Por Hermes C. Fernandes
Após uma série
de palestras em Goiânia, um rapaz se aproximou e me perguntou sobre o que
pensava acerca da bissexualidade. Foi uma pergunta do tipo à queima roupa.
Minutos antes, eu havia tratado da questão da homossexualidade, demonstrando à
luz de textos sagrados o quão preconceituosos éramos e o quanto precisaríamos
caminhar a fim de compreendê-la. Mas confesso que até àquela data, não havia me
debruçado sobre a questão da bissexualidade. Bem da verdade, meus filhos já me
haviam indagado sobre o tema, e vez por outra, recebia alguma mensagem in box
esboçando dúvidas sobre a bissexualidade. Ao rapaz de Goiânia, apenas respondi
que o que valia para o homossexual, deveria valer igualmente para o bissexual.
Ambos deveriam submeter sua orientação sexual aos princípios do evangelho,
evitando uma vida promíscua, nociva à alma humana. Desde então, tenho
pesquisado sobre o assunto e resolvi incluí-lo na nova edição do meu livro
"Amor Radical" a ser lançado em breve. Abaixo, um pouco do que
encontrei em minha busca por compreender este fenômeno.
A
bissexualidade é atração afetiva ou sexual por mais de um gênero. O termo
‘bissexual’ surgiu no fim do século XIX, e foi usado por biólogos em referência
à capacidade de um embrião humano se tornar um macho ou uma fêmea, não tendo
definido suas características sexuais até a 12ª semana de gestação. Em sua teoria
da evolução, Darwin define a bissexualidade como um estágio inicial na jornada
evolutiva do homem, dando-lhe um sentido de ambiguidade sexual ou
hermafroditismo. Entretanto, a definição do termo foi apropriada e
ressignificada posteriormente, conferindo-lhe a conotação atual referente à
orientação sexual bissexual.
Freud se
apropriou da noção darwinista de bissexualidade e a aplicou ao campo da
psicologia, sugerindo que humanos eram bissexuais, tanto física, quanto
psicologicamente, e que a bissexualidade era característica secundária, ligada
aos estágios primordiais do desenvolvimento psicológico humano. Assim como
trazíamos características biológicas de ambos os sexos em nossa fase
embrionária, traríamos características psicológicas de ambos os sexos durante a
fase de desenvolvimento psíquico. Partindo deste pressuposto, era de se esperar
que a bissexualidade primitiva e instintiva do indivíduo cedesse à
monossexualidade[1], que seria um estágio
evoluído e natural em que o indivíduo houvesse se definido sexualmente. A
adolescência seria esta fase de definição. Não seria, portanto, coincidência
que muitas pessoas tenham vivido experiências bissexuais em sua adolescência,
ainda que não admitam para evitar constrangimento. Durante aquela fase tão
marcada pela curiosidade, a identidade sexual ainda não estaria plenamente
formada, o que acabaria por estimular a busca pela descoberta da própria
sexualidade através de experiências variadas envolvendo ambos os sexos. Isso,
porém, não significaria que o indivíduo fosse bissexual, já que ele poderia não
prosseguir com esse comportamento durante a vida adulta. Alguns, porém, tendo
vivenciado experiências com ambos os sexos, perceberiam sentir atração pelos
dois, apresentando uma orientação sexual ambivalente, isto é, de natureza
bissexual.
O número de
pessoas que apresentam comportamentos e interesses de teor bissexual é maior do
que se supõe. De certa maneira, é mais confortável para a pessoa identificar-se
como homossexual, do que como bissexual. Geralmente, o bissexual é visto como
alguém indeciso, emocionalmente instável, como se sua orientação sexual não
fosse bem definida. Por vezes, confundido com alguém promíscuo, que topa
qualquer coisa, não sendo raro ser chamado para um ménage à trois[2] tão logo assuma
sua orientação sexual. Tais adjetivos,
porém, revelam o preconceito que tais indivíduos sofrem, tanto por parte dos
heterossexuais, quanto por parte de muitos homossexuais. Dá-se a impressão de
estarem em cima do muro. Muitos chegam a crer que sejam tão somente
homossexuais que preferem não assumir à sua homossexualidade, simulando uma
heterossexualidade fajuta.
