Se comida aparece de forma tão explícita, deve existir aquela mais adequada ou exclusiva para ser ingerida para a glória de Deus. Quem sabe, trata-se de um tipo de comida especial, ou talvez cozida por pessoas especiais, talvez de uma família especial. E por que não levantar a hipótese de um ministério também especial para tal, o ministério sacerdotal da culinária ou,os cozinheiros sacerdotes? Aqueles que através da sua arte culinária unem as pessoas a Deus ou que, por meio do seu serviço, ministram aos outros de forma que o alimento que produzem torna-se cheio de uma unção especial e específica: 'unção da culinária'.
É possível que você até esteja considerando todas as palavras que escrevo. Vamos, então, pensar um pouco mais nessa curiosa hipótese sugerida. Talvez a primeira condição para o reconhecimento de uma comida como cristã fosse a sua composição, o seu conteúdo, os seus ingredientes. Então, quais seriam eles? Que ingredientes seriam os mais adequados ou sagrados? Vegetais, por serem alimento pré-queda do homem e não virem da morte de animais? Animais, porque durante um bom tempo eram oferecidos em sacrifícios? E porq ue não perguntar sobre a possibilidade de todos os feijões, arrozes, carnes, saladas, e tudo o mais, dependendo apenas da forma e quantidade que se ingere? Para alguns, certamente o sal seria presença determinante na conceituação de uma comida cristã, pois a própria Bíblia informa sua importância para que o mundo ganhe sabor. Por outro lado, possivelmente o vinho, apesar de provocar um sabor todo especial, não deveria constar, face seu conteúdo alcoólico - embora, para alguns mais 'bíblicos', esse seria o ideal, pois, questionamentos à parte, simplesmente, é bíblico. Mas nem todos gostam de tais ingredientes. E mais, alguns até gostam, porém, não podem ingeri-los por uma questão de saúde. Fatalmente, determinar alguns ingredientes como comestíveis pelo cristão e outros não seria uma aberração,ou algo simplesmente ilógico. Certamente tal decisão não poderia ser tomada a partir do seu conteúdo.
Mas, como, então, identificar o que significa uma comida cristã? Deixando de pensar em relação à sua composição, pensemos, então, na sua aparência. Certos alimentos não têm uma boa apresentação ou são diretamente relacionados às práticas ou aos povos historicamente apegados ao que não vem de Deus. E, enfim, imagem é algo fundamental, sobretudo quando se está à mesa. Aí eu me pergunto: Comemos ou não com os olhos? É muito mais fácil pagarmos mais caro por um delicioso sanduíche fotografado com muita arte e exposto acima da bateria de caixas de um fast-food famoso, do que simplesmente ingerirmos aquele delicioso pirão gosmento em meio a um ambiente barato e simples, servido numa panela machucada de alumínio e, ainda por cima, queimada no fundo por tantos anos de fogão.
É possível que você até esteja considerando todas as palavras que escrevo. Vamos, então, pensar um pouco mais nessa curiosa hipótese sugerida. Talvez a primeira condição para o reconhecimento de uma comida como cristã fosse a sua composição, o seu conteúdo, os seus ingredientes. Então, quais seriam eles? Que ingredientes seriam os mais adequados ou sagrados? Vegetais, por serem alimento pré-queda do homem e não virem da morte de animais? Animais, porque durante um bom tempo eram oferecidos em sacrifícios? E porq ue não perguntar sobre a possibilidade de todos os feijões, arrozes, carnes, saladas, e tudo o mais, dependendo apenas da forma e quantidade que se ingere? Para alguns, certamente o sal seria presença determinante na conceituação de uma comida cristã, pois a própria Bíblia informa sua importância para que o mundo ganhe sabor. Por outro lado, possivelmente o vinho, apesar de provocar um sabor todo especial, não deveria constar, face seu conteúdo alcoólico - embora, para alguns mais 'bíblicos', esse seria o ideal, pois, questionamentos à parte, simplesmente, é bíblico. Mas nem todos gostam de tais ingredientes. E mais, alguns até gostam, porém, não podem ingeri-los por uma questão de saúde. Fatalmente, determinar alguns ingredientes como comestíveis pelo cristão e outros não seria uma aberração,ou algo simplesmente ilógico. Certamente tal decisão não poderia ser tomada a partir do seu conteúdo.
