Por Hermes C. Fernandes
Era 30 de outubro de 1938. A rádio CBS e suas afiliadas de costa a costa dos Estados Unidos, transmitia, dentro do programa Radioteatro Mercury a peça “A invasão dos marcianos”. Na adaptação da obra A Guerra dos Mundos do escritor inglês H. G. Wells, centenas de marcianos chegam em suas naves extraterrestres a uma pequena cidade de New Jersey chamada Grover's Mill. Era uma peça, literalmente. E a produção e direção do programa foram creditados ao então jovem e quase desconhecido ator e diretor de cinema norte-americano Orson Welles. O que os responsáveis pelo programa não poderiam imaginar foi a resposta imediata do público. Muitos ligaram seu rádio receptor depois da informação de que o que seria veiculado não passava de ficção. Resultado: acreditaram que as notícias eram reais. A Terra estava sendo invadida por alienígenas. Foi um corre-corre.
A CBS calculou na época que o programa foi ouvido por cerca de seis milhões de pessoas, das quais metade passou a sintonizá-lo quando já havia começado, perdendo a introdução que informava tratar-se do radioteatro semanal. Pelo menos 1,2 milhão tomaram a dramatização como fato, acreditando que estavam mesmo acompanhando uma reportagem extraordinária. E, desses, meio milhão tiveram certeza de que o perigo era iminente, entrando em pânico e agindo de forma a confirmar os fatos que estavam sendo narrados: sobrecarga de linhas telefônicas interrompendo realmente as comunicações, aglomerações nas ruas, congestionamentos de trânsito provocados por ouvintes apavorados tentando fugir do perigo que lhes parecia real, etc. O medo paralisou três cidades. Pânico ocorreu principalmente em localidades próximas a Nova Jersey, de onde a CBS emitia e Welles situou sua história. Houve fuga em massa e reações desesperadas de moradores de Newark e Nova York (além de Nova Jersey), que sofreram a invasão virtual dos marcianos da história. Tudo não passava de um enorme mal-entendido, que acabou por demonstrar o extraordinário poder dos veículos de comunicação em massa.
Basta uma leitura superficial das Escrituras, pra nos dar conta de que há dois mundos em conflito. Fique tranqüilo que o assunto do qual quero tratar não envolve invasão alienígena. Não se trata de uma guerra entre nosso mundo e habitantes de outro planeta ou mesmo de outro plano espiritual.
Também não vou tratar de “batalha espiritual”, assunto que nos anos 80 e 90 alcançou o apogeu entre os evangélicos, por conta do sucesso obtido pelo romance “Este Mundo Tenebroso”, do escritor norte-americano Frank Peretti. Infelizmente, o que não passava de ficção, acabou gerando verdadeiras aberrações doutrinárias. Um exemplo mais recente disso é o efeito provocado pela série “Deixados pra trás”, de Tim LaHaye and Jerry Jenkins. Parece que a tendência de se confundir ficção com realidade não diminuiu desde 1938.
Deixando a ficção, e retornando à realidade, constatamos pelas Escrituras que vivemos em meio a uma guerra entre dois mundos , ainda que não estejamos inteiramente conscientes disso. Há um mundo que é alvo da justa ira de Deus, e que somos proibidos de amá-lo (1 Jo.2:15). Mas também há um mundo que é de tal forma amado por Deus, que Ele foi capaz de enviar Seu unigênito para salvá-lo (Jo.3:16).
O mundo que devemos rejeitar não começou na Criação, mas na Queda. Tendo Adão como pedra de esquina, esse “mundo” está sustentado sobre três pilares: a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a soberba da vida (1 Jo.2:16). É, por assim dizer, uma deformidade, uma anomalia, uma espécie de tumor maligno destinado a ser extirpado.
De acordo com João, esse “mundo” jaz no maligno (1 Jo.5:19). Portanto, ele está irremediavelmente morto. O golpe fatal que o levou à morte foi desferido na Cruz. Por isso Paulo diz que o mundo estava crucificado para ele (Gl.6:14). Embora morto, tem aparência de que ainda vive. Mas é apenas isso: aparência.
Quando alguém morre, algumas das funções do organismo continuam por algum tempo. As ordens enviadas pelo cérebro antes de parar devem ser atendidas pelos órgãos. Por isso, as unhas e os pelos continuam a crescer. Até o aparelho digestivo mantém o funcionamento (isso explica o fenômeno do “pum” liberado por alguns defuntos durante o velório, causando enorme susto nos presentes). Todavia, o coração e o cérebro pararam. Portanto, não há sinais vitais ali. Só restou a aparência.