Ainda não se
sabe como a orientação sexual de um indivíduo se define, porém, vale afirmar
que a orientação sexual não é uma opção pessoal. Ninguém acorda um dia e diz a
si mesmo: resolvi ser bissexual. Também não se trata de uma imaturidade sexual,
nem mesmo uma safadeza ou falha de caráter, e sim uma orientação desenvolvida
sob influências tanto biológicas, quanto psicossociais. A orientação afetivo-sexual,
bem como seus desejos, independem da vontade do indivíduo, de seus pais e
familiares ou do grupo social a que pertençam.
Ao nos
referirmos à bissexualidade, estamos falando de uma orientação sexual de natureza bissexual, o que significa dizer que a mulher se sente psicologicamente mulher,
porém sente atração e desejo tanto por homens, quanto por mulheres, e que o
homem, apesar de sentir-se psicologicamente homem, sente-se atraído por
mulheres e homens. Alguns sentem a mesma atração, isto é, com a mesma intensidade,
por ambos os sexos. Outros apresentam certa prevalência por determinado sexo.
Digamos que alguém possa vivenciar uma vida sexual mais frequentemente
heterossexual, mas com relações homossexuais ocasionais, ou vice-versa.
Apesar de
sofrer preconceito por parte de héteros e homossexuais, o bissexual encontra em
sua ambivalência certo conforto, uma vez que poderá estar numa relação
monogâmica com alguém do sexo oposto, ainda que nutra fantasias com pessoas do
mesmo sexo, que mesmo sendo sublimadas, poderão se manifestar ao longo da vida através
de sonhos eróticos, por exemplo.
Dentre os
mitos que envolvem a bissexualidade está o que a associa à bigamia, ao
relacionamento aberto, oposto à monogamia. Como um bissexual poderá ser
monogâmico, sentindo atração por ambos os sexos? Na busca pela coerência, há
quem acredite que para que um bissexual exerça plenamente sua orientação
sexual, ele teria que estar numa relação bígama, com indivíduos de ambos os
sexos. Este mito, porém, é facilmente refutável. Os mesmos princípios que devem
nortear a vida afeita e sexual de uma heterossexual, servem também para o
homossexual e o bissexual. Quando um hétero opta por entrar numa relação
monogâmica, ele não deixa de sentir-se atraído por outras pessoas do sexo
oposto, porém, por amor, ele renuncia a esta atração para ser fiel ao seu par. De
igual modo, um bissexual pode vivenciar plenamente uma relação monogâmica,
devotando ao seu par a devida fidelidade, mesmo que isso não extinga sua
bissexualidade. Relacionamentos abertos, bigamia ou adultério não condizem com
os princípios bíblicos e cristãos, independentemente de qual seja a orientação
sexual.
Quando um
bissexual ama, ama com a mesma intensidade de um hétero ou de um homossexual, e
será este amor que o possibilitará ser fiel. Amor e atração sexual são coisas
distintas. O amor que resulta num relacionamento deve ser direcionado
exclusivamente a uma pessoa. Como disse em um podcast a preletora americana Peggy Campolo: "A diferença dos
nossos amigos bissexuais é que eles têm mais flores que nós em seus jardins
para escolher. Mas no final, escolhem apenas uma."
Há uma
diferença entre a percepção da bissexualidade entre homens e mulheres. Mulheres
parecem ter maior facilidade de assumir sua bissexualidade do que homens. Tal
fenômeno pode ser creditado ao machismo, uma vez que homens bissexuais
frequentemente são considerados gays enrustidos, que por não quererem assumir
sua orientação, escondem-se atrás da bissexualidade.
