Por Hermes C. Fernandes
Nenhuma classe era tão menosprezada nos tempos bíblicos do que os eunucos. E a razão disso era muito simples: eles não podiam procriar. Fosse por razões orgânicas (costumavam ser castrados), ou por não sentirem-se atraídos pelo sexo oposto. Por conta disso, sofriam preconceito semelhante ao sofrido por mulheres estéreis.
Na concepção judaica, a geração de filhos era a garantia da perpetuação da vida. A prole dava continuidade à saga da família. Na ausência destes, não haveria para quem deixar herança, que consistia não apenas em bens materiais, mas também no nome.
A Lei era dura com relação aos eunucos. Eles nem sequer podiam entrar na congregação do Senhor (Dt.23:1). Neste mesmo capítulo, a Lei também exclui da comunidade israelita os filhos bastardos e os estrangeiros.
Alguns pesquisadores propõem que esta exclusão pretendia apartar da assembleia da cidade os sacerdotes de deuses pagãos, dos quais muitos eram eunucos e bastardos (que por não terem direito a herança, eram entregues para o ofício sacerdotal).
Enquanto Israel rejeitava completamente esses indivíduos, outras nações descobriram maneiras de aproveitá-los, envolvendo-os em atividades como o cuidado da rainha e do harém do rei.
A primeira vez que encontramos eunucos em Israel é durante o reinado de Acabe (2 Reis 9:32). Provavelmente cuidavam de Jezabel, mulher extremamente vaidosa e malévola que introduziu vários costumes pagãos em Israel.
Vemos também que havia eunucos em Judá nos dias em que Jerusalém caiu nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia (Jer.29:2). É bem provável que tanto em Israel dos dias de Acabe, quanto em Judá dos dias de Jeremias, os eunucos fossem escravos estrangeiros adotados na corte real.
Quando o rei Ezequias recebeu os embaixadores da Babilônia, mostrando-lhes todos os seus tesouros, Isaías o advertiu dizendo que um dia eles voltariam e levariam seus descendentes para serem eunucos no palácio do rei da Babilônia (Is.39:6-7). Mas Ezequias não percebeu a gravidade e as implicações daquela profecia. Em vez disso, concluiu que se houvesse paz durante o tempo de seu reinado, então, tudo bem. Não importava o que o futuro reservasse aos seus descendentes. Ora, se estes fossem castrados, quem herdaria o trono de Judá?
Quando Ciro II, rei da Pérsia, em 537 a.C., invadiu a Babilônia, ele libertou o povo judeu, permitindo que retornasse a Jerusalém. Muitos dos que retornaram à cidade agora eram eunucos, e de acordo com a lei de Deuteronômio, estavam destituídos de sua cidadania e, com isso, da participação política e religiosa na cidade.
Porém, em Isaías (livro escrito bem antes do cativeiro babilônico) há uma revisão desta regra. O mesmo profeta que anuncia a Ezequias o que aconteceria aos seus filhos ao serem levados cativos para a Babilônia, também diz: "O estrangeiro que por sua própria vontade se uniu ao Senhor, não deve dizer: Javé me excluirá de seu povo. Tampouco deve dizer o eunuco: Não sou mais que uma árvore seca. Porque assim disse o Senhor: Os eunucos que observem meus sábados, que escolhem o que me agrada e são fiéis ao meu pacto, concederei a eles ver gravado seu nome dentro do meu templo e de minha cidade; isso é melhor que ter filhos e filhas! Um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará” (Isaías 56:3-6).
A partir de Isaías, então, se cria um mecanismo que torna mais flexíveis as leis do Deuteronômio, adaptando-as a uma nova realidade existente na vida social judaica.
Percebemos nitidamente que a graça está por trás desta “adaptação” à realidade.
A Lei aponta para um mundo ideal, onde não haja homens incapazes de reproduzir. Porém, a graça lida com as demandas da realidade. A Lei acentua a distância entre o real e o ideal. A graça reverte este fluxo. Em vez de exclusão, inclusão. Em vez de distanciamento, aproximação.