Assim sucede ao mundo começado em Adão. Ele está morto! Não há sinais vitais. Não há esperança para ele. Como a igreja de Sardes descrita em Apocalipse, o mundo tem aparência de estar vivo, mas está morto (Ap.3:1).
Definitivamente, não pertencemos a esse “mundo”. Fomos desarraigados dele (Gl.1:4). Se Deus nos deixasse presos a ele, estaríamos fadados ao mesmo destino que ele. Seria como se agarrar a algo que está afundando. Nas palavras de Paulo, fomos arrebatados do império das trevas, e transportados para outro Mundo, chamado também de reino de Deus (Col.1:12-13). Não esperamos por um arrebatamento secreto. Já fomos arrebatados! Somos cidadãos de um extraordinário mundo novo. Este mundo novo não se encontra em outro lugar do Universo, nem mesmo em outro plano espiritual. Esse “mundo” pertence ao futuro. Quando Cristo Se manifestar em glória, sairemos ao Seu encontro por entre as nuvens do céu, e o que hoje ainda está oculto, finalmente será revelado. Todo olho O verá!
O primeiro mundo é fundamentado em Adão, é representado pela Torre de Babel, e edificado em torno dos interesses humanos. O novo mundo é fundamento no novo Adão, Jesus Cristo, é representado pelo Pentecostes e edificado em torno do Trono de Deus.
De acordo com o escritor de Hebreus, os discípulos de Jesus experimentaram “os poderes do mundo vindouro” (Hb.6:5). Embora esteja no porvir, os poderes desse novo mundo vieram do futuro ao encontro de um povo, a igreja, a fim de servir-lhe como força propulsora, impulsionando-a em direção ao alvo: o estabelecimento de uma nova civilização, centrada em Cristo, edificada ao redor do Seu trono de amor e graça.
O fenômeno ocorrido no Dia de Pentecostes foi uma subversão da ordem natural do tempo. O futuro nos visitou! Quando o Espírito do Futuro nos visitou, Ele constituiu um povo pertencente a uma nova ordem de coisas. A Igreja é este povo que foi desarraigado deste “presente século” (Gl.1:4), para anunciar a glória do Mundo do porvir.
A palavra “século” vem do grego aión, e pode ser traduzida por mundo, ou ainda por Era. Uma das principais características da Igreja é ser voltada para o futuro. O próprio nome “ekklesia” significa “voltados para fora”. Portanto, ela não vive nem para si mesma, nem para o presente em que está inserida; ela vive em função do futuro. É de lá que ela vem. Ela não pertence a este tempo.
Uma igreja voltada para o futuro não pauta suas ações apenas nos resultados imediatos, mas principalmente nos resultados que serão colhidos à médio e longo prazo pelas próximas gerações. Tudo o que Deus tem feito por meio dela tem como propósito “mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça” (Ef.2:7). A propósito, isso demonstra que o fim do mundo jamais foi a expectativa dos cristãos primitivos. Paulo e os demais criam que a História estava só começando. Quem fala de "séculos vindouros", não pode estar esperando o fim dos tempos.
Não devemos entender “futuro” como aquilo que virá depois que a História for encerrada. Futuro é aquilo que precisa ser construído. Ainda que do ponto de vista de Deus tal futuro já seja real, para nós é algo a ser alcançado, e pelo qual devemos trabalhar. “Reino de Deus” é outro nome usado para o mundo futuro. Ele não é deste século. Ele pertence ao futuro, ao mundo porvir. Porém, não temos que simplesmente esperá-lo. Ele já está entre nós.
O velho mundo foi confiado aos anjos, porém o novo mundo está unicamente submetido ao Cristo de Deus. Por isso, o escritor sagrado declara: “Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos” (Hb.2:5). Deixamos de ser tutelados pelos anjos, para estarmos sujeitos diretamente ao Pai, através do Filho (Gl. 3:19; 4:1-5). Veja que dado interessante: o verbo “sujeitar” está no passado, subentendo que é algo já ocorrido. O mundo futuro já foi sujeitado a Cristo. O que está por vir, já veio. O futuro já começou!
Para que este maravilhoso Mundo Novo tivesse garantida a sua existência, o Cordeiro teve que ser imolado antes de todos os antes.
“Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos BENS FUTUROS, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação.” Hebreus 9:11
É interessante notar que algumas versões trazem “bens já realizados”, enquanto outras trazem “bens futuros”. Da perspectiva divina, o futuro já se consumou. Através de Seu próprio sangue, Cristo adentrou o mais sagrado dos recintos do Universo: o Santo dos Santos. Lá não há passado, presente ou futuro, e ao mesmo tempo, lá é o lugar de convergência, onde todos os tempos se encontram. O Santo dos Santos não é apenas um lugar, é a total ausência de tempo e de espaço. O que os físicos modernos chamam de vácuo quântico.
O escritor sagrado nos informa que “Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, AGORA, por nós, perante a face de Deus” (Hb.9:24). Este “agora” é a síntese perfeita de todos os “agoras”, de todos os “antes” e “depois”.
O sacrifício de Cristo não poderia ter se dado em outra época. Ele tinha que acontecer na “plenitude dos tempos”, ou ainda, na “consumação dos séculos”. Um portal se abriu no tempo e no espaço, um portal entre o Cronos e o Kairós. A abertura deste portal é representada pelo rompimento do véu que separava o Santo dos Santos do resto do Templo. Por isso, o sacrifício de Cristo tem caráter definitivo. Diferente dos sacrifícios levíticos, que tinham quer repetidos todos os anos. Esses sacrifícios eram apenas a pálida representação do que deveria ocorrer na Plenitude dos Tempos, e que garantiria a realização dos bens futuros.
Observe o que diz o escritor:
“Porque tendo a lei a sombra dos BENS FUTUROS, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.” Hebreus 10:1
Sacrifícios feitos dentro do tempo não podem garantir bens futuros. Somente um sacrifício feito fora do tempo e do espaço. Foi por este mesmo portal que os poderes do mundo vindouro invadiram a presente Era. Que “poderes” seriam estes?
Em Efésios 6:12, lemos acerca dos “poderes deste mundo tenebroso”. Em 1 Coríntios 2:6, lemos sobre os “poderosos deste mundo, que se aniquilam”. O fato é que tais poderes foram destituídos, quando Cristo verteu Seu sangue no Madeiro. Porém, eles se valem da ignorância das pessoas, para mantê-las sob o seu domínio maléfico e patético. Urge declarar ao mundo que tais poderes foram depostos, e que os reinos deste mundo vieram a ser do Senhor e do Seu Cristo.
A bem da verdade, todos nós, enquanto ignorantes, estivemos sob o domínios de tais poderes, andando “segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência” (Ef.2:2). Porém agora, fomos ressuscitados com Cristo, e estamos assentados nas regiões celestiais, “acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro” (Ef.1:21).
Fomos instituídos no lugar deixado vago por aqueles que foram destituídos. Somos agora os representantes do futuro, anunciando a soberania d’Aquele que era, que é e que há de vir. Não se trata de ficção teológica ou científica, mas de fato inconteste, respaldado pelas Escrituras.
Os poderes do mundo tenebroso tentam nos acorrentar ao passado, através de suas acusações. Os poderes do mundo vindouro nos convocam a trabalhar pelo futuro. Os poderes do mundo tenebroso se alimentam do pó da terra; os poderes do mundo vindouro se projetam nas estrelas.
Irmão HERMES,Graça e Paz.
ResponderExcluirMeu Irmão gostaria comentar alguns assuntos,mas se o irmão permitir.
No livro de Provérbios 23.18 diz: Porque deveras há um fim bom;não será malograda a tua esperança.
O JUSTO SE LEVANTARÁ.
Quando a adversidade,as provações e os reveses abatem-se na vida do justo,DEUS o soergue pela sua graça e faz serenar as aflições. DEUS não garante que teremos aqui uma vida livre de problemas,mas promete,sim,que nos sustentará,não importa o que acontecer.
" Em tudo somos atribulados,mas não angustiados,perplexos,mas não desanimados;perseguidos,mas não desamparados;abatidos,mas não destruídos" ver no livro de 2 Corintios 4,8,9.
Devemos desejar,com sinceridade,a perfeita vontade de DEUS,e ter o propósito de cumprí-la em nossa vida e na vida de nossa família ver no livro de Mateus 6.10. Se essa for a nossa oração e compromisso,teremos total confiança de que o nosso presente e futuro estarão sob os cuidados de DEUS;ver nos livros de Atos 18.21; I Corintios 4.19; 16.7.
Finalmente não podemos usar a vontade de DEUS como desculpa pela passividade,ou irresponsabilidade,no tocante à sua chamada para lutarmos contra o pecado e a mornidão espiritual. É Satanás,e não DEUS,o culpado por essa era maligna,com a sua crueldade,maldade e injustiça ver no livro de I João 5.19.
