sábado, setembro 19, 2015

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Documentário sobre "Intolerância Religiosa" na Globo News neste sábado às 21h. com a participação de Hermes C. Fernandes



No próximo sábado, dia 19 de setembro às 21:05h, vai ao ar o documentário "Intolerância Religiosa" gravado na Reina há três meses. Assistam e divulguem para os seus amigos. 


 Por Hermes C. Fernandes 

Na manhã do dia doze de junho de dois mil e quinze, numa ensolarada sexta-feira, recebemos em nossa igreja uma equipe jornalística da Rede Globo de Televisão, empenhada na produção de um documentário sobre intolerância religiosa sob a direção de Renata Baldi. Ao nos contatar, Claudio Renato Passavante, diretor de jornalismo da Globo News, contou-nos que o que teria chamado a atenção para aquela pequena igreja do subúrbio carioca era sua proposta de coexistência harmoniosa com pessoas de qualquer religião ou segmento social, que a seu ver, destoava de algumas igrejas midiáticas. 

Justamente num momento em que o país parecia viver o limiar de uma guerra religiosa, protagonizada por grupos religiosos extremistas, considerei que esta poderia ser uma oportunidade de ouro para mostrar o outro lado. Nem todos pautam seu discurso no ódio, no preconceito, num moralismo radical e desumano. 

Há que se celebrar o fato de vivermos numa das maiores democracias do mundo. Pessoas de todas as etnias, credos e culturas se mesclam provendo um caldo sem precedentes na história da civilização, com todos os nutrientes que possibilitem a emergência de uma sociedade pacífica pautada na equidade, na diversidade e no respeito mútuo. Todavia, tudo isso repousa sobre uma sensível calibragem. A qualquer momento o equilíbrio é rompido, e como uma bicicleta em movimento, pode pender para um lado ou para o outro. Temos evidências históricas indiscutíveis de que todo extremismo é perigoso. Portanto, a manutenção deste equilíbrio deve ser a ordem do dia. Um descuido, e lá se vão anos e anos de convivência amistosa. 

Sempre ouvi que em se tratando de TV, uma imagem fala mais do que mil palavras. Razão pela qual me senti impulsionado a fazer algo que talvez pudesse despertar a consciência de muitos quanto à necessidade de se resgatar a mensagem central do evangelho: o amor. 

O primeiro desafio seria lotar a igreja num dia e horário tão impróprios. Para a surpresa de muitos, nosso povo atendeu ao convite em cima da hora, lotando as dependências da Reina [1] do Engenho Novo, bairro do subúrbio carioca. Convidei a algumas pessoas para representar segmentos sociais que têm sido vítimas de intolerância, não apenas religiosa, mas também social, étnica, cultural, etc. Após algumas canções de louvor e a ministração de uma breve palavra, pedi que essas pessoas subissem à plataforma. Entre elas, um rapaz travestido de mulher representando a comunidade LGTB, uma mulher vestida a caráter representando os cultos afros, uma portadora de necessidades especiais, um negro, uma imigrante boliviana vítima de trabalho escravo no país, um sociólogo que por muitos anos havia professado o ateísmo e uma bióloga representando a ciência. Pus-me de joelhos e com uma bacia d’água, comecei a lavar e beijar seus pés, rogando que nos perdoassem por toda a discriminação que lhes havíamos impingido. O público presente não conteve as lágrimas. Era como se o abismo profundo que nos separava estivesse sendo finalmente transposto. Para os que creem, a presença de Deus era quase tangível. 

A cerimônia de lava-pés foi sucedida por uma entrevista de quase uma hora acerca de temas envolvendo a relação da igreja evangélica com os mais diferentes segmentos sociais. Mesmo as mais delicadas questões expostas pelo jornalista foram prontamente respondidas sem titubeios ante a câmera e o olhar atento da multidão. 


Ao deixar a igreja naquela manhã, vi-me arrebatado por uma sensação de missão cumprida. O recado estava dado. Sentia-me como aquele beija-flor que tentava apagar o incêndio da floresta com a água que trazia no bico. Ainda que não lograsse êxito, ao menos, estaria fazendo a minha parte, mesmo sob o rugido de leões que protestavam. 

