Por Hermes C. Fernandes
Alguém,
por favor, ajude-me a entender a desconcertante contradição entre a exigência do
evangelho para que amemos aos nossos inimigos e a ira de Deus contra Seus próprios inimigos. Não devemos “imitar a Deus como filhos amados”? Como
posso amar e perdoar a meus inimigos se Deus odeia os seus? Se isso não é uma
contradição, então, temos que admitir que nossa interpretação é que deve estar equivocada. Ou
será que Deus é do tipo que diz “faça o
que eu mando, mas não faça o que eu faço”? Como poderia exigir que déssemos
de comer ao nosso inimigo, mas ao mesmo tempo ameaçar enviar Seus inimigos para
serem torturados eternamente?
Proponho que deixemos de lado a paixão e examinemos friamente a questão.
Muitos
de nossos pressupostos são frutos de equívocos passados de geração em geração,
mas que ninguém tem coragem de confrontar e revisar. Jesus abriu-nos um
importante precedente no Sermão da Montanha ao propor a revisão de alguns
deles. Ao todo, são seis interjeições de Cristo que começam com “Ouvistes que foi dito (...) Eu, porém, vos
digo”( Mt.5:21,27,31,33, 38,43). Jesus não propõe uma mudança nos
mandamentos em si, mas na interpretação que se fazia deles. Uma coisa é o que
lemos, outra é como lemos. Uma tem caráter objetivo, a outra, subjetivo. Por
isso, Jesus perguntou ao doutor da lei: “Que
está escrito na lei? Como lês?” (Lc.10:26).
Numa das
interjeições, Jesus diz:
“Ouvistes que foi dito: Amarás o teu
próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu,
porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei
bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para
que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus.” Mateus
5:43-44
De fato, em lugar algum das Escrituras encontramos instrução
direta sobre “odiar os inimigos”. O mais próximo disso é o que lemos em Deuteronômio
33:27: “O Deus eterno é a tua habitação, e por baixo estão os braços eternos; e
ele lançará o inimigo de diante de ti, e dirá: Destrói-o.”
Deduziu-se daí que Deus estivesse instruindo Seu povo a odiar a seus inimigos.
Como poderíamos destruir a quem não odiássemos? Foi provavelmente baseado nisso
que Davi compôs seu hino: “Persegui os
meus inimigos e os destruí, e nunca voltei atrás sem que os consumisse” (2
Sm.22:38). Tenho a impressão que é também baseado nisso que muitos pregadores
contemporâneos insistem com sua teologia revanchista, instigando o povo a
desejar ver seus inimigos sob seus pés. Todavia, há que se levar em conta o
contexto em que tanto Moisés quanto Davi se expressaram de tal maneira. Em
ambos os casos, o povo de Israel estava envolvido em campanhas militares, e
precisava de garantias de que seria bem-sucedido. Não se pode tomar tais
palavras e aplicá-las num contexto pessoal. Sem contar que hoje vivemos sob a
égide de uma nova aliança, onde o “olho
por olho” foi substituído pelo “ofereça
a outra face”.
Quando Jesus foi rejeitado em uma aldeia samaritana, dois dos
Seus discípulos, Tiago e João, que também haviam sido discípulos de João
Batista, propuseram que se orasse para que Deus enviasse fogo do céu e consumisse
aquela gente. Eles chegaram a citar Elias, justificando nas Escrituras o seu
espírito revanchista. Mas Jesus os repreendeu, dizendo: “Vós não sabeis de que espírito sois. Porque
o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las” (Lc.9:55-56). Não somos discípulos de
Moisés, Davi ou Elias. Somos discípulos de Jesus, e compete ao discípulo buscar assemelhar-se ao seu mestre.
Ao denunciar o espírito revanchista do Seu povo e propor uma
nova via, Jesus corria o sério risco de ser chamado de herege. Jesus estava questionando uma pseudo-verdade
que se estabelecera naquela cultura por vários séculos. Em vez de odiar os
inimigos, Seus discípulos deveriam amá-los, caso contrário, jamais se
pareceriam com Seu Pai que está nos céus.
