quarta-feira, janeiro 23, 2019

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50 orientações para atenuar a conturbada relação entre filhos e pais separados



Por Hermes C. Fernandes


Se a relação entre pais e filhos já costuma ser conturbada devido a vários fatores, dentre os quais, o esperado abismo entre gerações, imagine quando se dá em um contexto de divórcio. Engana-se quem pense que somente filhos pequenos ou adolescentes sofram com a separação de seus pais. Entre os filhos de maior idade, a alienação parental pode ser substituída por um conflito muito mais acentuado do que em uma situação de estabilidade familiar.

De nada adianta colocar panos quentes, fingindo que não sente tristeza ou mágoa, sobretudo, quando o final do casamento se deu de forma traumática. Todavia, há que se redobrar os cuidados com relação aos filhos que se veem no meio deste fogo cruzado. O casamento pode ter terminado, mas o vínculo entre os pais e os filhos jamais acabará. Apesar das diferenças, do luto, e das mágoas em torno do relacionamento que terminou, o respeito e a preocupação com os filhos devem ser colocados acima de qualquer situação ou sentimento.

Vejamos o exemplo encontrado nas Escrituras. O patriarca Abraão amargou uma separação. A mesma Sara que sugeriu que ele tomasse sua serva Hagar como esposa (Gênesis 16:1-4), agora exigia que ele a despedisse juntamente com o seu filho. O texto diz que “pareceu muito penoso aos olhos de Abraão, por causa de seu filho” (Gênesis 21:11). Separar-se de alguém enquanto não se tem filhos é uma coisa, mas separar-se tendo filhos é outra totalmente diferente. Só quem já passou ou passa por isso sabe do que estou falando. A dor é dilacerante. O patriarca só aceitou despedir Hagar e seu filho depois que o Senhor lhe garantiu que o abençoaria, tornando-o igualmente uma grande nação. Antes de despedi-los, porém, ele os proveu do suprimento necessário para alguns dias. Não havia pensão àquela época, mas estou certo de que, se houvesse, Abraão não se negaria a pagá-la se seu filho ainda fosse menor, como vergonhosamente fazem alguns homens em nossos dias. 

Tão logo acabaram os suprimentos, Hagar se viu tão desesperada a ponto de deixar o menino sob um arbusto e tomar distância para não vê-lo morrer. Em momento algum a vemos tentando difamar, injuriar ou desabonar a conduta de Abraão junto a seu filho. Tal atitude seria chamada hoje de alienação parental. Ela nem mesmo chorou na frente do menino. Em vez disso, esperou tomar distância para fazê-lo sem que isso pudesse afetá-lo ou afetar a imagem que ele tinha de seu pai. Enquanto lamentava o seu destino, Deus dirigiu-se a ela em resposta ao clamor do rapaz. Veja que interessante: enquanto sua mãe se distanciava para não vê-lo morrer, o rapaz clamou a Deus. Com quem ele aprendeu a orar, afinal? Provavelmente com o seu pai. Portanto, sua fé no Deus de seu pai Abraão se manteve inabalável, graças à conduta de sua mãe.  Ele não se revoltou contra Deus! Não questionou a razão de ter sido preterido. Nem mesmo aderiu à narrativa de que havia sido expulso de casa. Ele simplesmente clamou ao Deus de seu pai, que, dirigindo-se à sua mãe, ordenou-lhe: “Ergue-te, levanta o rapaz e toma-o pela mão, pois dele farei uma grande nação. Então Deus abriu-lhe os olhos, e ela viu um poço, e foi encher de água o odre e deu de beber ao rapaz. Deus estava com o rapaz, que cresceu e, habitando no deserto, tornou-se flecheiro” (Gênesis 21:18-20). E se sua mãe houvesse minado a credibilidade de seu pai, será que ele ainda manteria viva a fé que dele herdara? Repare ainda em um detalhe: enquanto Hagar tratava seu filho como um indefeso menino, Deus o chama de “rapaz”. Na cultura hebreia, ao chegar aos 13 anos, o filho deixava de ser um menino para ingressar na vida adulta, e, portanto, estaria apto para trabalhar. Mesmo assim, para os pais, os filhos parecem nunca crescerem, o que se comprova no fato de insistirem em chamá-los de "meninos" ou "crianças". Era necessário que o foco de Hagar fosse corrigido e ela enxergasse seu filho não como uma criança indefesa abandonada pelo pai, mas como um rapaz pronto para uma vida produtiva. Parece-me razoável supor que o tal poço encontrado por Hagar tenha sido aberto pelo próprio Abraão. Deus tão somente lhe abriu os olhos para que o enxergasse e dele tirasse água para saciar a si e ao seu filho. Se Deus tratasse o rapaz como um mero menino, ele não teria crescido e se tornado no homem que se tornou. "Flecheiro" é aquele que sempre tem alvos a atingir, movido por propósitos e não por necessidades. Mesmo separados, ambos, pai e mãe, devem acordar entre si, primando por educar em vez de mimar seus filhos. Às vezes, movidos pela culpa e no afã de reparar os danos causados pela separação, os pais acabam por estragar os filhos, desfazendo o trabalho de anos em educá-los, comprometendo assim o brilhante futuro que poderiam ter.