Obviamente, eu teria que lidar com as críticas, principalmente com o “fogo amigo”. Confesso que me julgava preparado para isso. Mas jamais esperei reações tão ácidas, principalmente depois de postar as fotos do lava-pés numa rede social. Fui julgado, execrado, chamado de herege, liberal, dentre outros adjetivos. Interessante que ninguém pareceu ofendido ao ver-me ajoelhado aos pés de uma portadora de necessidades especiais ou de uma imigrante. Mas, ver-me de joelhos aos pés de uma “mãe-de-santo” e de uma “transexual” era inadmissível. 


A entrevista foi conduzida pelo jornalista Claudio Renato Passavante
Se alguém é capaz de escandalizar-se com tão pouco, imagine se visse Jesus elogiando a fé de um centurião devoto dos ídolos romanos, e ainda por cima, confessando jamais ter encontrado tamanha fé nem mesmo entre os fervorosos judeus. E se o flagrasse num papo descontraído com uma samaritana em plena luz do dia? E se presenciasse Sua brilhante defesa daquela mulher pega em adultério, impedindo que fosse sumariamente executada no pátio do templo? 

É tempo de construir pontes e não de escavar abismos. Não quero ver meu país dividido numa guerra estúpida, que de santa não tem nada. Afinal, Deus nos confiou a palavra da reconciliação, não da condenação.[2] O mesmo Espírito que agiu através de homens como Martin Luther King nos Estados Unidos e Nelson Mandela na África do Sul, impedindo que seus países permanecessem divididos pela segregação, está persuadindo homens e mulheres a emprestar seus lábios a destilar graça e amor em vez de condenação e rancor. 

A prática do lava-pés era comum na época de Jesus. Lavar os pés de um visitante fazia parte da etiqueta social e não possuía qualquer conotação religiosa. Se em Seu primeiro milagre, Ele toma os utensílios usados em ritual de purificação dos judeus e lhes dá uma função profana (servir vinho!)[3], desta feita, com Sua mania de subverter as coisas, Ele adota um costume pertencente a etiqueta social e lhe atribui um sentido sagrado.[4] Assim, Ele nivela todas as coisas, resgatando a sua sacralidade original. 

O texto bíblico diz que antes da páscoa, “sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.”[5] Portanto, o que o motivou a se desnudar ante o olhar escandalizado dos discípulos e a lavar os seus pés como um serviçal qualquer não foi outra coisa além do mais puro amor. Um amor totalmente incondicional, isto é, que independia do que fizessem ou deixassem de fazer. Lembremo-nos de que entre os discípulos estava Judas, que, na sua vez, teve a ousadia de levantar o calcanhar como se dissesse: Se é para lavar, trate de lavar direitinho. Mesmo assim, Jesus não deixou de lavar os seus pés. Ele estava entre os que Jesus amou e amou até o fim. Lamentavelmente, há muitos que escolheram julgar, discriminar, odiar, mas ainda há tantos outros que, constrangidos pelo exemplo de Cristo, escolheram amar e amar até o fim. 

Para assistir ao trailer do programa, clique aqui.

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[1] REINA, sigla para Rede Internacional de Amigos, nome da denominação que presido. 
[2] 2 Coríntios 5:19 
[3] João 2:6 – A água transformada em vinho foi colocada em seis talhas de pedra que os judeus usavam em rituais religiosos de purificação. 
[4] Algumas igrejas adotam o lava-pés como uma ordenança semelhante à Ceia do Senhor. 
[5] João 13:1

28 comentários:

  1. Parabéns pela atitude, pela compreensão de que só o respeito, a tolerância e claro, o amor, podem dizer alguma coisa ao coração das pessoas, e não, "doutrinas certas" e elitistas de pretensos donos da verdade e donos de Deus.

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  2. Anônimo11:26 PM

    Amor incondicional...

