Uma boa campanha publicitária é capaz de transformar pedras em pão. E por incrível que pareça, o povo gosta de ser enganado.
A Pepsi tinha um refrigerante chamado Seven-up, que mesmo tendo relativo sucesso em outros países, foi um completo fracasso aqui no Brasil. Os clientes reclamavam que era muito fraco, com pouco sabor do limão. Preferiam o Sprite, da Coca-cola, mais forte e concentrado. O que a Pepsi fez? Em vez de colocar mais limão do Seven-up, mudaram o nome do refrigerante para H2OH!, e em vez de anunciá-lo como refrigerante, passaram a anunciá-lo como "água com leve toque de limão". Resultado: sucesso absoluto de vendas.
Outro exemplo é da cerveja Schincariol. O novo slogan desta cerveja é "Pega leve!", ótimo pra disfarsar o fato de que a cervejaria resolveu colocar mais água no produto.
E o banco "que nem parece banco"? Tudo pra disfarsar a incompetência de um banco que não consegue fazer a fila andar.
A igreja finalmente se rendeu ao marketing. E não era de esperar outra coisa, pois hoje em dia, tudo gira em torno do marketing.
Que tal usar o termo "sessão" em vez de simplesmente "culto"? Isso não atrairía mais espíritas à igreja? E que tal armarmos uma tenda na praia durante a passagem de ano, com uma placa escrita "Pai das Luzes", ou "Cabana de Yeshua"?
O problema é que tais estratégias marketeiras não passam de embustes. Não podemos usar a mentira como método pra se pregar a verdade.
Não temos o direito de lesar quem quer que seja em nome de nossa fé.
Por causa de todo esse marketing imoral, a igreja cristã está perdendo a credibilidade junto à sociedade.
Urge resgatarmos esta credibilidade, pregando o velho e bom Evangelho da Graça e do Reino de Deus, de maneira transparente, honesta, sem segundas intenções.
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