Por Hermes C. Fernandes
Figuras notórias nos cartões natalinos, os três reis magos exercem fascínio sobre os cristãos do mundo inteiro. Mas quem disse que eram “reis”? E mais: quem disse que eram “três”? Não há uma única passagem bíblica que afirme isso. Presume-se que eram três por serem três os presentes que trouxeram ao menino Jesus. Mas não há qualquer indício para que presumamos que eram reis.
Até nomes e nacionalidades já lhes foram atribuídos: Baltazar, o árabe; Belchior, o indiano; e Gaspar, o etíope. Geralmente, eles aparecem nos quadros natalinos ao redor da manjedoura, porém a Bíblia sugere que ao chegarem a Belém, Jesus já teria por volta de dois anos.
Se quisermos distinguir entre o que diz a tradição e o que dizem as Escrituras, nada melhor do que examinarmos o texto bíblico em busca de mais informações sobre esses personagens misteriosos, aproveitando para buscar edificação para nossas vidas. Afinal, nada do que está registrado na Bíblia tem outro propósito que não seja nos edificar.
“Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, vieram uns magos do Oriente à Jerusalém, e perguntavam: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no Oriente, e viemos adorá-lo” (Mt.2:1-2).
Quem seriam os magos? Por que foram chamados assim? Pode-se conjecturar a partir de evidências extra-bíblicas. A palavra “magoi”, traduzida como “magos” sugere que eles pertenciam à casta sagrada dos Medos, sendo sacerdotes da Pérsia. A religião praticada por eles provavelmente era o Zoroastrismo, que proibia a feitiçaria; seu encontro com Jesus se deveu à sua astrologia e habilidade de interpretar sonhos.
Naquela época não havia distinção entre astronomia e astrologia. Todos os que se ocupavam a estudar os fenômenos celestes eram astrólogos. Portanto, a astrologia era considerada uma ciência. A aparição de um novo astro nos céus indicava que algo extraordinário estava por acontecer.
Acerca da misteriosa estrela, há várias explicações plausíveis.
# A palavra “aster” pode significar um cometa.
# A estrela poderia ter sido a conjunção de Júpiter e Saturno (7 a.C.), ou de Júpiter e Venus (6 a.C.). Conjunção é quando dois astros parecem se fundir nos céus devido a um alinhamento raro, e assim, dão a impressão de serem um único astro, mais brilhante que todos à sua volta.
# Os Magos podem ter avistado uma super-nova, uma estrela que aumenta de repente em tamanho e brilho e em seguida, diminui novamente. Fenômeno muito raro de ser avistado à olho nu.
Estas teorias, embora razoáveis, deixam de lado a explicação que “a estrela que tinham visto no Oriente, ia adiante deles até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino”(Mt. 2:9). Que fenômeno celeste seria capaz de tal proeza?
Teria sido a Estrela de Belém um milagre, tal qual a coluna de fogo que permaneceu no arraial durante o Êxodo dos hebreus (Êx.13:21)? Ou como o resplendor de Deus que brilhou em torno dos pastores no campo (Lc.2:9), ou ainda como a luz proveniente do céu que apareceu a Saulo de Tarsos no caminho de Damasco (At.9:3)?
Tenha sido um fenômeno natural ou sobrenatural, o que importa que os magos se deixaram guiar por ele, e isso os levou até Jerusalém. Provavelmente, eles imaginaram que o novo rei teria nascido em Jerusalém. Que outro lugar haveria para que um monarca judeu nascesse do que na cidade dos reis?
Eles também achavam que todos estavam a par da boa notícia. Mas se equivocaram. Ninguém na cidade sabia que algo extraordinário havia acontecido. “Quando o rei Herodes ouviu isto, alarmou-se e com ele toda Jerusalém” (Mt.2:3). A voz dos magos ecoou pelas ruas e mercados da cidade santa. Mas em vez de alegrar-se com a notícia, todos se alarmaram.
Logo agora que todos já haviam se acostumado à idéia de terem Herodes, um edomita, como rei, a aparição de um novo rei subverteria a ordem, o Status Quo. E vale dizer que conquistar a simpatia dos judeus custou muito caro a Herodes. Entre os empreendimentos que visava conquistar a admiração dos judeus, estava a restauração do templo, tornando-o ainda mais suntuoso do que nos tempos áureos.
Herodes, agora, se sentia ameaçado. Ele sabia que não tinha o direito de sentar-se naquele trono. Ele não pertencia à linhagem de Davi. Sequer era judeu. Por isso, convocou “todos os principais sacerdotes, e os escribas do povo”, e “perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo”(v.4).
