Por Hermes C. Fernandes
“Quando se destrói um velho preconceito,
sente-se a necessidade duma nova virtude.”
Madame de Staël
Durante uma festa de casamento, meu cunhado Rodrigo contou-me acerca de uma casa de amparo para gays rechaçados pela própria família em São Paulo. Ao visita-la, teve seu apoio desprezado provavelmente por tomarem conhecimento de que era pastor. A razão? Parte dos internos era formada por filhos de pastores expulsos de seus lares pelos próprios pais.[1]
Doutra feita, em uma das minhas andanças pelo nordeste brasileiro como preletor, fui levado por meu anfitrião a um sofisticado restaurante na orla de uma linda cidade. Após um apetitoso jantar, aquele pastor de pouco mais de cinquenta anos desabafou comigo, contando-me que seu filho criado na igreja, ministro de louvor, assumiu sua homossexualidade. O que poderia ter sido mantido em segredo espalhou-se como um incêndio na caatinga, depois que o rapaz confidenciou-se com alguém de seu círculo de amizade. Resultado: a igreja sofreu a maior sangria de membros de sua história. As pessoas alegavam que não estavam dispostas a frequentar uma igreja onde o filho do pastor fosse declaradamente gay. Em vez de posicionar-se contra seu filho e a favor da congregação, aquele veterano pastor abraçou seu filho e disse à igreja que mesmo que todos o abandonassem, ele jamais abandonaria seu filho.
Talvez um dos mais tristes casos que me chegaram ao conhecimento foi o de um menino de apenas 10 anos, coleguinha de várias crianças de nossa igreja, que cansado de sofrer bullying na escola e preconceito dentro de sua própria família, depois de tomar veneno de rato, pôs um saco plástico na cabeça, sufocando-se até a morte. Como não sensibilizar-se ante uma tragédia como esta?
Ouvi muitas histórias de pais que, envergonhados pela orientação sexual de seus filhos, preferiram renega-los. Mas também ouvi tantas outras de pais que peitaram o mundo, desafiando sua hipocrisia e preconceito, para oferecer a seus filhos o devido apoio em face de sua condição existencial.
Mais difícil do que ouvir um relato é se vir envolvido diretamente numa situação complexa entre pais e filhos homossexuais. Em um dos episódios mais melindrosos em que me envolvi, um rapaz que a pouco havia começado a frequentar nossa comunidade procurou-me online. Ele já havia me confidenciado sua orientação sexual, razão pela qual deixara sua antiga igreja, já que a mesma encarava com certa hostilidade a questão. Mas agora, depois de tomar coragem, resolveu contar à sua mãe. Seu mundo parecia haver desabado. Filho único, não sabia o que fazer caso sua mãe decidisse contar a seu pai. Seu receio era que seus pais o expulsassem de casa ou que acontecesse coisa pior. Enquanto tentava acalma-lo, outro chat se abriu na tela do meu computador. Era sua mãe desesperada pedindo ajuda. “Pastor, o que faço? Meu filho acaba de me confessar que é gay? Não sei se devo contar ao meu marido! Tenho medo da sua reação. Ele pode passar mal e até morrer se souber que tem um filho gay.”
Nem ele sabia que eu estava conversando simultaneamente com sua mãe, nem ela sabia que eu estava conversando com seu filho. Graças a Deus consegui contornar a situação e convencer a ambos a lidar com aquilo com leveza. Mais tarde, pude conversar também com o seu pai, orientando-o a proceder com carinho e amor. O fato de ser gay não deveria impedi-lo de ser amado por seus pais. Tudo terminou bem. A família se manteve unida. Algum tempo depois, o rapaz concorria a uma vaga numa faculdade de medicina. Ele não só seguiu sendo amado, mas também sendo orgulho para o seus pais.
Um caso que teve um desfecho trágico é o de Ronald David Roberts, filho primogênito do famoso evangelista norte-americano Oral Roberts[2], que após assumir sua homossexualidade, suicidou-se com um tiro no coração depois de ouvir de seu pai que iria para o inferno caso não abandonasse sua orientação sexual.
Não me vejo em condição de julgar os pais de um homossexual por sua reação abrupta ante a sua orientação sexual. No caso acima, por ser filho único, era óbvio que havia por parte dos pais a expectativa de que um dia lhes desse um neto. De repente, tal possibilidade parece remota, quase impossível. E o que os parentes vão dizer? Será que vão culpar a educação que deram? E a igreja? Quais serão os comentários de seus membros? Será que dirão que seu filho tão querido está endemoninhado? Não dá para mensurar o sentimento de culpa, a angústia, as dúvidas que pairam sobre a cabeça dos pais ao descobrirem que têm um filho ou uma filha homossexual.
