Ideal
Não é por fama ou por aplauso,
Nem pela luz do holofote
Se o escândalo eu causo
Ou soberba que eu arrote
Que esta chama, que este alvo
Se me apague, alguém sabote
Que milagre ou prodígio,
Vai impor o meu querer?
Não busco posse ou prestígio,
Nem prazer, ou o poder
Mas...
Um ideal pelo qual morrer
Um amor para o qual viver
Ao oprimido estendo a mão
Às injustiças eu cerro o punho
Ao desterrado, pedaço de chão
Ao desesperado, meu testemunho
Saio às ruas para proclamar
Que um novo tempo já se insinua
No horizonte a esperança a raiar
Que a distância entre nós diminua
E o que a mão esquerda fizer
A direita não saiba jamais
Que eu sofra a perda que vier
Mas não desista, nem olhe pra trás
O Seu amor hei de manifestar
No sacrifício pelo semelhante
Com o Seu perdão quero aterrar
o precipício que houver adiante
Quero ser voz para o mudo
para o mais fraco, hei de ser um escudo
Quero ser luz no escuro
Faz de mim seta que aponte o futuro
Composição de Hermes C. Fernandes em 01/06/2013
Jesus Cristo é um contador de estórias convicto.
ResponderExcluirPAIXÃO, Edson.
Lindo demais...
ResponderExcluirGostei muito.
ResponderExcluirAbraços.
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