Os magos não possuíam todas as informações. Eles sabiam que o menino havia nascido, mas não tinham idéia de “onde”. Nada indica que eles conhecessem os textos sagrados, as profecias. O único livro de que dispunha para obter informações sobre o nascimento do Messias era o “livro da natureza”. A astrologia era a sua ciência.
Há que se ponderar aqui sobre algo: a ciência não responde a todas as nossas perguntas. Através da ciência podemos fazer uma leitura dos fenômenos naturais que nos forneceram indícios acerca de Deus. Há que se deduzir: se há leis que regem o Universo, logo, há por trás delas um Legislador.
Não há razão para que a fé e a ciência se ponham em trincheiras opostas. Cada uma se dispõe a responder a perguntas diferentes, que abarcam sua área de atuação.
Em se tratando da criação, por exemplo, podemos dizer que a ciência se propõe a responder a duas perguntas: “quando”, e “como”. Já a fé deve focalizar em outras questões: “quem”, e “pra quê”.
No caso que estamos examinando, a ciência levou os magos na direção certa, porém, faltava-lhes algumas informações que só a revelação contida na Palavra é capaz de suprir.
Herodes mandou chamar a “nata” da teologia de sua época. Ninguém conhecia tão bem as escrituras do que os sacerdotes e os escribas. Os primeiros, porque a liam constantemente. E os escribas porque a copiavam exaustivamente.
“Eles lhe responderam: Em Belém da Judéia, pois foi isto que o profeta escreveu: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és o menor entre os governantes de Judá; pois de ti sairá um guia que apascentará o meu povo, Israel” (Mt.2:6).
Embora buscasse na fonte certa a resposta, a motivação de Herodes era a pior possível. Como ele, há muitos em nossos dias que usam das Escrituras para alcançar objetivos espúrios, assim como há muitos cientistas, alguns deles ateístas, que buscam respostas com a melhor das intenções.
O texto prossegue, dizendo que “Herodes chamou em secreto os magos, inquiriu deles exatamente acerca do tempo em que a estrela aparecera” (v.7).
Por que Herodes não buscou tal informação nas Escrituras? Simplesmente, porque elas não as contém. Assim também, é perda de tempo buscar certas informações nas páginas das Escrituras. A Bíblia jamais se preocupou em oferecer um cronograma exato de acontecimentos históricos. Dizer que a criação se deu há cerca de seis mil anos, por exemplo, é fazer uma leitura ingênua e equivocada do livro sagrado.
Depois de certificar-se do tempo em que a estrela aparecera, Herodes enviou-os a Belém, dizendo-lhes: “Ide e perguntai diligentemente pelo menino. Quando o achardes, avisai-me, para que eu também vá e o adore” (v.8).
Os meios usados por Herodes para obter informação sobre o nascimento do Messias eram legítimos e louváveis, porém suas motivações e seu objetivo eram deploráveis. Aqui encontramos o inverso do que foi proposto por Maquiavel: os meios justificando os fins!
“Tendo eles ouvido o rei, partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. Vendo eles a estrela, alegraram-se imensamente” (vv.9-10).
Por que, antes de chegarem a Belém, eles passaram por Jerusalém? Porque a estrela os guiara até lá. Porém, ela não se estagnou. Era apenas uma escala na viagem, não o destino final. A estrela só parou sobre o lugar onde estava o menino.
Imagine a alegria daqueles homens, depois de viajarem por cerca de 1200 milhas, empregando para isso cerca de doze meses de camelo em um trajeto por regiões inóspitas e desérticas do oriente médio.
Para a surpresa deles, o Messias anunciado pela estrela não fora encontrado nos palácios de Jerusalém, mas em uma modesta casa em Belém.
“Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe e, prostrando-se, o adoraram. Então, abrindo os seus tesouros, lhe apresentaram suas dádivas: ouro, incenso e mirra” (v.11).
De alguma maneira, eles chegaram à conclusão de que aquele menino não era apenas mais um monarca, mas o próprio Deus que Se fizera homem. Por isso, sentiram-se compungidos a se prostrar e adorá-Lo.
Chegara a hora de descarregar seus camelos. Em vez de fraldas, mamadeiras, chupetas, e outras coisas que geralmente se dá um nenê, eles presentearam ouro, incenso e mirra.
O incenso era considerado oferenda sagrada. Todas as religiões do Oriente o usam em seus rituais, inclusive o budismo. Ao presenteá-Lo com incenso, estavam reconhecendo Sua divindade.
