Melhor ainda do que começar bem, é terminar bem, o que é uma proeza reservada a poucos. Talvez durante uma busca minuciosa, consigamos garimpar esta jóia rara. Abraão foi um digno representante desta espécime que hoje se encontra em agonizante extinção. Mesmo quando admitimos que as nossas co...nquistas foram movidas pela fé, encontramos um modo de nos gloriarmos nelas.
Se a fé é dom de Deus, quanto menor for a nossa interferência, melhor. A mente tendenciosa chegar a conclusões desastrosas, como ocorreu aos israelitas: "Abraão era um só; no entanto, possuiu esta terra; ora, sendo nós muitos, certamente, esta terra nos foi dada em possessão" (Ezequiel 33.24).
Desculpe a cacofonia forçada, mas o cálculo deles era mais ou menos o seguinte:
Abraão sozinho = Uma Fé.
Somando todos nós = Muitas fezes.
Cuidado, este tipo de cálculo cheira sempre mal. Seria comparar um frasco de perfume francês com uma tonelada de estrume de vaca.
Quando um milagre da germinação parece ter ocorrido em árvores secas, os frutos, por mais deliciosos que sejam, apodrecem. Uma árvore torta corre o perigo de imaginar que foi capaz de produzí-los por si mesma. Com o tempo valorizamos mais o resultado do que a motivação. Resultado, que depende da seiva ser pura ou venenosa. A medição é feita na raiz e não na folha.
Para quem se preocupa com a folha Deus diz: Se "derramais sangue; porventura, haveis de possuir a terra?" (Ezequiel 33.25).
A árvore de natal é bonita, mas é morta. Enfeitar um coração amargo com foguetório litúrgico não garante o seu plantio em boa terra. É preciso tratá-la por dentro para que não morda a isca que o diabo coloca no seu anzol. Um começo ardendo em fé humilde e dependência de Deus é substituído pelo aparato, pelo poder político, e pela subserviência. "Vós vos estribais sobre a vossa espada, cometeis abominações, e contamina cada um a mulher do seu próximo; e possuireis a terra?".
A grandiosidade, a fama e o crescimento numérico alcançado por um sistema religioso é todo o seu galardão. Conquistas terrestres embrulhadas para presente formam a única recompensa de uma religiosidade regida por padrões e métodos empresariais.
Assim diz o Senhor: "Tornarei a terra em desolação e espanto, e será humilhado o orgulho do seu poder" (v.29).
Ubirajara Crespo
Comentário de Hermes Fernandes: Ao ler este precioso artigo, lembrei de uma situação verídica ocorrida com um pastor que conheci em minha adolescência. Ele perguntou ao povo na congregação: - Quantos aqui têm fé? Obviamente que todos responderam que eram dotados do tal dom. Pelo que ele disse: - Então,vamos reunir as nossas fezes e lançá-las em Jesus". E o pior é que ele sequer percebeu a bobagem que havia dito.
Obrigado!
ResponderExcluirMeu irmão amado em Cristo Jesus,HERMES,Graça e Paz. Louvai A Jesus Cristo todas as nações OH GLÓRIAS!
ResponderExcluirMeu Irmão gostaria de comentar sobre fé e não fezes!
É PELA FÉ.
Os cristãos são salvos somente pela a fé,mediante a graça. Devem ser notadas,no entanto,duas Verdades Bíblicas a respeito da natureza da fé para salvação.
- Embora a pessoa seja salva pela fé somente,a fé que salva não é algo único. Tiago declara que "a fé sem obras é morta" ver Tiago 2.14-26;o apóstolo Paulo diz que é "a fé que opera o amor" ver Gálatas 5.6. A fé,para a salvação,é uma fé tão vital que não pode prescindir da expressão do amor,da obediência para com o Salvador de nossas almas "Jesus Cristo o Justo" e de serviço ao próximo. A fé que consiste na confiança em DEUS,para o perdão dos pecados,mas que não inclui,da parte do pecador,um sincero arrependimento do pecado e também um compromisso ativo com Jesus Cristo de Nazaré como SENHOR,não corresponde à fé para salvação segundo o Novo Testamento.
- É antibíblico enfantizar a "fé" em si mesma,e ignorar o amplo desígno da salvação e daquilo que ela significa. A salvação pela fé inclui não somente ser salvo da condenação,mas também ser salvo para comunhão com DEUS e a igreja seu povo,para santidade e para serviço,a prática das boas obras ver Efésios 2.10.
A igreja do DEUS Vivo somente poderá ser genuína se for alicerçada na revelação infalível,inspirada por Jesus Cristo de Nazaré.
No livro de Efésios 4.1,2,3,4,5,6 diz: Rogo-vos,pois,eu,o preso do SENHOR,que andeis como dignos da vocação com que fostes chamados,com toda a humildade e mansidão,com longanimidade,suportando-vos uns aos outros em amor,procurando guardar a unidade do Espírito Santo pelo vínculo da paz: Há um só corpo e um só Espírito,como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;um só SENHOR,uma só fé,um só batismo;um só DEUS e PAI de todos,o qual é sobre todos,e por todos,em todos.
"A unidade do Espírito" não pode ser criada por nenhum ser humano. Ela já existe para aqueles que creram na Verdade e receberam a Jesus Cristo,conforme o apóstolo Paulo proclamou nos capítulos 1-3. A igreja deve guardar e preservar essa unidade,não mediante os esforços ou organizações humanas,mas pelo andar"como é digno da vocação com fostes chamados" Ef 4.1.
A unidade espiritual é mantida pela lealdade à Verdade e o andar segundo o Espírito Santo,não pode ser conseguida "'PELA CARNE."
VER Efésios 4.1-3; 14,15; Gálatas 5.22-26; e 3.3.
Uma parte essencial da fé e unidade cristãs é a confissão de que há "UM SÓ SENHOR".
"UM SÓ SENHOR" significa que a obra da redenção que Jesus Cristo efetuou é perfeita e suficiente,e que não é necessário nenhum outro redentor ou mediador para dar ao cristão salvação completa ver I Timóteo 2.5,6; Hebreus 9.15. O cristão deve aproximar-se de DEUS somente através de Jesus Cristo de Nazaré ver Hebreus 7.25.
IGREJA DO DEUS VIVO! CUIDADO COM OS BODES E LOBOS QUE ESTÃO VESTIDOS DE OVELHAS DENTRO DAS IGREJAS. FOGEM DELES!
SOMENTE À JESUS CRISTO,SEJAM DADAS TODA HONRA E GLÓRIAS!
Esse artigo do Ubirajara me faz lembrar do filme "Fé Demais Não Cheira Bem", estrelado por Steve Martin. O enredo faz uso do cacófato para demonstrar a diferença entre fé e simples crença. De fato, a fé sem a manifestação das obras (que lhe complementam) é inútil e "não cheira bem". Mesmo que sejam em grande quantidade, não representam um conjunto de várias manifestações de fé, mas, sim, o que o autor enfatizou: "fezes". E a exegese do irmão Barbosa, bíblica e coerente, mostra a fé cristã neotestamentária e correta. Notemos que não se trata de afirmar a salvação pelas obras, mas em dizer o que os textos claramente dizem: a verdadeira fé invisível se consuma com a manifestação vísivel das obras, atitudes, trabalho, realizações. Fora disso, a fé não passa de "crença" vã e morta, na declaração inspirada do apóstolo Tiago.
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