segunda-feira, junho 27, 2016

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Um Último Tango antes de Paris...




Por Hermes C. Fernandes

O que você faria se soubesse que tem poucas horas de vida?


Tempos atrás, encontrei um recado em meu mural que dizia em letras garrafais: “APROVEITE O MÁXIMO O QUE PUDER, POIS NOSSA PASSAGEM POR AQUI É MUITO RÁPIDA. FELICIDADES!” Certifiquei-me de que o recado fora enviado por um amigo que não via há algum tempo, Pr. Airton Santos. Entrei em seu perfil para entender o porquê daquela mensagem. Verifiquei que ele estava de luto pela morte de um casal de idosos, vítimas do acidente do voo AF 447. Perguntei se conhecia aquele casal, e eis sua resposta: “Eles moravam no condomínio onde trabalho (Barramares). Na semana passada comemoraram Bodas de ouro em uma festa no clube do condomínio, dançaram até às 3h de domingo e às 19h embarcaram no voo 447 da Air France. Estavam indo visitar uma filha que mora na Noruega. Ela tinha 67 e ele 79 anos. Acho que metade da Barra da Tijuca está de luto. Ela me chamava de Reverendo.”

Fiquei imaginando de onde aquele casal de idosos tirara força para dançar até às 3h da manhã, e ainda ter fôlego para viajar no mesmo dia. Será que pressentiam que aquelas seriam suas últimas horas de vida? Desconfio que aquela noite tenha valido mais do que os cinquenta anos em que viveram juntos. Afinal, o mais importante não é a quantidade de anos, mas a qualidade do tempo que passamos neste mundo.

Recentemente recebi a triste notícia de que uma amiga que não vejo há mais de vinte anos estaria internada com câncer em estado terminal. Ela tem a minha idade e uma filhinha de treze anos. Não sei como reagiria se ouvisse do médico a sentença que Jandira ouviu. Poucas semanas atrás ela estava bem, vivendo normalmente, até que sentiu dores estomacais, procurou o médico e descobriu que tinha poucos dias pela frente.

O que se passa na mente de alguém numa hora dessas?  Se fosse conosco, o que faríamos? Alguns aproveitariam o máximo que pudessem, se divertindo. Outros tentariam colocar as contas em dia, para não deixar problema para ninguém. Talvez se aproximassem mais da religião em busca de conforto. Sei lá... cada um reagiria de uma forma. Mesmo que jamais passemos por um drama desta natureza, todavia temos que responder a uma questão deveras pertinente: como temos gasto nossas vidas neste mundo? Afinal, tendo pouco ou muito tempo pela frente, o fato é que todos estamos com os dias contados. Nada há que façamos que possa alterar isso, acrescentando ou diminuindo um único dia à nossa existência (Sl.139).

Paulo, o apóstolo, soube de antemão que sua morte se aproximava. Provavelmente, fora avisado que sua sentença havia sido lavrada, e que o dia de sua execução já estava agendado. Ele poderia ter se deprimido, e morrido antes mesmo de ser decapitado pelas autoridades romanas. Mas em vez disso, ele teve uma reação surpreendente. Veja o que ele diz:

“Quanto a mim, já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” 2 Timóteo 4:6-8
Imagino que aqui ele fez uma pausa, tomou fôlego, mudou o tom e prosseguiu:

“Procura vir ter comigo depressa. Porque Demas me abandonou, amando o presente século, e foi para Tessalônica, Crescente para a Galácia, Tito para a Dalmácia. Só Lucas está comigo. Toma a Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério.” vv.9-11
Mesmo quando os últimos acordes da música já podem ser ouvidos, ninguém deixa o salão. A dança só para quando a música termina.

A vida é uma dança. E não estamos sozinhos no salão. Paulo cobra de Timóteo que acerte os passos. Parece que o jovem pupilo do apóstolo não conseguia acompanhar seu ritmo.

“Vem depressa! Ainda não morri. A música ainda está tocando...”

