Quero deixar claro que não me oponho aos irmãos que com sinceridade jejuam enquanto dedicam algum tempo à oração. Creio ser legítima a motivação de muitos quando jejuam. Em um certo sentido, não há como orar sem que se esteja jejuando, pelo menos enquanto se ora. Aliás, o jejum pode ser um meio pelo qual aprendemos a nos compadecer dos que nada têm para comer. Sentimos na pele, ou melhor, no estômago, o que sentem aqueles que são vítimas das injustiças sociais do nosso tempo. Além disso, o jejum também pode ser exercitado como um meio de nos auto-disciplinar. Dizer não à carne, de vez em quando, pode fazer bem à alma. O que não admitimos é que se transforme o jejum em moeda, achando que ele nos qualifica a receber algo a mais de Deus, ou que nos faz mais santos, ou mais aceitáveis a Deus.
A ideia errada que se tem sobre o jejum deve-se à crença gnóstica de que tudo o que é material é ruim em si mesmo, inclusive a comida. Portanto, se quisermos bênçãos espirituais, teremos que abster-nos do que é material por algum tempo. Tal pensamento não encontra respaldo nas Escrituras. Alguns textos do Novo Testamento são usados para tentar argumentar em favor da prática do jejum com a motivação errada. Vamos examinar alguns deles.
Marcos 9:29 - “Respondeu-lhes: Esta casta só pode sair por meio de oração [e jejum]”- Estes colchetes não foram colocados por mim. Qualquer Bíblia revisada e corrigida traz estes colchetes na expressão “e jejum”. E sabe por quê? Porque tal expressão não consta dos melhores manuscritos. Os textos mais antigos já encontrados do Evangelho de Marcos não trazem a palavra “jejum” neste versículo. O que comprova que provavelmente Jesus não tenha falado isso. Trata-se, possivelmente, de um acréscimo feito entre o segundo e o quarto século, visando respaldar algumas práticas da igreja daquele tempo. Ademais, que diferença faria para algum demônio se estivéssemos de barriga cheia ou vazia? Se admitirmos que Jesus disse que há casta de demônios que só sai a poder de jejum, estaremos dizendo que há casos em que o Nome de Jesus não funciona. E se fosse comprovado que Jesus houvesse falado isso, temos que nos lembrar que isso teria sido antes da Cruz, e que, portanto, os principados e potestades ainda não haviam sido despojados (Col.2:15). Mesmo assim, tenho dificuldade em relacionar a expulsão de demônios com o fato de estarmos ou não de barriga vazia. O Nome de Jesus é suficientemente poderoso para expulsar qualquer casta, e não precisa de qualquer tipo de acessório para tornar-se mais eficiente. Não aceitar tal fato é desprezar e subestimar o poder de nosso Rei, e a autoridade do Seu Nome.
Alguns tentam relacionar a eficiência do jejum no combate aos demônios com a tentação sofrida por Cristo no deserto. Já ouvi de muitos pregadores que Jesus foi para o deserto para se preparar para enfrentar o Diabo. Ele teria de jejuar quarenta dias para estar suficientemente forte para enfrentar o tentador. Jesus não foi para o deserto para jejuar coisa nenhuma. O texto diz que Ele foi levado para o deserto para ser tentado (Mt.4:1). E sabe por quê Ele teve de jejuar? Não era pra ficar mais forte, e sim, pra ficar mais fraco. Isso mesmo. O texto não diz que depois de jejuar por quarenta dias Jesus ficou mais forte espiritualmente. Em vez disso, diz que “depois de jejuar por quarenta dias e quarenta noites, teve fome” (v.2). Fome é sinal de fraqueza, e não de força. E sabe por quê Ele tinha de ficar fraco e com fome? Para que a tentação do Diabo fosse legítima. Se Ele não estivesse com fome, de nada adiantaria Satanás Lhe sugerir que transformasse as pedras em pães. O que nos capacita a enfrentar as tentações e os laços do Diabo não é estarmos de estômago vazio, e sim, estarmos com o coração cheio, fortalecido na graça e no conhecimento da Palavra de Cristo (Hb.13:9; Col.3;16).
Mateus 9:14-17 - “Então vieram os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós e os fariseus muitas vezes, mas os teus discípulos não jejuam? Respondeu-lhes Jesus: Podem estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Dias, porém, virão em que o noivo lhes será tirado, e nesses dias jejuarão” - Se o jejum era tão importante assim, a ponto de ser imprescindível, então, por quê os discípulos não jejuavam? Nesta passagem, Jesus deixa bem claro que o jejum judaico está relacionado ao luto, à tristeza. Não havia motivo algum para que os discípulos estivessem tristes. Afinal, o Noivo estava com eles. É aí que começa o problema. Alguns podem argumentar: - Tudo bem que os discípulos não jejuavam; mas agora o Noivo não está conosco. Portanto, temos que jejuar! Este argumento é muito fraco. O Noivo não está ausente de nós. Pelo contrário, Ele está mais presente em nós, do que estava com os discípulos. Para eles, Jesus era Emanuel, isto é, “Deus conosco”; agora Ele não mais está conosco, isto é, ao nosso lado. Agora, Ele está em nós. Se isso não é verdade, então Ele não cumpriu Sua promessa, e deixou-nos órfãos (Jo.14:17-18; Mt.28:20; Col.1:27). Nas palavras do próprio Cristo, somos mais bem-aventurados do que aqueles que conviveram com Ele nos dias da Sua carne (Jo.20:29; 2 Co.5:16). Então, de quais dias Jesus falou em que os discípulos jejuariam? Quando o Noivo lhes fosse tirado. E quando isso se sucedeu? Quando Jesus foi crucificado, e passou três dias no ventre da terra.