Ora, se Deus requer que amemos a nossos inimigos, podemos
inferir que Ele igualmente ame a Seus inimigos, sem exceção. Se Deus ama somente aqueles que O amam, então
Ele não é melhor do que o mais vil pecador. Pelo menos, esta é a conclusão inevitável
a que chegamos ao lermos: “Se amardes
aos que vos amam, que mérito há nisso? Pois também os pecadores amam aos que os
amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que mérito há
nisso? Também os pecadores fazem o mesmo” (Lc.6:32-33)?
O que dizer, então, do provérbio que diz “eu amo os que me amam” (Pv.8:17)? Fica subentendido que Deus só ame em reciprocidade ao amor que lhe é devotado. Trata-se, na verdade, de uma alegoria, onde a sabedoria é apresentada de
maneira personificada. É a sabedoria que declara amar os que a amam. Não se
pode colocar isso nos lábios de Deus.
O problema não termina aí. Há ainda outras passagens que
parecem dizer que Deus só ame os que o amam. Veja, por exemplo, João 14:21,
onde Jesus diz: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que
me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me
manifestarei a ele.” O que Jesus, de fato, está dizendo aqui é
que aquele que O ama, o faz justamente por ser amado por Seu Pai. Logo, nosso
amor a Deus resulta de Seu amor por nós, e não vice-versa. Ou não é isso que as Escrituras claramente
dizem?: “Nós o amamos a ele porque ele
nos amou primeiro” (1 Jo.4:19). O que nos confunde um pouco
é o fato de que o grego tem certos tempos verbais que se perdem quando o texto
é traduzido para o nosso idioma. Um deles, por exemplo, é o aoristo. Uma tradução possível para esse
versículo seria: “Aquele que tem os meus
mandamentos e os guarda, esse é o que me ama, e aquele que me ama é o que é
amado de meu Pai...”
O fato inegável é que nada fizemos para merecer o Seu amor.
E nada podemos fazer para alterar o que Ele sente por nós. Segundo Paulo, todos
“éramos
por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo
em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, Estando nós ainda mortos
em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo” (Ef.2:5-6). Apesar de merecermos Sua justa
ira, Ele ainda assim nos amou.
Em outra passagem, Jesus diz: “O Pai mesmo vos ama; visto que vós me amastes e crestes que eu saí de
Deus” (Jo.16:27). Pode parecer que Ele estivesse afirmando que o amor do
Pai por nós se deve ao fato de amarmos a Seu Filho. Porém, a verdade é
exatamente o oposto. O amor que temos por Jesus é tão somente a evidência do
amor com que o Pai nos ama.
Seu amor por nós independe de nosso amor por Ele. Paulo
parece ter compreendido as implicações éticas por trás desta revolucionária
verdade. Constrangido por este amor, o apóstolo decidiu igualmente amar às
últimas consequências. Por isso, confessou: “Eu
de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda
que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado” (2 Co.12:15). Será que o amor de um simples
mortal superaria o amor de Deus? Se Paulo pôde amar mais do que o próprio Deus,
então, proponho que passemos a cultuá-lo no lugar de Deus. É claro que isso não é possível.
Ninguém jamais amou como Ele nos amou, ama e amará. Ainda que seja menos
amado... Ainda que não O correspondamos.
E quanto à ira justa de Deus? A Bíblia parece clara ao
afirmar que Deus ama a justiça, mas abomina a iniquidade. Sua ira é destinada a
todos os que praticam a injustiça. Concluímos, precipitadamente, que Deus seja
incapaz de amar àqueles sobre quem repousa a Sua ira.
Para corrigir nossa perspectiva, temos que entender que o
termo “ira” não é antônimo de “amor”. O contrário de amor é indiferença. Mesmo
a ira divina nada mais é do que uma faceta do Seu amor. Há
mais amor numa única gota da ira divina do que em todo o oceano de amores
humanos.
Por ser amor, Deus é incapaz de manter-se indiferente a
qualquer de Suas criaturas. Amor não é apenas um dos Seus atributos, mas
Sua essência. Ele não tem amor. Ele é amor! Mesmo na ira, Ele se lembra da
misericórdia (Hc.3:2), razão pela qual não somos consumidos por Sua justa indignação
contra o pecado (Lm.3:22). E Seu “ódio” pelo pecado é proporcional ao Seu amor
pelo pecador. Ele odeia o pecado justamente pelo mal que causa à Sua
criatura.