Creio que, como igreja de Cristo, temos muito que aprender com este episódio. O mundo não é o que deveria ser. Há demandas atuais que exigem posicionamento. Devemos apegar-nos às exigências da Lei ou ceder à concessão da graça? Se marcarmos a opção um, então, nossos filhos terão que ser apedrejados em caso de flagrante rebeldia.
Nem mesmo no tempo de Jesus as pessoas sabiam lidar com a questão envolvendo os eunucos. Há conceitos que ainda hoje são difíceis de serem digeridos, principalmente pelos cristãos. Somos inflexíveis como a letra da Lei, esquecendo-nos de que a letra mata, e que somente o Espírito vivifica.
Veja como Jesus lidou com o preconceito envolvendo os eunucos de sua época:
“Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o.” Mateus 19:11-12
Ora, se Jesus estivesse falando de algo simples, aceito pelo senso-comum, não teria dito: “Nem todos podem receber esta palavra...”
Jesus elenca três tipos de eunucos:
Jesus elenca três tipos de eunucos:
• “Eunucos criados pelo homem”. Castrados. Esterilizados intencionalmente. Prática fartamente disseminada na antiguidade. Geralmente castravam-se os filhos de escravos capturados na guerra, para que, ao crescerem, pudessem servir nos haréns dos reis sem oferecer qualquer risco.
• “Eunucos por causa do reino dos céus”. Não castrados. Que optaram pelo celibato para que pudessem servir a Deus no ministério sem distração com esposa e filhos. Paulo, João Batista e o próprio Jesus poderiam ser contados entre esses. Alguns chegaram a se castrar, como no caso de Orígenes, para se livrar da tentação sexual.
• “Eunucos desde o ventre materno”. São os que nasceram desprovidos de atração sexual pelo sexo oposto ou são hermafroditas. Muitos, por conta da pressão social para que tenham vida sexual ativa, acabam desenvolvendo atração por pessoas do mesmo sexo. Tais indivíduos possuem libido, porém esta é direcionada para outras atividades além do sexo. Geralmente, atividades ligadas à estética, às artes, que requerem certo grau de sensibilidade. Embora eu os tenha deixado por último em minha exposição, Jesus os coloca encabeçando a lista dos eunucos.
Em outras palavras, uns são eunucos por imposição social, outros por razões psicológicas ou fisiológicas, e outros por decisão própria, geralmente motivados por idealismo.
O que faremos a esses indivíduos? Que rótulo lhes daremos? Qual será nossa sentença? Tomaremos Deuteronômio ou Isaías como base? E o que faremos com o que Jesus disse acerca deles? Será que estamos entre os que Jesus denunciou como não estando preparados para recebê-los?
O que faremos a esses indivíduos? Que rótulo lhes daremos? Qual será nossa sentença? Tomaremos Deuteronômio ou Isaías como base? E o que faremos com o que Jesus disse acerca deles? Será que estamos entre os que Jesus denunciou como não estando preparados para recebê-los?
Não foi à toa que Filipe foi o discípulo escolhido por Deus para introduzir o Evangelho ao eunuco etíope. Logo no início de sua caminhada cristã, ele testemunhou a maneira como Jesus lidava com os preconceitos humanos. O mesmo Natanael que comentara com Filipe que da região de procedência de Jesus não poderia vir nada que prestasse, ouviu dos lábios do Mestre: Este sim é um verdadeiro israelita! Com este elogio, Jesus interrompeu o ciclo do preconceito. Em vez de rebater, Ele preferiu elogiar. Imagino a cara de Natanael diante de Filipe. O que este não podia supor era que aquela experiência o habilitaria para mais tarde ser tirado do meio das multidões em Samaria para pregar a um eunuco (que ainda por cima era negro!) no caminho de Gaza (At.8:27-39).
Filipe não perde tempo apontando as eventuais falhas morais do eunuco. Em vez disso, fala-lhe de Cristo, tomando como base um trecho do mesmo livro que diz que Deus receberia eunucos e lhes daria um nome eterno.