Ainda nessa passagem sobre o jejum, Jesus disse: “Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, pois semelhante remendo rompe o vestido, e faz-se maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos. Do contrário, rompem-se os odres, entorna-se o vinho, e os odres se estragam. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam” (vs.16-17). Jesus estava respondendo a indagação dos discípulos de João Batista. O vinho novo significa o Evangelho, enquanto que os odres velhos apontam para o sistema judaico com os seus ritos religiosos, dentre os quais estava o jejum. Tentar adaptar a mensagem pura do Evangelho com os hábitos religiosos dos judeus equivaleria a costurar remendo novo em vestido velho. O cristianismo não tinha nada a ver com o judaísmo do tempo de Cristo, que, diga-se de passagem, não era o judaísmo de Moisés, mas o dos fariseus e saduceus, e que deu origem à Cabala e ao Talmude. A proposta do Evangelho era remover as cinzas, e colocar no lugar delas uma coroa. Em vez de luto, alegria. Em vez de privação, partilha. A estrutura judaica de culto não conseguiria conter o frescor da doutrina de Cristo. E foi o que realmente aconteceu. Durante os primeiros anos da Igreja, os apóstolos viviam como os judeus. Mantinham a mesma dieta alimentar, praticavam a circuncisão, faziam votos judaicos, e até frequentavam o Templo e as sinagogas (At.3:1; 10:14; 13:15; 14:23; 15:1,5; 16:3; 21:21-26). Aquele era um momento de transição. Não foi em vão que Paulo afirmou que quando menino, fazia as coisas de menino, mas ao chegar à maturidade, abandonou de vez as coisas de menino. O livro de Atos não pode ser tomado como um livro normativo para a Igreja. Trata-se do relato honesto dos primeiros anos da Igreja. Podemos perceber claramente nos Atos dos Apóstolos, como a igreja em seus primórdios insistiu em derramar o vinho novo do Evangelho nos odres velhos do sistema religioso judaico. Não poderia ter outra conseqüência senão a que Jesus advertiu que haveria: Os odres se romperam, como podemos conferir no relato do último encontro entre Paulo e os judeus, registrado em Atos 28:23-31. O mesmo Paulo que no início do seu ministério circuncidou Timóteo (At.16:3) para evitar escândalo entre os judeus, escreve a esse mesmo discípulo seu, advertindo-o contra homens que “ordenam a abstinência de alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que obedecem a verdade, a fim de usarem deles com ações; porque tudo o que Deus criou é bom, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças” (1 Tm.4:3-4). Se o livro de Atos deve ser recebido como normativo para a igreja, então teremos que raspar a cabeça, como Paulo o fez (se bem que há quem faça isso hoje em dia! ).
A ideia errada que se tem sobre o jejum deve-se à crença gnóstica de que tudo o que é material é ruim em si mesmo, inclusive a comida. Portanto, se quisermos bênçãos espirituais, teremos que abster-nos do que é material por algum tempo. Tal pensamento não encontra respaldo nas Escrituras. Alguns textos do Novo Testamento são usados para tentar argumentar em favor da prática do jejum com a motivação errada. Vamos examinar alguns deles.
Marcos 9:29 - “Respondeu-lhes: Esta casta só pode sair por meio de oração [e jejum]”- Estes colchetes não foram colocados por mim. Qualquer Bíblia revisada e corrigida traz estes colchetes na expressão “e jejum”. E sabe por quê? Porque tal expressão não consta dos melhores manuscritos. Os textos mais antigos já encontrados do Evangelho de Marcos não trazem a palavra “jejum” neste versículo. O que comprova que provavelmente Jesus não tenha falado isso. Trata-se, possivelmente, de um acréscimo feito entre o segundo e o quarto século, visando respaldar algumas práticas da igreja daquele tempo. Ademais, que diferença faria para algum demônio se estivéssemos de barriga cheia ou vazia? Se admitirmos que Jesus disse que há casta de demônios que só sai a poder de jejum, estaremos dizendo que há casos em que o Nome de Jesus não funciona. E se fosse comprovado que Jesus houvesse falado isso, temos que nos lembrar que isso teria sido antes da Cruz, e que, portanto, os principados e potestades ainda não haviam sido despojados (Col.2:15). Mesmo assim, tenho dificuldade em relacionar a expulsão de demônios com o fato de estarmos ou não de barriga vazia. O Nome de Jesus é suficientemente poderoso para expulsar qualquer casta, e não precisa de qualquer tipo de acessório para tornar-se mais eficiente. Não aceitar tal fato é desprezar e subestimar o poder de nosso Rei, e a autoridade do Seu Nome.