A separação já é por si só um momento difícil para toda a família, com potencial de deixar sequelas irreversíveis em todos os envolvidos, incluindo os filhos, e de danificar para sempre a imagem que cultivavam de seus progenitores. Tanto o casal quanto os filhos de pais separados sentem os reflexos da nova situação familiar. No entanto, durante e após o processo de separação, os pais podem adotar algumas atitudes que ofereçam maior segurança emocional aos filhos, garantindo que se preserve o afeto e o respeito entre eles, e de que alcancem no futuro todo o seu potencial. 

1 – A pior pergunta que um progenitor pode fazer aos filhos é: “Você ama mais o seu pai ou a sua mãe?” Não importa o que tenha ocorrido para deteriorar a relação dos pais, os filhos amam ambos na mesma intensidade. Portanto, não critique o outro na frente dos filhos, pois isso dói, mesmo que pareçam concordar.

2 – Não faça dos presentes, viagens e coisas materiais uma maneira de manipular os filhos para que lhe vejam como melhor genitor.  Eles devem amá-lo (a) por aquilo que você é, não pelo que você dá.

3 – Os filhos não querem e não precisam saber dos detalhes (muitas vezes, sórdidos) que envolvem a separação, sobretudo, quando o pai ou a mãe é capaz de usar tais questões para manipular os filhos para que fiquem do seu lado.

4 – É normal que um filho sinta saudade de um dos pais quando está em companhia do outro. Não se trata aí de algo pessoal, tampouco de manipulação.

5 – Não faça dos filhos pombos-correios. Não os use para mandar recado, nem para obter informações sobre o outro, como por exemplo, como vivem, como é sua casa, se já estão se relacionando com outra pessoa, etc.  Esta é uma das maiores angústias vividas pelos filhos de pais separados.

6 – Nunca se esqueça de que os filhos são dos dois, ainda que um dedique mais tempo a eles do que o outro. Não os impeça de partilhar com o outro as suas realizações, bem como as suas dificuldades e frustrações.  Não impeça seu ex de celebrar as vitórias de seus filhos. Afinal, ele também teve participação nas mesmas, seja direta ou indiretamente.

7 – Não demonstre tristeza quando os filhos saírem com o outro, nem se sinta preterido. Eles adorariam estar com os dois ao mesmo tempo, todavia, isso poderá não ser mais possível.

8 – Não fique chateado quando eles estiverem com o outro e não derem noticias. É natural que se distraiam aproveitando o máximo do pouco tempo que têm em conjunto.