Convencido da disposição divina em recebê-lo como filho, o eunuco diz: “Eis a água, o que me impede de ser batizado?”
Se fosse hoje, influenciado por pregadores modernos, talvez Filipe dissesse: Bem, acho que você precisaria tomar um banho de loja primeiro. Trocar essas roupas espalhafatosas por um terno e gravata. Mudar esses trejeitos efeminados. Arrumar uma namorada para comprovar que foi curado. E depois de batizado, gravar um DVD de testemunho para a gente divulgar.
Se um eunuco me fizesse a mesma pergunta hoje (o que me impede de ser batizado?), eu responderia: o preconceito.
Daí, ele procuraria outro eunuco para evangelizar, conduziria-o a Cristo e abriria uma igreja de eunucos.
É... Jesus tinha razão. Não estávamos preparados à época, e provavelmente, muito menos hoje.
Chegamos a Gaza, mas nos recusamos a aproximar-nos da carruagem em movimento. Talvez por amá-los na mesma proporção de que amamos os bandidos... Dizemos amá-los, mas optamos por manter distância. E assim, preferimos a inflexibilidade da Lei ao Espírito da Graça. E é justamente a Lei que nos oferece a chave com a qual trancamos o armário no qual muitos se escondem (alguns dos quais exercem cargos eclesiásticos, usando o púlpito como armário). Somente um ambiente impregnado de graça oferecerá acolhimento e compaixão. Afinal, somos todos humanos, desesperadamente carentes desta graça capaz de fazer-nos renunciar às próprias paixões e concupiscências (Tt.2:11-12). Graça que, igualmente, nos capacita a vencer nossos preconceitos e medos.
Respondendo à pergunta proposta no título deste post. O eunuco da vez é todo aquele que desprezamos, do qual queremos distância. Pelo menos assim, não seremos obrigados a amá-los, já que esta obrigação só diz respeito ao próximo... só que não!
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ResponderExcluirBoa demonstração de coerência e de reconhecimento da graça de DEUS. Foi para o Blog.
ResponderExcluirPs: minha esposa assiste sempre pelo You tube sua serie sobre Tabus. Muito boa mesmo.
ResponderExcluirO ESTRANGEIRO EUNUCO.
ResponderExcluirComo os estrangeiros e os eunuco era discriminado pelos homens! Mas, para Deus não!
Mas no reino do Messias Jesus Cristo de Nazaré, todos os estrangeiros e eunucos que se voltarem para Deus serão aceitos com os mesmos direitos e privilégios que os demais do conserto( antes, eles eram excluídos do culto coletivo; Êx 12.43; Dt 23.1 como foi citado no texto, mas Deus ama e aceita a cada cristão como seus amados filhos, independente de sua nacionalidade, posição social ou deficiência física.
Olha que estas discriminação continua até hoje nas igrejas evangélicas.
Quem tem posição social e for de alto grau na política, médicos e etc é bem vindo e assenta no primeiro banco com honras de homens.
E eu vi um mendigo que queria participar de um culto em certa igreja ser impedido de entrar na igreja, e foi posto para fora humilhado diante de milhares de pessoas, pois estava com a roupa rasgada e sujo.
Eu sai com ele na mesma hora, pois aquele lugar também não era o meu lugar, A igreja é para acolher as pessoas que estão perdidas no mundo, e não fazer acepção de pessoas, o que não acolheu o mais necessitado que era aquele mendigo, mas o prazer deles, é honra e babar em cima de pessoas com posição social e etc.
O juízo final de Deus virá e todos nós prestaremos conta de tudo que estamos fazendo, atos e ações.
Ninguém escapará do Juízo de Deus.
Bispo !
ResponderExcluirComentei como anônimo porque não consegui outro modo.
falei sobre paulo excluir do reino aqueleus que Jesus exaltou.Sou o Jogre amigo do Jean ,Josh, sobrinho.
Deus certamente o usou para escrever este texto, como tantos outros!
ResponderExcluirA forma como nos mostrou Jesus lidando com o preconceito de Natanael e, assim, preparando Filipe para a evangelização do eunuco foi tocante!