Mas, como, então, identificar o que significa uma comida cristã? Deixando de pensar em relação à sua composição, pensemos, então, na sua aparência. Certos alimentos não têm uma boa apresentação ou são diretamente relacionados às práticas ou aos povos historicamente apegados ao que não vem de Deus. E, enfim, imagem é algo fundamental, sobretudo quando se está à mesa. Aí eu me pergunto: Comemos ou não com os olhos? É muito mais fácil pagarmos mais caro por um delicioso sanduíche fotografado com muita arte e exposto acima da bateria de caixas de um fast-food famoso, do que simplesmente ingerirmos aquele delicioso pirão gosmento em meio a um ambiente barato e simples, servido numa panela machucada de alumínio e, ainda por cima, queimada no fundo por tantos anos de fogão.
Certamente a comida cristã que procuramos teria uma aparência saudável, "santa, separada", e possivelmente um aspecto mais pautado em outra cultura do que na nossa, principalmente se tivéssemos sido evangelizados por pessoas de outras culturas como os missionários trans-culturais. Aliás, essa é uma grande tendência de alguns povos e também grande mal dos brasileiros, que têm uma gastronomia tão boa, como afirma o famoso chefe de cozinha 'Jun Sakamoto', de origem oriental e que se tornou referência na gastronomia a partir de São Paulo e Nova York: "O brasileiro muitas vezes, ao procurar uma boa comida, pensa primeiro na italiana, francesa, portuguesa, chinesa, japonesa, para depois se referir à brasileira."
Fica claro, então, que além do seu conteúdo, também não se pode definir comida cristã a partir da sua aparência. O que fazer? Por que, então, não partirmos para tentar defini-la em função da sua autoria? Quem a está fazendo? Quem é o cozinheiro ou cozinheira? De que mãos nascem essas saborosas, belas, memoráveis e saudáveis refeições, e por que não dizer, banquetes? Se formos avaliar apenas a partir da sua técnica, seríamos tentados a medir a autenticidade possivelmente com base na formação do seu autor. Que cursos gastronômicos ou de nutrição freqüentou? Qual a sua formação acadêmica? Engenharia de alimentos? Estudou em alguma renomada faculdade do ramo? Qual a sua capacitação técnica para desenvolver tais alimentos? Escreve ou lê receitas? Ou será que ele, ou ela, são capazes de criá-las simplesmente - por possuírem um dom específico na área - independente do tempo de fogão? E por falar em tempo de fogão, certamente a experiência poderia também ser um possível parâmetro. Será que tal cozinheiro possui experiência no assunto? Há quanto tempo ele cozinha? Em que restaurantes trabalhou? É profissional da área, independente da sua formação acadêmica? Com quem já fez parcerias? Ou, para quem cozinhou?
Todos esses questionamentos podem até nos ajudar a identificar uma comida muito bem feita, talvez de boa fama, deliciosa de se consumir, e, até, agradável aos olhos. No entanto, jamais os seus ingredientes, a sua aparência, ou a técnica, a experiência e a capacitação natural do seu autor para desenvolvê-la podem defini-la ou não como uma comida cristã. É óbvio que não existe uma comida cristã. Pode ser que cristão seja aquele que a produz. E você pode até estar achando tudo isso aqui meio ridículo. Mas foi exatamente o que fizeram com a nossa música chama de "cristã". Releia o artigo, substituindo a palavra "comida" por "música", e com algumas pequenas adequações, e constate tal realidade.
Fica claro, então, que além do seu conteúdo, também não se pode definir comida cristã a partir da sua aparência. O que fazer? Por que, então, não partirmos para tentar defini-la em função da sua autoria? Quem a está fazendo? Quem é o cozinheiro ou cozinheira? De que mãos nascem essas saborosas, belas, memoráveis e saudáveis refeições, e por que não dizer, banquetes? Se formos avaliar apenas a partir da sua técnica, seríamos tentados a medir a autenticidade possivelmente com base na formação do seu autor. Que cursos gastronômicos ou de nutrição freqüentou? Qual a sua formação acadêmica? Engenharia de alimentos? Estudou em alguma renomada faculdade do ramo? Qual a sua capacitação técnica para desenvolver tais alimentos? Escreve ou lê receitas? Ou será que ele, ou ela, são capazes de criá-las simplesmente - por possuírem um dom específico na área - independente do tempo de fogão? E por falar em tempo de fogão, certamente a experiência poderia também ser um possível parâmetro. Será que tal cozinheiro possui experiência no assunto? Há quanto tempo ele cozinha? Em que restaurantes trabalhou? É profissional da área, independente da sua formação acadêmica? Com quem já fez parcerias? Ou, para quem cozinhou?