Enquanto Sua ira dura só um instante (Sl.30:5), Sua
misericórdia dura para sempre. Tenho a impressão de que esta verdade foi
invertida. Na compreensão de muitos, a misericórdia dura um ínfimo momento,
enquanto Sua ira dura para sempre.
Seu amor tem sempre a palavra final. Nas palavras de Tiago, “a
misericórdia triunfa sobre o juízo”
(Tg.2:13). O salmista garante: “Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira
(...) Mas a misericórdia do Senhor é desde a eternidade e até a eternidade” (Sl. 103:9,17).
Mesmo a rejeição provocada
pelo pecado, a mais eloquente expressão da ira de Deus, não é eterna, tampouco,
definitiva. Além de ter duração limitada, Sua ira também é devidamente dosada,
pois Ele conhece a nossa estrutura: “Por um breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias
te recolherei; com um
pouco de ira escondi a minha face de ti por um momento; mas com benignidade
eterna me compadecerei de ti, diz o Senhor, o teu Redentor” (Is. 54:7-8).
Somente um Deus que agisse assim poderia exigir: “Dê a sua face ao que o fere, e farte-se de afronta. Pois o Senhor não
rejeitará para sempre” (Lm.3:30-31).
Quando aplicado a Deus, o termo “ira” é sinônimo de “juízo”,
“castigo” ou “correção”, e não de “ódio”. Ao corrigir-nos, Deus demonstra o
quanto Se importa conosco, sem jamais desistir de amar-nos.
“Se os seus filhos abandonarem a minha lei e não seguirem as minhas
ordenanças, se violarem os meus decretos e deixarem de obedecer aos meus
mandamentos, com a vara castigarei o seu
pecado, e a sua iniquidade com açoites; mas
não afastarei dele o meu amor; jamais desistirei da minha fidelidade.” Salmos
89:30-33
Tal verdade ecoa por toda a
Escritura. O escritor de Hebreus diz que “o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer
que recebe por filho” (Hb.12:6). E ainda: “se pecarmos voluntariamente, depois de termos
recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação
horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários”
(Hb.10:26-27).
Portanto, não adianta tentar compensar nossos erros com sacrifícios,
penitências e boas obras. A única coisa que nos resta é a correção dada por
Aquele que nos ama infinitamente. Esse “ardor de fogo” nada mais é do que o
juízo de Deus sobre o pecado. É o fogo que purifica a prata para que possa
refletir perfeitamente a imagem do ourives. Sua justiça não é apenas
retributiva, punitiva, mas, sobretudo, corretiva. Vai doer, porém, vai curar.
O que nos torna “inimigos de Deus”
são nossas más obras (Cl.1:21). Mesmo depois de havermos sido convertidos a
Ele, resta-nos resquícios do velho homem. Trata-se de um impostor que insiste
em habitar em nossa carne. É este adversário que precisa ser consumido. Por
isso, Tiago nos instrui a que nos despojemos “de toda sorte de imundícia e de todo vestígio do mal” (Tg.1:21). O fogo visa depurar-nos, eliminar
tudo o que nos afasta de Deus, inflamar nossas consciências, constrangendo-nos
e levando-nos ao arrependimento.
Para os que creem, basta olhar para
cruz e o amor ali tão magnificamente expressado, e sua consciência é logo
inflamada. Todavia, nem todos se dispõem
a crer. Para muitos, o fato de Deus ter amado o mundo a ponto de entregar Seu
Filho para morrer por nós não passa de uma fábula arquitetada pela religião.
