terça-feira, março 03, 2009

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O TREM DA GRAÇA

Em 1850 ,uma onda de imigrantes chegou às costas de Nova York no tempo em que a cidade era a maior dos Estados Unidos e ninguém tinha tempo nem dinheiro necessário para cuidar dos órfãos. Ninguém, quer dizer, exceto Charles Loring Brace, um pastor de 26 anos. Horrorizado com a miserável situação desses órfãos, Brace encontrou uma solução singular: O TREM DOS ÓRFÃOS. A idéia era simples: acomodar centenas de órfãos num trem que viajaria para o Oeste, anunciando nos lugarejos por onde passasse, que qualquer pessoa poderia adotar uma daquelas crianças durante a passagem do TREM DOS ÓRFÃOS. O último TREM DOS ÓRFÃOS viajou para o Oeste em 1929. Por esse tempo, já 100 mil crianças haviam encontrado novos lares e novas vidas. Dois desses órfãos chegaram a ser governadores; um serviu como parlamentar no Congresso dos Estados Unidos; outro chegou a ser juiz da Suprema Corte de Justiça.

O trem dos órfãos nos serve de parábola da mensagem de Éfésios. Para compreender o entusiasmo de Paulo nesta carta, imagine-se como um menino de rua por um período de sua vida.

Você já aprendeu a sobreviver e a evitar morrer de fome. Mas, um belo dia, alguém chama você e o coloca em um trem apinhado de centenas de outros meninos que falam diversos idiomas. Tres dias depois, você é escolhido por um amável casal, de idade madura, que logo se apresenta. O casal leva você a maior casa que já tinha visto em sua vida e lhe explica com calma que agora você é parte da família, tudo que eles têm é seu também. Finalmente por um milagre você tem uma família e um lar! Você não mais se sentirá um órfão.

Paulo descreve "as riquezas incompreensíveis de Cristo".

Riquezas incomparáveis, riquezas abundantes de Cristo. No segundo capítulo da carta aos Efésios o apóstolo Paulo descreve um Deus que expressa o seu grande e infinito amor. Ao dizer que Ele o Senhor é riquíssimo em misericórdia (v.4), está falando de um dos atributos divinos. Ser misericordioso é algo inerente ao seu próprio ser, da natureza divina. Não chegará o dia em que Ele deixará de ser o que é. O texto sagrado nos diz que as misericórdias do Senhor são as causas de não sermos consumidos pois são novas a cada manhã. Deus não está se renovando, Ele não muda! Cristo, o Senhor, é perfeito. É bom também salientar que Ele não está limitado pelo tempo. As muitas misericórdias d'Ele que são novas em nossa vida e por isso não somos consumidos; mas Ele poderia fazê-lo se o quisesse.

Que situação estávamos, hein? A escritura diz que estávamos mortos em nossos pecados; na condição de miseráveis, sem recursos.

O próprio apóstolo escrevendo aos Romanos no capítulo 7:24-25 declara: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo..."
Rendamos graças a Deus, pois foi exatamente nessa condição que também "nos vivificou juntamente com Ele ( pela graça sois salvo). E nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nas regiões celestiais em Cristo" (vv 5.6).

A obra transfomadora de Cristo Jesus na vida de um homem é a mensagem eficaz de Sua graça e de Seu amor para com o homem. Vinte séculos se passaram e a mensagem continua viva e eficaz, chamando o homem para experimentar a morte "do seu ego" , e continua a chamar o homem a experimentar o viver na total dependência da graça de Deus.

Nisto o Senhor vai mostrando através dos séculos "as abundantes RIQUEZAS DA SUA GRAÇA pela sua benignidade para conosco em CRISTO JESUS." Minha oração é que as riquezas da graça de Deus se manifestem em sua vida, porque Ele é a profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus.

Ao nosso Senhor seja a Glória eternamente.

Texto de W. Martins, companheiro de jornado no Reino e na REINA

* Fonte da Introdução: Comentários da Bíblia Devocional de Estudo
Versão Revista e Corrigida Tradução: João Ferreira de Almeida

Um comentário:

  1. Anônimo11:22 AM

    O Trem da Graça distribuía graça aos rostos tristes de crianças solitárias.
    A Graça que flui do Trono Celeste distribui liberdade aos corações atados pelos grilhões egipisíacos e devolvem-lhes a abundante riqueza Santa da Divina Cidade Alegre.
    As casas enormes que a solitária orfandade encontrava mobilhada é uma figura precária da Liberdade com Graça que gozam os eleitos na Divina e Santa Seara.

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