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  3. "E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." Romanos 12:2

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  4. Anônimo10:40 AM

    Sem falar que o centurião romano pediu a cura de um servo que, os indícios são muito fortes; leva a crer que era um escravo sexual.
    Nada de anormal para uma sociedade romana na época, que era essencialmente bissexual. Onde aliás os meninos ficavam aos cuidados de homens mais velhos que os instruíam em muitas coisas e os iniciavam sexualmente.

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  5. Anônimo5:13 PM

    Hermes que montagem é esta aí? E que absurdo lavar pés de macumbeiro.
    Hermes, vc é um joio.
    Temos é que pregar o evangelho, esta de lavar pés é pura hipocrisia sua meu caro, isto aí é montagem de fotos.

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  6. Este anônimo já está especulando.

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  7. A atitude de Jesus ao lavar os pés dos discípulos foi para ensinar que ninguém se sinta melhor pela posição que ocupa e sim que dê exemplo no servir.
    C

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  8. A biblia não relata que Judas tenha feito ou dito nada na hora em que Jesus lavou seus pés. O único que se pronunciou, como sempre, foi o apóstolo Pedro.

    Muitas igrejas recebem religiosos de vários segmentos, homossexuais, marginais, etc. sem que precisem de holofotes sobre si. São pessoas amadas por Deus, tanto quanto os evangélicos.

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  9. Amar pecadores sim, mas não se esqueça de amar os irmãos também. Quem diz ama Deus mas toda hora se manifesta contra os irmãos que não concorda com sua atitude - não um bom exemplo de casa unida - pessoas estão vivendo segundo os padrões contrário a Verdade - existe um juízo - se nos escondermos essa verdade - duro será a prestação nossa de contas.

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    1. Anônimo2:22 PM

      infelizmente hoje em dia os chamados irmãos estão tão mas preocupados em se bajularem mutuamente ,em formar uma imagem de comunidade perfeita ,mas parecem um clube da luluzinha eu canto tu canta a mesma letra no mesmo tom e quem desafinar nesse grupo não entra...esquecem o mandamento de jesus amar o próximo... ,Jesus não mandou excluir ,ele era um agregador e o fazia atravéz do amor quem diz segui-lo ,mas não o reconhece ,no outro ,merecimento de ser amado incondicionalmente ,esta vivendo um cristianismo equivocado ,preconceituoso e julgador ,ou ainda não leu na palavra a parte em que diz que a nimguem é dado o direito de julgar o seu próximo ..mas esta claramente escrito amar o teu proximo como a ti mesmo...ide e pregai o evangelho a toda criatura ,e qual a melhor forma ,a não ser demonstrando amor respeito tolerancia ,seje o instrumento e o espirito santo completará a obra.quanto a prestação de contas ,não sera ao homem carnal ,mas ao proprio DEUS ,então deiche a ele ocupar seu lugar,apenas se ponha como seu instrumento

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  10. Bispo Hermes. Você cometeu erro de interpretação Bíblica quando imita o lavar os pés dessas pessoas.
    1° Pq quando Jesus Fez isso ele fez só com os seus discípulos, Jesus não lavou os pés dos lideres religiosos de sua época. Dq apouco você vai convidar esses lideres ai para participar da ceia na sua igreja, o mesmo Cristo que lavou os pés dos discípulos não convidou líder religiosos da sua época para participar da ceia. Então eu vejo que a sua atitude de um ecumenismo, um dialogo inter-religioso que você promove não tem base Bíblica alguma.
    Bispo Hermes:
    Não existe unidade espiritual fora da verdade, assim como luz e trevas não podem coexistir. Não podemos ser um com aqueles que negam a salvação pela graça de Cristo Jesus. Não é um ato de amor deixar que aqueles que andam pelo caminho largo da condenação sigam “em paz” por esse caminho de morte. Esse falso amor tem cheiro de morte. Essa atitude de dar as mãos a todas as religiões, numa espécie de convivência harmoniosa, acreditando que toda religião é boa e leva a Deus é uma falácia. Toda religião é vã a não ser que pregue a Cristo, e este crucificado. Toda religião afasta o homem de Deus, a não ser que anuncie Jesus Cristo como o único caminho para Deus!

