quinta-feira, novembro 03, 2016

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A subversão do princípio da autoridade



Por Hermes C. Fernandes

Karl Marx, o idealizador do comunismo, sugeriu que a história deveria ser entendida sob o prisma da luta entre classes. Desde os primórdios da civilização sempre houve conflito entre etnias, religiões, cosmovisões diferentes e classes sociais. Os que vencem consideram-se superiores aos vencidos, e, portanto, no direito de dominá-los. 

De onde provém a hierarquização social? Seria o plano original do Criador que os homens se arrogassem o direito de exercer domínio sobre outros? Apesar de parecer-me óbvio que nada ocorre sem a sua devida chancela, atrevo-me a crer que isso não constava do plano original de Deus.

O relato inicial de Gênesis dá conta de que “criou Deus o homem à sua imagem (...) homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27). Não há qualquer indício de que houvesse alguma hierarquia entre eles. Ambos foram criados à imagem e semelhança de Deus.

No segundo relato, lemos que depois de dar nome aos bichos, o homem sentiu-se só, pois não encontrara alguém que lhe fosse compatível. “Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; e da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão” (Gênesis 2:20-25). Mais uma vez não encontramos menção à posição do homem como superior à mulher.

Ao encontrar-se com sua companheira pela primeira vez, Adão disse: “Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam”(Gênesis 2:20-25).

A expressão “carne da minha carne” pode indicar a constituição da malha social que começava a ser tecida. Cada novo membro da família humana deveria ser um novo ponto desta tecelagem. Já a expressão “osso dos meus ossos” pode apontar para a estrutura por trás desta malha, dando-lhe sustentação. Sem os ossos, o corpo se dissolveria. Assim também, sem um esqueleto social formado de instituições fortes, a sociedade se dissolve. A primeira destas instituições é, sem dúvida, a família. Sem que houvesse ocorrido Queda, talvez fosse a única. Porém, a Queda produziu novas demandas, dentre elas, a de um governo.

Homem e mulher deveriam ser parceiros, os tecelões da sociedade. Porém, a Queda interferiu na harmonia original, produzindo disputas e conflitos de interesses. O pronome “nós” foi substituído pelo “eu” e “ele”. O “serão ambos uma só carne” deu lugar ao “cada um por si”.

Tão logo foi tentada pela serpente intrusa, a mulher estendeu a mão em direção à árvore vetada por Deus, “tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela” (Gênesis 3:6).

Repare na ordem dos fatos: ela primeiro toma para si e come, só então oferece ao seu marido. Primeiro, eu. Depois, você.  Este gesto prenunciou a Queda. Foi o salto que os lançou despenhadeiro a baixo. Eva almejou a primazia ao servir-se a si mesma.

O evento chamado pelos teólogos de Queda não apenas alienou a humanidade de Deus, mas também  comprometeu seriamente as relações sociais. Ora, quando um osso se fratura, faz-se necessário o uso de uma tala até que ele seja regenerado.  O que deveria sustentar o corpo, agora tem que ser sustentado por um elemento estranho ao corpo. Às vezes, tem-se que usar muletas para evitar que o corpo se apoie sobre a perna fraturada.

Somente a partir da Queda, Deus estabelece uma hierarquia entre homem e mulher, e que serviria de base para toda estrutura hierárquica que viria depois.

Observe a sentença proferida por Deus:

“E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.” Gênesis 3:16

A relação antes harmoniosa agora precisaria ser engessada até que se recuperasse plenamente.

Milênios se passaram desde então, até que a Cura chegou ao mundo dos homens.  Todavia, Jesus teria que inserir-Se no meio do conflito a fim de hastear a bandeira da paz.

Tempos atrás sofri uma queda do púlpito da igreja. Ao descer dele para atender a alguém que solicitava minha atenção, apoiei-me num pedestal, pisei em falso e caí. Levado para o hospital, soube que precisaria imobilizar meu pé direito com uma bota ortopédica e que, depois de alguns dias de “perna pro ar”, talvez necessitasse de fisioterapia. Dois meses haviam se passado e meu pé ainda doía. Caminhava normalmente, porém, às vezes, quando ele inchava, voltava a mancar. O médico já me havia advertido que a recuperação seria lenta. 

