quinta-feira, maio 24, 2007

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Discípulo Highlander

Será que existe algum discípulo Highlander por aí?

O ator Christopher Lambert imortalizou o personagem protagonista do filme "Highlander", um escocês destinado a viver para sempre, sem nunca envelhecer.


Tudo não passa de boa ficção. Entretanto, há versos nas Escrituras que podem ser usados para comprovar que haja algum discípulo de Jesus que jamais experimentaria a morte.

“Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino” (Mt.16:28).

Ora, se o reino de Deus é algo futuro, então, teremos que admitir que, de fato, haja algum apóstolo original vivo entre nós.


Há outras passagens que se relacionam a esta, e que podem fazer ruir o argumento de que o reino de Deus esteja no futuro.

Vejamos:

Jesus disse ao Sinédrio:

“Eu sou. E vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso, e vindo sobre as nuvens do céu” (Mc.14:62).

Essa passagem é paralela a Lc.22:69:

“Mas de agora em diante o Filho do homem se assentará à direita do Deus todo-poderoso”.

E que tal essa?

“Pois vos digo que não mais bebereis do fruto da vide, até que venha o reino de Deus” (Lc.22:18).

E ainda essa?

“Quando, pois, vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do
Homem”
(Mt.10:23).

Como podemos explicar esses versos enigmáticos? Terá que Jesus Se equivocou?

Será que existe algum discípulo ainda vivo em nossos dias?

Será que a celebração da Ceia, quando participamos do fruto da vide, deveria ser suspensa, por ainda não haver chegado o Reino de Deus?

Será que os doze discípulos originais terão que ressuscitar para terminar de percorrer as cidades de Israel , e assim, cumprir-se o que Jesus predisse?

Só uma resposta satisfatória, capaz de elucidar de uma vez por todas cada uma dessas passagens: O REINO DE DEUS JÁ FOI INAUGURADO.
Lemos no finalzinho do Evangelho de João, que espalhou-se entre os discípulos a crença de que João, o discípulo amado de Jesus, não experimentaria a morte, até que Jesus viesse em Seu Reino. De fato, João foi o último discípulo a morrer. Foi o único que presenciou a queda de Jerusalém em 70 d.C., que foi o sinal visível de que Jesus já estava reinando soberanamente sobre as nações, regendo-as com Cetro de Ferro. A destruição daquela cidade apóstata era a "vinda do Reino de Deus com poder".

Ao ressuscitar, Jesus subiu ao céu, assentou-Se à destra do Pai, de onde está reinando soberanamente. Ele veio em juízo sobre Israel no ano 70 d. C., e virá visivelmente, de forma que todo olho O verá, todo joelho se dobrará, e toda língua confessará que Ele é o Senhor.

Um comentário:

  1. Bispo. Gostei muito deste artigo, porque hoje a igreja – em sua grande maioria - está aguardando o sequestro relâmpago e colocou na cabeça que é a última geração. Mas em Mateus 24:34, depois de feitas todas aquelas previsões de Jesus. Jesus disse: “Em verdade vos digo que não passará ESTA GERAÇÃO, sem que todas essas coisas aconteçam”.

    Aquela geração, foi a geração que presenciou a queda de Jerusalém: o fim de um mundo. A queda de Jerusalém representa o fim de um mundo, o mundo da velha aliança. A queda de um templo que jamais seria reconstruido, e ainda que fosse reconstruido, Deus não habitaria, porque Deus habita no templo vivo que é a Igreja, a saber a nova Jerusalém.

    As pessoas estão esperando uma Nova Jerusalém literal. Jesus não poderia se casar com ruas, com muros, com casas. Ele é um ser, Ele não é algo, Ele é alguém. E a Bíblia apresenta a Nova Jerusalém como a esposa de Cristo.

    Então aquela geração não poderia passar, sem que aquilo se cumprisse, estamos hoje aguardando o juízo final. A Igreja hoje precisa marchar para discipular as nações. Nós precisamos ter uma visão otimista do mundo. Hoje está na hora da Igreja acordar, marchar vitoriosamente. Nós não estamos aqui aguardando um sequestro relâmpago de Deus - da maneira que o arrebatamento é pregada - uma Igreja que será tirada da terra por não resistir a pressão do inimigo, mas sim, em uma Igreja que vai vencer, fazer com que todas as nações se curvem, antes da volta gloriosa do Senhor Jesus.

    Gostaria até de surgerir Bispo, um comentário seu, aqui no Blog, sobre a Parábola das 10 virgens, pois ao meu ver, isso tem sido usado, até creio que sem maldade, por muitos dispensacionalistas, para pregar sobre o arrebatamento secreto, de forma bem aguerrida. Forte abraço!

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