Alguns tentam relacionar a eficiência do jejum no combate aos demônios com a tentação sofrida por Cristo no deserto. Já ouvi de muitos pregadores que Jesus foi para o deserto para se preparar para enfrentar o Diabo. Ele teria de jejuar quarenta dias para estar suficientemente forte para enfrentar o tentador. Jesus não foi para o deserto para jejuar coisa nenhuma. O texto diz que Ele foi levado para o deserto para ser tentado (Mt.4:1). E sabe por quê Ele teve de jejuar? Não era pra ficar mais forte, e sim, pra ficar mais fraco. Isso mesmo. O texto não diz que depois de jejuar por quarenta dias Jesus ficou mais forte espiritualmente. Em vez disso, diz que “depois de jejuar por quarenta dias e quarenta noites, teve fome” (v.2). Fome é sinal de fraqueza, e não de força. E sabe por quê Ele tinha de ficar fraco e com fome? Para que a tentação do Diabo fosse legítima. Se Ele não estivesse com fome, de nada adiantaria Satanás Lhe sugerir que transformasse as pedras em pães. O que nos capacita a enfrentar as tentações e os laços do Diabo não é estarmos de estômago vazio, e sim, estarmos com o coração cheio, fortalecido na graça e no conhecimento da Palavra de Cristo (Hb.13:9; Col.3;16).
Mateus 9:14-17 - “Então vieram os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós e os fariseus muitas vezes, mas os teus discípulos não jejuam? Respondeu-lhes Jesus: Podem estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Dias, porém, virão em que o noivo lhes será tirado, e nesses dias jejuarão” - Se o jejum era tão importante assim, a ponto de ser imprescindível, então, por quê os discípulos não jejuavam? Nesta passagem, Jesus deixa bem claro que o jejum judaico está relacionado ao luto, à tristeza. Não havia motivo algum para que os discípulos estivessem tristes. Afinal, o Noivo estava com eles. É aí que começa o problema. Alguns podem argumentar: - Tudo bem que os discípulos não jejuavam; mas agora o Noivo não está conosco. Portanto, temos que jejuar! Este argumento é muito fraco. O Noivo não está ausente de nós. Pelo contrário, Ele está mais presente em nós, do que estava com os discípulos. Para eles, Jesus era Emanuel, isto é, “Deus conosco”; agora Ele não mais está conosco, isto é, ao nosso lado. Agora, Ele está em nós. Se isso não é verdade, então Ele não cumpriu Sua promessa, e deixou-nos órfãos (Jo.14:17-18; Mt.28:20; Col.1:27). Nas palavras do próprio Cristo, somos mais bem-aventurados do que aqueles que conviveram com Ele nos dias da Sua carne (Jo.20:29; 2 Co.5:16). Então, de quais dias Jesus falou em que os discípulos jejuariam? Quando o Noivo lhes fosse tirado. E quando isso se sucedeu? Quando Jesus foi crucificado, e passou três dias no ventre da terra.
Ainda nessa passagem sobre o jejum, Jesus disse: “Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, pois semelhante remendo rompe o vestido, e faz-se maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos. Do contrário, rompem-se os odres, entorna-se o vinho, e os odres se estragam. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam” (vs.16-17). Jesus estava respondendo a indagação dos discípulos de João Batista. O vinho novo significa o Evangelho, enquanto que os odres velhos apontam para o sistema judaico com os seus ritos religiosos, dentre os quais estava o jejum. Tentar adaptar a mensagem pura do Evangelho com os hábitos religiosos dos judeus equivaleria a costurar remendo novo em vestido velho. O cristianismo não tinha nada a ver com o judaísmo do tempo de Cristo, que, diga-se de passagem, não era o judaísmo de Moisés, mas o dos fariseus e saduceus, e que deu origem à Cabala e ao Talmude. A proposta do Evangelho era remover as cinzas, e colocar no lugar delas uma coroa. Em vez de luto, alegria. Em vez de privação, partilha. A estrutura judaica de culto não conseguiria conter o frescor da doutrina de Cristo. E foi o que realmente aconteceu. Durante os primeiros anos da Igreja, os apóstolos viviam como os judeus. Mantinham a mesma dieta alimentar, praticavam a circuncisão, faziam votos judaicos, e até frequentavam o Templo e as sinagogas (At.3:1; 10:14; 13:15; 14:23; 15:1,5; 16:3; 21:21-26). Aquele era um momento de transição. Não foi em vão que Paulo afirmou que quando menino, fazia as coisas de menino, mas ao chegar à maturidade, abandonou de vez as coisas de menino. O livro de Atos não pode ser tomado como um livro normativo para a Igreja. Trata-se do relato honesto dos primeiros anos da Igreja. Podemos perceber claramente nos Atos dos Apóstolos, como a igreja em seus primórdios insistiu em derramar o vinho novo do Evangelho nos odres velhos do sistema religioso judaico. Não poderia ter outra conseqüência senão a que Jesus advertiu que haveria: Os odres se romperam, como podemos conferir no relato do último encontro entre Paulo e os judeus, registrado em Atos 28:23-31. O mesmo Paulo que no início do seu ministério circuncidou Timóteo (At.16:3) para evitar escândalo entre os judeus, escreve a esse mesmo discípulo seu, advertindo-o contra homens que “ordenam a abstinência de alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que obedecem a verdade, a fim de usarem deles com ações; porque tudo o que Deus criou é bom, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças” (1 Tm.4:3-4). Se o livro de Atos deve ser recebido como normativo para a igreja, então teremos que raspar a cabeça, como Paulo o fez (se bem que há quem faça isso hoje em dia! ).