A mirra era o perfume usado para embalsamar os mortos. Cada família deveria ter em casa mirra suficiente para um eventual falecimento de um ente. Portanto, quem Lhe presenteou com a mirra, estava profetizando a Sua morte em favor da humanidade. Ali estava alguém que nascera para morrer. Entretanto, aquela mirra jamais fora usada em Jesus. Quando Maria foi ao Seu túmulo para embalsamá-lo, Ele já havia ressuscitado. Além do mais, dias antes de morrer, outra Maria, irmã de Lázaro, se antecipou a derramar um perfume caríssimo sobre Jesus, preparando-o para o sepultamento, conforme Ele mesmo testificou. A propósito, aquele perfume era destinado a Lázaro, porém não foi usado nele, para ser usado em Jesus. Por isso, Lázaro cheirava mal depois de quatro dias de sepultamento. Não era comum que isso acontecesse a um judeu. Quanto à mirra com que fora presenteado pelos magos, provavelmente tenha sido usado em algum outro familiar de Jesus. De qualquer maneira, profetizava Sua morte.
E quanto ao ouro? Para saber a necessidade de se presentear o Messias com o mais precioso metal, precisamos avançar no texto:
“E, tendo sido por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem a Herodes, regressaram por outro caminho à sua terra. Tendo eles partido, o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, e disse: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito. Fica-te lá até que eu te avise, pois Herodes há de procurar o menino para o matar. Levantando-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe, e foi para o Egito. Ali ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta: Do Egito chamei o meu Filho. Então Herodes, vendo-se iludido pelos magos, irritou-se muito e mandou matar a todos os meninos de Belém, e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, segundo o tempo em que diligentemente inquirira dos magos” (vv.12-16).
José era carpinteiro, e provavelmente tinha uma clientela em sua cidade. Deixá-la repentinamente para ir para um país estranho provavelmente seria dispendioso. Até que ele se firmasse profissionalmente no Egito, como ele poderia prover o sustento de sua família? Foi por isso, que Deus proveu todo aquele ouro através das mãos generosas dos magos.
Nosso Deus é um Deus de provisão e não de improvisos. Ele conhece o coração dos homens, e sabe o que nos espera lá na frente. Antes que nos aconteça qualquer coisa, Ele sempre nos envia os proventos necessários.
Talvez José jamais tenha entendido o motivo do incenso e até da mirra, uma vez que jamais precisou ser usada em Jesus. Mas ele entendeu perfeitamente a razão pela qual Deus lhes enviara todo aquele ouro.
Mas se os magos houvessem descarregado seus camelos no palácio de Herodes? E aqui devemos ponderar: onde temos descarregado nossos camelos? Em que temos investido nossos haveres? Que tal como Deus usou os magos, sejamos usados por Ele para suprir as necessidades de Sua obra, em vez de investir em projetos megalomaníacos de quem usa as Escrituras em nome de uma agenda secreta e de motivações nem sempre louváveis.
Feliz Natal!
Caro Hermes Fernandes,
ResponderExcluirGraça e Paz!
Parabéns pelo elucidativo texto!
Um grande abraço!
Pr. Carlos Roberto
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ResponderExcluirMaravilhoso texto. Tomei a liberdade de compartilhá-lo no meu facebook, ok? Vale a pena todos lerem. Sou sempre muito edificada com seus textos.
ResponderExcluirDeus o abençoe cada dia mais, para que continue a ser instrumento dEle em nossas vidas!
Vania Vianna
Hermes, mais uma vez você está de parabéns. Excelente texto. O mais comum de se ver hoje em dia é a quantidade de crentes - as vezes bem intencionados, mas infelizmente pouco informados - seguindo ou apoiando opiniões que divergem tanto das escrituras. Continue através deste blog a esclarecer os textos bíblicos ajudando a muitos a compreender melhor certas passagens biblicas para que se evite afirmar o que o texto não diz. Paz.
ResponderExcluirFábio
Só não gostei da parte que você chama de ingênuos os que acreditam que a criação se deu há cerca de 6 mil anos...
ResponderExcluirA ciência de hoje em dia é muito volátil... A cada dia, os cientistas mudam de opinião. Ex: a idade do universo (quanto mais longe enxergam, mais pra cima chutam a idade), os benefícios do vinho (recentemente um instituto francês afirmou que uma taça diária de vinho pode causar câncer), os benefícios do ovo (outrora vilão...), os malefícios da carne vermelha (o próprio Dráuzio Varella disse que a ciência estava errada...), a margarina x a manteiga, etc.
Já a Palavra de Deus, ela não muda. Deus não mente. Se Deus disse que fez o mundo e tudo o que nele há em 6 dias, por que não acreditar? Seria por acaso impossível para Deus criar o mundo em 6 dias?
E se na bíblia está contida toda descendência de Adão até Jesus, por quê duvidar da Palavra de Deus?
Como diria Isaías, só Deus mesmo pra fazer os "sábios" voltarem atrás, e converter em loucura o conhecimento deles (conf. Is 44:25).