Todos esses questionamentos podem até nos ajudar a identificar uma comida muito bem feita, talvez de boa fama, deliciosa de se consumir, e, até, agradável aos olhos. No entanto, jamais os seus ingredientes, a sua aparência, ou a técnica, a experiência e a capacitação natural do seu autor para desenvolvê-la podem defini-la ou não como uma comida cristã. É óbvio que não existe uma comida cristã. Pode ser que cristão seja aquele que a produz. E você pode até estar achando tudo isso aqui meio ridículo. Mas foi exatamente o que fizeram com a nossa música chama de "cristã". Releia o artigo, substituindo a palavra "comida" por "música", e com algumas pequenas adequações, e constate tal realidade.
Que o Senhor, Pai da Luzes e das Artes, Criador Criativo em tudo, abençoe você ricamente!
Para quem não ler: deseja-se criar uma classificação para música como cristã, muitas vezes baseada no seu conteúdo, na sua aparência ou na técnica, experiência ou talento natural do seu compositor, quando na realidade não existe música cristã propriamente dita, mas sim cristãos que fazem músicas!
Augusto Guedes no portal Cristianismo Criativo
via Tomei a Pílula Vermelha
O texto é antigo, vou comentar mesmo assim: a analogia da comida não ficou das melhores, quero pedir desculpas por comentar aqui, pois sei que o conteúdo não é da autoria deste blog...Mas os irmãos entendem, não entendem?rsrsr. Será que você vai á Bahia e sem medo de ser feliz empanturra-se com acarajés, "comidinhas das baianas" e afins? Não quero jamais ofender tal culinária, adoro ecletismo (não sincretismo) e gosto muito de pimenta, mas...nunca paramos pra pensar melhor ou refletir se aqueles manjares foram "consagrados "à entidades malignas" antes de seu rico estômago recebê-los? Não sejamos hipócritas, sabemos que isso corre, então, diríamos, "ore antes de comer!!!" Mas, mesmo assim deliberadamente iriamos consumir as tais iguarias???Sendo assim, posso sair por aí comendo pipoca e balas de mel das "oferendas" que estão em toda esquina...Prefiro pensar que de mesma fonte não pode sair água límpida e suja. Parafraseando, ponha música no lugar da comida. Voltando à música, se questionamos a qualidade da música gospel a qual podemos avaliá-la por ter conhecimento bíblico, como poderemos fazer isso ao escutar algo que a criatura certamente consagrou "a outros deuses" e sair por aí cantarolando só porque é "cult" ou moderno ou "bom pra dançar??". Me desculpe, mas o Brasil é um dos países qua mais consomem lixo cultural no mundo, aí está rainha Gaga que não nos deixa mentir...Prefiro escolher bem meu repertório do que sair por aí cantando que nasci há dez mil anos e outras cositas más de autoria de pseudo-magos e interpretados por artistas que não respeitavam o publico, pois vomitavam em cima deles durante os shows...prontofalei.
ResponderExcluirSempre a analogia da comida!!
ResponderExcluirComida cristã ou não, a bíblia diz que tudo que dou graças e oro Deus abençoa! Agora me imagino orando para Deus abençoar uma música que não foi feita para glorificar o Seu nome, Acho que seria algo meio fora da palavra! Mas tudo bem, respeito com gosta de ouvir uma músiquinha dos que não nasceram de novo, porém quer escutar escute, agora fazer disso uma "doutrina" para que todos ouçam também querendo levar isso para a graça! mas nem de graça meu amigo! rsrs
Um abraço! E saiba que o admiro, porém nunca concordaremos com tudo, não é mesmo!
Blog Emunah