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quarta-feira, novembro 07, 2012

Barack Obama reeleito! Graças aos votos dos imigrantes!



Por Hermes C. Fernandes

Barack Obama, filho de imigrantes, é reeleito presidente da mais poderosa nação do planeta. Como cristãos devemos rogar a Deus que abençoe esta nova gestão, concedendo-lhe sabedoria e 'jogo de cintura' para lidar com os desafios deste tempo.

Morei nos Estados Unidos durante os dois primeiros anos de seu mandato. Vi a luta que os imigrantes enfrentam naquele país. Não tenho dúvida de que foi o voto imigrante que mais pesou em sua vitória. Milhões deles, principalmente latinos (dentre os quais, os brasileiros), deram seus votos a Obama na esperança de que a tão sonhada reforma migratória saia do papel, beneficiando principalmente os indocumentados.

Faço minhas as palavras do meu amigo Rev. Wesley Porto:

Mister Presidente, parabéns! Mas, fala sério: tá na cara que que mais uma vez o voto imigrante e, principalmente latino fez a grande diferença, não é verdade?! Então, dá pra encarar nossos 12 milhões de trabalhadores indocumentados e finalmente resolver essa parada?! Por favor?! Escreva essa página na história, Mister Obama. Não nos deixe frustrados mais uma vez.

Parabéns, povo americano, por este espetáculo democrático. 

God bless America!

Um comentário:

  1. Anônimo5:59 PM

    Menos relevante por suas realizações na Casa Branca, Barack Obama merece ser festejado pela capacidade de derrotar Mitt Romney.

    Foi uma vitória apertada de verdade, por uma diferença de pouco mais de 1 milhão de votos, embora até folgada do ponto de vista de delegados no Colégio Eleitoral que têm a palavra final na escolha do Presidente dos Estados Unidos.

    Numa situação carregada de muitos “poréns” e “mas”, cabe reconhecer que Obama fez menos do que o possível para vencer a quase estagnação econômica norte-americana.

    A questão é que, num mundo já em dificuldade para sair da pior crise depois de 1929, a vitória de Romney seria um passo atrás.

    Daria ânimo para as lideranças mais retrógradas do planeta.

    Ajudaria Angela Merkel em sua política de universalizar o Estado mínimo pelo corte de gastos e planos sucessivos de austeridade.

    Netanyahou teria suporte completo para iniciar a prometida guerra de lsrael contra o Irã no Oriente Médio.

    Residência do maior mercado interno do mundo, um colapso dos EUA jogaria o planeta numa terceira recessão desde 2008. Ou já seria uma depressão? Não sei.

    http://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/

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