Interessante, ou seria drástico, que quase nunca ouça ou leio ensinamentos acerca dessa declaração de Cristo sobre os eunucos, ou sobre aquela passagem de Isaías...
Que o Senhor continue te usando!
Bispo.
ResponderExcluirQuer dizer que Paulo barrava a entrada no reino dos céus de pessoas que o próprio Jesus exaltava ?
.
Temos mais uma discrepância entre Paulo e Jesus ?
Que texto maravilhoso!!!! Realmente não poderia ter dito melhor eu mesma... fiko feliz e grata por isso, pois há anos estudo palavras que possam confortar pessoas que sofrem e são expulas de seus lares e congregações simplesmente poque a Lei tem perecido a graça em vários sentidos e em muitos casos, a situação de determinadas congregações se encontram exatamente qual ao povo contemporâneo de Isaías, que se encontrava numa situação espiritualmente doente e que recebeu o aviso divino de arrependimento e punição. Quanto ao anônimo que postou sobre a aparente e suposta discrepância entre Paulo e Jesus. Creio e sei que tal não existe, pois na Bíblia não há desentendimento, mas pode haver não-entendimento, porquanto o espirito nos permite para nossa própria instrução ou porque prefirimos a mentira à verdade.... Primeiramente há certas distorções na forma como o texto de paulo nas suas cartas aos Romanos e aos Corintios no que diz respeito ao assunto inferido. Há dúvida quanto ao verdadeiro significado e tradução da palavra em grego que é usada parta determinar homossexualidade. Primeiramente este conceito não era disponível e nem utilizado na época e embora existissem muitas outras palavras para se designar esse tipo de comportamento homo-afetivo, MOLOKOI, o termo empregado, parece muito mais um neologismo do que algo que queira se referir propriamente a homossexualidade. Segundo: há evidências sinceras de que o que o apóstolo poderia estar se referindo pudesse ser a prostituição masculina e feminina tanto homo quanto heterossexual nos templos pagãos no caso de Romanos e, especificamente a prostituição masculina e certamente homossexual no caso de Corintios. O que muito mais tem que ver e que combina com o contexto em que Paulo adverte, em ambos os casos, dos perigos de formas de adoração que desagradam a Deus e comportamentos que são perniciosos e lascivos em relação ao recebimento das bençãos por parte daqueles que gozam de uma relação pactuada com Deus, que exige exclusividade na adoração e que não tolera a falta de santidade.De todo modo, não nos cabe julgar, a atitude misericordiosa deveria impregnar nossos corações e mentes. O julgamento pertence a Deus. Claramente somos exortados a tomar o caminho do amor e sermos misericordiosos. Sermos compassivos e amar ao próximo como a nós mesmos. Se tentarmos imaginar que a homossexualidade mais do que apenas um comportamento, mas algo real na mente daqueles que possuem esta condição, veremos que pra eles, quaisquer que possam ser as especulações etimológicas sobre qual a origem da homossexualidade, entenderemos que é inerente a tal indivíduo. E que seria tão difícil de mudar quanto, por exemplo, a heterossexualidade em outros indivíduos que são heterossexuais. Claro que isso não se justifica ao passo que Cristo nos exortou a segui-lo por carregarmos nos mesmos nossas próprias cargas, mas é motivo para termos ainda mais compaixão e empatia, assim como demonstrou Jesus que se colocou no lugar do mais humilde da humanidade. De acordo com esses entendimento menos ortodoxos das escrituras a homossexualidade por sua vez nem mesmo seria citada como abominação, ao passo que a própria tradução dessa palavra apresenta problemas para qualquer exegeta mediano( não ficarei me debruçando sobre explicações teológicas, pois o Reino de Deus é "poder e não palavras...", mas quem quiser pode pesquisar mais a fundo esses temas). Pensar que que se este algo que é tão difícil de mudar e que é inato pode ser contido ou não, isso é uma escolha pessoal que cada cristão reflexivo fará ao passo que continua tentando perceber qual a vontade do senhor para sua vida. Não pode ser um dogma, antes deve ser uma motivo para terna afeição e compreensão. Coisa rara de se ver, principalmente com essa propagação de defensores ferrenhos da 'espada' que causam brigas com movimentos que poderiam ser alcançados através do amor, com pessoas que tem, nas vezes diversas demonstrado mais amor do que muitos que se encontram supostamente nos muros de Jerusalém...