Mateus 6:16-18 - “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, pois desfiguram o rosto para parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça, e lava o rosto, para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” - Jesus estava falando com um público formado exclusivamente de judeus. O que Jesus queria era denunciar a hipocrisia dos religiosos de Sua época. Nesse mesmo sermão, Ele também disse: “Guardai-vos de praticar vossos atos de justiça diante dos homens, para serdes vistos por eles” (v.1). Os fariseus tinham por hábito levar consigo um trombeteiro para tocar seu instrumento no momento em que estivessem dando alguma esmola, e assim, chamar a atenção de todos para a sua boa obra. Jesus desmascarou tal prática e a chamou de hipocrisia. Jesus não ordenou que ninguém desse esmolas, ou jejuasse, porque tais práticas já eram comuns aos religiosos da época. Ele não disse: “Deem esmolas!” E sim: “Quando deres esmola...” Ele também não disse: “Jejuai!” E sim: “Quando jejuardes...” É interessante que no mesmo sermão nós encontramos diversos imperativos de Jesus. Ele ordenou: “De maneira nenhuma jureis” (5:34); “Dá a quem te pedir” (5:42); “Amais a vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”(5:44); “Não ajunteis tesouros na terra...Mas ajuntai tesouros no céu” (6:19-20); “Não andeis ansiosos pela vossa vida” (6:25); “Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça” (6:33); “Não julgueis”(7:1) e etc. Mas não há nenhum imperativo sobre o jejum.
Além das esmolas e do jejum, outro hábito religioso dos judeus que foi questionado foi o de orar em voz alta para que todos os ouvissem. “Quando orares” advertiu Jesus, “não sejas como os hipócritas, pois gostam de orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens” (v.5). É claro que o que não falta na Bíblia são imperativos acerca da oração. Os judeus eram um povo que orava. Disso não há dúvida. O erro estava na motivação que os levava a orar. O que os fazia orar, era a mesma motivação que os fazia dar esmolas e jejuar. Sua pretensão era de serem vistos pelos homens, e não de glorificar a Deus.
Há um episódio narrado em Atos em que os judeus fizeram um voto de jejuarem até que Paulo fosse morto (At.23:12-14). Eram mais de quarenta homens dispostos a jejuarem pela morte do Apóstolo.
Um dos mais usados argumentos em favor do jejum é a mortificação da carne. Segundo os advogados desta posição, quando jejuamos estamos crucificando a carne. Não há um único verso na Bíblia que dá apoio a este argumento. Não obstante, com uma única passagem bíblica nós podemos derrubá-lo. Veja o que Paulo escreveu aos Colossenses:
Além das esmolas e do jejum, outro hábito religioso dos judeus que foi questionado foi o de orar em voz alta para que todos os ouvissem. “Quando orares” advertiu Jesus, “não sejas como os hipócritas, pois gostam de orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens” (v.5). É claro que o que não falta na Bíblia são imperativos acerca da oração. Os judeus eram um povo que orava. Disso não há dúvida. O erro estava na motivação que os levava a orar. O que os fazia orar, era a mesma motivação que os fazia dar esmolas e jejuar. Sua pretensão era de serem vistos pelos homens, e não de glorificar a Deus.
Há um episódio narrado em Atos em que os judeus fizeram um voto de jejuarem até que Paulo fosse morto (At.23:12-14). Eram mais de quarenta homens dispostos a jejuarem pela morte do Apóstolo.
Um dos mais usados argumentos em favor do jejum é a mortificação da carne. Segundo os advogados desta posição, quando jejuamos estamos crucificando a carne. Não há um único verso na Bíblia que dá apoio a este argumento. Não obstante, com uma única passagem bíblica nós podemos derrubá-lo. Veja o que Paulo escreveu aos Colossenses:
"Ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber (...) Se estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo, como: não toques, não proves, não manuseies? Todas estas coisas estão fadadas ao desaparecimento pelo uso, porque são baseadas em preceitos e ensinamentos dos homens. Têm, na verdade, aparência de sabedoria, em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas NÃO TEM VALOR ALGUM CONTRA A SATISFAÇÃO DA CARNE.” Colossenses 2:16a, 20-23.