Como, então, poderíamos atear fogo em suas consciências? Paulo nos apresenta a
saída: “Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver
sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre
a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”
(Rm.12:20-21). Brasas são amontoadas na
consciência de quem é alvo de nosso amor sem merecê-lo. Um santo constrangimento leva-o a perceber sua
miséria e carência. E é ali, pela consciência, que nosso adversário começa a
ser devorado pelas chamas da ira amorosa de Deus. Foi este “fogo consumidor” que levou o centurião
que crucificara a Jesus a concluir:
“Verdadeiramente, este era o Filho de Deus” (Mt.27:54)! Pode-se rejeitar as
informações contidas no Evangelho, mas qualquer ser humano é vulnerável a um
gesto de amor sincero. O centurião jamais ouvira sobre o Evangelho. Não houve
ali um assentimento intelectual. Porém, ouvir Jesus pedir que o Pai perdoasse
aqueles que O crucificavam, e vê-lo tratar dignamente àquele moribundo
crucificado à Sua direita, despertou no soldado romano uma profunda admiração,
que levou-o à conclusão de que Aquele homem não era menos do que afirmavam Seus
discípulos.
Não há recurso apologético mais poderoso
do que o amor. Foi o próprio Jesus quem afirmou que o mundo nos reconheceria
como Seus discípulos se tão-somente nos amássemos uns aos outros. Se quisermos,
portanto, alcançar o coração dos que nos odeiam, não nos resta alternativa
senão amá-los profundamente, da mesma maneira como Cristo nos amou quando ainda
éramos Seus inimigos. E amar é muito mais do que nutrir um bom sentimento. Amar
é servir, promover o bem, sem esperar absolutamente nada. Só assim, nos
revelaremos ao mundo como “filhos do
Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus” (Lc.6:35).
Oi Bispo, paz! Mais um excelente texto. É nisso que eu creio. Uma coisa é o que está escrito e outra é o que está dito. Por exemplo em muitos salmos de Davi ele pedia pra Deus exterminar os inimigos dele, Davi. Mas interessante que quando Davi teve oportunidade de matar Saul não o fez. Assim nos Salmos onde Davi pede a morte de seus inimigos vejo muito mais mais um derramar de sua alma aflita do que um desejo assassino. Outro exemplo: Quando Jacó só soltou Deus quando este o abençoou, eu vejo disposição de Deus em deixar vencer—se do que propriamente força ou determinação em Jacó pra vencer Deus como já vi muitos afirmarem. Cri por isso falei. Grande abraço, Fabio
ResponderExcluirestamos no plana terrestre, o plana celestial é outra coisa
ResponderExcluiro diabo foi chamdo ao arrependimento milhares de vezes
ele dizia que iria melhorar suas opiniões e postura la no céu
mas enganva e enganava , só que Deus ninguem engana
. um porém , la no céu o diabo era muito respeitado, porisso que ele conseguiu arrastar uma terça parte do reino celelstial. cuidado com que vc fala de Deus , ele é tão amoroso, que deu seu filho pra te bsalvar tambem. vc desrespeitando a Deus estará no mesmo contesto de blasfemia . e a blasfemia não tem perdão
Belo texto!!!
ResponderExcluirProf. Hermes , se o sr. me permitir gostaria de emitir a minha opinião, no que penso. Desde já , peço-lhe perdão pela minha ignorância rsss...
Eu também acredito que as pessoas se tornam inimigas de Deus através de suas más obras . No tempo do VT além das más obras, certas tradições e culturas estavam totalmente em desacordo com os mandamentos de Deus. Por exemplo: idolatria e o sacrifício de humanos à deuses. Esse mal se propagava de geração em geração , por isso ,às vezes , toda a família era exterminada. Além dessas pessoas estarem praticando males contra si mesmo , estavam contaminando a outros. Então para controlar o mal , era necessário destruir a carne. No "tempo da Lei" , havia leis severas , inclusive o cumprimentos destas para o infrator , para que pudesse também inibir outras pessoas de praticarem a mesma transgressão, sabendo estes que também seriam punidos.Acredito que até nos dias de hoje, uma pessoa que venha passar dos limites com ações nocivas a si mesmo , e que esteja também afetando todos aos seu redor , poderá ter seus dias encurtados na Terra. Tudo isso para que tal pessoa seja poupada de mais males contra si , e contra as outras pessoas. Tem um ponto interessante em 18 Gênesis verso 20: "Disse o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado , e porquanto o seu pecado se tem agravado muito.Descerei agora e verei se , com efeito , se têm praticado segundo este clamor que é vindo até mim; e , se não , sabê-lo-ei."