    Bispo Hermes Volte para as escrituras.

    Sem. Wilson Plaza. Igreja Presbiteriana do Brasil.

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    1. Fabiano8:21 PM

      Wilson, pelo que entendi o ato do Hermes não foi de comungar com a religião e a prática deles, não foi de ecumenismo. Foi de respeitá-los e de dizer que, embora eles pensem e creiam diferente dele, são amados e queridos, foi um pedido de perdão. Mesmo que o lava-pés de Jesus tenha outro significado, o ato do Hermes foi perfeitamente cristão.

      Eu vejo muitos o criticando por não ter pregado a verdade a eles naquele momento, mas convenhamos, o momento era de reconciliação com aqueles a quem nós evangélicos temos ofendido, não era hora de repetir o que eles estão cansados de ouvir. Eles estarão muito mais abertos ao evangelho se forem tratados com amor.

      Fabiano. Igreja Presbiteriana do Brasil.

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    2. Anônimo1:38 PM

      O ato do bispo Hermes foi um ato de obediência ao mandamento supremo - AMOR - aos moldes do ensino e do espírito do Evangelho,

      Mauro - Presbiteriana do Brasil (Cabo Frio)

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    3. Muito bom, Wilson Plaza. Comungo com a vossa mente.

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  11. Anônimo9:56 AM

    Ó Gilmar Barba, vc faz isso? De lavar os pés das pessoas, macumbeiros, etc? Para! Vai fazer outros de otário que eu não sou, e muitos aí também não são.
    Meu caro nos homens seres humanos somos devoradores de uns aos outros, vc não ama nem vc mesmo.
    Está bem claro que vc não faz isso, vc lava seus próprios pés mais ou menso e vai lavar os pés das pessoas?
    Quero ver vc Gilmar lavar os pés de um mendigo com mal cheiro e sujo, seu hipócrita vai estudar bíblia.portanto deixa de ser hipócrita. Está cheio aí de hipócritas como o hermes que é o líder da apostasia. Meu caro Gilma e cia, puxa saco do Hermes, aliás meu caro Gilmar, pelo seu posicionamento, vc com certeza é discípulo da seita do Hermes a Igreja reina. esta igreja é a cara da Laodicéia das sete igrejas que é mencionada no Apocalipse.
    Hermes, volta estudar bíblia meu caro, utimamente vc só está escrevendo heresias sem respaldo bíblico, me ajuda aí? Vc é Formado em Bacharel em Teologia não é mesmo, portando é seu dever ensinar o que é Verdade bíblico o que não está fazendo há tempos.

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  12. Sérgio10:03 AM

    Hermes! Me ajuda aí! Ultimamente vc só vem escrevendo asneiras, heresias bíblicos.
    E vem uns caras aí nem sabe o que é bíblia para dar-lhe parabéns no que vc escreveu.
    Hermes sou formado em Bacharel em Teologia, e vc sabe que
    devemos ensinar com respaldo bíblico, sem hipocrisia, falsidade, egoísmo, etc.
    Vc também sabe que temos uma ética no Bacharelado, que é o dever nosso ensinar a Verdade bíblico doa a quem doer.
    Volte Hermes ao Verdadeiro evangelho, e pare de publicar textos anti-bíblicos ok?

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    1. Bem que me disseram: corra dos teólogos. Jesus está na outra ponta.

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  13. Anônimo11:05 PM

    Escolher amar é asneira?

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  14. Anônimo12:57 AM

    Expor-se dessa forma é um desafio muito grande. Parabéns ao bispo pela coragem. Mas alguns pontos são preocupantes.
    .
    Em primeiro lugar está a exposição para a mídia O bispo já lavou os pés de todas as pessoas da sua igreja? Para a lavagem dos pés das pessoas de sua igreja também teve cobertura da mídia?
    .
    O bispo continuará chamando pessoas dos mesmos grupos representados na cerimônia para lavar os pés? Acredito que essa prática deveria continuar, independentemente da presença da mídia, ou não?