Segundo James
B. Nelson, professor de ética cristã no United Theological Seminary de New Brighton e Minnesota, “as melhores
evidências indicam que todos nós somos, até certo ponto, bissexuais. É certo
que a maioria, por razões não completamente entendidas, desenvolve uma
orientação dominante para o outro sexo. Mas as primeiras pesquisas de Kinsey[3]
têm sido repetidamente confirmadas: na escala da orientação sexual, poucas
pessoas relativamente caem perto da extremidade “zero” (exclusivamente
heterossexual), e da mesma forma, poucas aproximam-se da marca “seis”
(exclusivamente homossexual). Embora, para a maioria de nós, a expressão
genital adulta tenha sido exclusivamente heterossexual, é provável que
experimentemos sentimentos homossexuais mesmo se relegados frequentemente ao
nível do inconsciente. Os homens, em nossa sociedade, têm, em geral, enorme
dificuldade com isso, porque temos sido constantemente submetidos a imagens
exageradas de masculinidade. Assim, acredito, vale a pena indagar se algumas de
nossas mais comuns reações contra a homossexualidade não estariam ligadas a
medos secretos de sentimentos homossexuais dentro de nós - “a formação da
reação” de Freud significa a defesa contra impulsos que sentimos em nós mesmos
atacando-os nos outros.”[4]
Davi era bissexual?
Encontramos
nas páginas sagradas pelo menos um caso de comportamento que sugira
bissexualidade. Trata-se do relacionamento entre Davi e Jônatas. Alguém já até
sugeriu que Davi era homossexual. Tal hipótese, porém, deve ser descartada à
luz dos múltiplos relacionamentos que o rei de Israel teve com mulheres. Um
homossexual tão teria se sentido atraído pela mulher de um dos seus mais fiéis
soldados ao vê-la se banhar. Outros sugerem que a relação entre Davi e Jônatas
era apenas de amizade e companheirismo, não envolvendo qualquer aspecto carnal
ou mesmo afetivo. Porém, os textos falam por si. Por mais que queiramos fazer vista
grossa, a meu ver, está claro o envolvimento amoroso entre os dois.
Duas das
passagens usadas para levantar a questão têm conotação ambígua. A primeira é a
que diz que “a alma de Jônatas se ligou
com a alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.”[5]
Não sejamos hipócritas. Não dá para defender nem uma das posições com esta
passagem. Ela não prova nada. Nem o fato de Jônatas ter se despido na frente do
amigo, dando-lhe sua armadura, por mais sugestivo que seja, não prova nada. Igualmente,
a passagem em que se beijam e choram juntos não é suficientemente clara para
servir de evidência de uma relação homoafetiva.[6]
Era comum o beijo entre pessoas do mesmo gênero, como podemos observar em
outras passagens, como aquela em que Jacó e Esaú se reencontram vinte anos
depois, e a que José reencontra seus irmãos. Até aqui, nada demais.
A coisa começa
a apertar quando nos deparamos com Saul, pai de Jônatas, alertando a seu filho
quanto à sua escolha por Davi:
“Acendeu-se
a ira de Saul contra Jônatas, e disse-lhe: Filho de mulher perversa e rebelde,
não sei eu porventura que escolheste o filho de Jessé para vergonha tua, e para
vergonha de tua mãe?”[7]
Como assim, “escolheste o filho de Jessé”? De que
Saul está falando, afinal? Por que isso se constituiria numa vergonha à sua
mãe? Por que isso colocaria em risco a sucessão do trono? É, no mínimo,
instigante.
Porém, a pá de
cal no assunto se encontra na lamentação que Davi faz à morte de Jônatas:
“Por ti estou angustiado, meu irmão Jônatas.
Tu eras as minhas delícias; maravilhoso me era o teu amor, ultrapassando o amor
de mulheres.”[8]
Que
malabarismo hermenêutico teremos que fazer para esvaziar o sentido erótico
dessa exclamação! Quem se refere a um amigo como "delícias"?