De onde veio esse "clamor"? Na minha humilde e ignorante opinião , esse clamor vieram das almas , que estavam "sufocadas" pelo pecado.O mal havia passado dos limites! E o que aconteceu com aquelas cidades? Todos sabemos...
Liberalismo
ResponderExcluirPerfeito, como sempre!
ResponderExcluirHermes se vc entrar nesse mérito não vamos chegar a lugar algum.
ResponderExcluirComo vc explica nos dez mandamentos de Moisés em que Deus diz não matarás, sendo que o próprio Deus matou quase todos o povo Hebreu no deserto que estavam com Moisés, por terem adorado o bezerro de ouro e feito murmurações contra Deus.
Deus mandou os anjos matar todos os primogênitos dos homens, as dez pragas contra faraó e vai por aí.
Deus não deixou Davi fazer o templo porque ele era homem de sangue, Davi era um homem que a bíblia diz que era segundo o coração de Deus, mas matava pessoas na batalha para defender Israel a mando de Deus.
Hermes, a bíblia realmente há muita contradição para nós os homens, mas para Deus não.
Muitas coisas pensamos que sabemos , mas o que achamos que sabemos não é o que Deus sabe e diz.
Não há contradição na bíblia, há é uma vontade de Deus em mudar a hora que ele as coisas, ex: como a criação do homem o ser humano, Deus diz que tudo que ele fez era muito bom, mas vemos no livro de Gênesis que Deus depois disse que arrependeu em fazer o homem depois que Adão e Eva pecaram.
Portanto pode a criatura questionar debater com seu criador?
Hermes, Deus é Deus ilimitado o Grande Eu Sou, e nós apenas o pó da terra, homens limitados.
Deixa esses mistérios para Deus, e vamos desfrutar nas coisa que são reveladas na Palavra de Deus através da revelação do Espírito Santo.
Se Deus ama todos, por que não salva a todos?
ResponderExcluirChegai-vos a Mim e Eu chegarei a vós...
ExcluirBoa pergunta. É obvio que Deus nao ama a todos, e nao existe nenhuma sentença na Bíblia que diga o contrario. Mas tambem nao é muita vantagem ser amado por Deus, pelo menos no VT
ExcluirDorme com esse barulho...
ResponderExcluirMC Poker, vou falar muito simples ok?
ResponderExcluirDeus é amor e Ele o Senhor Deus quer que todo ser humano seja salvo, foi por isso que Deus mandou seu Filho unigênito Jesus Cristo de Nazaré para trazer salvação para a raça humana no que estávamos todos condenados.
Se o ser humano não aceitar Jesus Cristo como seu Senhor único e suficiente salvador, o caminho desses seres humanos que rejeitaram Jesus Cristo não querendo a salvação e mudança de vida em santidade na Palavra de Deus e na sua vida, com certeza será condenado por Deus.
Meu caro Mc Poker, a bíblia diz que no céu não entra pecado, e as pessoas que não são salvas é porque estão recusando a graça da salvífica de Jesus Cristo e estão na prática e pecando contra Deus.
Só existe dois caminhos, Jesus Cristo e o lar celestial ou Satanás e o lago de fogo e enxofre.
Se a pessoa não é salva, é porque ele vive ou viveu no pecado e não arrependeu de seus pecados.
Como eu disse na Palavra de Deus diz que no céu não entra pecado.
Para chegar a Jesus ao lar celestial tem que confessar publicamente aceitar Jesus Cristo como seu Senhor e único salvador e arrepender de todos seus pecados e não praticá-los mais.
Como Jesus Cristo disse para a prostituta que o povo queria apedreja-la, sendo que Jesus Cristo trouxe a ela libertação e salvação, e disse a ela vai e não peques mais.
Se aluma pessoa estiver em pecado e não confessar e arrepender, não vai obter salvação em Jesus Cristo, está explicado?
Um abraço.
Meu caro anônimo, Deus ama o diabo?
ResponderExcluirPelo que entendi, vc acha que o homem tem "livre árbitrio" e assim, vc desvincula o amor de Deus da salvação. Efésios 1.4 antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertecermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dele sem culpa. Por causa do seu amor!
