O Brasil teve o melhor desempenho em jogos pan-americanos de sua história. Foram 54 medalhas de ouro, contra 29 da última edição. Só ficamos atrás dos Estados Unidos e de Cuba (por uma diferença de 5 medalhas apenas).
Tudo volta à normalidade.
Aos poucos, a sensação de segurança que tivemos durante os jogos vai desvanecendo.
Foi bom enquanto durou. Não se ouviu falar de assassinatos, de balas perdidas, de confronto entre o tráfico e a polícia. Parecia que estávamos no paraíso. Mas acabou o que era doce.
Toda a força policial extra era para a segurança dos turistas, e não para os filhos da terra. Era pra inglês ver....
Afinal, estava em jogo nossa candidatura às Olimpíadas e à Copa do Mundo. Tínhamos que vender uma boa imagem da terrinha...
A cidade estava toda maquiada para receber os gringos. Mas agora, com a chuva, a maquiagem começa a escorrer do rosto da Cidade Maravilhosa, e que enfim, mostra sua verdadeira face novamente.
A única coisa que permanece, além dos estádios recém-construídos, é a cor laranja, onipresente durante os jogos, que nada mais é do que uma propaganda subliminar do prefeito César Maia, cujas pretensões políticas ultrapassam as fronteiras da cidade e do Estado.
E será que os turistas conseguiram embarcar de volta para os seus países?
É melhor que embarquem logo, antes que a magia acabe, e a carruagem da Cinderela volte a ser abóbora.
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