Há muitos que, como Timóteo, desaceleram muito antes de chegarem à reta final. Perdem o senso de urgência, talvez por acharem que ainda tenham tempo de sobra para viver. Ainda que Timóteo tivesse uma vida inteira pela frente, o mesmo não se dava com Paulo. Por isso, ele tinha que ajustar-se ao ritmo do apóstolo que estava prestes a partir. Temos a tendência de adiar as coisas, empurrando a vida com a barriga, como se dispuséssemos de todo o tempo deste mundo. Se tão somente fôssemos mais conscientes quanto à nossa finitude, não desperdiçaríamos tantas oportunidades.

No início da carreira, Renato Russo cantou "temos todo o tempo do mundo". Tempos depois, ele encantou o Brasil com o refrão "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã". A maturidade nos faz enxergar a vida com mais consciência de sua fragilidade.

Não adie abraços, confissões, presentes, declarações de amor... Pode ser que não haja tempo suficiente para você ou para a pessoa em questão. 

# Lidando com uma decepção tardia

Paulo também se queixa de quem o abandonara no meio do salão. Demas, alguém em quem tanto confiava, trocou sua companhia pela oferta que o mundo lhe fizera.

Uma decepção como aquela à essa altura da vida, Paulo certamente não esperava. Mas não dava tempo para ficar se lamentando, sob pena de perder os passos, e atropelar o ritmo. Já que Demas deixou o salão, o lugar estava vago, e Paulo não queria dançar sozinho. Vem correndo, Timóteo!

Outros parceiros de ministério também haviam partido, mas não pela mesma razão e motivação de Demas. Portanto, Paulo contabilizava três desfalques em seu ministério. Só lhe restara Lucas, o médico, que talvez, por conta de seu juramento, não quisera deixá-lo, vendo-o não apenas como apóstolo e líder, mas também como paciente. Para Lucas, seria uma covardia desertar naquele momento.

Sempre teremos que lidar com desertores. Amigos que estão sempre prontos a banquetearem conosco, mas não demonstram a mesma disposição para sofrerem ao nosso lado. Permanecem conosco enquanto temos o que oferecer. Mas nos abandonam tão logo percebem que a maré virou. Por isso, temos que valorizar os que permanecem, que na hora da angústia não arredam o pé, mas tornam-se como irmãos (Pv.17:17).

Lembre-se: quem lhe serve por interesse, trocará sua amizade quando encontrar quem lhe ofereça mais. 

# Reciclando relacionamentos

O mais surpreendente vem a seguir:

“Toma a Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério.” v.11b
Ora, Marcos era um antigo desafeto de Paulo, pois foi o pivô da separação entre Paulo e Barnabé (At.15:39). Mas a esta altura, não havia espaço para mágoas no coração do apóstolo. Era hora de acertar os passos com Marcos, e deixar que o perdão transbordasse em seu coração.

Marcos, que assistira o início do seu ministério, agora era convidado especial para assistir à sua partida.

Há velhos amigos que reaparecem quando mais precisamos. Gente que caminhou conosco, mas que por alguma razão nos deixou. Nem sempre por falta de lealdade, mas também por imaturidade, como foi no caso de Marcos.

Ao convidá-lo para retornar ao seu convívio, Paulo demonstra ter superado aquela rixa. Muito antes disso, ele recomenda que os irmãos de Colossos recebam amigavelmente a Marcos (Cl.4:10). Ele poderia ter dado aquela queimada de filme que geralmente se dá àqueles que trocam nossa amizade por de outros. A gente nunca sabe o dia de amanhã. Quem hoje nos abandona, amanhã poderá ser-nos útil. Não é porque nos deixou, que não presta. Há deserções que ocorrem como contingências da vida. Há outras que servem a um propósito divino. Se Paulo não houvesse se separado de Barnabé, não teria encontrado Silas, com quem começou a igreja em Filipos, e mais tarde, não teria encontrado Lucas que foi seu fiel escudeiro até o dia de sua morte.  E como se diz por aí... a vida dá muita volta... Quem hoje se foi, amanhã pode voltar. Que tal deixar a porta aberta?