ResponderExcluirDe maneira nenhuma podemos separar o amor de Deus da salvação, aqueles aquém deus ama Ele salva. Isso não depende do homem, pois Deus escolheu os seus antes da fundação do mundo.
Por tanto se Deus ama a todos, ele deve salvar a todos. entretanto não é isso que o texto de efésios nos mostra. Deus nos ama por meio de Cristo. Logo se nem todos são salvos, isso nos mostra que nem todos Deus ama. deus ama aqueles, que ele escolheu, mediante a pessoa de Jesus.
Deus é amor , logo seu amor se estende a todos. .. mas sente prazer nos que obedem seus mandamentos .
ExcluirNão meu caro MC Poker, Deus ama o pecador, mas não ama o pecado.
ResponderExcluirVc não está entendendo nada o que falo.
Meu caro, vou dizer o que vc quer saber sobre escolha e eleição de Deus.
Eleição a escolha por Deus como vc diz somente que creem em Jesus Cristo é uma doutrina importante, ver Rm 8.29-33; 9.6-26; 11.5,28; Cl 3. 1Ts 1.4; 2 Ts 2.13; Tt 1.1. A eleição escolha no grego é ( eklegoe ) refere-se à escolha feita por Deus, em Cristo, de um povo para si mesmo, a fim de que sejam santos e inculpáveis diante dEle, 2 Ts 2.13. Essa eleição é uma expressão do amor de Deus, que recebe como seus todos os que recebem seu Filho Jesus, Jo 1.12. A doutrina da eleição abarca as seguintes Verdades:
1- A eleição é cristocêntrica, e, a eleição de pessoas ocorre somente em união com Jesus Cristo. Deus nos elegeu em Cristo para salvação, nota que diz Ef 1.4 que diz para que fôssemos santos e irrepreensíveis, sem isso podemos afirmar que não há salvação para o ser humano sem aceitar Jesus Cristo como seu Senhor e salvador. Ninguém é eleito escolhido sem estar unido a Jesus Cristo pela fé.
A eleição, escolha é feita em Jesus Cristo, pelo seu sangue; " em quem ( Cristo)...pelo seus sangue " Ef 1.7. O propósito de Deus, já antes da criação Ef 1.4, veja bem o que diz , era ter um povo para si mediante a morte redentora de Cristo na cruz. Sendo assim, a eleição escolha é fundamentada na morte sacrificial de Jesus Cristo, no cal- vário, para nos salvar dos nossos pecados, At 20.28; Rm 3.24-26.
Os eleitos são chamados " o seu ( Cristo) corpo" Ef 1.23; 4.12, " minha igreja " Mt 16.18, o " povo adquirido " por Deus 1 Pe 2.9 e a " noiva " de Cristo Ap 21.9. Logo, a eleição é coletiva e abrange o ser humano com indivíduo, somente à medida que este se identifica e se une ao corpo de Jesus Cristo, a igreja Verdadeira Ef 1.22,23.
2- A eleição escolha para salvação e a santidade do corpo de Cristo são inalteráveis. Mas individualmente a certeza dessa eleição escolha depende da condição da fé pessoal de cada pessoa e viva em Jesus Cristo, e da perseverança na união com Ele. O apóstolo Paulo demonstra esse fato da seguinte maneira: O propósito de Deus para a igreja é que sejamos " santos e irrepreensíveis diante dele ". Isso se refere tanto a perdão dos pecados com à santificação e santidade.
O povo eleito de Deus está sendo conduzido pelo Espírito Santo em direção à santificação e à santidade Rm 8.14; Gl 5.16-25.
A Palavra de Deus diz: Sem santificação ninguém verá o Senhor.
Veja bem Mc Poker, o cumprimento desse propósito para o cristão como indivíduo dentro da igreja é condicional, Jesus não está falando de igreja tempo parede, Jesus Cristo nos apresentará " santos e irrepreensíveis diante dele " Ef 1.4, somente se continuarmos na fé, na santidade e na sua Palavra.
A Bíblia mostra mostra isso claramente: Jesus Cristo irá " vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na Verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho, entendeu o recado? Cl 1.22,23.