9 – Jamais briguem na frente dos filhos. Sejam ao menos tão educados quanto vocês seriam com outras pessoas, da mesma maneira como exigem deles.

10 – Deixem que levem os seus amigos na casa de cada um, pois desejam que conheçam tanto a sua mãe, quanto o seu pai. Procures ser simpáticos sem querer disputar a preferência.

11 – Os filhos não querem se sentir cabos de guerra, nem batatas quentes. Isto é, não querem ser puxados, nem empurrados. Não são bilhetes premiados, nem abacaxis a serem descascados. São apenas filhos, com todas as alegrias e trabalho que possam acarretar.

12 – Filhos são hóspedes. Não importa se moram com o pai ou com a mãe. Sua estada ali é provisória. Em breve estarão construindo seu próprio lar, sejam sozinhos ou ao lado de alguém.

13 – Sejam amáveis com os seus outros avós – mesmo que, na sua separação, eles ficarem mais do lado do seu próprio filho. Vocês também ficariam do lado deles se estivessem com problemas em seu casamento!

14 – Evite dizer aos filhos que seus pais não se amam mais, ainda que venha ser esta a razão da separação. Permita que eles saibam que, apesar de tudo, eles são frutos do amor.

15 – Não diga a seus filhos que só se manteve casado por mais tempo por causa deles. Já é difícil demais lidar com a culpa, ainda que injustificável, do fim do relacionamento.

16 – Não se precipite em rasgar as fotos de vocês. Se não quer guarda-las, presenteie-as aos seus filhos. Não é possível apagar da memória os momentos felizes que viveram juntos. Não deixe que acreditem que tudo não passou de hipocrisia. Procure leva-los a acreditar que vocês fizeram de tudo para que desse certo.

17 – Deixe de lado o que você pensa sobre o seu ex, afinal o que você acha e sabe sobre ele (a) não diz a respeito aos filhos (o ato de denegrir o pai ou mãe se chama alienação parental e é crime previsto em lei). O seu mau relacionamento com seu ex não deve interferir no relacionamento afetivo de pais e filhos, e muito menos na educação dada aos mesmos.

18 – Os filhos jamais darão conta de serem os psicólogos dos pais, independentemente da idade que tenham. Não é correto ficar pedindo conselho aos filhos para resolver questões envolvendo a relação com o outro genitor. Por mais que você esteja sofrendo, não torne os filhos seus confidentes ou aliados, pois os mesmos podem não ter estrutura psicológica e emocional suficientemente desenvolvida para lidar com a própria dor, muito menos com a sua dor. Vale lembrar que, assim como você, eles também estão sofrendo, e sobrepor a sua situação emocional à deles pode trazer problemas futuros.

19 – Em muitos casos a ajuda de psicólogos é indicada para dar um apoio a esse momento difícil, não só aos pais, mas também aos filhos que terão suas vidas totalmente modificadas. O primeiro ano da separação sempre é o mais conturbado e complicado, pois exige que todos se adaptem, modificando suas rotinas, enquanto lidam com sentimentos conflitosos. Importante frisar que a separação dos pais se constitui em um dos maiores temores dos filhos, ficando atrás apenas da morte, razão pela qual podem necessitar de ajuda profissional na elaboração do luto.

20 – Por não quererem ter contato com o ex, evitando um desgaste ainda maior, alguns pais diminuem a convivência com os filhos. Isso pode leva-los a se sentirem culpados pela separação, mesmo que de maneira inconsciente. Procure encontrar estratégias que facilitem os encontros com os filhos, fazendo-os perceber que a questão ocorreu somente entre o casal, e que isso não muda a relação de cada um com eles.

21 – Jamais, sob circunstância alguma, use seus filhos como testemunhas contra seu ex, seja na justiça, ou mesmo, em um desabafo com um amigo.