É também Satanás quem causa grande parte da dor e sofrimento no mundo; ver nos livros de Jó 1.6-12; 2.1-6; Lucas 13.16; 2 Corintios 12.7.
Assim como Jesus Cristo veio para destruir as obras do diabo,assim também é da vontade explícita de DEUS que batalhemos contra as hostes espirituais da maldade por meio do ESPÍRITO SANTO; ver no livro de Efésios 6.10-20; I Tessalonicenses 5.8.
A esperança e o propósito da vida do salvo devem viver para DEUS,na plenitude do seu Espírito Santo,de modo que seu poder e sua bondade sejam claramente manifestos em nossa vida. Dessa maneira,a geração seguinte será despertada a buscar com sinceridade o Reino de DEUS e a sua justiça; ver nos livros de Mateus 6.33; Atos 1.8; 4.30-33; 11.24.
FAZE-ME CONHECER O MEUS DIAS,E O MEU FIM.
Davi ora para que o SENHOR lhe ajude a perceber quão curta é a duração da vida aqui na terra; Ver no livro de salmos 39.11;62.9.144.4; Jó 7.7
Essa deve ser uma solene preocupação nas orações de todos os cristãos. DEUS reservou a cada um de nós um tempo muito breve na terra,como um período probatório para averiguar nossa fidelidade a Ele,em meio a uma geração perversa que se opõe a DEUS e a sua Palavra. O cristão pode viver aqui,os dias da sua vida,preso às coisas deste mundo,pouco pensando no seu verdadeiro lar,no céu,com DEUS.
Ou pode viver como peregrino,rejeitando o modo de viver dos ímpios,dedicando aos caminhos de Jesus Cristo,pregando o evangelho e dando testemunho de Jesus,para que outros possam ser salvos. Que cada um de nós aprenda a contar os " Nossos Dias" ver no Salmo 90.12 e saber que somente aquilo que se faz para DEUS e para o próximo perdurará eternamente; ver nos livros de Lucas 12.20; Tiago 4.14.
O nosso futuro depende somente de nós,através Palavra da salvação do evangelho de Jesus Cristo.
DEUS te abençõe meu irmão na fé HERMES.
Lembrem-se! Sem santificação ninguém verá a DEUS!
Meu amigo qual será o seu futuro com DEUS!
O Inferno é Real,JESUS CRISTO ESTÁ TE CONVIDANDO,VENHA ENQUANTO AINDA HÁ TEMPO! Aceite-o como seu único e suficiente Salvador,e terás a vida Eterna para todo o sempre é promessa do SENHOR.
Jesus Cristo disse: Eu Sou O Caminho A Verdade E A Vida,(NINGUÉM VEM AO PAI DEUS A VIDA ETERNA) Se Não por Mim, EU Jesus Cristo De Nazaré.
Santificai-vos oh povo do DEUS VIVO!
Caro Hermes, teus comentários são mui abrangentes e esclarecedores, como sempre são, diga-se de passagem.
ResponderExcluirO tempo de Deus, como a expressão propriamente diz, não é o nosso. Isso nos leva a compreender que as ações desesperadas do Homem de nada adiantam a não ser para causar mais incômodos a ele mesmo.
Enquanto a Igreja não voltar a praticar o que ela significa em sua essência, não veremos um futuro promissor para esta geração.
Creio que é necessário levantarem-se pessoas destemidas que vejam além da denominação religiosa e encontrem apoio em Jesus e em Sua palavra para fazer cair a máscara que está sobre a face dos pseudo-santificados a guiarem o rebanho dos nossos contemporaneos.
Oro para que teu trabalho exceda em graça e misericórdia, no Eterno.
Abçs
Gildo
www.gildocarvalho.blogspot.com
www.quadrangularpari.blogspot.com
Caro Hermes sua expressão: "Não esperamos por um arrebatamento secreto. Já fomos arrebatados! Somos cidadãos de um extraordinário mundo novo. Este mundo novo não se encontra em outro lugar do Universo, nem mesmo em outro plano espiritual. Esse “mundo” pertence ao futuro.", me deixou preocupado, principalmente depois das declarações do Pr. Ricardo Gondim. Seria, em sua concepção, a volta de Cristo uma utopia? Será que estas perfilando as mesmas fileiras teológicas do pastor da Betesda? Vou assistir aos próximos capítulos!
