quinta-feira, janeiro 05, 2012

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Muita alma nesta calma!



Essa música realmente me emociona de forma sobrenatural e estranha. Fala profundamente parte daquilo que fica dando voltas nos meus pensamentos, parece que ela é o espelho dos meus sentimentos hoje.

Alma. Calma. Falta tanto nos relacionamentos.

Alma para sentir com sensibilidade de entender até mesmo o que se passa no coração, mente e porque não as dores dos outros. Olhar o mundo não dos nossos próprios olhos, mas ver além daquilo que parece ser.

Calma para parar e refletir que o “meu” umbigo é muito perto para eu deter “meu” mundo. Calma para seguir adiante sem pensar na opção “desistir” (mesmo porque não me resta outro caminho a não ser esse que tenho a seguir)

A vida é tão rara.

Nesse final de semana fui edificada e confrontada com conceitos e pensamentos de que viver e transformar as coisas ao meu redor é simples e que só dependem de mim. O segredo é AGIR e FAZER ACONTECER. Ao contrário do que todos pensam e indo contra minha correria diária e a maldade do ser humano que me surpreende muitas vezes, o céu começa aqui e é bem aqui que se inicia a grande caminhada e cabe unicamente a mim, tornar essa nossa história algo digno de ser contada ou lembrada num futuro qualquer por mim ou quem sabe por alguém a quem, sem pretensão alguma, tive a honra de levar a luz do evangelho pleno e vivo.

Servir por amor, o maior dos dons. Há tempos tenho em minha mente que devo entender e discernir o que é Palavra e o que é costume. O que é Palavra e o que é conveniente. O que é relevante (Que se salienta, que sobressai, que se destaca) do que é importante (Que tem importância, que é considerável).

Tempo. Na ansiedade não consigo enxergar direito. Preciso melhorar minha visão, não ver somente o óbvio (esse todos podem ver e não faz diferença), mas ver além, com uma visão sistêmica e com os olhos de Cristo.

Preciso sempre de algo novo. Viver na mesmice me estressa, incomoda e me deixa estagnada. Quero ver a beleza onde aparentemente não existe e ver Deus em tudo… Inclusive em meus erros e em meus acertos.

De uma coisa tenho certeza: NÃO TENHO TEMPO A PERDER! Não tenho tempo a perder com todas as inutilidades, pecados e vaidades deste mundo porque como canta o Lenine:

‘Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara…”

Kênia Vasques (Tribo Missões Urbanas)

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