ExcluirDeus seja louvado por esse seu texto. Como já falaram aí acima, tenho certeza que Ele te inspirou bastante pra escrevê-lo. Graça e Paz na sua vida meu querido.
ResponderExcluirTexto maravilhoso! Coerência, simplicidade e ao mesmo tempo brilhantismo em palavras que engrandecem a alma de quem as lê! Parabéns Hermes!
ResponderExcluirQue belo texto!
ResponderExcluirHermes preconceito para minha pessoa, eu, é pecado, orque Jesus Cristo disse para o teu próximo como a si mesmo.
ResponderExcluirNós somos o sal da terra no evangelho, luz para os homens sem Deus, e não trevas.
O evangelho é para todos, mas tem ainda "cristãos" que são amantes de si mesmo, e que se dane o resto.
Idiotas são os que só pensam em si mesmo, pois tu meu amigo é apenas um p´´o da terra, e para terra irá um dia.
Vc , eu não somos ninguém! Somos salvos da ira de Deus por misericórdia do próprio Deus em enviar Jesus Cristo para nos dar vida eterna, senão estávamos meus caros preconceituosos, lascados, condenados ao inferno, no lago de fogo e enxofre.
Jogue esse preconceito estúpido fora e pregue o evangelho para os rejeitados, porque eles tem o mesmo direito que vc, eu tivemos um dia de ser salvo por Jesus Cristo, pregue o evangelho que terá miais resultado.
As Escrituras diz: Quem ganha almas, sábio é.
Mostre aos homens sem Deus neste mundo, o caminho da cruz, que é Jesus Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida eterna, e para todos que o aceitarem como seu Senhor de sua vida é de graça!.
Hermes, a boca fala o que o coração está cheio.
É por isso que a igreja do Deus Vivo está enferma, pois os cristãos estão amantes de si mesmos e esquecendo o seu próximo sem Deus.
Tem gente que nasce com os dois sexo, como o Hitler o nazista nasceu e ele era homem e tinha dois membros, a vagina e o pênis ao mesmo tempo aí? Ele é homossexual? Claro que não!
ResponderExcluirSe a pessoa é homossexual, é problema dele, um dia ele poderá
conhecer Jesus Cristo e ser liberto, e ver que o caminho que ele trilha, não é o caminho correto.
Só Jesus Cristo liberta o homem, e nós com nossa língua, é pior do que todos os pecados, com ela condenamos todos e tudo, sabendo
nós que somos salvos pela graça, e somos apenas um pó da terra, ou seja nada!
Jesus Cristo disse: Ide por todo mundo, e pregai o evangelho a toda criatura, ou seja: Jesus disse a toda criatura, todos sem preconceito.
Toma vergonha na cara meu! Vc é um pecador como os demais, vive pecando, e ainda condena os que estão em pecados e escravos dele.
Fale de Jesus Cristo para eles serem libertos e salvos.
Só penso que o texto de Atos 8 não nos autoriza (nem por inferência) sequer a supor tratar-se de um efeminado ou travestido. Fora esse pequeno (grande) detalhe, trata-se de mais um texto brilhante seu. Bom para fazer pensar - razão primeira de todos os textos.
ResponderExcluirAbordagem biblicamente bem fundamentada, argumentos claros, quebrando padrões rígidos e historicamente pecaminosos de pensamento predominantes nos domínios religiosos, particularmente nos meios evangélicos. Saúdo este estudioso das Escrituras que nos lembra a lê-la com o Jesus a leu: a favor dos homens. Precisamos de reconsiderar nossas leituras excludentes e praticar a graça nos relacionamentos, graça que alcança a mim e ao outro que discrimino.
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