22 – No caso de seus filhos ainda terem idade escolar, lembre-se de comunicar à escola sobre a nova situação familiar. É importante que os professores, que são parceiros na educação dos seus filhos, estejam atentos ao seu comportamento e, assim, possam informar aos pais sobre quaisquer reações incomuns, como choros sem motivos aparentes, agressividade, conduta introspectiva e antissocial.

23 – Jamais constranja seus amigos exigindo que tomem partido por um em detrimento do outro. É possível compartilhá-los, mesmo depois que o casamento termina. 

24 – Se você está entrando em um relacionamento com um pai ou uma mãe que passou pelo divórcio, procure não demonstrar ciúmes dele (a) com os filhos do primeiro casamento. Não existem ex-filhos. E quando tiverem seus próprios filhos, não imponha que ele (a) os ame mais do que aos outros.

25 – Se você é amigo do casal que se separou, evite falar mal de um para o outro, e muito menos falar mal de um deles para os filhos, ou tentar arrancar informações dos filhos sobre o que teria levado seus pais à separação. Caso aconteça de eles resolverem reatar, quem vai ficar mal é você. Se não der para apagar o incêndio, vê se não joga querosene no fogo. 

A demonstração do amor que nutrem por seus filhos através do diálogo e do respeito, deixará claro que a família não acabou propriamente, apenas se reestruturou, colaborando para que construam uma visão positiva sobre relacionamentos amorosos e permitindo que se desenvolvam mais saudáveis emocionalmente, de modo a construir relacionamentos futuros estáveis e promissores.

Independentemente das circunstâncias, os filhos devem aprender a lidar com a divisão familiar, com o fato de agora ter duas casas, rotinas e hábitos diferentes. Ao contrário do que muitos imaginam, traumas e problemas psicológicos podem ocorrer antes mesmo que a separação seja consumada. As brigas que antecedem a separação definitiva, as discussões diárias, e até mesmo o clima nada amistoso que fica no lar acabam por refletir no comportamento dos filhos. Por isso, se o casamento não vai bem, todo cuidado é pouco. Evite lavar roupa suja na frente de quem não tem cacife emocional para ajudá-los.

Abaixo algumas preciosas orientações aos filhos de pais separados:

1 – Mesmo que torça para que eles voltem, não se precipite em ser cupido entre eles. Saiba que a separação pode ter sido a melhor coisa que lhes aconteceu, dando-lhes a oportunidade de recomeçar a vida.

2 – Em uma separação não há heróis, nem vilões. Ambos têm sua parcela de responsabilidade quanto ao fato de o casamento não ter dado certo.

3 – Jamais se sinta culpado nem pela separação, nem por seus pais terem protelado tanto para se separarem. Essa é uma questão deles, não sua.

4 – Não se aproveite da situação para tentar extrair segredos íntimos de seus pais, nem dê tanto crédito quando, em um momento de desabafo, um deles resolver expor tais segredos. Na hora da raiva, é natural que se pese na tinta, tornando as coisas mais graves do que realmente são.

5 – Antes de dar ouvidos às lamúrias de seus pais, considere o momento delicado em que estão vivendo.

6 – Não tome partido por nenhum dos lados. Por mais difícil que seja, mantenha-se neutro e procure deixar isso bem claro para ambos. À menor tentativa de um deles em querer te levar para o seu lado, rechace imediatamente.

7 – Nada é de repente. Se você olhar em retrospectiva, perceberá que o casamento deles já vinha se arrastando por algum tempo.

8 – Caso a separação pareça não ter tido uma justificativa plausível, não crie suspeitas infundadas, nem apoie quem o faça, ainda que parta de um deles.

9 – É razoável supor que eles tenham procurado lhe poupar da situação e que, por isso, a separação tenha lhe parecido repentina e injustificável.

10 – Não questione o caráter de nem um dos dois. Mesmo que tenha havido uma falha de um deles, isso não significa que seu caráter deva ser questionado.

11 – Uma eventual falha de um deles não invalida tudo o que lhe ensinou ao longo dos anos. Os valores que lhe foram passados permanecem, mesmo que um deles os tenha violado.

