantes. Não há ritmo divino, todos foram criados pelo homem, e como tais podem ser usados para Deus ou para o mundo, a carne, ou em até alguns casos o homem os usa para o louvor do mal!
Por isso creio querido, que mesmo não concordando 100% acho que nos focar ao que nos une é o principal para trazer comunhão em nossas vidas pelo poder da Palvra.
Fica na paz e apareça mais vezes lá no blog;
É mesmo isso pastor Hermes....
ResponderExcluirComo tantas pessoas perdem tanto tempo ao se preocupar com tantas coisas que só distraiem..
A graça e o amor de Deus é tao maior que tudo isso.....
Grande abraço de Portugal!
E ja sinto falta do ca entre nós!!
Sr. Sergio Paulo
ResponderExcluirLeia com atenção tudo, o texto que esta escrito não tem nada haver com o sentido dos exemplos que descreveu, alias ate os confirma, toda a arte é boa, mas como pode ser usada para o bem pode ser usada para o mal, e é aí que a arte é profanada. Deus quando tudo criou viu que tudo era bom! Agora um remedio que eu posso usar para a cura, também poderá ser usado para a morte, e ao usar mal algo que é bom, algo que não é profano, o torna profanado.
Espero ter sido util.
Caro Hermes,
ResponderExcluirVocê se fez entender muito bem, desde a primeira postagem. Entendí muito bem o que você falou. E exatamente por entender-te cesso meus comentários, por ver que vais continuar assim.
Abraço.
Caro Paulo Tomé,
Obrigado pelo concelho e desejo que o siga tanto quanto eu. Achar que o que escreví confirma o que o Hermes disse é uma amostra da falta de atenção à leitura. Se achar Deus dizendo que tudo é bom depois de Adão pecar posta aqui. Ok?
Abraço.
Paulo Sergio,
ResponderExcluirQuanto ao seu último pedido, caso considere as palavras de Paulo inspiradas pelo Espírito Santo, e, portanto, palavra de Deus, eis o que ele disse:
"Porque tudo o que Deus criou é bom, e não há NADA que rejeitar, sendo recebido com ações de graças" (1 Tm.4:4).
A Cruz de Cristo resgatou a sacralidade original da criação.
Sergio Paulo
ResponderExcluirErrei seu nome. Desculpe-me.
Caro Hermes,
ResponderExcluirsem problemas, todos erramos rsss.
Quanto ao atender meu pedido. Permita-me colocar apenas um verso antes para o entendimento ser melhor.
1Tm 4:3,4: Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
Porque toda a criação de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças.
Concordo plenamente com Paulo. Nenhum alimento que Deus criou deve ser rejeitado.
Obrigado pela tentativa.
Abraço.
Sr. Sergio Paulo
ResponderExcluirPeço desculpa por me meter mais uma vez. Tudo é bom, mas qualquer um pode usurpar o que é bom e usar para o mal, não deixa de ser uma coisa boa pois eu uso isso para o bem.
Por exemplo eu faço musica, e algo muito bom, e eu uso para o bem, mas alguem pode usar isto que é bom para fazer o mal.
A arte é boa, o sentido de quem a usa não tira o "ser boa" da arte.
Desculpa me pela pergunta
ResponderExcluirObrigado
Oi Soninha! Desculpe a demore em lhe responder. Acabei ficando entretido com as questões levantadas aqui.
ResponderExcluirInfelizmente não temos igreja em SP (ainda!). Tão logo Deus nos dê oportunidade, será uma alegria iniciar um trabalho aí, ainda que seja com um pequeno grupo.
Mais uma vez, perdoe-me.
Abraço!
Eba rsrsr
ResponderExcluirFica em Paz
e fico contente
Deus o abençoe Ricamente
Um grande obra feito por um ateu, ele acreditando ou não em Deus, foi Deus que o criou e lhe deu inteligência e criatividade para que ele a realizasse. Disso ninguém pode correr, mesmo não acreditando ou servido outros deuses.
ResponderExcluirDeus é o único Criador.
Todas as coisas me são licitas, mas nem todas me convém.
ResponderExcluirInteressante seu texto bispo, escrevi em meu blog no dia 14 de Junho algo muito semelhante a defesa que vc faz da sabedoria em relação a graça que permeia todas as atividades humanas. Gostaria de deixar o link, se vc puder lê-lo e deixar seu parecer ficaria honrado. Em Cristo,
ResponderExcluirIsrael de Sá.
Segue o link: http://inconforms.blogspot.com/2011/07/cisnes-unicornios-e-stephen-king.html
ResponderExcluirIsrael de Sá.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTapa na cara da sociedade.