Gostei da sua pergunta e realmente acredito que Deus tenha criado o mundo em 6 dias, porém não seis dias literais até por que Deus nao vive na terra então pra ele 1 dia não tem 24 horas mas a própria bíblia diz que pra Deus 1 dia é como mil anos pra nós humanos, ou seja Deus criou não o mundo mas sim a vida nele em seis mil anos, mas essa criação se deu não a seis mil anos atras e sim em seis mil anos. :D
ExcluirComo acredito que a religião e a ciência andam juntinhos, pode se dizer que pela teoria da relatividade, que o que é um dia pra Deus, pode ser um século ou.muito mais pra nós.
ExcluirOutra coisa: uma vez li um estudo muito coerente afirmando que os magos vindos do oriente sabiam o tempo certo da vinda do Messias por conhecerem e estudarem a profecia das setenta semanas (Daniel 9:25).
ResponderExcluir"... desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas [49 anos de construção do templo], e sessenta e duas semanas [483 anos até o nascimento de Jesus]".
Os fariseus daquela época também não acreditavam mais na interpretação "ingênua" (literal) da Palavra de Deus, e por isso não estavam esperando o nascimento do Messias naquela época (afinal de contas, como é que eles iriam acreditar que uma virgem iria conceber, literalmente falando? e que o nascido seria "Deus conosco"?).
vc pode passar a fonte?
ExcluirO TEXTO É MUITO BOM MESMO!Soberania de Deus está clara .
ResponderExcluir-
Mas concordo com tudo oque o amigo de cima aí escreveu .
Eu não vejo ingenuidade nenhuma em acreditar que de Gênesis 1:3 até hoje são aproximadamente apenas 6 mil anos. Pra mim faz todo o sentido e a natureza nos provou nesse último século que ela pode mudar muito mais rápido do que o homem imagina .
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Mesmo assim, esse estudo sobre os magos foi excelente, os primeiro convertidos em Cristo he-he
Muito bom o texto, e aproveitando e vou agradecer a visita no meu site http://www.tambemfalho.com/ Já estou seguindo aqui. Abraço, até mais.
ResponderExcluirMuito bom o texto, e aproveitando a visita queria já agradecer por ter passado la no meu site www.tambemfalho.com Já estou te seguindo aqui, abraço.
ResponderExcluirQue texto maravilhoso irmão!Obrigada!
ResponderExcluirGostaria que todas os enganos sobre o Natal fossem mostrados,uma data tão significativa,mas com tantas mentiras...
Compartilhei nas minhas páginas,espero que as pessoas realmente leiam!
Abraço!
Que ótimo Texto.
ResponderExcluirQue Deus bondoso e Maravilhoso.. quanto mais conhecemos, nada sabemos...
@walterkano
No livro de Mateus 2.1 fala o seguinte:
ResponderExcluirE, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, e perguntaram: Onde está aquele que é nascido do rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo.
OS MAGOS DO ORIENTE.
Esses homens eram provavelmente membros de uma classe religiosa culta, da região hoje chamada IRÃ, então chamada Pérsia.
Especializavam-se na astrologia, na medicina e nas ciências naturais.
Naquela época, a astrologia era uma ciência pura, que nada tinha a ver com a atrologia de hoje que é um ramo de espiritismo.
A visita dos magos ocorreu quando Jesus Cristo tinha entre 40 dias e 2 anos de idade, motívo que Herodes mandou matar todas as crianças abaixo de 2 anos de idade; Mt 2.16.
A importância deste fato é que:
Jesus Cristo é digno de honrarias reais; e os gentios, e não somente os judeus, estão incluidos no plano divino da redenção de Cristo; Mt 8.11; 28.19 Rm 10.12.
E pensar que estamos tão perto de ver Jesus Cristo novamente...
ResponderExcluirComentar um texto seu é simplesmente desnecessário... grande sabedoria!
ResponderExcluirO seu texto é simplesmente "fantabuloso"
ResponderExcluirMuito bom,nosso Deus e ont hoje e eternamente!!
ResponderExcluirTEXTO MARAVILHOSO PARABÉNS
ResponderExcluirMuito bom. Parabéns pelo texto. Muito reflexivo.
ResponderExcluirCaro amigo! Parabéns pelo pelo blog, para não gerar escândalo, nem desmerecer seu blog não irei entrar em detalhes, mas eu muitos pontos não concordo com sua idéia. Parabéns, eu sei que é o que você pensa.
ResponderExcluirMT bom . Bastante informativo. Porém não conclusivo.
ResponderExcluirExcelente reflexão. Também gosto de pensar que os magos representam aqueles sabios salvos por Daniel na Babilônia. Remidos quevieram agradecer ao verdadeiro salvador.
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