Por Hermes C. Fernandes
Uma das mais
surpreendentes passagens do Novo Testamento é a que narra o episódio da
ressurreição de Lázaro (Jo.11:1-57). Cada vez que retorno a ela, deparo-me com
algo que não havia percebido antes. É
como se a cada camada explorada, fôssemos desafiados a ir ainda mais fundo.
É notório que uma das
diferenças entre a narrativa de João e a dos evangelhos sinópticos é que o
discípulo amado parece subverter a ordem cronológica dos fatos. Um dos exemplos
disso é a purificação do templo, situada por João logo no início de seu
evangelho, enquanto os demais evangelistas a situam quase ao fim de suas
narrativas. Era como se João, por
uma inspiração divina, percebesse que a história nem sempre é linear como
imaginamos. Nela também se pode aplicar a lógica da mecânica quântica, onde, às
vezes, os efeitos precedem as causas, ou ao menos, podem interferir nelas. Já
que os evangelhos creditados a Mateus, Marcos e Lucas são chamados de
sinópticos, tomo a liberdade de chamar João de “o evangelho quântico”.
Ao contar-nos o
episódio envolvendo uma das famílias mais queridas por Jesus, João parece agir
como um spoiler, antecedendo fatos
que só seriam narrados na sequência do texto. Nenhum escritor em sã consciência
faria isso. Seria como estragar a surpresa. Imagine começar um filme de suspense
revelando de cara o maior mistério da história que se pretende contar. É como
assistir a um filme ao lado de quem já o assistiu e ter que ouvi-lo descrever
as cenas que ainda virão. Porém, estou
convencido de que João não era um spoiler.
O que ele faz é subverter a lógica linear da história, como quem quisesse
deixar nas entrelinhas que somos mais influenciados pelo futuro do que
propriamente pelo passado.
João começa o capítulo
onze de seu evangelho informando que “estava
enfermo um homem chamado Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã
Marta. E Maria, cujo irmão Lázaro se
achava enfermo, era a mesma que ungiu o Senhor com bálsamo, e lhe enxugou os
pés com os seus cabelos” (Jo.11:1-2). Aquele bálsamo deveria
ter sido usado em Lázaro. Mas Maria preferiu guardá-lo para usá-lo em Jesus.
Por esta razão, Lázaro cheirava mal com apenas quatro dias de sepultamento.
Defendendo-a por aquele inusitado gesto, Jesus diz que ela se antecedeu a
ungi-lo, preparando-o para ser sepultado, já que, ao ser removido da cruz, não
haveria tempo suficiente para prestar-lhe as devidas honras, devido à
proximidade do sábado judaico. No domingo, quando outra Maria amanheceu no
sepulcro para embalsamá-lo, teve a grata surpresa de não encontra-lo mais ali.
Dentro de uma
cronologia convencional, primeiro se morre, para depois ser embalsamado. A irmã
de Lázaro subverteu a ordem linear, ungindo Jesus dias antes que fosse sepultado. Talvez ela nem sequer
tivesse ideia do que significava seu gesto. Digamos que ela tenha sido atraída
por uma força vinda do futuro. E não é justamente isso que faz a fé? Ou não é a
fé a certeza de coisas que se esperam e que, portanto, se insinuam no horizonte
do futuro? Portanto, o que deveria influenciar
nossas ações não é o passado, tampouco as demandas do presente, e sim “os
poderes do mundo vindouro” (Hb.6:5).
Assim que recebeu a
notícia de que Lázaro, seu amigo, a quem tanto amava, estava enfermo, Jesus
simplesmente se manteve no mesmo lugar. Era de se esperar que saísse correndo
no afã de impedir que seu amigo morresse acometido daquela grave enfermidade.
Mas para surpresa dos Seus discípulos, Jesus não moveu uma palha. Obviamente,
isso não significava que Jesus não Se importasse. O texto faz questão de frisar
que Ele amava, não somente a Lázaro, mas também às suas irmãs.
O fato de nos amar não
significa que seremos poupados de certas adversidades. Por conhecer o futuro,
Ele sabe exatamente como cada situação em nossa vida contribuirá para que logremos
alcançar a glória derradeira.
Alguns até poderiam
supor que Jesus estivesse evitando voltar àquela região devido à animosidade
dos judeus que estavam dispostos a apedrejá-lo. Depois de dois dias, ao
anunciar Sua decisão de finalmente visitar a Lázaro que já estava morto, Tomé,
que já mostrava seu caráter incrédulo, comentou maldosamente: “Vamos nós também, para morrermos com ele.”