Se o jejum fosse um instrumento para a mortificação da carne, então, a Cruz teria sido inútil (Gl.2:21). Bastaria que os homens jejuassem, e estariam salvos. Aliás, tal argumento, além de não ter respaldo bíblico, parece ter sido tirado da Cabala judaica. Veja o que escreveu Shmuel Lemle acerca do jejum: A Cabala ensina que temos dentro de nós duas inteligências, dois sistemas que estão sempre funcionando. O primeiro é a consciência da alma, que está ligada à Luz (...) O outro sistema é a consciência do corpo, que só pensa em si mesmo e em satisfazer seus desejos imediatos. O jejum é uma forma de anular a consciência negativa do corpo de querer receber somente para si, elevando nossa consciência. É uma ferramenta para fortalecer a alma”.
A fórmula bíblica para a mortificação do corpo é a recomendada por Paulo em Romanos 6:11-14: “...considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, e portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências. Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade, mas APRESENTAI-VOS A DEUS, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porque não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.” É tudo uma questão de fé. Temos que considerar, isto é, levar em conta o que Cristo fez na cruz por nós. Lá, Ele não apenas morreu em nosso lugar, mas levou conSigo o nosso velho homem (v.6). À medida que consideramos isso, e apresentamos nossos corpos para o uso exclusivo do Senhor, experimentamos a mortificação de nossa carne.
De qualquer maneira, ninguém tem o direito de julgar o outro pelo fato de jejuar ou não. Devemos dar ouvidos à recomendação das Escrituras: “O que come não despreze o que não come, e o que não come não julgue o que come, pois Deus o recebeu por seu (...) Quem come, para o Senhor come, pois dá graças a Deus; e o que não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus (...) Se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não faças perecer por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu” (Rm.14:3,6b,15). Não vale a pena discutir por causa disso.
Em nosso ministério, muitos se sentem bem praticando o jejum. Nós não os censuramos por isso. Pelo contrário, os estimulamos a praticarem-no, deste de que o encarem de uma dessas maneiras:
A fórmula bíblica para a mortificação do corpo é a recomendada por Paulo em Romanos 6:11-14: “...considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, e portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências. Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade, mas APRESENTAI-VOS A DEUS, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porque não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.” É tudo uma questão de fé. Temos que considerar, isto é, levar em conta o que Cristo fez na cruz por nós. Lá, Ele não apenas morreu em nosso lugar, mas levou conSigo o nosso velho homem (v.6). À medida que consideramos isso, e apresentamos nossos corpos para o uso exclusivo do Senhor, experimentamos a mortificação de nossa carne.
De qualquer maneira, ninguém tem o direito de julgar o outro pelo fato de jejuar ou não. Devemos dar ouvidos à recomendação das Escrituras: “O que come não despreze o que não come, e o que não come não julgue o que come, pois Deus o recebeu por seu (...) Quem come, para o Senhor come, pois dá graças a Deus; e o que não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus (...) Se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não faças perecer por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu” (Rm.14:3,6b,15). Não vale a pena discutir por causa disso.
Em nosso ministério, muitos se sentem bem praticando o jejum. Nós não os censuramos por isso. Pelo contrário, os estimulamos a praticarem-no, deste de que o encarem de uma dessas maneiras:
a) O Jejum como um meio de compadecer-se dos que sofrem enquanto se intercede (Sl.35:13-14);
b) Um meio de expressar arrependimento pessoal ou coletivo (1 Sm.7:6; Ed.10:6; Ne.9:1-3; Sl.69:10; Dn.6:18; Jl.2:12), humildade (Sl.35:13), ou lamento por alguma situação em particular (Jl.1:14-20), ou ainda um profundo desejo de servir a Deus (At.10:30; 13:2)
c) Como um exercício de auto-disciplina.
Só não admitimos que se faça do jejum uma moeda de barganha com Deus, ou um amuleto, ou mesmo uma arma de combate ao inimigo. Para isso, basta o precioso Nome de Jesus.
Excelente argumentação Pr. Que Deus continue lhe abençoando! :D
ResponderExcluirHermes, grato por compartilhar esses pensamentos, realmente são esclarecedores.
ResponderExcluirMas eu tenho uma questão. Tudo bem que não haja nos manuscritos mais antigos a palavra correspondente a Jejum, todavia, qual o sentindo de Jesus falar: Essa casta só sai com oração, se os discípulos já tinham orado ou pelo menos tentado expulsar como diz o contexto?
É só uma pequena dúvida que minha pequena mente não consegue entender...
Desde já grato pela atenção!
Graça e Paz!
Joel Silva
Joel, a centralidade do significado do que Jesus disse tem a ver com a fala antecedente. O que foi que Jesus disse antes quando os discípulos perguntaram: "Por que não podemos nós expulsá-los?" Jesus não saiu dizendo: "por que essa casta só saí com jejum e oração...", mas disse: "por causa da pequenês da vossa fé!" Portanto, só depois que Ele disse sobre o jejum e oração, concluímos com isso que, expulsar demônio tem a ver com quem VAI expulsar no sentido de o fazê-lo com fé, pois somente um homem de fé faz Jejum e Ora.
