terça-feira, agosto 26, 2014

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Duas maneiras infalíveis de negar a Cristo





Por Hermes C. Fernandes

“Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem...” Lucas 9:26a

“Não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus...” Romanos 1:16a

Há duas maneiras de negar a Jesus.

A primeira é envergonhando-se d’Ele, como fez Pedro no pátio do Templo, enquanto se aquecia ao redor de uma fogueira à espera do veredicto que condenaria Jesus (Lc.22). Preocupado em salvar a própria pele, por três vezes Pedro negou conhecer seu Mestre. O canto do galo foi o despertador usado por Deus para chamar a sua atenção. Não foi por falta de aviso. Mas a pressão psicológica a que Pedro estava sendo submetido era tamanha, que ele sequer se lembrou da advertência de Jesus.

Quantas vezes temos nos envergonhado de Jesus? Infelizmente, nem sempre temos um galo por perto para despertar nossa consciência. Porém, há situações que nos servem como despertadores. Circunstâncias adversas, decepções, e até tragédias, chegam em hora oportuna, mas nem sempre conseguem chamar nossa atenção.

O que mais incomodou Pedro não foi o canto do galo, mas o olhar penetrante de Jesus. Foi aquele olhar desapontado que fez com que Pedro chorasse amargamente por toda a noite.

Ah se tivéssemos consciência de que o olhar do Senhor está constantemente sobre nós! Aquele que "não Se envergonha de nos chamar de irmãos", não merece que nos envergonhemos d’Ele (Hb.2:11).

A segunda maneira de negá-Lo é envergonhando-O diante dos homens.

Paulo denuncia aqueles que “professam conhecer a Deus, mas negam-no pelas suas obras, sendo abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra” (Tt.1:16).

É difícil dizer o que é pior, envergonhar-se d’Ele ou envergonhar a Ele.

Não adianta confessá-Lo perante os homens, e negá-Lo com nossas obras. Talvez fosse melhor que não O confessássemos, do que nos declararmos cristãos e vivermos como ímpios.

Judas não negou que O conhecia. Entretanto, usou tal conhecimento para entregá-lo aos seus inimigos. Judas não O negou com suas palavras, mas O negou com suas obras.

Todos, em algum momento, somos tentados a negar Jesus. Quer seja por vergonha de nos identificarmos como Seus seguidores, quer seja por atitudes que denigrem a nossa fé.

Como evitar que neguemos a Cristo?

Só há uma maneira de evitar: negando a nós mesmos.

Jesus disse: “…Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me” (Mc.8:34).

Se não negarmos a nós mesmos, eventualmente negaremos Aquele que nos resgatou (2 Pe.2:1). Negar a si mesmo é dizer não à sua própria vontade, é abrir mão de direitos, é não pleitear a própria causa. Quem nega a si mesmo já não faz questão de coisa alguma. Parafraseando Paulo, estamos crucificados com Cristo. Desistimos de nossa própria vida, para que Cristo viva Sua vida através de nós. Nos envergonhamos de nossa justiça própria, para nos gloriar na Justiça que vem do alto.

Negar a si mesmo é renunciar a tudo em nome da única coisa de que não podemos abrir mão: Cristo. O que antes reputávamos como lucro, agora consideramos perda. De tudo de que devemos abrir mão, o mais difícil é a justiça própria.

Podemos desistir de um projeto pessoal em nome de algo mais nobre. Podemos renunciar títulos, conforto material, fama, mas dificilmente nos dispomos a renunciar nossa justiça própria.

Queremos sempre ter a razão em tudo. Basta que sejamos injustiçados, e logo recorremos a esse senso de justiça própria. Somos eternas vítimas. Vítimas do sistema, vítimas de perseguição, vítimas dos falsos amigos, etc.

Se não renunciarmos nossa justiça, não desfrutaremos da justiça de Cristo. Se não nos negarmos a nós mesmos, negaremos a Cristo.

Se pleitearmos nossas causas, estaremos dispensando a atuação de nosso advogado, Jesus.
Paulo entendeu isso perfeitamente, e por isso, escreveu:
“Mas o que para mim era lucro, considerei-o perda por causa de Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo, e seja achado nele, não tendo justiça própria...” Filipenses 3:7-9a
Em vez de nos preocuparmos com nossa reputação, nos preocupamos com nosso testemunho. Em vez de nos preocuparmos com a aquisição e manutenção de bens materiais, nos preocupamos em repartir o que temos com os que nada têm.