Tomé era o típico homem preso à lógica linear da história. Para ele, o fato de
Jesus não haver poupado a Lázaro da morte indicava claramente que também não os
pouparia.
Quem insiste em enxergar a vida deste
prisma, está sempre com um pé atrás. Sua lógica é: se aconteceu uma vez, certamente
acontecerá de novo. Suas atitudes são respaldadas pela Lei de Murphy e não pela
Lei da Fé. Eles primeiro precisam ver para crer. A experiência lhes guia pela
jornada da existência. Falta-lhes a disposição de dar o salto da fé. A mesma
encontrada em Pedro, cuja experiência não lhe rendeu a pesca desejada, mas que
aceitou o desafio de lançar sua rede sobre a Palavra, resultando numa tão
grande quantidade de peixes que quase lhe afundou o barco.
A resposta de Jesus a Tomé e cia foi,
no mínimo, enigmática:
“Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.”
Com efeito, Jesus
estava dizendo: Não estou dando um tiro no escuro. Eu sei exatamente o que
estou fazendo. Quando se vislumbra o futuro, atenua-se
o papel das circunstâncias momentâneas. Por isso Jesus afirmou que Lázaro
estava dormindo e que iria despertá-lo. Como Seus discípulos não entenderam,
Jesus teve que desenhar: Lázaro morreu! E que bom que vocês não estavam lá
quando ele morreu, pois isso os impediria de crer. Agora está explicado. Jesus não se
apressou a visitar Lázaro, porque não queria que os discípulos o vissem morrer.
Nossa memória é o que nos liga ao
passado. Nossos sentidos nos ligam ao presente. Mas é a fé que nos remete ao
futuro. Não dá para viver pelos sentidos e pela fé ao mesmo tempo. Daí Paulo
dizer: "Andamos por fé e não por vista" (2 Co.5:7).
Ao chegar a Betânia, Marta saiu-Lhe ao
encontro, enquanto Maria permaneceu em casa sentada. Talvez Maria pretendesse
extrair outro elogio do mestre, como o que recebera em outra ocasião, quando
sua irmã, agitada como sempre, trabalhava, e ela mantinha-se sentada ouvindo
atentamente o que Jesus dizia. Aparentemente consternada, Marta se
dirige a Jesus, dizendo: "Senhor, se estivesse aqui, meu irmão não teria
morrido." Seria esta uma confissão de fé ou uma
declaração de desapontamento? Ou seria a mescla das duas coisas?
Ouçamos o que ela diz em seguida:
“Mesmo agora sei que tudo quanto pedires
a Deus, Ele te concederá.” Percebe-se que, mesmo depois de quatro
dias, Marta não perdeu a esperança. Foi por isso que ela e sua irmã combinaram
de não embalsamar a seu irmão. Provavelmente, ninguém sabia disso, nem mesmo os
judeus que as visitavam naquele momento de luto profundo. Seria uma vergonha
deixar de dar a honra devida a um familiar morto. Era comum que cada família
trabalhasse para manter em casa uma quantidade razoável de bálsamo para o caso
de um dos membros vir a falecer. Custava o equivalente a um ano de trabalho.
Ninguém pode acusar Marta de não ter
esperança. Todavia, sua esperança parecia arremeter-se a um futuro distante,
muito além do horizonte existencial. Tratava-se de uma esperança escatológica.
Quando Jesus anuncia que seu irmão haveria de ressurgir, Marta responde
incisivamente dentro de uma perspectiva escatológica cem por cento acertada: “Eu sei que ele há de ressurgir na
ressurreição, no último dia.” Portanto, ninguém jamais poderá acusá-la de
heresia. Sua confissão de fé estava correta. Seu credo estava dentro dos
limites da ortodoxia. Porém, em ambas as declarações, Marta
se revela refém.
Na primeira declaração, ela se mostra
refém do futuro do pretérito: "Se o Senhor estivesse aqui, meu irmão não teria
morrido." Não se trata de estar presa ao passado.
No fundo, o passado não aprisiona ninguém. O que nos cativa é o futuro do
pretérito, um tempo que só existe em nossa imaginação. Se no presente
conjugamos o verbo ser dizendo “eu sou”, no futuro do indicativo dizemos “eu
serei”, no passado dizemos “eu fui” ou “eu era”, no futuro do pretérito dizemos
“eu seria”. E é assim que ficamos presos no limbo da existência, imaginando
como teria sido algo se não houvesse ocorrido isso ou aquilo.