Enquanto meu pé estava imobilizado, tinha que saltar apoiando-me no pé esquerdo, como se fosse um saci-pererê. Resultado: o pé esquerdo começou a doer mais do que o direito. Todo o peso do corpo agora era apoiado nele, sobrecarregando-o.

Depois da Queda do homem, Deus atou-o com a tala da Lei moral e engessou-o com a Lei cerimonial. Cristo veio e removeu o gesso. Todavia, ainda nos resta um tempo para que recobremos o vigor original de nossas relações. A igreja seria, por assim dizer, a fisioterapeuta do mundo. Por isso, o Novo Testamento corrobora a ideia já cristalizada na cultura judaica de que a relação conjugal deveria ser encabeçada pelo homem:

“Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela.” Efésios 5:22-25

A ferida desinflamou, mas não havia cicatrizado. O gesso e a tala foram removidos, mas o paciente não conseguia pisar firmemente. Ele ainda mancava. Por isso, um dos pés teria que ser sobrecarregado por mais um tempo. Todavia, Cristo Se oferece como um novo modelo para o homem. Em vez de dominá-la, o homem deve amá-la e se entregar por sua mulher, assim como Cristo amou a Sua igreja, entregando-Se por ela.  Desta maneira, Ele estabeleceu maior simetria nas relações. O que seria mais difícil, sujeitar-se a outrem ou entregar-se para morrer por ele? Ambos demandam amor sacrificial. Ademais, sujeitar-se ao outro não é dever somente da mulher. No verso anterior, Paulo diz que devemos todos sujeitar-nos “uns aos outros no temor de Deus” (Efésios 5:21). Sujeitar-se não é o mesmo que ser subserviente, inferior, capacho do outro, e sim, ser companheiro, solidário com as suas dores e partícipe de suas alegrias. 

Em Cristo, os conflitos devem ser superados, sejam entre classes, gêneros, etnias ou de qualquer outra ordem. Quem antes se arrogava o direito de dominar os demais, agora é desafiado a apascentar o rebanho de Deus, “não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1 Pedro 5:2-3). Por isso que Paulo, apesar da autoridade que tinha, não se estribava nela, mas apelava à consciência das pessoas. Escrevendo a Filemon, ele diz: “Ainda que tenha em Cristo grande confiança para te mandar o que te convém, todavia peço-te antes por amor” (Filemon 1:8-9).

Em Cristo, “não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher” (Gálatas 3:28). A igreja é, por assim dizer, um ensaio de como as relações sociais se darão na sociedade definitiva, quando Cristo “houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder” (1 Coríntios 15:24), e Deus for “tudo em todos” (v.28).

A proposta do reino de Deus não é hierarquização, mas sujeição mútua em amor. Assim como os ossos devem suportar o peso dos demais alternadamente, dependendo da posição em que o corpo estiver, assim devemos suportar uns aos outros em amor (Colossenses 3:13). Suportar aqui não tem o significado de tolerar mas de ser suporte, isto é, aquilo que dá sustentação.

Para tal, devemos estar dispostos a servir uns aos outros, dando-lhes sempre a primazia. Não se trata de ser seletivo, de escolher a quem se deve servir, mas de servir igualmente a todos. 

Não se deve usar a liberdade concedida pela graça como pretexto para uma vida autocentrada. Servir ao outro é bem diferente de servir-se do outro. Considere o que Paulo diz sobre isso:

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.” Gálatas 5:13

Para o apóstolo, o cristão carnal é aquele que se nega a sujeitar-se aos demais , servindo-os em amor. Ele mesmo admite que “sendo livre para com todos”, fez-se “servo de todos para ganhar ainda mais” (1 Coríntios 9:19). Da perspectiva do mundo, quanto mais a gente se impõe aos demais, mais ganhamos. Porém, o evangelho subverte esta ordem, de sorte que, quanto mais servimos, tanto mais ganhamos.