Algumas
traduções tentam amenizar o texto, traduzindo “delícias” como “muito querido me
eras” ou “quão amabilíssimo me eras.” Porém, o texto em hebraico não nos deixa
dúvidas. O vocábulo traduzido como “delícias” é na’em (נָעֵם),
que poderia ser igualmente traduzido como “prazer”. Exatamente a mesma palavra
usada por Salomão em referência à sua amada: “Quão formosa, e quão aprazível és, ó amor em delícias!”[9]
Infelizmente,
nosso preconceito nos impede de enxergar o óbvio, como se atribuir
bissexualidade a Davi desabonasse sua conduta. Se a Bíblia não varre para
debaixo do tapete o adultério de Davi, por que cargas d’água esconderia sua
bissexualidade? Quiçá, a razão pela qual isso está exposto ali seja justamente
trazer alívio aos corações de tantos que se sentem atraídos por ambos os sexos.
Isso nada tem a ver com caráter, mas com uma condição existencial ambígua,
carente da graça de Deus tanto quanto qualquer outra condição.
Se você está
entre tantos que nutrem tal atração, sinta-se em paz. Porém, busque submeter
suas pulsões à vontade de Deus, santificando-se, não no sentido legalista, mas dedicando-se
a uma vida íntegra, autêntica, sincera, que glorifique a seu Criador. Ser
bissexual não lhe torna melhor ou pior do que ninguém. Apenas, um ser humano
cuja sexualidade se manifesta de maneira ambivalente, e que deverá cuidar para
que isso não lhe traga consequências indesejáveis. Ame e deixe-se amar.
[1] Ser
monossexual implica sentir atração por pessoas de apenas um gênero, em um
sistema binário onde o gênero do objeto de desejo poderá ser o mesmo gênero do
sujeito que deseja ou o gênero oposto ao do sujeito, respectivamente homo e
heterossexualidade.
[2] Ménage à trois – Prática sexual envolvendo três pessoas, podendo ser um
casal e mais um homem ou uma mulher.
[3] Alfred
Charles Kinsey, biólogo e pesquisador da sexualidade humana, estudou os
mecanismos da bissexualidade tanto de homens como de mulheres em Sexual
behavior in the human male (1948) e Sexual behavior in the human female (1953),
demonstrando através da escala Kinsey que avaliava o desejo, ou seja, a
orientação afetivo-sexual. Na década de 50, segundo essa escala, 46% dos
entrevistados eram exclusivamente heterossexuais, 4% exclusivamente
homossexuais e 50% não se apresentavam exclusivamente nem homo e nem
heterossexuais, mas bissexuais.
[4] NELSON,
James B. Homossexualidade: perspectivas cristãs. São Paulo: Fonte Editorial, p.65
[5] 1
Samuel 18.1
[6] 1
Samuel 20.41
[7] 1
Samuel 20.30
[8] 2
Samuel 1.26
[9] Cantares
7.6
"Rapaiz".... pastor nesse texto tu se superou. Está claríssimo. Limpido. Muito esclarecedor.
ResponderExcluirSeu texto foi muito esclarecedor e sem preconceitos. Que Deus abençoe cada vez mais!
ResponderExcluirNão vou ficar aqui te jogando confetes como eu faço, merecidas e reiteradas vezes. Só quero te dizer: meu, que texto!
ResponderExcluirDeus te mantenha vivo, forte, lúcido e tão cheio de amor e acolhida, meu amigo!
Bom dia, há distorções no texto. Está fora do contexto.
ResponderExcluirSugiro olhar o texto do link abaixo e tirem suas próprias conclusões.
https://www.esbocandoideias.com/2013/04/o-rei-davi-e-jonatas-tiveram-um-relacionamento-homossexual.html
Texto fantástico, esclarecedor e com muita propriedade! Deus abençoe seu caminho de conhecimento!
ResponderExcluirInteressante... Porém na minha insignificância cultural bíblica já aprendi: ao ler a Palavra de Deus devo buscar o mesmo Espírito que a inspirou para o pleno entendimento do propósito de Deus, ou então corro o risco de, com a minha razão herdada da árvore do conhecimento do bem e do mal, leveda-la.
