Então, as igrejas começaram a construir escolas primeiro fundamentais e depois secundárias. Por fim, aprimoraram-se até que, no século XII, as primeiras universidades foram fundadas em Bolonha e Paris. Oxford e Cambridge foram fundadas no início do século XIII, seguidas pelas universidades de Roma, Nápoles, Salamanca, Sevilha, Praga, Viena, Colônia e Heidelberg. Essas instituições talvez estivessem afiliadas à Igreja, mas sua administração e funcionamento eram independentes. O currículo era teológico e secular, de modo que o novo conhecimento científico dos tempos modernos poderia ser adaptado. Como mostra Alvin Schmidt [Under the Influence: How Cristianity Transformed the Civilization, 2001], muitas das primeiras faculdades e universidades dos Estados Unidos – Havard, o College of William and Mary, Yale, Northwestern, Princeton, Dartmouth, Brown – começaram como instituições cristãs.
Robert Grosseteste, bispo franciscano que foi o primeiro chanceler da Universidade de Oxford, propôs que o acúmulo de conhecimento se desse por meio de um método indutivo e experimental. Alguns anos depois, Francis Bacon – um religioso devoto que escreveu tratados sobre os salmos e a oração – usou o método indutivo para registrar resultados experimentais. Bacon afirmava que, por meio do poder de descoberta dado por Deus, o homem podia cumprir o mandato divino de estabelecer seu domínio sobre a criação e até restaurar um novo tipo de Éden. Hoje, Bacon é considerado o fundador do método científico, o “inventor da invenção”. Foi sob os auspícios da igreja que as primeiras instituições de pesquisa médica e os primeiros observatórios foram construídos. Da Idade Média ao Iluminismo, um período de vários séculos, a Igreja fez mais pela ciência ocidental do que qualquer outra instituição.
Dinesh D'Souza, em A Verdade Sobre o Cristianismo, Thomas Nelson Brasil, 2008, p. 117-118.
Comentários pessoais (Eliel Vieira): Ouvi recentemente a acusação de um ateu de que a Teologia nunca gerou nada de proveitoso a oferecer às pessoas. À parte desta acusação pressupor o ateísmo (pois, se Deus existe, então é a Teologia está provendo, sim, discussões proveitosas às pessoas), ela simplesmente negligencia toda a importância que a Igreja Cristã exerceu ao longo da história naquilo que hoje conhecemos como “ciência”. A acusação de que a Igreja limitou e atrasou o conhecimento é infundada quando a confrontamos com o pequeno resumo histórico feito acima por D’Souza. Foi a fé em Deus que impulsionou o avanço do conhecimento das pessoas durante praticamente 15 séculos. Roda d’água, moinho de vento, chaminé, óculos e relógio mecânico são apenas algumas das invenções muito úteis para a civilização medieval que surgiram em mosteiros. Os ateus estão certos quando dizem que o mundo seria outro sem a crença em Deus, ou sem o cristianismo. Eu só imagino o quão arcaico este mundo seria...
Título Original: Dinesh D'Souza, Sobre a importância da Igreja na História da Ciência (Via Blog de Eliel Vieira)
Olá Hermes gosto muito do seu blog!! Pq trata de coisas que muitas pessoas desconhecem ou melhor não entendem bem do assunto!! Gostaria que vc me seguisse no eu blog e deixasse um comentário do que eu precisaria mudar. Desculpe por este pedido, pois sou nova nesse mundo de blog e comecei a gostar atraves do seu!! Fique na paz do Senhor Jesus
ResponderExcluirAlexsandra, deixe-nos o endereço de seu blog.
ResponderExcluirConte comigo lá.
Entra no meu blog e me segui, gosto muito do seu blog e já coloquei o que você escreveu para meus amigos verem no meu também, kalinelessaferro.blogspot.com. Deus o abençoe.
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