ResponderExcluirBispo Hermes, paz de Jesus Cristo seja com o irmão e todos os seus amém?
ResponderExcluirMeu irmão, citou neste texto Gálatas 3.19, quero deixar meu recado amém?
Gl 3.19 fala o seguinte:
Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro.
LOGO PARA QUE A LEI?
A palavra traduzida "LEI" no grego( nomos; no hebraico é torah) siginifica "ensino" ou "instrução".
O termo lei pode referir-se aos Dez Mandamentos, ao Pentateuco ou a qualquer mandamento no Antigo Testamento.
O uso por Paulo da palavra "LEI" pode incluir o sistema sacrifical do concerto mosaico.
A respeito dessa lei, Paulo declara várias coisas:
- Ela foi dada por Deus "por causa das transgressões", é, a fim de demonstrar que o pecado é a violação da vontadade de Deus, e despertar os homens a verem sua necessidade de misericórdia, graça e salvação de Deus em Jesus Cristo; vejam em Gl 3.24; Rm 5.20; 8.2.
- Embora o mandamento fosse santo, bom e justo, era inadequado, porque não conseguia transmitir vida espiritual nem força moral; veja em
Rm 7.12; Gl 3.21; Rm 8.3; Hb 7.18,19.
- A lei funcionou como "AIO" ou tutor do povo de Deus até que viesse a salvação pela fé em Jesus Cristo; veja em Gl 3. 22-26.
Nesta função, a lei revelou a vontade de Deus para o comportamento do seu povo, promoveu sacrifícios de sangue para cobrir os pecados dos seu povo e apontou para a morte expiatória de Jesus Cristo, o Cordeiro Santo, que nos deu a Vida eterna; veja em Êx 19.4-6; 20.1-17; 21.1- 24.8; Lv 1.5; 16.33; Hb 9.14; 10.12-14.
- A lei foi dada para nos conduzir a Cristo a fim de sermos justificados pela fé; veja em
Gl 3.24.
Mas agora que Jesus Cristo foi nos dado, já derramou seu sangue na cruz, finda está a função da lei como supervisora; veja em
Gl 3.25.
Por isso, já não se deve buscar a salvação através das provisões do antigo concerto, nem pela obediência às suas leis e ao seu sistema de sacrifícios.
A salvação, agora, tem lugar de conformidade coma as provisões no novo concerto, no sangue de Jesus Cristo, a saber, a morte expiatória de Cristo, a sua ressurreição gloriosoa e o privilégio subsequente de pertencer a Cristo; vejam em Gl 3.27-29; Mt 5.17.
MUITO EM BREVE VAI SAIR UM NOTÍCIA, QUE UM POVO DESAPARACEU DA TERRA, ESTE POVO ERA SANTO A DEUS, E AQUI NA TERRA MUITO SOFREU, MAS AGORA FOI-SE EMBORA PARA SIÃO, PARA OS BRAÇOS DO PAI "O DEUS TODO-PODEROSO.
BREVE JESUS CRISTO O NAZARENO VIRÁ! PREPARA-TE Ò IGREJA DE JESUS!
MEU IRMÃO E AMIGO! ESTAS TU PRONTO? QUANDO JESUS CRISTO VOLTAR PARA BUSCAR SUA IGREJA? PENSE MUITO BEM NISTO! É REAL E VAI ACONTECER À QUALQUER MOMENTO NUM PISCAR DE OLHOS, COMO ESTA ESCRITO NA A SANTA PALAVRA DE DEUS!
BREVE JESUS VOLTARÁ! ALELUIAS!
MARANATA JESUS CRISTO CORDEIRO SANTO, E JUSTO QUE NOS DEU A VIDA ETERNA.
LOUVADO SEJA O TEU NOME, MESTRE E AMIGO REAL SENHOR JESUS CRISTO DE NAZARÉ!
Guerra dos mundos significa a “incompreensível” compatibilidade existente entre o tempo kairós o tempo cronos, os resgatados e os que ainda não alcançaram a graça misturando-se num complexo amálgama Universal.
ResponderExcluirOs resgatados que vivem uma peregrinação são os mais bem aventurados deste mosaico complexo. São videntes e estão sob a tutela de Cristo num mundo onde impera a ordem do mal, pois a grande maioria da humanidade organiza suas vidas precárias sob os ditames seculares de uma economia impiedosa.