Há, porém, uma diferença entre a submissão cega e a submissão consciente. Na clássica passagem em que fala das autoridades estabelecidas por Deus, Paulo diz que não devemos submeter-nos meramente por medo de eventuais sanções, mas por consciência (Romanos 13:5). Submissão cega não passa de subserviência, e, esta, por sua vez, ora é motivada por medo, ora por interesse. Já a submissão requerida pelo evangelho é motivada exclusivamente por amor.

Será este mesmo amor que nos fará preferir-nos “em honra uns aos outros” (Romanos 12:10). Se alguém tiver que ser honrado, que seja o outro, não nós. Em vez de enciumados, sentimo-nos realizados diante da honra recebida pelo nosso irmão, afinal de contas, somos membros uns dos outros, como nos ensinam as epístolas de Paulo. Na mesma passagem em que fala da sujeição mútua entre os cristãos, Paulo diz que além de membros do corpo de Cristo, também somos membros “da sua carne, e dos seus ossos” (Efésios 5:30). O que deve nos unir não são apenas nossas ações (carne), mas também nossas motivações (ossos). Para Deus, o que não se vê é ainda mais importante do que o que se vê.
O que nos conecta uns aos outros não são os papéis sociais que desempenhamos, e sim nosso DNA espiritual. Somos todos “imagem e semelhança” de Deus.

É claro que somos diferentes. Temos papéis distintos. Porém, iguais em dignidade. Mesmo “os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários; e os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra. Porque os que em nós são mais nobres não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela” (1 Coríntios 12:22-26). É desta maneira o tecido social é devidamente calibrado. Os mais fracos devem ser os mais honrados. Já os “nobres” dispensam tais honrarias. É como alguém que tem uma perna mais curta que a outra. A perna normal não precisa de um sapato com salto maior, mas a menor sim.

Ainda mais importante que a honra concedida a uns em detrimento de outros é o cuidado recíproco. Paulo insiste em que os membros devem ter “igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele” (1 Co.12:22-26). Todo cuidado é uma expressão de amor. Só cuida quem se importa, e só se importa com quem se ama. Assim, se alguém for honrado em nosso lugar, sentiremos como se nós mesmos fôssemos honrados. E se alguém estiver sofrendo, nos solidarizaremos com a sua dor.

Honrar é dar a primazia ao outro, ceder a vez, estimar o interesse alheio superior aos nossos próprios. Isso é ter “os mesmos sentimentos que houve em Cristo Jesus”.  É atender à admoestação apostólica de que “cada um considere os outros superiores a si mesmo”, não atentando “cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (Filipenses 2:3-4). É fácil? Certamente que não. Mas é o que o evangelho demanda de nós. Os últimos terão que ser os primeiros. E para tal, os primeiros terão que ser os últimos.

Será assim que subverteremos a ordem vigente no mundo desde a Queda de nossos primeiros ancestrais. 

Mesmo antes de vendê-lo por trinta moedas de prata, traindo assim o Seu mestre, Judas traiu a proposta do reino de Deus.
Os discípulos já haviam sido advertidos de que dentre eles havia um traidor. Todos queriam um sinal que o identificasse. Engana-se quem imagina que o traidor fora reconhecido por um beijo. O beijo identificou o traído, não o traidor.

Dois sinais identificariam quem O trairia:

“O que põe comigo a mão no prato, esse me há de trair.” Mateus 26:23 

“O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar.” João 13:18

Ambos os sinais seriam vistos na mesma ocasião, a saber, na última ceia de Jesus com Seus discípulos. E o que eles revelam?

Meter a mão no prato é servir-se a si mesmo, fazendo exatamente o que Eva fez no paraíso. Enquanto Jesus partia o pão e servia aos demais, Judas servia a si mesmo. Partir o pão era tarefa do servo, não de quem estava sentado à cabeceira da mesa em posição de honra.

Nesta mesma ocasião, os discípulos discutiam quem deveria ser o maior entre eles. Jesus aproveitou a oportunidade para dar-lhes uma lição que jamais se esqueceriam:

“E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve.” Lucas 22:21-27

Só deve ser honrado quem não faz a menor questão da honra, e sim, de ser vir. É desta maneira que Deus subverte a ordem. O maior deve ser o menor.