ResponderExcluirDúvidas acerca da sexualidade de personagens bíblicos é um bom exemplo disso, afinal só identificamos uma determinada cor quando ela é latente em nosso embasamento empírico.
Prefiro continuar crendo que Cristo ama a TODOS indistintamente, mas tem para cada um uma experiência nova a partir do renascimento, a partir do encontro marcado com a sua santificação.
Orem pelo Hermes, da mesma maneira que devemos orar pelos Macedos, Valdomiros... e tantos outros pregadores da prosperidade, uns pervertem o Evangelho por dinheiro, outros por ideologia, mas todos estão perdidos e a própria Bíblia disse que no fim dos tempos seria assim, é A Palavra se cumprindo.
ResponderExcluirConcordo contigo Anônimo.
ExcluirSe o Davi realmente fosse bissexual, o que é controverso, não teria problema nenhum, o problema seria se o Davi não só continuasse a sair com outros homens, como tentasse justificar o seu comportamento apelando inclusive para a "vontade de Deus". Se ele criasse movimentos ideológicos que propagandeassem que seus bissexualismo fosse normal e natural, inclusive sendo a vontade de Deus, ai sim seria o problema, visto que ele não teria se arrependido do seu pecado. O mais assustador é que nos dias de hoje, os "pastores" por medo de pregarem a Verdade, fazem o papel do diabo.
ResponderExcluir"O travesti Pabllo Vittar é um artista fabricado e bancado por grandes globalistas, e sua promoção e influência nas grandes mídias, é comprado à preço de ouro, por seus representantes. Por quê? Porque o travesti tem o que estes globalistas querem: apelo e influência LGBT, entre jovens e adolecentes. Ele é muito bem pago pra isso: levantar a bandeira LGBT, e ser um embaixador de suas ideologias, bem como ajudar na destruição da moral-judaico cristã no Brasil. Se você duvida, veja seu último clipe com outro cantor, Lucas Lucco, de nome 'Paraíso', onde formam um par que substitui efetivamente o casal bíblico Adão e Eva, no Éden: A pergunta imediata, é: Com tantos conteúdos disponíveis, por quê escolher justamente uma temática bíblica para a nova música? A resposta: oportunidade de desconstrução e desafio à tradição bíblica. Desconstruir a premissa Divina do ''macho e fêmea, os criou'' de Gn. 1:27. Agora, não é mais ''macho e fêmea'', mas sim, ''macho com macho''. A mensagem é clara: a vontade de Deus para o Homem, sendo substituída pela ideologia, na sociedade mundial.
ResponderExcluirNunca se esqueça: Vittar, antes de ser um cantor, é um ativista." - Wesley Paladino
Cristianismo e o Homossexualismo - Ravi Zacharias
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=ECXILez-2gQ
Explicação da posição Cristã sobre a homossexualidade - Ravi Zacharias
https://www.youtube.com/watch?v=g526Frm-_kE
Concordo com o anônimo 1.50 PM, tenho pra mim que o autor do texto sobre Bissexualidade; está falando de si e quer se refugiar em textos fora de contextos, cuidado.
ResponderExcluirTexto esclarecedor, consigo entender claramente que você precisa estudar e buscar a Deus nas suas análises.
ResponderExcluirO mais importante não respondeu: é pecado praticar a bissexualidade? A prática de relacionar-se com alguém do mesmo sexo se encaixa nessa abstração de: "submeter suas pulsões à vontade de Deus, santificando-se, não no sentido legalista, mas dedicando-se a uma vida íntegra, autêntica, sincera, que glorifique a seu Criador"? Se nao, por quê?
ResponderExcluirMais uma vez, há distorções no texto que o Bispo Hermes colocou e coloquei um link que "desenhado" explicando os detalhes. Quem lê vai entende. O Bispo é comprometido com o pessoal da esquerda, creio que ele se apoio na crença pregada pelo movimento socialista pra distorcer o evangelho... pena!
ResponderExcluirBanho de misericórdia e consolo!
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