Oito anos após os ataques de 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos, os norte-americanos vão assinalar o dia à escala nacional graças a legislação assinada em Abril pelo Presidente Barack Obama, instaurando uma jornada de solidariedade nacional.
Desde então, o dia 11 de Setembro é conhecido como “Dia Nacional de Oração e Memória”, estando todos os norte-americanos convidados para “trabalharem para uma causa comum com amigos e aliados para se criar um mundo mais seguro e mais brilhante para as gerações actuais e do futuro”.
Assim, em memória das vítimas e ao abrigo desta legislação, estão previstas campanhas de ajuda em redor do país, como por exemplo em Seattle, onde cerca de 4 000 funcionários da Microsoft vão trabalhar em projectos de restauração de casas pobres e renovar um centro infantil.
Em Washington, mais de 2.000 voluntários vão trabalhar em mais de 65 projectos, a maior parte envolvendo ajuda a mutilados e feridos das guerras do Iraque e Afeganistão.
Em Nova Iorque, o Presidente da Câmara, Michael Bloomberg, vai participar no ritual anual no “Ground Zero”, onde serão lidos os nomes de 2.752 pessoas que morreram na destruição das duas torres do World Trade Center.
Uma vigília na Igreja da Trindade, próximo do local, terá lugar durante a madrugada.
Entidades oficiais disseram que são esperadas centenas de pessoas no memorial erguido nos terrenos do Pentágono em memória das vítimas ali registadas quando um avião se despenhou contra o edifício.
Um quarto avião despenhou-se numa zona rural da Pensilvânia, num local adquirido em Agosto pelo governo federal por 9,5 milhões de dólares para se erigir um monumento às vítimas.
Diário Digital / Lusa
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