Tu és o Deus de ontem
Tu és o Deus de Hoje
e o mesmo pra sempre serás
Deus de todos os povos
De gerações que virão
e que desfrutarão Sua paz
Rei de todas Eras
que serás, que és, que eras
Coisas que ninguém já viu
Coisas que jamais se ouviu
Nem sequer imaginei
Coisas que ninguém já viu
Coisas que jamais se ouviu
Eu espero no meu Rei
Deus me deu esta canção em meados do mês de Março deste ano, e foi a canção tema de nosso Encontro de Gerações na Quinta da Boa Vista, realizado no dia 12 de Abril.
Gostaria de usá-la como base da minha reflexão neste dia.
Tu és o Deus de ontem
Tu és o Deus de Hoje
e o mesmo pra sempre serás
Não podemos perder de vista que a obra realizada por Deus tem História. Às vezes temos a impressão que alguns grupos acreditam que a obra de Deus foi interrompida logo após o Pentecostes, e retomada somente agora em nossos dias.
Muitos pentecostais acham que Deus retomou Sua obra na Rua Azuza, durante o início do movimento pentecostal em Los Angeles. Alguns protestantes acham que Deus só voltou a trabalhar no Mundo a partir da Reforma. Ledo engano! Deus jamais deixou de trabalhar no Mundo. Sua obra é ininterrupta. Sempre houve um remanescente, ainda que se mantivesse às margens da sociedade, em um quase absoluto anonimato.
Daí a importância de se resgatar a história da Igreja, dos seus primórdios até os nossos dias.
Se não conhecermos nossa História, com nossos acertos e erros, estaremos fadados a repeti-la, como o povo de Israel andando em torno do Sinai por quarenta anos. Só avançamos rumo ao futuro, quando conhecemos nosso passado.
Deus de todos os povos
Ninguém tem o monopólio do Reino de Deus. Nenhum povo em particular comporta a grandiosidade do nosso Deus. Embora O tenhamos conhecido por intermédio dos judeus, não devemos supor que Sua obra esteve sempre limitada àquela etnia, até que chegasse o tempo da igreja, a plenitude dos gentios.
Lemos em Isaías 19:25: "O Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, a minha herança". Ainda que Deus tenha escolhido a Israel para ser o canal através do qual viria o Messias, todas as nações são obras de Suas mãos. Definitivamente, Ele é Deus de todos os povos.
Ele é o Deus dos Indianos, dos Aborígenes Australianos, dos Africanos, dos Orientais.
Assim como Ele conduziu os hebreus pelo deserto, Ele também esteve trabalhando em favor de outros povos durante toda a História. Veja o que diz Amós 9:7: "Não sois vós para mim, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? diz o Senhor. Não fiz eu subir a Israel da terra do Egito, e de Caftor aos filisteus, e de Quir aos siros? "
Foi Ele quem guiou os primeiros humanos a chegarem nas Américas. Como também foi Ele quem trouxe as caravelas de Colombo, bem como as de Cabral. Ele é o Senhor da História, o Deus das circunstâncias e contingências.
De gerações que virão
e que desfrutarão Sua paz
As Boas Novas que pregamos não dizem respeito apenas à vida após a morte, mas ao futuro glorioso da raça humana.
Leia atentamente o que diz este Salmo:
“Todos os confins da terra se lembrarão, e se converterão ao Senhor; todas as famílias das nações adorarão perante ele, pois o reino é do Senhor, e ele domina entre as nações (...) A posteridade o servirá; falar-se-á do Senhor às gerações futuras. Proclamarão a sua retidão ao povo que ainda há de nascer, pois ele o fez” (Sl.22:27-28,30-31).
Igreja cristã precisa focar mais as gerações futuras. Temos que esquecer aquela estória de que somos a última geração. Se somos a última, o que é que nossos filhos e netos estão fazendo aqui? Será que são penetras, gaiatos da História?
O salmista declara: “Mesmo quando eu estiver velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o teu poder a todos os vindouros” (Sl.71:18).
Rei de todas Eras
que serás, que és, que eras
Coisas que ninguém já viu
Coisas que jamais se ouviu
Nem sequer imaginei
Coisas que ninguém já viu
Coisas que jamais se ouviu
Eu espero no meu Rei
Embora Ele seja o mesmo ontem, hoje e eternamente, Ele continua sendo um Deus de Surpresas. Ele não é repetitivo. Jamais poderemos nos acostumar com o Seu agir.
Por maiores que sejam nossas expectativas, elas não fazem jus ao caráter inusitado de Suas obras.
Não adianta buscar um padrão em Suas obras, tentar decorá-lo, aprisioná-lo em uma caixinha de dogmas e doutrinas. Ele é Deus! Ele dita as regras, e faz como bem Lhe aprouver.
Ele poderia abrir o Mar todos os dias, só para dar espetáculo. Mas em vez disso, Ele age de maneira diferente a cada dia. Em um dia Ele abre o Mar, e outro dia Ele caminha sobre as águas.
O que será que Ele está preparando para nós nos próximos dias? Quem viver, verá!
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