Já que ainda não inventaram a máquina
do tempo, nada há que possamos fazer para alterar o que se passou. Em vez de
ficar nos lastimando pelo ocorrido, devemos buscar ressignificar eventos
passados à luz do presente e do porvir. Nada acontece em vão. Tudo serve a um
propósito que, ainda que o desconheçamos hoje, um dia há de nos ser revelado.
Como bem disse Jesus a Pedro: O que faço agora, não entendeis, mas
compreendereis depois. Quando todas as peças do mosaico estiverem devidamente
encaixadas, uma figura emergirá dele, e tudo, finalmente, fará sentido. Ou
vivemos por fé com olhos voltados para o futuro, ou vivemos presos ao futuro do
pretérito, gastando nossas energias a nos lamentar.
Na segunda declaração, Marta se revela
confiante em fatos que estariam para além desta existência. Tal confiança tem o
potencial de nos alienar. A fé sadia não apenas nos remete ao futuro, mas
patrocina a inserção do futuro no presente. Os peixes que caíram na rede de
Pedro foram trazido para o barco e do barco trazidos à praia. Não se pode
vislumbrar o futuro e deixá-lo lá mesmo. A vontade de Deus feita no céu, deve
ser igualmente feita na terra. O presente deve ser copulado pelo futuro. Somos,
por assim dizer, o cupido que promove este encontro fecundo entre o futuro e o
presente.
Se nosso presente não estiver grávido
do futuro, ele estará grávido do passado e isso equivaleria a um tipo de
incesto existencial.
Em vez de elogiar a ortodoxia presente
na declaração de Marta, Jesus lhe responde:
“Eu sou a ressurreição e a vida;
quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?”
Em Cristo, eventos futuros se fazem
presentes. Ele os atualiza, puxando-os em nossa direção como um pescador que
gira a manivela de sua vara, trazendo-nos o peixe que mordiscara sua isca.
Marta lhe dá uma resposta teológica: “Sim, Senhor,
eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.” Pelo jeito, ela tinha respostas
ensaiadas na ponta da língua, mas talvez não se desse conta das implicações de
tais verdades. A gente repete feito papagaio o que outros nos disseram, mas não
entende o sentido do que se diz, tampouco do que se crê.
Não foi daquela vez que Marta conseguiu
a proeza de sua irmã ao ser elogiada pelo mestre. Por isso, Marta sai à
francesa, vai ao encontro de sua irmã e cochicha em seu ouvido: “O Mestre
está aí, e te chama.”
Jesus continuava estacionado na entrada
da aldeia, no lugar onde encontrara Marta, quando Maria se aproximou ofegante
por causa da corrida que dera, deixando os judeus que a visitavam assustados. Ao vê-lo, Maria se lançou aos Seus pés,
repetindo a mesma ladainha dita por sua irmão: “Senhor, se tu estiveras aqui,
meu irmão não teria morrido.”
A declaração era basicamente a mesma,
porém, a reação de Jesus foi totalmente diferente. Ele não argumentou com Maria
da maneira como fez com sua irmã. A diferença era que o Marta dizia com
olhos enxutos, Maria repetia com os olhos encharcados. Marta dizia o que havia
decorado. Maria dizia o que partida do seu coração. O tom de Marta era o de
acusação. O de Maria era o de desabafo sincero.
“Jesus, pois, quando a viu
chorar, e chorarem também os judeus que com ela vinham, comoveu-se em espírito,
e perturbou-se, e perguntou: Onde
o puseste? Responderam-lhe: Senhor, vem e vê. Jesus chorou.”
Como ler isso e não se emocionar? Quem
jamais poderia supor que lágrimas humanas pudessem perturbar o Criador? Mesmo
sabendo o desfecho daquela história, Jesus não estava emocionalmente blindado.
Por muito tempo, os teólogos têm
discutido como um Deus conhecedor do futuro poderia se deixar comover pelo
sofrimento humano? Algumas teologias conceberam um deus tão, tão poderoso que
tornou-se asqueroso, pois revela-se incapaz de se compadecer de nossas
misérias.
Como conciliar isso? Como resolver este
aparente paradoxo?
O Deus que é, e que, portanto, está
para além da existência, mergulhou de cabeça na história, de modo que pudesse
perfeitamente se compadecer de nós (Hb.4:15). O grande “Eu sou” não tem
passado, nem presente, nem futuro. Ele não existe. Ele simplesmente é. Ele
transcende a existência. Porém, em Cristo, Deus Se humaniza, Se historioriza adentrando
o tempo e o espaço. De sorte que, agora, Ele tem história, passado, presente e
futuro. Se antes, Ele Se apresentava como o “Eu
sou” (Êx.3:14), agora Ele Se apresenta como “Aquele que era, que é e que há de vir” (Ap.1:8), “o mesmo ontem, hoje e sempre” (Hb.13:8).