# Uns vão, outros vêm

E ele prossegue:

“Quanto a Tíquico, enviei-o a Éfeso.” v.12
Uns o deixaram por conta própria, mas Tíquico o deixou porque ele mesmo o enviou. Mesmo ciente de que necessitava da companhia de seus discípulos, Paulo entendia que a necessidade da obra de Deus era maior do que a dele. Ademais, Tíquico levaria aos irmãos de Éfeso informações do apóstolo, dos quais Paulo havia se despedido de maneira dramática (Atos 20:25-38).

“Ora, para que vós também possais saber como estou e o que estou fazendo, Tíquico, irmão amado e fiel ministro no Senhor, vos informará de tudo; o qual vos envio para este mesmo fim, para que saibais do nosso estado, e ele vos conforte o coração.”  Efésios 6:21-22

Muitos sabem como dizer “vinde”, mas não saber dizer “ide”. Querem manter as pessoas presas a si por todo o tempo. São ótimos para acolher, porém, não sabem despedir. 

Há pais que não conseguem liberar seus filhos, mantendo-os presos ao seu redor por meio de chantagem emocional. Como também há ministérios que não crescem porque os líderes mantém obreiros como reféns, inibindo o seu crescimento.

“Desatai-o, e deixai-o ir”, foi o que Jesus disse aos Seus discípulos, impedindo-os que mantivessem a Lázaro cativo depois de tê-lo ressuscitado.

Toda dança é feita de "idas e vindas". Não dá pra dançar sem tirar o pé do chão. Há quem só nos deixará se nós mesmos o enviarmos. Não temos o direito de aprisionar ninguém. O reino de Deus é maior do que nosso quintal ministerial. 

# Recuperando o tempo perdido

Paulo continua:

“Quando vieres traze a capa que deixei em Trôade, na casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.” v.13
Quem, sabendo que vai morrer em poucos dias, ainda se preocupa em ler?

Talvez fossem textos de sua própria autoria, que Paulo pretendia revisar antes de partir, ou textos de outros. O fato é que Paulo não queria deixar sua mente vazia, pois sabia que mantendo-a ocupada, reciclando seus conhecimentos, se pouparia da depressão, da autocomiseração, e de outros sentimentos igualmente danosos.

Quantos livros deixamos de ler? Quantos filmes deixamos de assistir? Quantos perderam até o gosto de se vestir bem? Enquanto Paulo, com dia marcado para morrer, ainda preocupou-se em resgatar sua capa deixada em Trôade. Pouco antes de morrer, perguntaram a Chico Anysio se ele tinha medo de morrer, pelo que respondeu: - Medo, não. Tenho pena! Parafraseando o grande humorista brasileiro, eu diria que tenho pena de morrer sem ter lido tudo o que há pra ser lido, conhecido todos os lugares que ainda não conheço, experimentado todos os sabores, ouvido todas as músicas das bandas que aprecio.

Ao passar por Trôade, Paulo mal teve tempo para respirar. Ele testifica disso: “Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo, e uma porta se me abriu no Senhor, não tive descanso no meu espírito, porque não achei ali meu irmão Tito. De sorte que, despedindo-me deles, parti para a Macedônia” (2 Co.12-13). Por conta disso, Paulo acabou se esquecendo de alguma coisa lá. Quem sabe haja algo nosso deixado em algum lugar que precisa voltar para nossas mãos? “Capa” pode representar uma responsabilidade, ou até um ministério que nos foi confiado. Haveria alguma 'capa' deixada em algum lugar de nossa vida, esperando ser resgatada? Quando Eliseu pediu que Elias lhe deixasse como herança a porção dobrada do seu espírito, o profeta disse que seu discípulo teria que assistir quando fosse arrebatado aos céus, e apossar-se de sua capa que deixaria cair. Mas enquanto Elias estivesse na terra, a capa seria dele. Enquanto estamos vivos e ativos, espera-se que arquemos com as responsabilidades que nos foram confiadas. Embora preso e no corredor da morte, Paulo mantinha a expectativa de que ainda cumpriria o que faltasse de sua missão. 