ExcluirOla Bp. Hermes, obrigado por poder compartilhar. concordo plenamente no fato de o Jejum não acrescentar nada ao suficiente nome de Jesus na expulsão de demônios. Em minha caminhada Cristã estive várias vezes envolvido na expulsão de demônios. O meu testemunho pessoal sobre isso é que todas as vezes que jejuei serviu para mortificação da carne, ou seja, em minha condição humana miserável e pecador, identificar pela ação do Espírito Santo em mim, maus hábitos, tendências carnais, que sem a devida oração e contrição, não podemos perceber, e em meu entendimento natural, é impossível reconhecer e abandonar, como promiscuidade, egoísmo, iras, contendas, facção... e através do jejum não é só possível identificar, mas obtemos forças, através da fraqueza, para mudar de comportamento, E diante de demônios, ou melhor, satanás, é imprescindível estar revestido e preparado, e sua principal arma para nos desarticular será a acusação, se houver culpa seremos envergonhados diante de nosso inimigo, daquele que oprime a alma. Portanto o Jejum em si sem o devido propósito para nada vale, será útil porem se for feito para santificação e busca de honra diante de Deus para fazer a obra de Deus com dignidade e verdade.
ResponderExcluirCaro Joel,
ResponderExcluirA gente confunde exorcismo (expulsar demônios) com oração. A abordagem usada para lidar com espíritos malignos não deve ser confundida com oração. Dirigir-se a um espírito mal, ordenando que deixe aquele corpo não é o mesmo que orar. Oração é sempre dirigida a Deus.
Creio que Jesus estava advertindo os Seus discípulos quanto à necessidade de se ter uma vida de oração antes de aventurar-se a sair por aí expulsando demônios.
Meu irmão anônimo,
ResponderExcluirVejo e reconheço sua sinceridade no trato das coisas de Deus. Porém, gostaria de responder respeitosamente a sua argumentação.
A mortificação da carne se dá quando nos privamos daquilo que é pecado. Apesar de a gula ser pecado, comer não o é. Paulo diz que o fato de comer ou deixar de comer não nos acrescenta nada diante de Deus.
Quanto às acusações constantes de Satanás, não há com que nos preocupar, pois o acusador já foi expulso da corte celestial. Por isso, Paulo diz: "Quem intentará acusação contra os filhos de Deus. É Deus quem os justifica!"
E de acordo com João, "se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração."
O sacrifício de Jesus é suficiente, de modo que nada há que eu possa fazer para acrescentar-lhe algo.
Obrigado por seu comentário.
A cura de um lunático. Mateus 17.
ResponderExcluirMateus 17.14,15,16,17,21 que diz: E, quando chegaram à multidão, aproximou-se lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele e dizendo: Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito;pois muitas vezes cai no fogo e, muitas vezes, na água;
e trouxe-o aos teus discípulos e não puderam curá-lo.
E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.
Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum, assim disse Jesus.
Este texto evidencia o conceito que Jesus tem dos discípulos e das igrejas que não assistem ao próximo, no autêntico poder do reino de Deus. Deixar de liberar os oprimidos por Satanás ou pelos demônios; ver Mt 17.15-21 demonstra falta de fé, de compreensão, e de autoridade espiritual; ver Mt 17.17,20,21; Mc 9.29. O propósito do Espírito Santo, ao registrar as narrativas; ver Mt 17.14;21, ressalta não somente que Jesus expulsava demônios como também que Ele deseja que seus discípulos façam a mesma coisa mediante a fé, a oração e o jejum; ver Mt 17.20,21. Jesus fica profundamente entristecido quando seu povo deixa de participar do seu ministério contra as forças de Satanás; ver Mt 17.17; 10.1; 10.8; Mc 9.28,29; Lc 9.1; Jo 14.12.
Mas Hermes devemos lembrar-nos o que diz em Atos 19.13,14,15,16 que diz: E alguns dos exorcistas judeus, ambulantes, tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus , a quem Paulo prega. Esconjuro-vos, quer dizer exorcisar, expulsar.
Os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes.
Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço Jesus e bem sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?
E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno e assenhoreando-se de dois, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.
ENTÃO O HOMEM DEVE SEMPRE ESTAR CHEIO DO ESPÍRITO SANTO, ATRAVÉS DA PALAVRA DE DEUS E ORAÇÃO E JEJUM, SE NÃO FOR DESE JEITO, NÃO TEM PODER SOBRE O PODER MALIGNO, SOBRE SATANÁS.
É no nome de Jesus que os demônios saem, mas o cristão tem que estar com a vida consagrada com oração e jejum, pois quando é casta que são vários demônios, somente com a autoridade do nome de Jesus , mas a pessoa deve estar consagrada com oração e jejum, assim disse Jesus em Mateus 17.21, senão acontece como os filhos de Ceva que foram devorados pelos demônios ao tentar expulsá-los.
Os demônios não estão ao nosso redor, eles estão ao nosso derredor.
ResponderExcluirPAIXÃO, Edson.
derredo e redor são sinônimos. Se eu pregar, ensinar isso lá na minha igreja, vão me chamar de carnal.