    O título do artigo escrito pelo bispo diz "Escolhi amar". Isto é bom. Mas da atitude de amar decorre diversas responsabilidades, inclusive de repreender as pessoas. Ou seja, quem ama não pode apenas concordar com tudo o que as pessoas praticam, pois também existe a necessidade de repreender as pessoas que amamos.

    Existem muitos outros itens do artigo para serem discutidos. Mas, por fim, deixo um alerta: para o bispo chamar alguns evangélicos de "líderes extremistas" neste momento em que os ânimos estão acirrados não seria uma provocação?
    .
    Abrs

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  15. Se este ato fosse feito sem ser para uma entrevista na Rede Globo e fosse um ato isolado no culto e esta prática fosse colocada na internet por um irmão, está atitude seria 100% louvável. Embora não tenha sido assim, mesmo assim eu gostei da coragem do pastor.

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  16. Só uma pergunta: na cerimônia do lava-pés praticada por Jesus, Ele lavou os pés de quem? Dos gays da época, das prostitutas? Dos bandidos? NÃO. Lavou os pés dos seus próprios discípulos. Fez pra demonstrar que na irmandade cristã todos deveriam ser movidos pela unidade e humildade. Voce pr. "pecou" nos dois sentidos: atacando seus pares, típicos de pastores que apregoam filosofias humanistas e querendo passar a imagem de que voce é melhor dos que os outros, se ajoelhando falsamente perante pessoas que por ignorância estão nas trevas, e vão continuar deviso a sua postura de falsa humildade.

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  17. Anônimo12:11 AM

    Toda ação tem uma reação,não é diferente no mundo espiritual,vc vai pagar um preço alto por essa hipocrisia.

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  18. Anônimo12:13 AM

    Toda ação tem uma reação e não é diferente no mundo espiritual,vc vai pagar um preço alto por essa atitude hipócrita e insana.

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  19. Anônimo2:36 PM

    o Hermes não é pastor, assim como a denominação dele não é igreja, é rede de amigos. fica lá quem quer ir para o inferno juntamente com ele.

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  20. Carissimo Hermes, parabens pelos seus artigos, tenho acompanhado frequentemente.
    Nesse momento pensei em criticar sua atitude de representar um papel juntamente com sua igreja, pra obviamente chamar a atenção, porque pensei comigo mesmo, que se fosse para fazer alguma coisa teria que ser sincero, situaçoes reais e não montadas.
    Acontece que quando pensei em criticar sua conduta, minha mente se voltou para as escrituras e me lembrei de Oseias que foi mandado por Deus, a se casar com uma prostituta e ter filhos com ela, algo escandaloso, mas um meio de chamar a atençao de Israel, que era ali representada pela prostituta e Oseias representando o proprio Deus, me lembrei tambem de Ezequiel que tambem foi mandado por Deus a representar um papel, e Isaias que por um tempo andou nu, todos com o objetivo de chamar a atenção, ou seja , as vezes a unica maneira de se transmitir uma mensagem seja atraves do "escandalo", no passado Deus fez isso, e nos nossos dias será que está melhor?
    A hipocrisia religiosa está em toda a parte, o caminho da verdade está sendo blasfemado, de modo que muitos sequer querem ouvir nossa mensagem.
    Aqueles que te criticam, eu pergunto, o que voces tem feito em prol do evangelho?
    Se o Bispo Hermes está errado, então vão e façam o certo, e deixem o julgamento para o Juiz dos vivos e dos mortos.
    Parabens pela sua coragem Hermes.

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  21. É triste constatar que o "marketing da salvação" exposto no mercado gospel é sustentado pelo “triunfo” imaginário da fé de um grupo em detrimento do outro. Essa acirrada competição em nome de "Deus" incompatibiiza, a convivência pacífica entre os de identidades culturais diferentes. Já dizia o rabino presidente da Congregação Israelita no Brasil: "Se há algo que a paz não é..., é ser fruto do Triunfo.

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  22. Para enriquecer o debate: "tenho contra ti que TOLERAS que esta mulher Jezabel que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem cousas sacrificadas ao ídolos" ( AP 2:2O)

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