Jesus não limitou-se a dar-lhes um sermão. Mesmo sabendo que “já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai”, Ele insistiu em amá-los até o fim. Acabada a ceia, Jesus levantou-se, “tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar com a toalha com que estava cingido” (João 13:1-5). Há um detalhe aqui que precisamos focar. Quando o primeiro casal rebelou-se contra Deus, a primeira percepção que tiveram foi de que estavam nus. Dentro do simbolismo bíblico, nudez representa desonra,  uma metáfora que aponta para a exposição de nossa fragilidade. Eles, imediatamente, trataram de coser folhas de figueira para cobrir sua vergonha. Jesus toma a direção oposta. Ele Se expõe perante o olhar censor dos Seus discípulos. Sua genitália é coberta pela toalha, porém, cada vez que enxuga os pés dos Seus discípulos, fica exposta.  Porém, Ele parece não se importar. Ademais, horas depois Ele seria crucificado totalmente nu, exposto a toda população de Jerusalém.

Quem teria maior autoridade do que Ele? O texto faz questão de frisar que Ele sabia “que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas”. Mesmo assim, sem o menor recato, sem falsos escrúpulos, Ele se desnuda e lava os pés dos Seus discípulos como se fosse um mero serviçal.

Tal atitude me remete ao episódio em que Davi encabeçava a procissão que trazia de volta a Arca da Aliança a Jerusalém. Inadvertidamente, o rei dançava com tanta alegria, que suas partes íntimas ficavam despudoradamente expostas, provocando o ciúme de Mical, sua esposa, que assistia de sua janela. Ao chegar em casa, Davi foi duramente criticado:

“Quão honrado foi o rei de Israel, descobrindo-se hoje aos olhos das servas de seus servos, como sem pudor se descobre um qualquer.” 2 Samuel 6:20b

Pelo que ele respondeu:

“Perante o Senhor me tenho alegrado. Ainda mais do que isso me rebaixarei e me humilharei aos meus olhos. Quanto às servas, de quem falaste, delas serei honrado.” vv 21b-22

Só Deus pode avaliar a motivação de alguém. Para Mical, Davi estava se desgastando ante os olhos das suas servas. Porém, quanto mais se humilhava, expondo-se em sua alegria saltitante e ingênua, mais honrado era por todo o seu povo.

Enquanto lavava os pés dos seus discípulos, dois deles tiveram comportamento totalmente inverso. Pedro sentiu-se constrangido e tentou dissuadir Jesus de prosseguir. Ao chegar a vez de Judas, este levantou o calcanhar para Jesus, como quem quisesse dizer: Se é para lavar, trate de lavar direitinho (João 13:18).

Se o primeiro sinal do traidor foi servir a si mesmo, o segundo sinal foi abusar do serviço do outro. Ambas são posturas que contrariam o espírito do evangelho e a causa do reino de Deus. Devemos, antes, deixar-nos constranger pela disposição demonstrada por outros em nos servir, e, jamais abusar do seu amor.

Ao terminar o serviço, Jesus deve ter-lhes fitado os olhos quando disse: “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes” (João 13:14-18). Saber nunca foi o suficiente. Saber, incha. Mas o amor, edifica (1 Co.8:1). Portanto, devemos despir-nos de nossa vaidade e servir àqueles a quem o Senhor confiou aos nossos cuidados, honrando-os, amando-os até o fim.

3 comentários:

  1. Anônimo7:10 PM

    O bom de andar com Deus é que até quando agente cai agente cai pra frente.

    PAIXÃO, Edson.

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  2. No Reino de Deus quem tem autoridade é quem serve e não quem manda.

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  3. Anônimo12:17 PM

    Quem quiser ser maior no Reino de Deus, aprenda a servir o menor nesta terra. Somos servos uns dos outros. Quão bom e quão SUAVE é que os irmãos vivam em união.

    Servilho de Cristo ou servo de Cristo e de meus irmaos .

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