Podemos viver sem os políticos?

PODEMOS VIVER SEM OS POLÍTICOS? 
SIM!

Sem os vereadores, deputados e senadores como as leis seriam feitas?

Os vereadores, deputados e senadores NÃO ELABORAM AS LEIS. Quando eles têm uma ideia, mandam para os funcionários concursados das casa legislativas para que eles elaborem a respectiva lei. OS NOSSOS REPRESENTANTES SÓ ASSINAM O QUE É FEITO PELOS FUNCIONÁRIOS. 

Quando a democracia foi criada na Grécia Antiga não existiam representantes, todos os cidadãos discutiam em praça pública os caminhos que a cidade deveria seguir.

A Internet pode se tornar uma “grande praça” onde todos possam exercer sua cidadania diretamente, SEM PRECISAR DE REPRESENTANTES.

O que nós ganharíamos
SE NÃO EXISTISSEM OS POLÍTICOS?

Além de podermos decidir sobre nossas vidas sem estarmos sujeitos às politicagens, conchavos políticos, lobistas, ainda economizaríamos trilhões de reais todos os anos em salários de políticos, mordomias, mensalões, propinas e todos os outros desvios de dinheiro público. Além disso, o nível de politização da sociedade seria muito maior, pois diversos grupos sociais precisariam divulgar suas ideias e conquistar adeptos para poder transformar suas propostas em lei.

Como chegaremos lá?

1º - aperfeiçoar o sistema de votação. Poderemos votar em casa no nosso computador doméstico, poderemos votar com tablets e celulares em qualquer lugar do mundo. Para que isso basta que o sistema só aceite um voto por cada login e este seria o número do título de eleitor, com uma senha estabelecida por cada eleitor.

2º - criar ações populares (CF art. 5º, inciso LXXIII) e propostas de iniciativa popular que não fossem votadas no Congresso, mas diretamente pela população através de plebiscitos ou referendos (CF art. 14). Tudo isso é possível sem reforma da Constituição Brasileira.

3º - extinguir o cargo de vereador que, em geral, só serve para dar dinheiro a quem não faz nada. Os assunto municipais passariam a ser decididos diretamente pela população da cidade, através da Internet.

4º - Depois dos vereadores seria a vez dos deputados estaduais, federais e senadores, numa transição gradual, pois muitas coisas precisam ser ajustadas para que tudo dê certo.

Com as mudanças que estamos propondo, grupos sociais, sindicatos, associações ou mesmo indivíduos fariam propostas que seriam analisadas e formatadas por funcionários públicos concursados e então seriam colocadas em pauta para que aqueles eleitores que tivessem interesse no tema pudessem votar (o voto seria facultativo). O número mínimo necessário para a aprovação da lei seria proporcional ao números de eleitores aptos a votar.

Mais tarde poderíamos pensar num poder executivo exercido pelo povo, através de funcionários de carreira que teriam que seguir programas previamente aprovados pela população.

O povo não se manifestava, mas agora está se manifestando. Já é muita coisa! Contudo, o movimento ainda é um aglomerado de insatisfações sem um rumo definido. As pessoas querem uma educação melhor, uma saúde pública melhor, transporte público de qualidade, mas tudo isso não é alcançado porque, pouquíssimos políticos (e isso para ser educado) tem algum interesse em melhorar o país. Como todos sabemos, a grande maioria está apenas cuidando de seu próprios interesses, praticando verdadeiros assaltos aos cofres públicos. A melhor maneira de melhorar o país é deixar de depender deles e usar o dinheiro que os políticos roubam para melhorar a saúde, a educação, o transporte, ou seja, O BRASIL! Claro que OS POLÍTICOS não vão gostar da minha ideia, mas vai que O POVO gosta e começa a exigir a DEMOCRACIA DIRETA...Deus nos ouça, e o povo brasileiro também!

Kilson Tadeu Peixoto, sociólogo e cristão


Depois que postei este artigo do meu amigo Kilson (ex-ateu convertido a Cristo) em meu mural no facebook, houve algumas manifestações contrária em um grupo de discussão reformado. Para alguns, tal proposta não teria qualquer respaldo bíblico. Afinal, devemos estar submetidos às autoridades. Todavia, o mesmo Paulo que diz isso em Romanos 13, também diz que convém que Cristo reine "até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés", "quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder" (1 Co.15:24-25). Trata-se, portanto, de um anarquismo cristão, quando estaremos única e exclusivamente sob o domínio de Cristo. Agora mesmo, enquanto Cristo está reinando, "os poderosos desta era estão sendo reduzidos a nada" (1 Co.2:6). Todos os sistemas serão destruídos sob o cetro de Cristo. E esta obra já está em andamento. Roma caiu. Outros grandes impérios, idem. E isso se repetirá até que "Cristo seja tudo em todos".  Infelizmente, as pessoas têm ideias equivocadas sobre anarquismo. Divulgou-se que anarquismo é sinônimo de caos, desordem, bagunça. Não é verdade! Leiam "Anarquismo Cristão" de Jacques Ellul, uma das mentes mais lúcidas do século XX. Quem se interessar pode aproveitar e lê-lo online aqui ou baixá-lo de graça aqui.

A proposta acima é, de fato, inovadora e revolucionária. Assim como a democracia da maneira como conhecemos foi considerada. Os que hoje pensam ser impossível viver sem os políticos, assemelham-se com os que pensavam ser impossível viver sem um rei. A monarquia ruiu e cedeu lugar à república. O absolutismo ruiu para dar lugar à democracia representativa. Qual será o próximo passo? Mesmo que não seja possível sua implantação hoje, nada me impede de acreditar que um dia a sociedade estará madura o suficiente para entendê-la e adotá-la.