ResponderExcluiré nisso que eu creio no poder que a no nome de jesus e o que santifica ou seja separa o homem do pecado é conhecer a verdade da palavra de Deus é esta mesma verdade que enche o homem de autoridade e poder
ResponderExcluirMuito bom! Apesar dos pesares
ResponderExcluirSempre acompanho seus textos por aqui. Penso que o senhor nao deveria se conter tanto quando fala de assuntos tão importantes e polêmicos. Como bem diz o adágio: NÃO DÁ PRA AGRADAR GREGOS E TROIANOS. Sinceramente, não vejo nenhum apoio para a pratica do jejum na nova aliança. Acho que o senhor tenta não removê-lo completamente pra não desagradar algum costume de pessoas próximas ao seu ministério, isso seria muito radical de sua parte; Mas as vezes precisamos ser radical mesmo por causa da pureza da verdade. Li uma matéria sua sobre dizimo. O senhor usou a mesma argumentação fraca pra apoiar a permanência do dízimo na nova aliança. Usando o texto da pratica do dízimo na lei. Mateus 23:23 - Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. Jesus não estava aqui apoiando a praticar o Dízimo, e sim denunciando a incoerência religiosa. Como você bem disse no texto abaixo.
( Jesus não ordenou que ninguém desse esmolas, ou jejuasse, porque tais práticas já eram comuns aos religiosos da época. Ele não disse: “Deem esmolas!” E sim: “Quando deres esmola...” Ele também não disse: “Jejuai!” E sim: “Quando jejuardes...”)
Acredito que o jejum seja de que forma for, e com qualquer intenção que seja, na nova aliança não tem sentido. O seu texto revela isso!
Pr. Roberto
Meu caro pastor Roberto o jejum significa, mortificar a carne e fortalecer o espírito, e tem sim sentido na nova aliança, pois Jesus disse em Mt 17,17, foi Jesus quem disse não eu, e foi na nova aliança.
ResponderExcluirPastor, vai expulsar demônio na carne meu caro que vais tomar uma porrada na cara do demônio, eu já vi isto de pastores de igrejas saindo correndo do endemoniado; e já vi pastores orando e tentando expulsar demônios no nome de Jesus, e os demônios perguntar que é ele para tirá-lo de lá, e o demônio jogou na cara dos pastores que eles estavam em pecado, olha que o pastores estavam falando em nome de Jesus para sair.
Jesus foi bem claro que ele disse que tem certos demônios que são chamados de legiões que só saem com jejum e oração, é casta.
Meu caro o jejum é o fortalecimento do espírito na vida do homem e mortificar a carne aí vc terá resultado nesta ação de expulsar demônios.
kkkkkkkkkkk.. cômico. Quantas igrejas com estes figuras na frente falando essas baboseiras
ExcluirAnonimo, o que você viu não respalda nada. Aconselho você a ler a matéria acima que e tao esclarecedora sobre o assunto.
ResponderExcluirPr. Roberto
Querido Hermes, é um prazer e uma satisfação ler seus "pensamentos". Fico muito feliz em saber que existem pessoas que "pensam" no meio Cristão, pois assim entenderemos muito melhor o verdadeiro valor do evangelho. Que o Eterno lhe abençoe.
ResponderExcluirExcelente texto. Impressionante.
ResponderExcluirentendi, Jesus disse algo que Ele não queria dizer realmente (um equívoco) o vc deu uma força para resolver essa confusão....
ResponderExcluirboa tarde, tomei conhecimento atraves do genizah
ResponderExcluirdisse anonimo "Os demônios não estão ao nosso redor, eles estão ao nosso derredor." leia aqui por favor:
http://pt.scribd.com/doc/2086653/a-verdade-sobre-redor-e-derredor
Acerca do jejeum -Marcos 9:29, e em Mateus 17;21 isso tambem se passa? Nas biblias que li, ao longo dos anos, acho que em todas elas constava "jejum" no versiculo, pelo que fiquei admirado acerca dessa palavra nao constar nos escritos originais. Pesquisei na net, biblias online, etc e nao encontrei nada que sustentasse isso. Poderia me dar uma informaçao mais consistente sobre isso por favor (e que eu possa consultar na net)?
O facto de "quando jejuardes" nao se tratar de uma imposiçao, na realidade somento o facto de o referir já pressupoe uma pratica vulgar, como por ex quando eu digo "quando almoçares, quando tomares banho, quando te levantares, etc etc" apesar de nao ser uma imposiçao, o seu sentido já implica que na realidade se trata de uma pratica comum.
Obrigado
Pastor acho interessante seus comentários tem bastante relevância,mas como a bíblia não é só teologia e sim a palavra de Deus,é bom que estejamos sempre em consagração a Deus em nome de Jesus não só jejuando.o jejum não pode ser uma regra para isso ou aquilo e sim estarmos ligados na videira verdadeira enxertados em Cristo.
ResponderExcluirhttp://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/ComDeus/JejumBiblico-DCloud.htm
ResponderExcluirO jejum mortifica a carne a palavra de DEUS nos limpa do pecado e a purificacao no nosso espirito vem do espirito santo o poder e autoridade vem quando temos uma vida de oracao nas linguas do espirito santo
ResponderExcluirMe surpreendo com alguns comentários que leio aqui. Os judeus acabam de observar o “Yom Kippur”, o dia do perdão. 25 horas de jejum e oração intensa, além de confissão de pecados, liberação de perdão, restituição e atos de generosidade para com os pobres.