Em Cristo, Deus existe! Ele Se tornou
um de nós! Por isso, Ele não apenas tem misericórdia de nós, mas também Se
compadece. Ele sente nossas dores e chora nossos dissabores. O Deus Todo-Poderoso agora Se revela
vulnerável ao sofrimento humano. Eis Sua fraqueza. Eis Sua loucura
infinitamente mais sábia que toda nossa vã sabedoria. O Todo-poderoso também é
o Todo-amoroso.
Diante daquela inusitada cena, os
judeus deixaram cair suas pedras e comentaram entre si: “Vede como o amava. Mas alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os
olhos ao cego, fazer também que este não morreste?” Sempre haverá quem não
se contente com qualquer que seja a demonstração de amor. Esses preferem o
espetáculo sensacionalista. Ainda estão presos no limbo do futuro do pretérito.
Sem dar a mínima para
isso, Jesus comoveu-se outra vez, mas agora, de maneira ainda mais profunda.
Chegando-se ao sepulcro, pediu que lhe removesse a pedra que o selava.
Num descuido, Marta
confessa em alto e bom tom: “Senhor, já
cheira mal, porque está morto há quase quatro dias”. Por que digo que
aquilo foi uma confissão pública? Porque até àquele instante, ninguém supunha
que as irmãs do defunto o haviam privado das honras devidas representadas pelo
embalsamento.
Jesus responde a
Marta: “Não te disse que, se creres,
verás a glória de Deus?”
Ora, se você se der o
trabalho de ler o texto inteiro, verificará que em nenhum momento Jesus aparece
dizendo isso a Marta. Terá sido uma falha na narração de João? Creio que não.
Prefiro acreditar que Jesus tenha dito isso quando ela lhe virou as costas para
chamar sua irmã. Marta era do tipo que gostava de ter a última palavra em
qualquer questão. Tão logo confessou crer que Jesus era o Cristo, virou-lhe as
costas sem dar atenção ao que Ele ainda diria. De fato, Ele disse, mas ela não
ouviu. Quantas coisas Ele também não nos tem dito no dia-a-dia, mas não lhe
temos dado a atenção merecida?
A gente prefere uma leitura superficial,
atrelada ao senso comum, comprometida em manter-nos em nossa zona de conforto. Somos
seletivos dando ouvidos ao que nos conforto, mas não ao que nos confronta e
desafia.
Com a pedra do sepulcro removida, Jesus
levantou os olhos ao céu e disse: “Pai, graças te dou, porque me ouviste.”
Mais uma vez Jesus
subverte a lógica linear da história. Ele agradece ao Pai por já ter ouvido uma
oração que Ele ainda faria. Mesmo estando entre nós, Ele continua enxergando
para além do horizonte dos fatos históricos. Para Ele, o futuro já é. Ele é o
que chama a existência as coisas que não são como se já fossem (Rm.4:17). Tomando um
barco como analogia, podemos dizer que os sentidos nos ancoram na realidade,
impedindo que naveguemos, os sentimentos nos fazem tocar a mesma realidade,
porém, sem nos prender a ela, mas é a fé que nos provê as velas que nos fazem
avançar mar a fora. Não podemos nos privar dos sentimentos, sob pena de nos
tornarmos seres apáticos e alienados. Mas também não podemos nos privar da fé,
sob pena de sermos vendidos ao desespero ou ao cinismo.
Depois de agradecer ao
Pai, Jesus clama em alta voz dirigindo-se ao túmulo: Lázaro, vem para fora! Não
foi preciso falar mais de uma vez. Vir para fora é um convite a nos tornarmos
igreja (grego = ekklesia = tirados
para fora). Não fora da realidade, o que seria alienação. Mas voltada para fora
de si mesma, isto é, para o mundo à sua volta. Engajada na história, porém,
comprometida com a eternidade.
Apesar de atender ao
chamado que ecoou em seu sepulcro, Lázaro saiu com os pés e as mãos enfaixados
e seu rosto envolto num lenço. O que o diferenciava de uma múmia egípcia era o
fato de não ter sido embalsamado. Mesmo vivo, continuava preso. Caberia aos
seus discípulos, dentre os quais estavam Marta e Maria, desatá-lo e deixá-lo
ir.
Desafio semelhante é o
que enfrentamos em nossos dias. Há muitos que foram regenerados, tendo
experimentado o poder da ressurreição, mas que estão atados pelas tradições mofadas
que lhes foram legadas. O que esta geração de cristãos precisa não é uma novo
avivamento, mas de um desatamento.