A eleição, escolha para a salvação em Cristo Jesus é oferecida a todos Jo 3.16,17; 1 Tm 2.4-6; Tt 2.11; Hb 2.9, e torna-se uma realidade para cada pessoa consoante seu prévio arrependimento e fé, ao aceitar o dom da salvação em Jesus Cristo Ef 2.8; 3.17; At 20.21; Rm 1.16; 4.16. Mediante a fé o Espírito Santo admite o cristão ao corpo eleito de Cristo ( a igreja) 1 Co 12.13, e assim ele torna-se um dos eleitos. Daí, tanto Deus quanto o homem têm responsabilidade na eleição Rm 8.29; 2 Pe 1.1.11.
Resumo. No tocante à eleição, podem fazê-lo mediante a fé viva e confessada em Jesus. Enquanto permanecerem em Jesus estará entre os eleitos.
Caso alguém abandone Jesus, deixará de ser um dos eleitos. A eleição, escolha concerne ao destino do navio e ao que Deus preparou para quem nele permanece. Deus convida todos a entrar a bordo do navio eleito, mas só mediante em Jesus Cristo.
O importante para Deus não é a carne , mas o espírito que habita nessa carne. A carne para Ele é como a roupa que vestimos. HOJE estamos com ela , mas amanhã poderemos não estar mais e estar vestido com uma diferente de hoje. Na verdade , esta matéria , nosso corpo é um monte de carne com formato , que vai se desfazer em pó. Mas o que habita nela é eterno e irá para o lugar que merecer.
ResponderExcluirÉ meu caro anônimo, todos nós vamos um dia para o pó da terra, o nosso espírito volta para Deus e a alma para onde vai.
ResponderExcluirAí que está o problema em que vive muitas pessoas.
A Alma é eterna nunca morrerá, e a alma só tem dois destinos, o lar celestial , ou o lago de fogo e enxofre este que é o problema. Meu caro isso é muito sério nosso destino, será que estamos mesmo no caminho da fé salvífica em Jesus e estamos prontos para morar com Jesus eternamente?
A Bíblia diz: Sem santificação ninguém verá o Senhor, estamos mesmo santificando nossa vida em Jesus para que nossa alma seja salva? O rei Davi disse que a alma dele tinha sede do Deus vivo, e ele Davi como diz as Escrituras Sagradas diz que Davi era segundo o coração de Deus, e ele Davi disse isso: A minha alma tem sede do Deus vivo.
É de pensar se estamos Verdadeiramente em Jesus Cristo e na sua palavra de vida eterna.
Verdade
ExcluirUma coisa é o mandamento de Deus, outra coisa é Sua soberania. Se Deus nos dá um mandamento, nós obedecemos, mas Ele é soberano e não precisa seguir o próprio mandamento. Injusto??? E quando falamos aos nossos filhos para dormir cedo, mas nós ficamos na TV até de madrugada, nossos filhos acham isso justo? E nós, estamos errados, enquanto pais, nessa situação?
ResponderExcluirResumindo tudo isso Hermes, Deus manda que nós os cristãos e seres humanos andamos na sua presença e adore sempre ao Rei da Glória Jesus Cristos a Trindade Santa, o que não fazemos, ou fazemos de vez enquanto.
ResponderExcluirDeus deixou dois mandamentos Mateus 22.37,38,39 que diz: E Jesus disse-lhes: amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
Este é o primeiro e grande mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Hermes vou um pouco mais a fundo nisso ok?
O que Deus pede de todos quantos creem em Jesus Cristo e que recebem a salvação é o amor devoto, Dt 6.5; Rm 13.9,10; 1 Co 13.
Este amor requer uma atitude de coração, pela qual atribuímos a Deus tanto valor e estima, que Verdadeiramente ansiamos pela comunhão com Ele, esforçamo-nos para obedecer-lhe e sinceramente nos importamos com sua glória e vontade na terra. Aqueles que realmente amarem a Deus, desejarão compartilhar do sofrimento por amor a Ele Fp 3.10, promover o seu reino 1 Co 9.23 e viver em prol da sua honra e dos padrões de justiça na terra Mt 6.9,10,33. Nosso amor a Deus deve ser sincero e predominante, inspirado pelo seu amor a nós, mediante o qual Deus deu seu Filho para nos salvar Jo 3.16; Rm 8.32. Nosso amor deve ser idêntico ao amor expresso em Rm 12.1,2; 1 Co 6.20; 10.31; 2 Co 9.15; Ef 4.30; 5.1; Cl 3.12-17.
