A teologia do tipo “Rocky Balboa” diz que na Cruz, Cristo foi à lona, completamente nocauteado, mas que antes que o Juiz terminasse sua contagem, Ele ressuscitou, e finalmente virou o jogo, dando uma surra no Diabo.
Para os expoentes desta teologia equivocada, a Cruz foi um plano arquitetado por Satanás, e enquanto Jesus era crucificado, o inferno festejava.
Nada mais enganoso que isso. Pelo contrário, o adversário fez de tudo para impedir que Cristo fosse crucificado. Chegou a Lhe oferecer os reinos deste mundo, sem que fosse necessário passar pelo Sacrifício da Cruz. Mas foi ali, naquele madeiro, que Cristo liquidou de vez com a fatura. Foi ali que os principados e potestades foram despojados e definitivamente derrotados. O aparente fracasso de Cristo, foi, na verdade, a Sua mais gloriosa vitória. A Cruz foi a pista, onde Ele venceu. A Ressurreição foi o podium, e Sua ascensão o troféu.
Também há uma espécie de Escatologia "Rocky Balboa". Segundo esta linha de pensamento, o Evangelho vai perdendo round após round, até que no round final, pouco antes de soar o sino, ele vence de virada. Recuso-me a acreditar nisso. Cristo não vence de virada.
Se servimos a um Cristo apresentado em Apocalipse como Aquele que sai vencendo e pra vencer (isto é, que vence do início ao fim), logo, também somos mais que vencedores em nossa empreitada de transformar o mundo através da proclamação do Evangelho do Reino de Deus.
A Escatologia Reinista acredita na vitória do Evangelho durante a História, e não, na prorrogação (também conhecida como "Milênio").
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