Lembre-se de que devemos ser imitadores de Deus como filhos amados. Se a obra começada por Ele deve ser concluída por Ele mesmo, devemos nos esforçar para igualmente terminar o que começamos. A propósito, onde você tem deixado sua capa?

Como diria Lulu Santos, "vamos viver o que há pra viver". A vida urge! Não deixe pelo caminho o que precisa ser terminado. Ainda há tempo... por enquanto.

# Dançarinos desclassificados

Finalmente, ele entra num assunto delicado:

“Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras.” v.14
Esse tal Alexandre juntou-se a Himeneu, numa atitude de rebelião contra Paulo. O que fez Paulo? Entregou-os a Satanás para que aprendessem a não blasfemar (1 Tm.1:20). Alguém tinha que detê-los. Paulo não estava disposto a deixar este abacaxi para outro descascar. Não bastava que Paulo os perdoasse, posto que a ofensa não era pessoal, mas contra a igreja de Cristo, ameaçada pela atuação desses homens, cujas palavras corroíam como câncer (2 Tm.2:17). Era acerca de gente como eles que Paulo exortava a Tito:

“Pois há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores (...) É preciso tapar-lhes a boca, porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância.” Tito 1:10-11
Ninguém poderia cobrar uma posição mais compassiva de Paulo. O mesmo Jesus que perdoou os que o crucificam, expulsou os cambistas do templo na base do chicote. Devemos perdoar qualquer um que nos faça mal, porém, temos o dever de defender a igreja de Deus. 

É claro que uma medida tomada por Paulo era extremamente impopular. Entregar alguém a Satanás era equivalente a excluir alguém da igreja. Paulo corria o risco de ser mal interpretado, e em vez de morrer como um herói, morrer como um vilão. Mas ele não estava preocupado com sua reputação, mas com o bem-estar da igreja.

Paulo aconselha a Timóteo a guardar-se de Alexandre e cia, para que não se contaminasse com aquele espírito de rebelião. Aquela gente tinha que ficar em quarentena para que não contagiasse os demais. É aquela velha estória da maçã podre num cesto de maçãs boas...

# Pronto para partir

Paulo termina sua última epístola saudando aos seus colaboradores, não em tom melancólico de despedida, nem com espírito amargo, mas com o coração cheio de gratidão e expectativa.

“Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam. Que isto não lhes seja imputado.” v.16
O que afetasse a menina dos olhos de Deus, a saber, a Sua Igreja, Paulo tratava com punho firme. Porém, estava sempre pronto a perdoar qualquer coisa que particularmente o afetasse. Uma mágoa seria suficiente para interromper sua marcha, alterando seu ritmo espiritual. Ele não poderia morrer magoado com aqueles por quem tanto lutara, mesmo não sendo correspondido. Em outra passagem, ele assume um compromisso:

“Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.” 2 Coríntios 12:15
Portanto, era melhor perdoar do que levar aquele peso extra nos ombros. Enquanto a música da vida está tocando, ainda há tempo, tanto para pedir, quanto para conceder perdão. Mas depois que ela terminar, será muito tarde. O fato é que dificilmente saberemos quando será nosso último tango. Portanto, aproveitemos cada oportunidade. 

Sabendo que o propósito de sua vida houvera sido atingido, Paulo estava pronto a deixar a pista.