Deixem Lázaro em paz! Ele precisa de um banho! Não precisa chantageá-lo para que siga a Jesus. O mesmo que o ressuscitou o atrairá a Si com o poder do Seu amor. O fato é que, no dia seguinte, Marta e Maria resolveram dar um banquete para Jesus, e adivinha quem estava sentado à mesa? Lázaro! Foi nesta ocasião que Maria quebrou o protocolo e derramou em Jesus o bálsamo que deveria ter sido usado em seu irmão. E é aí que a história começa...
Excelente explanação! Parabéns!
ResponderExcluirInteressante!!!!
ResponderExcluirHermes, vc é pensador ativista, ou subversivo, decide aí meu chapa, fica em cima do muro, aí não!
ResponderExcluirAcredito um pouco de cada, seus escritos rompe com a logica religiosa, nos provoca a pensar fora dos padrões pré-estabelecidos. Isso é bom!
ExcluirÓ Hermes, vc está falando muito em universo linear e e etc .
ResponderExcluirVc está assistindo de novo as série dos filmes, perdidos no Espaço, e Jornada nas Estrelas?
Só pode!
Aterriza meu! Aqui é da terra.
Texto bem extenso e explicativo meu broder, mas preciso na questão que se propõe. Excelente leitura meu mano! É preciso olhar sempre com um novo olhar, sob nova perspectiva. Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro. (Hebreus 6:4,5 )
ResponderExcluirGlórias a Deus!
ResponderExcluirNada mais lógico para o Deus que sabe do fim desde o começo, do que contrariar a lógica cartesiana e subverte-la com a lógica quântica.
No Espírito existe liberdade, Nele somos chamados a fazer um zig zag dentro do espaco/tempo, influenciados pela eternidade.
Que a Fé Dele e Nele nos conduza por este Caminho....
Que explicativo o que.
ResponderExcluirO Hermes está vendo o que não existe.
João quando viu essas coisas ele caiu desmaiou no chão desacordou.
Tenho certeza que depois que João viu o Apocalipse ele deve ter ficado pirado porque a glória de Deus é muito para o homem saber , mas João soube das coisas que foram reveladas a ele e a igreja, com certeza ele não entendeu como nós também não entendemos o livro de Apocalipse.
João fez o papel do escriba apenas escreveu o que Jesus mandou ele escrever e só.
Graça e paz! Muito esclarecedor. Isso explica o Deus que era, é, e que há de vir. Isso explica o fomos, somos, e seremos salvos em Cristo que tanto as cartas de Paulo narram. Paulo definitivamente não via Deus num pacote sistemático como nós que, na ânsia de querer entender, com nossa mente limitada e condicionada, nos propomos a fazer quando falamos de predestinação e livre arbítrio por exemplo. Ambos não são termos excludentes, nós é que assim o fazemos porque queremos comparar Deus com a matemática que diz que 1+1+1 é igual a três e vem Deus e diz: Eu sou 1 e ao mesmo tempo sou 3 e ponto. Se define apenas como Eu Sou e ponto. Isso é muito glorioso e poderoso. E ainda assim é um Deus de amor incondicional. Como diz um amigo meu: É nisso que eu creio!!!!!!
ResponderExcluirQue texto maravilhoso! Estou fascinado! Quero muito conhecer as ações desenvolvidas por essa igreja. Estou realmente comovido com a sabedoria, com a construção cuidadosa, com a acuidade dessa leitura dos eventos bíblicos. A partir de hoje, estarei visitando sempre esse site.
ResponderExcluirIncrível como a palavra de Deus é viva e eficaz. Hoje pela manhã havia lido essa passagem bíblica e pedi a Deus que me instruisse a fim de que eu conseguisse uma interpretação vinda dEle. Está aí! Obrigada por isso, querido pastor.
ResponderExcluirPr. Hermes, fiquei fascinado.
ResponderExcluirParabéns pela construção !!!
Hermes vc fumou maconha estragada?
ResponderExcluirVc está viajando onde não tem viagem meu caro.
Fale a Verdade na original Palavra de Deus e não fica viajando nos seus pensamentos ridículos como esse aí.
Hermes estou aqui impactado pela leitura, muito interessante e elucidativa. Sou seu fã.
ResponderExcluirBp.Hermes, acho que para algumas pessoas - que se esforçam pra não entender o que está claro - seria melhor se o senhor fizesse um desenho. Para quem vive entupido de religiosidade e de 'igrejice' ter a ousadia de provocar o pensamento fora dos padrões, é uma heresia.
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