ResponderExcluirNem preciso falar que gostei mt, né?
@danysussa
A apreciação eventual de uma obra secular é algo inofensivo à espiritualidade cristã, mas, a incidência crescente no mesmo apreço contamina a Alma compromissada com o a revelação da Soberania Divina.
ResponderExcluirQualquer fuga renitente do louvor a Deus constitui um adultério à Santidade Divina.
A apreciação eventual de uma obra secular é algo inofensivo à espiritualidade cristã, mas, a incidência crescente no mesmo apreço contamina a Alma compromissada com o a revelação da Soberania Divina.
ResponderExcluirQualquer fuga renitente do louvor a Deus constitui um adultério à Santidade Divina.
PAIXÃO, Edson.
Quando me converti, ou me voltei a Cristo, as doutrinas e costumes religiosos me fizeram acreditar que qualquer música não "cristã" (gospel?) era pecado. Pois bem, destrui meus cds. Claro, ainda hoje sei que muitas daquelas músicas realmente em suas letras enalteciam o mal de forma descarada, mas outras, nada. Demorou um pouco e fui percebendo que a música é não má, e sim o uso que fazemos dela. Ja disse a muitos que as batidas dos terreiros de macumba poderiam ser para adorar a Deus, apenas se muda o propósito.
ResponderExcluirCom a feliz chegada desse dissernimento, e como alguém que também toca em minha igreja, me senti livre novamente pra escutar boas músicas seculares sem achar que estou pecando e pagarei por isso, ou que estou em pecado e não digino pra subir e tocar em tal "altar".
Estamos dando crédito ao diabo de ser pai de batidas envolventes, ritmos e melodias e obras de artes maravilhosas, quando ao tal pertence apenas a mentira.
Bom post.
ResponderExcluirhttp://apenas1.wordpress.com/2011/09/26/cristao-deve-ouvir-musica-do-mundo/
Sem mais, Deus o abençoe.
Penso que nem todas as músicas seculares fazem bem a mim como cristão ouvir, pois algumas degrinem a imagem e a semelhança de Cristo e a Ele próprio, como os muitos funks, sambas, pagodes, rocks entre outras. Precisamos discernir o que é bom e o que é ruim pra nós como servos que somos de Cristo. E se tratando de música gospel então nem se fala, tem umas que não consigo ouvir, de tão repudiante que são. Cabe a mim escolher o que agrada ao meus ouvidos e ao meu coração desde que não ofenda a criação nem o Criador, seja "música do mundo" ou gospel.
ResponderExcluirOlha não gosto de funk pq o ritmo é agressivo e depressivo.
ResponderExcluirHermes esta pergunta é para as músicas do mundo ou das igrejas evangélicas hein?
ResponderExcluirSe for música do mundo não precisa perguntar está na cara, como tal do funk e etc.
Mas se for as músicas das igreja evangélicas está também na cara que muitas são podres, péssimas.
Aliás, as duas nos tempos atuais são ruins tanto a do mundo como a das igrejas.
Que saudade que tenho do conjunto Logos.
Se tudo NEle subsiste, se por Ele e para Ele todas as coisas foram feitas, então tudo nEle se relativiza assim como a própria vida.
ResponderExcluirEntender que todas as coisas são puras para os puros é dizer amém a afirmação acima, porém rejeitar essa afirmação seria o mesmo que negar o Espirito por quem as coisas foram criadas, logo fazendo assim o profano existir, existir em si e para si, então logo se conclui que o profano assim como o sagrado vai do coração e da consciência do indivíduo, tem a ver com cada um em si, como tudo na vida!
Meu mano Herme, graça dou ao Eterno por sua vida!
Hermes*
Excluirfaltou o s ali...
Hermes pode dizer que eu sei que vc é fã do conjunto de rock o U2, eu também sou.
ResponderExcluirSinceramente eu prefiro ouvir o U2 do que ouvir as músicas gospel de hoje que estão alopjadas nas igrejas de paredes chamadas evangélicas.
Não adianta esconder que eu sei disso, hehehe.
Um abraço meu irmão guerreiro de Jesus Cristo.
Então curta Milton Nascimento, Zé Ramalho, Fafa de Belém, Chico Buarque e não tenha satisfação de ouvir um louvor e não seja edificado através de uma música com letra que nao tenha diplo sentido
ResponderExcluirPerfeito! Nunca li texto melhor! Parabéns pelo seu esclarecimento e sabedoria! Concordo com você, penso da mesma forma, os fanáticos são antes de tudo burros e limitados.
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