“Mas o Senhor me assistiu e me fortaleceu, para que por mim fosse cumprida a pregação, e a ouvissem todos os gentios; e fiquei livre da boca do leão. E o Senhor me livrará de toda má obra, e me levará salvo para o seu reino celestial, a quem seja glória para todo o sempre. Amém.” vv.17-18
O que nos mantém aqui nada mais é do que o propósito de nossa existência. Sem que tenha se cumprido, não há leão faminto que nos devore. Mas, uma vez cumprido, nada há que nos segure por aqui. Deus livrou a Paulo na primeira instância, impedindo que fosse lançado aos leões, mas não o livrou quando julgado em segunda instância, permitindo que fosse decapitado pela espada romana.

Enquanto o propósito de nossa vida não houver sido alcançado... Música, maestro! 

* Publicado originalmente em 8 de junho de 2009 (revisado e atualizado em 13/01/2013).

P.S. Na semana passada, fomos pegos de surpresa pelo falecimento de um dos nossos pastores. O pastor Hermeilson tinha 35 anos, quatro filhos e pastoreava nossa igreja em Queimados, sob a supervisão do pastor Joaquim. Sempre solícito, prontificou-se a ajudar uma senhora membro de sua congregação na colocação das telhas de sua casa. Segundo o laudo médico, ele teria tido um infarto, perdeu o equilíbrio, despencando do telhado e batendo com a cabeça, tendo morte instantânea. Neste fim de semana, uma médica de apenas 34 anos morreu numa tentativa de assalto enquanto dirigia numa das vias expressas do Rio, depois de haver inaugurado um centro de reabilitação infantil. Nunca saberemos quanto tempo ainda temos pela frente. Portanto, vivamos como se fosse último dia, não deixando nada para depois. Quem sabe assim, este será o primeiro dia do resto de nossas vidas.

3 comentários:

  1. Antes de saber o diagnóstico, pedi perdão a todos e liberei perdão.

    Depois de sobreviver convivo com os que perdoei e me perdoarão.

    Tudo para honra e glória de JESUS!

    A dança continua e eu amo dançar.

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  2. Rio Profundo!6:29 PM

    Hermes, estou em duvida, sobre este último tango em Paris, foi o falecimento destes dois idosos dançando aí em cima ao som do Saxofone? Ou seja foi a última dança ao som de um saxofone em tango?
    Explicar melhor esta ilustração, pois está parecendo que é!
    Falando sério! Mas quem está em pecado, pode ser o último momento de vida e a morte vem.
    Desperta tu que dormes, e saia dos prazeres deste mundo que lhe levará para o inferno, e saiba que o tempo é curto demais para ficar brincando com o mundo e seus prazeres, não há mais tempo a perder com este mundo que só trás desgosto e aflição, e o pior que, o mundo nos odeia nós o ser humano, assim disse Jesus.
    A morte pode bater a qualquer hora em sua vida e como vc está com Deus amigo! Para onde iras? A nossa alma não morre, e só há dois caminhos Deus e o céu, ou Satanás e o lago de fogo e enxofre.
    Qual caminho tu estás trilhando e vais querer! É somente vc que pode escolher!
    Pode ser hoje, agora o último suspiro de sua vida a morte, então aceite a Jesus Cristo agora mesmo como seu único e suficiente salvador de sua vida, não perca tempo, e terás vida eterna com Jesus Cristo e descanso para vossa alma.
    Pode ser a última batida de seu coração! E Jesus te espera para recebê-lo.
    Jesus Cristo disse: o que vem a mim de maneira nenhuma lançarei fora.

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  3. Boa noite Bispo Hermes! Que saudades de suas pregações. O blog tem me abençoado muito. Sigo devorando o blog por aqui!!! Rs rs. Paulo se permite ser benção até mesmo qd estava prestes a morrer. Qd esteve preso abençoava a igreja com suas epístolas. Ele literalmente não sabia o que era perder tempo. Sabia viver tanto na abundância quanto na escassez e vivia o todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Aí a gente entende pq ele chamava sempre a responsabilidade pra si qd afirmava: "sede pois meus imitadores como sou de Cristo". Grande abraço, Fabio

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