O fato é que, por mais que afirmemos não termos qualquer preconceito, raramente alguém vai querer ter um filho gay. Uns por puro preconceito mesmo, mas outros, por achar que não suportariam ver seu filho sendo discriminado e sofrendo todo tipo de bullying por causa de sua orientação sexual. Penso que justamente por esta razão, até mesmo casais homossexuais prefeririam que seus filhos fossem héteros, já que isso os pouparia de tanto sofrimento.
E se Deus lhe desse um filho gay? Qual seria a sua reação? Você o aceitaria? Tentaria mudá-lo? E se ele fosse vítima de bullying, você o defenderia?
Talvez alguém diga: “Isso jamais aconteceria! Por que Deus me daria um filho assim? O que eu teria feito para merecer isso?”
Primeiro, ter um filho gay não seria um castigo. Mas pode ser que Deus queira tratar com seus preconceitos. Como também pode ser que Ele intente fazer de sua família uma referência para que outros pais aprendam a lidar com esta questão com serenidade e amor.
Há casos de pais que expulsaram o filho de casa, deixando-o numa situação tal que não lhe restou alternativa senão prostituir-se. O apoio que não recebeu em casa é encontrado entre outros homossexuais, vítimas do mesmo desamor. Alguns chegam a dizer que preferiam ter um filho bandido a um filho gay. Imagine crescer ouvindo isso o tempo todo. Por isso, muitos preferem sofrer calados, sem jamais confidenciar seus conflitos com os seus pais e irmãos.
A igreja, por sua vez, parece não estar preparada para lidar com isso. Em vez de trazer um discurso conciliador, a igreja provoca um abismo quase intransponível entre o homossexual e seus pais. A igreja parece estar tão preparada para lidar com filhos homossexuais quanto os discípulos estavam preparados para atender àquele pai desesperado cujo filho possesso se lançava, ora no fogo, ora na água. Não estou aqui fazendo qualquer comparação entre homossexualidade e possessão, mas comparando o despreparo dos discípulos com o despreparo da igreja atual para lidar com a questão.
Jesus havia acabado de descer do monte com três dos seus discípulos mais chegados, onde ouvira dos lábios do Pai: “Este é meu Filho amado, em quem tenho prazer, a Ele ouvi!”[3] Agora se deparava com um pai aflito e desesperado pela condição de seu filho. Que contraste! O que fez o Filho de Deus? Atendeu ao clamor do pai, fazendo o que seus discípulos falharam em fazer.
Igualmente, devemos descer de nosso pedestal moral e sair ao encontro daqueles cujas vidas estejam aquém do padrão que muitos consideram ser o correto.
E em vez de sair por aí exorcizando o "demônio" da homossexualidade, deveríamos colocar nosso ego para jejuar. O jejum sem o qual certas castas de demônios se recusam a sair não é a abstinência de comida, mas o abdicar-se da presunção, do preconceito, da arrogância religiosa. Gente que arrota santidade prefere construir seus tabernáculos no alto do monte e manter-se separada da gentalha lá embaixo, como sugeriu Pedro no alto daquele monte ao presenciar a transfiguração de Jesus. Com o nosso ego inflado, jamais daremos conta de exorcizar nossos próprios demônios, quanto mais os que assombram os outros.
O fato de sermos declarados "amados por Deus" não nos confere o direito de olhar com desdém para os que sofrem, não apenas por sua condição, mas, sobretudo, pela maneira como a sociedade e a família os tratam devido a esta condição.
O que o homossexual necessita não é de sessão de exorcismo, terapias para voltar para o armário, sermões moralistas inflamados, mas de amor. Apenas isso: amor. A igreja e a família devem oferecer um ambiente acolhedor, desprovido de julgamentos e preconceitos.
Com que moral podemos anunciar ao mundo que temos o remédio para suas moléstias, se nem sequer fomos curados de nossa homofobia? Queremos tratar o mundo, enquanto Deus pode estar querendo tratar conosco.