12 – Não exclua nenhum deles dos principais acontecimentos da sua vida. Isso lhes seria muito doloroso, já não bastasse a dor da separação em si. Ainda que cause algum constrangimento, ambos precisam ser convidados para a sua formatura, casamento, aniversário, nascimento dos netos, etc.

13 – Procure entrosar-se com amigos que tenham pais separados. A troca de experiências entre vocês poderá ajudar a ambos a superar a situação.

14 – Lembre-se: seu pai agora é o ex de sua mãe, e ela, por sua vez, é a ex de seu pai. Mas você segue sendo filho de ambos. Não existe ex-filho, tampouco ex-pai ou ex-mãe.

15 – Se um deles eventualmente se envolver com outra pessoa, não permita que seus sentimentos lhe impeçam de cultivar uma relação amistosa com a mesma. Evite fazer comparações entre ela e seu pai ou sua mãe.

16 – Amar outra pessoa não significa que seu pai ou sua mãe lhe amará menos. Se porventura formarem outra família, e tiverem outros filhos, isso não diminuirá o amor que sentem por você.

18 – Saiba usar as palavras certas para não reabrir feridas tão difíceis de cicatrizar. E saiba relevar as palavras duras ditas na hora da raiva. Às vezes, um deles acaba descontando no filho por perceber nele traços de seu ex.

19 – Quando comparado com um deles, demonstre orgulho. Lembre-se que ninguém possui só qualidades, mas também defeitos. Geralmente, os filhos herdam ambos. Portanto, procure cultivar o que eles têm de melhor, e a corrigir em você o que eles têm de pior. E assim, você os aprimorará em você.

20 – Jamais permita que as boas memórias sejam substituídas pelos fatos tristes ocorridos durante a separação.

21 – Ore para que o propósito de Deus se cumpra na vida de ambos. O que você não entende agora, um dia entenderá. A maturidade lhe garantirá isso.

22 – Deus não erra! O casamento de seus pais serviu aos propósitos divinos, dentre eles, que você e seus irmãos viessem ao mundo.

23 – Nunca deixe de agradecer a Deus todos os dias os pais que lhe concedeu. Talvez não sejam perfeitos, mas certamente são os melhores para que o Seu propósito se cumpra em sua vida.

24 – Se guarda alguma mágoa deles por terem se separado, perdoe-os. Não acuse sua mãe por não ter segurado o casamento. Nem ao seu pai por não haver lutado por ele. Somente eles sabem tudo que precisaram superar para que o matrimônio chegasse até aquele ponto. Por isso, perdoe-os de coração. Manter-se chateado com um deles ou com os dois, não vai ajudar em nada. Pelo contrário, só vai aumentar significativamente o seu próprio sofrimento e o deles.

25 – Não permita que a dissolução do casamento de seus pais lhe faça desacreditar no amor e na instituição do casamento.  Procure aprender com os seus erros para não repeti-los quando chegar a sua vez de constituir uma família.

E para finalizar, um conselho que serve tanto para os pais separados, quanto para os filhos. Não usem as redes sociais para lançar farpas uns contra os outros, nem deem trela aos enxeridos de plantão que se fingem de amigos, mas que, no fundo, se divertem vendo o circo pegar fogo.

A melhor maneira de se evitar mal-entendidos é mantendo os canais de comunicação abertos. Jamais deixe de responder a uma mensagem ou telefonema de um deles, mesmo que você esteja chateado. E não se ressinta caso um deles tenha preferido bloquear o outro nas redes sociais para evitar desgastes e confrontos desnecessários. Isso não significa que você deva fazer o mesmo com ele. 

É possível viver de maneira respeitosa, amistosa, amigável, mesmo estando separados. Isso tornará o processo bem mais suportável, conservando as boas memórias e garantindo um futuro em que pais e filhos possam se relacionar sem percalços, mágoas e pendências emocionais. 



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