Simplesmente, morremos. Sim, morremos para nossas pretensões. Já não há causas a defender, senão a causa do Reino de Deus e da Sua justiça.

3 comentários:

  1. Barbosa7:45 PM

    Amado irmão Hermes,a Paz do Senhor Jesus nosso Senhor e redentor,à Ele toda a glória.
    confirmando no livro de Lucas 9.26.
    Qualquer que de mim...Se envergonhar.É sentir vegonha ou constrangimento diante do mundo,ao identificar-se com os caminhos,valores,e alvos que Jesus ensinou.É ter da Palavra,vergonha de afirmar sua inspiração divina e plénaria,vergonha de viver à altura dela e de defendê-la.A tais pessoas Cristo rejeitará e condenará ver nos livros de
    Mateus10.23; Romanos 1.16;
    2 Timóteo 1.8,12,16; Apocalipse 3.14-16; Marcos 8.34.

    Pedro...chorou amargamente.Foi por fraqueza,e não por iniquidade,que Pedro negou o Senhor,pois nunca cessara de amar seu mestre e de crer nEle.
    Pedro estava espiritualmente fraco e incapaz de resistir uma grande tentação,porque ele,assim como os demais díscipulos,ainda não tinham recebido o Espírito Santo com sua graça regeneradora no sentido pleno do Novo Concerto.
    Foi somente no dia da ressurreição que receberam a presença do Espírito Santo para habitar neles
    ver no livro de Mateus 14.50.

    Confessam...mas negam-no.Uma das maiores abominações aos olhos de Deus é professar a fé em Cristo e na esperança da vida eterna,e ao mesmo tempo,viver em desobediência a Ele e à sua Palavra,
    ver nos livros Lucas 6.46. João 14.12;e 15.10-14; 1 João 2.4.

    O Reino de Deus.O reino de Deus (ou dos céus),no presente,significa Deus intervindo e predominando no mundo,para manifestar seu poder,sua glória e suas prerrogativas contra o domínio de Satanás e a condição atual deste mundo.Trata-se de algo além da salavação ou da igreja;é Deus revelando-se com poder na execução de todas as suas obras.
    O Reino é antes de tudo uma demostração do poder divino em ação.Deus inicia seu domínio espiritual na terra,nos corações do seu povo e no meio deste ver livros de João 14.23; e 20.22.
    Jesus revela novos fatos sobre a natureza dos membros do reino.Ali Ele disse que somente quem se esforça apodera-se do Reino de Deus.Os tais,movidos por Deus,resolvem romper com as práticas pecaminosas e imorais do mundo e seguem a Cristo,a sua Palavra e seus justos caminhos.Não importando o preço a pagar,esses,resolutamente,buscam o Reino com todo seu poder.
    Noutras palavras,pertencer ao Reino de Deus e desfrutar de todas as bençãos requer esforso sincero e constante-um combate de fé,aliado a uma forte vontade de resistir a Satanás,ao pecado e à sociedade perversa em que vivemos.
    Não conhecerão o Reino de Deus aqueles que raramente oram,que transigem com o mundo,que negligenciam a Palavra e quem têm pouca fome espiritual.
    Esta é minha opinião.
    IRMÃO HERMES,DEUS TE ABENÇÕE.
    Fique na Verdadeira Paz,que é Jesus Cristo.
    O Reino de Deus está dentro de vc meu irmão,mas : IDE E PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA! DEUS ESTÁ CONTIGO.

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  2. Você já conhece o pastor DEUSDETH?
    Ele é o estereótipo do " pastor de sucesso " de nossos tempos,
    Uma crítica aberta ao "evangelho" estranho que tem se pregado por aí,
    Neste post fazemos uma entrevista com o tal pastor,
    e você é convidado a ouvir e COMENTAR.

    COPIE E COLE NO NAVEGADOR:

    http://diariodoppastor.blogspot.com/2010/05/pod-cast-as-satiras-do-pastor-deusdeth.html

    Sorria e chore também.
    PAZ.

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  3. Anônimo1:17 PM

    Os discursos evangélicos, como todo discurso comunicado pela humanidade é precariamente competitivo. Jesus Cristo vivenciou esta luta interna descansado na paz e na humildade.

    PAIXÃO, Edson.

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