O único remédio capaz de tratar tanto o homossexual (devido as feridas que lhe fizemos), quanto o homofóbico, é o amor revelado na graça de Deus. Amor que tudo sofre, tudo suporta e tudo crê. Amor que jamais se acaba. Amor que cobre multidão de pecados[4], tanto dos pais, quanto dos filhos. Tanto de héteros, quanto de homossexuais, quer sejam assumidos ou enrustidos.
De acordo com a psicanalista e professora da USP Edith Modesto, autora do livro “Mãe sempre sabe? Mitos e Verdades Sobre Pais e seus Filhos Homossexuais”[5], houve uma mudança social muito grande nas últimas décadas que resultou em um tímido, porém vitorioso avanço no que diz respeito à tolerância, sobretudo, nos grandes centros urbanos. Avanços singelos, porém cheios de significado. Em 1992, Edith descobriu que seu filho caçula era gay. Por não saber como lidar com a situação, resolveu recorrer à ajuda de outras mães que houvessem enfrentado o mesmo, mas sua busca foi em vão. Anos depois, decidiu criar o Grupo de Pais de Homossexuais (GPH) com a intenção de oferecer ajuda a outros pais que também não souberam o que fazer ao tomarem conhecimento da orientação sexual de seus filhos. Em seu livro, Edith explica que apesar das mudanças ocorridas nas últimas gerações, uma coisa que não mudou foi a reação dos pais ao descobrirem que os filhos são gays. Mesmo os pais considerados mais descolados, abertos e modernos, a reação inicial não difere muito.
Baseado no trabalho da psicanalista, o site Donna[6] elencou 10 frases que pais e mães costumam dizer aos filhos quando descobrem que são gays. Ei-las abaixo com algumas adaptações:
1. “É só uma fase! Vai passar!” - Segundo a psicanalista, os pais sempre passam por uma fase de negação no processo de aceitação. Compreensível, afinal, não deve ser fácil descobrir que o filho não vai ter aquela vida que os pais imaginavam. No entanto, quando um jovem resolve abrir o jogo é porque já está convicto ou, no máximo, confuso com relação à sua sexualidade. Dizer que é uma fase não ajuda os filhos, nem é bom para os próprios pais. Porque se for, pode ser uma fase para a vida toda. Negar não vai ajudar.
2. “Não te criei para isso!” - Nenhum pai ou mãe cria um filho para ser gay. A psicanalista conta que a primeira fase pela qual os genitores passam é a do desespero, e aí vem todo tipo de reação. Por mais que a família desconfie da orientação sexual dos filhos, a tendência que é neguem consciente ou inconscientemente até que venha a confirmação.
3. “O que os outros vão pensar?” - Há sempre aqueles pais que estão preocupados com o que vizinho vai pensar ou o que o colega de trabalho pode dizer. Mas isso é realmente mais importante do que bem-estar do filho? Edith explica que a vergonha é a primeira reação a aparecer e a última a ir embora durante o processo de aceitação. As mães geralmente entram no armário depois que o filho se assume – ou “sai dele”– e acabam se isolando.
4. “Seu pai vai morrer do coração quando souber disso.” - Não acredito que um pai morra ao saber que o filho é gay. Se a reação for dramática, nada que uma água com açúcar ou um calmante não ajude. Assustar o filho também não vai resolver. Essa frase geralmente vem acompanhada de “o que eu vou dizer para a família?”
5. “Isso é culpa daqueles seus amigos!” - Em 1990, a Organização Mundial da Saúde excluiu a homossexualidade da lista de distúrbios mentais. Apesar de tardia, a medida surtiu algum efeito, afinal, com isso pode-se afirmar que ser gay não é ser ou estar doente. E, mesmo que fosse, não seria contagioso. Ninguém é gay por influência dos amigos. Segundo a psicanalista, os pais precisam confiar na educação que deram aos filhos. Nenhum pai busca criar um filho influenciável a ponto de pôr a própria sexualidade em questão por causa dos amigos.
6. “Mas você já tentou com uma menina?” - Até dá para entender a dúvida, mas a verdade é que cada indivíduo tem suas próprias experiências. Enquanto alguns passam por relacionamentos diversos antes de entender a própria orientação, outros não precisam sequer experimentar para ter uma confirmação. Edith conta que certa vez foi abordada por um pai que disse que não era possível o filho ser gay se nunca havia dormido com uma mulher. A psicanalista então perguntou ao pai como era possível ele ter certeza de que era heterossexual, se nunca havia dormido com um homem? O pai silenciou.