ResponderExcluirEnquanto isso acontece, nós, cristãos, com essa nossa letargia, indisciplina e hedonismo estamos aqui discutindo se devemos ou não jejuar, se tem relevância na vida cristã, se tem base neo testamentária ou não. É, em parte, por isso que o Brasil está desse jeito e que o cristianismo aqui está em declínio.
A nova aliança é a aquela mesma aliança do Sinai. A diferença está apenas na dinâmica e na abrangência dela. Na nova aliança não existe mais oferta pela expiação dos pecados. O sangue de Cristo, além de expiar os nossos pecados, nos dá uma nova natureza imprimindo no nosso coração a lei, aquela mesma do Sinai. Agora todos os povos são convidados a participar das bençãos com Israel, por meio do Cristo.
Temos que tomar cuidado com a teologia da substituição. A afirmação equivocada de que a igreja substituiu Israel. Aliás foi esta doutrina que criou ambiente para a teologia da prosperidade.
Nunca existiu um tal “período de transição”. Deus nunca extinguiu o judaísmo. Jesus era e ainda é judeu, ele não veio fundar uma nova religião. Os apóstolos e os primeiros crentes eram e continuaram a ser judeus.
A questão não é se a devolução de dízimos, a guarda do sábado e circuncisão são ou não válidas no novo testamento. Essas práticas ainda estão em vigor, inclusive sob a dispensação do novo testamento, mas entre Deus e Israel, somente. Não há base bíblica para indicar que os gentios também devam observar as práticas mencionadas. Se algum crente quiser praticá-los, que seja como uma opçao, um estilo de vida, não como um meio de justificação diante de Deus. O concílio de Atos 15 tratou justamente desta questão. Que os crentes gentios não precisavam se converter ao judaísmo para seguirem Yeshua. Ali foram delimitadas as práticas a serem observadas por nós. Um outro material muito importante também é o didache “Instrução do Senhor para as nações segundo os Doze Apóstolos”, que data provavelmente ainda do 1º século, talvez 60 d.C.. Você encontra na internet. Certamente questões como ceia do Senhor, ofertas, batismo, orações e jejuns são supraculturais.
Atualmente está em curso a preparação para o “II Concilio de Jerusalém”, iniciativa de judeus messiânicos em parceria com várias autoridades cristãs. O objetivo é realizar o oposto do concílio de Atos 15; declarar aos judeus que eles não precisam deixar sua tradição, se convertendo ao cristianismo, para seguirem a Yeshua. Os judeus estão vindo à fé em Cristo em número recorde. Poderiam ser mais, não fosse o preconceito oriundo das feridas causadas pela inquisição.
Se tem alguém cujos pés deveríamos lavar, em um gesto de arrependimento e humildade, certamente são os dos judeus.
Inclusive, recomendo aos amigos lerem os ensinos de homens como Matheus Zandona, Asher Intrater, Joseph Shulam, Dr. Michael Brown, que são bem consistentes com o contexto original das escrituras. Paz..
Os demonios não estavam resistindo o "nome" de Jesus e sim aos que estavam usando o nome sem a fé necessária para lidar com aquela espécie de demônio renitente.
ResponderExcluirJejum tem a ver com intimidade, ouvir a voz de Jesus. Quando os fariseus reclamaram que os discípulos de Jesus não jejuavam, Jesus argumentou: "Mas dias virão em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão naqueles dias." (Marcos 2 : 20). Enquanto Jesus estava presente, eles podiam ouvir sua voz e desfrutar da Sua Presença fisicamente. Mas depois que ele fosse, o jejum seria uma ferramenta fundamental para manter o relacionamento, já que o espírito, templo do Espirito é liberado no jejum.
ResponderExcluirJejum não é moeda de barganha, nem sacrifício para receber benção. E quando argumentam que jejuaram e receberam bençãos, a explicação é simples: jejum gera mudanças no espírito. Mas nossa alma, nossa carne, nem sempre percebe estas mudanças e interpreta o a benção como recompensa do jejum.
Excelente texto Bispo Hermes.
ResponderExcluirAndei muito por essa internet para achar algo que tivesse essa solidez.
ResponderExcluirAgradeço a Deus pela vida do Pr. Hermes, hoje como Pastor agradeço a Deus pela sua Graça e Misericórdia me considerando apto para o ministério. Tenho a honra de ter sido aprovado pelo Conselho examinador em 100%. Fico feliz com a exposição do assunto conduzido com sabedoria e humildade, sinal de maturidade e discernimento espiritual. Mas o que mais me deixa triste, é as opiniões contrárias mostrando a falta "INTELIGÊNCIA"e busca do conhecimento... lamentável!
ResponderExcluirA paz do Senhor Pr. Hermes, a minha vida sempre foi muito complicada... Porém Hoje faz mais ou menos 07 anos que faço tratamento por dores crônicas e outras mais porém espero no Senhor, como assisti esse vídeo, estou muito feliz e vou continuar agradecendo e agradecer ainda mais.
ResponderExcluirObrigaba.