O entendimento das naturezas dos tempos kairós e cronos são imprescindíveis para localizar-se neste complexo de variáveis espirituais espaciais e temporais. O tempo kairós apresenta-se na ausência de espaço e tempo numa linearidade Eterna. O tempo cronos é cíclico submetido ao processo dialético infinito. Os não resgatados são aqueles cuja existência está fundamentada na desobediência de Adão. E os peregrinos são aqueles que resgatados optaram por uma vida que não participa dos ditames capitalistas da cartilha que o mundo reza e prega, mas, ainda existe uma outra facção morna que acreditam que suas práticas de conhecimento de Cristo conjugadas com a amizade com o mundo lhes levaram, no final, à salvação Eterna.
A Guerra dos Mundos fundamenta-se na materialidade da incompreensão da relatividade einsteiniana como um confuso estrado pisado pelos espíritos seculares fundados na desobediência cristã e pisados também por espíritos peregrinos tutelados pelo resgate do sangue de Jesus.
Caro Valter,
ResponderExcluirNão comungo da ideia de que a volta de Cristo seja meramente utópica. Creio firmemente que Cristo retornará visivelmente à terra, para julgar os vivos e os mortos, como narra o credo apostólico.
Porém, não creio no arrebatamento como sendo um evento à parte, como geralmente tem sido ensinado pelo dispensacionalismo, como também não creio em arrebatamento secreto.
Mas creio que quando Cristo vier em glória, seremos arrebatados ao seu encontro.
Obrigado pelo comentário.
Abraço!
Guerra dos mundos significa a “incompreensível” compatibilidade existente entre o tempo kairós o tempo cronos, os resgatados e os que ainda não alcançaram a graça misturando-se neste complexo amálgama Universal.
ResponderExcluirOs resgatados que vivem uma peregrinação são os mais bem aventurados deste mosaico complexo. São videntes e estão sob a tutela de Cristo num mundo onde impera a ordem do mal, pois a grande maioria da humanidade organiza suas vidas precárias sob os ditames seculares de uma economia impiedosa e uma espiritualidade caótica.
O entendimento das naturezas dos tempos kairós e cronos são imprescindíveis para localizar-se neste complexo de variáveis espirituais espaciais e temporais. O tempo kairós apresenta-se na ausência de espaço e do próprio tempo numa linearidade Eterna. O tempo cronos é cíclico submetido ao processo dialético infinito. Os não resgatados são aqueles cuja existência está fundamentada na desobediência de Adão. E os peregrinos são aqueles que resgatados optaram por uma vida que não participa dos ditames capitalistas da cartilha que o mundo reza e prega, mas, ainda existe uma outra fatia morna que acreditam que suas práticas de conhecerem a Cristo conjugadas com a amizade secular lhes levaram, no final, à salvação Eterna.
A Guerra dos Mundos fundamenta-se na incompreensão da relatividade einsteiniana comungada pelos espíritos seculares fundados na desobediência cristã e pela grande maioria dos espíritos peregrinos tutelados pelo resgate da compreenção do significado salvífico do martírio de Jesus.
(Revisão).
Guerra dos mundos significa a “incompreensível” compatibilidade existente entre o tempo kairós o tempo cronos, os resgatados e os que ainda não alcançaram a graça misturando-se neste complexo amálgama Universal.
ResponderExcluirOs resgatados que vivem uma peregrinação são os mais bem aventurados deste mosaico complexo. São videntes e estão sob a tutela de Cristo num mundo onde impera a ordem do mal, pois a grande maioria da humanidade organiza suas vidas precárias sob os ditames seculares de uma economia impiedosa e uma espiritualidade caótica.
O entendimento das naturezas dos tempos kairós e cronos são imprescindíveis para localizar-se neste complexo de variáveis espirituais espaciais e temporais. O tempo kairós apresenta-se na ausência de espaço e do próprio tempo numa linearidade Eterna. O tempo cronos é cíclico submetido ao processo dialético infinito. Os não resgatados são aqueles cuja existência está fundamentada na desobediência de Adão. E os peregrinos são aqueles que resgatados optaram por uma vida que não participa dos ditames capitalistas da cartilha que o mundo reza e prega, mas, ainda existe uma outra fatia morna que acreditam que suas práticas de conhecerem a Cristo conjugadas com a amizade secular lhes levaram, no final, à salvação Eterna.
A Guerra dos Mundos fundamenta-se na incompreensão da relatividade einsteiniana comungada pelos espíritos seculares fundados na desobediência cristã e pela grande maioria dos espíritos peregrinos tutelados pelo resgate da compreenção do significado salvífico do martírio de Jesus.
PAIXÃO, Edson.