7. “Devia ter dado um skate e não patins.” - Ou então “devia ter te levado para escolinha de futebol!”. Os pais costumam se culpar pelas escolhas dos filhos, principalmente as mães, que se sentem pressionadas para criar a prole da maneira mais adequada possível. Logo, quando os filhos parecem fazer algo errado, elas se culpam. “Foi alguma coisa que eu fiz?” é uma das perguntas recorrentes.
8. “Eu não tenho preconceito, mas tenho medo do que você vai passar.” - Há uma fase na aceitação dos pais que é a da vergonha, que às vezes vem junto do medo. Para Edith, as mães acabam deslocando o próprio preconceito para os outros. “E se meu filho apanhar na rua?”, pensam elas. A partir daí, o filho não pode ir a lugar nenhum. Mas, para a psicanalista, esconder o filho não é proteger.
9. “Você tem certeza?”- A adolescência é um período efervescente, repleto de pequenas grandes descobertas. É nesta fase em que geralmente se conhece o primeiro amor, que damos o primeiro beijo, que vamos a nossa primeira festa. É também nessa fase que surgem as dúvidas naturais peculiares ao período. Para alguns, as dúvidas vão um pouco além: “será que eu sou gay?”. É natural que os pais questionem a certeza dos filhos sobre a orientação sexual, assim como os próprios filhos o fizeram. Para Edith, os filhos, muitas vezes, acabam exigindo que os pais aceitem em 15 dias o que eles próprios levaram anos para aceitar. É preciso paciência de ambos os lados.
10. “Vou ama-lo e apoia-lo incondicionalmente, independente da sua orientação sexual.” - Esta foi a reação daquele pastor que me contou sobre seu dilema com o filho homossexual. Em vez de rechaça-lo, ele o acolheu sem se importar com o olhar discriminatório dos membros de sua própria congregação. Lembro-me de ter ouvido dele que preferia perder a igreja a perder o filho. “Se a igreja me desse um pontapé, Deus poderia levantar outra para me apoiar. Mas se eu perdesse o meu filho, jamais me perdoaria.”
Como podemos ver, nem toda reação é negativa. Existem pais que imersos em seu próprio preconceito e sofrimento, acabam se esquecendo do sofrimento dos filhos, assim como filhos que acabam ignorando o sofrimento dos pais. Aceitar é um processo que pode ser lento e difícil tanto para os filhos, como para os pais. Muito mais que simplesmente aceitar, que, diga-se de passagem, é uma opção individual de cada um, o essencial é respeitar, que, afinal, é dever de todos nós.
Se você tem um filho homossexual, ame-o, ainda que não o compreenda num primeiro momento. Não desista dele. Se você é um homossexual, considere-se amado. Se não por sua família, por Aquele que lhe criou. Sua vida é um presente de Deus ao mundo.
Que as palavras do salmista sejam um consolo para o seu coração:
“Se meu pai e minha mãe me abandonarem, o Senhor me acolherá.”
Salmos 27:10
[1] A
“Casa 1” funciona na cidade de São Paulo e foi idealizada por Iran Giusti, que
oferecia o sofá para os amigos expulsos de casa pela família. Quando o sofá já não tinha espaço suficiente
para a demanda, surgiu a ideia de criar um espaço para abriga-los.
[2] O evangelista Oral Roberts começou em
uma humilde tenda de avivamento e depois fundou um ministério que administrava
milhões de dólares, além de criar uma universidade que leva seu nome.
[3] Mateus
17:5
[4] 1
Pedro 4:8
[5]
MODESTO, Edith, Mitos e Verdades Sobre Pais e Seus Filhos Homossexuais, São
Paulo: Editora Record, 2008.
[6] http://revistadonna.clicrbs.com.br/noticia/nao-e-uma-fase-10-frases-que-um-filho-ouve-dos-pais-quando-conta-que-e-gay/
Bispo Hermes! Em todo o mundo, pode se contar nos dedos os líderes cristãos que fazem os outros crescerem em graça. Você e um deles! Imagino quao difícil é, expor riquezas do amor de Deus para uma sociedade que aprendeu a ler a Bíblia com os óculos do preconceito. Que esse mesmo amor te sustente todos os dias. Abraços!!
ResponderExcluirHá um aprodecimento das relações humanas que se distanciam do ajuntamento, do aconchego, da comunhão; sendo o Amor do Pai em seu filho Jesus o único elemento capaz de fazer ruir esse distanciamento tão destrutivo ao ser humano.