O amor de Deus abrange um vinculo pessoal de fidelidade e lealdade a Ele; a fé com firme e inabalável liame com aquele a quem fomos unidos pela filiação com Deus Ele o Senhor Jesus Cristo de Nazaré; o fiel cumprimento das nossas promessas e compromissos para com Deus; a devoção cordial, expressada em nossa dedicação aos padrões justos de Deus no meio de um mundo que o rejeita; e o anseio pela sua presença e pela comunhão com Ele Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
AMARARÁS O TEU PRÓXIMO.
Um filho de Deus deve tem a obrigação a ordem que veio de Deus amar a todos Gl 6.10;1 Ts 3.12, inclusive amar os seus inimigos Mt 5.44, aí que está o problema, será que amamos a Deus mesmo? Se nós não amamos ao próximo, e tão pouco os nosso inimigos que Deus mandou ordenou que façamos isso, é de pensar no assunto meus irmãos.
Mas devemos amar também de modo especial a todos os Verdadeiros cristãos, nascidos de novo no sangue do Cordeiro, Jo 13.34; Gl 6.10; 1 Ts 3.12; 1 Jo 3.11.
O amor do cristão por seu irmão em Cristo, por seu próximo e por seu inimigo, deve ser subordinado, controlado e dirigido pelo seu amor e devoção a Deus. O amor a Deus é "o primeiro e grande mandamento " Mt 22,37,38. Por isso, a santidade de Deus, seu desejo de pureza, sua vontade e seu padrão revelados nas Escrituras nunca devem ser prejudicados por nossa falta de amor para com todos.
Se vc, eu não amamos ao nosso próximo e ao nosso inimigo, não podemos amar a Deus, somos mentirosos e enganadores da fé.
Está aí os dois grande mandamentos de Deus para a raça humana.
Dizem que o mais importante é o amor, discordo disso. O mais importante é o respeito
ResponderExcluirQuem ama , também respeita.
ExcluirÓ anônimo dizem? Não dizem meu caro, foi o próprio Deus que diz que ele é amor e de todos os dons espirituais o mais importante é o amor se vc não sabe.
ResponderExcluirLeia 1 Co 13.2 por gentileza
Há pessoas afeitas às práticas religiosas sem qualquer aprovação de Deus. E até possível que nem sejam cristãos. Por exemplo, pessoas, que falam em línguas , profetizam, têm conhecimento respeito ou realizam grandes obras da fé, sem, contudo terem amor, nem a justiça de Jesus Cristo, " NADA " são os olhos de Deus. Diante de Deus, a sua espiritualidade e profissão de fé são vãs, veja 1 Co 13.1; esses não têm lugar no Reino de Deus, veja 1 Co 6.9,10. Não somente lhes falta a plenitude do Espírito, como também não têm a sua presença habitando neles.
As manifestações espirituais que ocorrem neles não provêm de Deus, mas doutro espírito, ver At 8.21; 1 Jo 4.1.
O essencial na autêntica fé cristã é o AMOR segundo uma ética que não prejudique o próximo e que persevere na lealdade a Jesus Cristo e à sua Palavra.
Anônimo então vc não ama nem a vc mesmo quanto mais a Deus seu ateu.
Deus é amor, é por isso que vc pode ser salvo através de Jesus Cristo, onde todos nós os seres humanos não tinha salvação já estamos condenados.
Mas Deus com seu infinito amor, enviou Jesus Cristo para nos trazer salvação e vida eterna, e vc vem dizer que o mais importante é repeito? Vc respeita alguém? Claro que não! Suas própria palavras diz quem vc é um fariseu, joio.
Pense antes de falar asneira como esta.
Hermes, tá difícil de ler alguns comentários aí, como esse do anônimo.