ResponderExcluir"Se Jesus tivesse vivido nos dias de hoje, seria acusado de xenofobia ao chamar uma mulher estrangeira de "cachorrinha". Teria sido acusado de machismo por ter escolhido 12 homens para estar ao seu lado. Teria sido chamado de fundamentalista por ter dito "vá e não peques mais" em vez de dizer "lutemos pela profissionalização do seu pecado". Teria sido chamado de "coxinha" ao dizer "Dai a César o que é de César" ao invés de dizer "vamos fazer uma Revolução para acabar com essa ditadura romana". Teria sido chamado de corrupto por dormir na casa de Zaqueu ou se associar a Mateus, que era publicano. Teria sido chamado de "fascista" quando disse "não vim trazer a paz, mas a espada". Teria sido chamado de "mente fechada" quando disse ser o Único Caminho e a Única Verdade, desconsiderando toda e qualquer outra crença.
ResponderExcluirMas claro, hoje que Ele possui tantos seguidores ao redor do mundo, é mais fácil dizer que ele foi o "maior socialista que já existiu". Uma boa isca para atrair mentes vazias à uma ideologia igualmente vazia..." - Diego Fernandes
Se eu tivesse um filho gay, eu daria educação pra respeitar os outros como meus pais me deram. Educação essa que me fez relevar e não partir pra agressão, ainda que se justificasse, quando homossexuais me perseguiam de carros, quando eu saia a pé com os meus 13, 14 anos, e eu desesperadamente tinha que mudar de calcada, pegar uma rua onde não dava mão pro carro, enfim, fugir deles. Ensinaria pra ele, a não entrar no vestiário da academia, e tentar pegar no pênis dos outros, como fizeram comigo quando tinha 17 anos, quando eu cumprimentava ate com beijo no rosto o mesmo e conversava de boa mostrando empatia. Ensinaria pra ele a não perseguir os outros ate os sanitários de banheiros públicos, inclusive se deitando no chão do banheiro ao lado, e quem sabe como e banheiro masculino sabe o quanto isso alem de tudo e nojento, pra enfiar o rosto por baixo do vão pra ver a outra pessoa mijando, como fizeram comigo, e eu relevei e não chutei a cara da pessoa apesar da vontade que deu quando me deparei com a cena, ensinaria pra ele não encostar no mictório de parede quando outra pessoa estivesse se aliviando, como fizeram comigo, e olhando sem vergonha nenhuma, e depois de dar um esporro no infeliz, o mesmo saindo dando risada, e ainda encarando no espelho do banheiro parado, onde tive que interromper novamente o que estava fazendo pra ir pra cima dele pra colocar ele pra correr de la... enfim, ensinaria a ser gente e não usar a sua condição pra tentar conseguir tirar vantagem dos outros como fazem os movimentos ideologicos controlados pelos esquerdopatas... enfim... e por fim, ensinaria pra ele que a homosexualidade e pecado, pra ele se arrepender, negar a si mesmo e seguir a Cristo caso quisesse a salvação, e JAMAIS mentiria pra ele que se continuasse na pratica seria salvo, pois, além de tudo eu seria mentiroso, e mentirosos também não herdarão os reinos do céu, enfim, e que se quisesse seguir pecando, que fosse discreto e vivesse a sua vida, como muitos fazem nos países ocidentais sem serem perseguidos. Acho que seria isso!
ResponderExcluirUAU! MUITO FORTE! A UNICA COISA QUE NÃO CONCORDO É COM A PARTE ONDE VOCÊ FALA SOBRE A SALVAÇÃO, QUE SEGUNDO A BÍBLIA ESTA LIGADA UNICAMENTE A FÉ.
ExcluirSomos criaturas caídas. Todos nascem com isso ou aquilo. O desequilíbrio nas posturas, sempre pendular, se mostra em posturas radicais e que Jesus não tomaria, até posturas lenientes que sequer tocam no assunto do o que está escrito na bíblia, ou se toca pra dizer q aquilo q está escrito não serve mais. Alguns nascem pedófilos; e aí? Jesus sabe da cruz de cada um. E por mais amor inclusivo que ele dê, não consigo deixar de ouvir ele dizer: - Vá e não peques mais.
ResponderExcluiro texto mais incrivel que eu ja li. Me mostrou que eu nunca devo desistir que um dia minha mae possa me aceitar do jeito que sou, por que o nosso Deus e um Deus misericordioso, e tudo e no tempo dele.
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