sexta-feira, abril 14, 2017

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Paixão e Subversão


Por Hermes C. Fernandes

Uma das características do ministério de Jesus era a coerência. Ele não apenas pregava uma mensagem, mas  era a própria encarnação da mensagem. E para isso, Ele Se dispunha a ir às últimas conseqüências. Por várias vezes, Jesus afirmou que no reino de Deus “os últimos serão os primeiros, e os primeiros, os últimos” (Mt.19:30; 20:16; Mc.10:31; Lc.13:30). Em outras palavras, quem quiser seguir os passos de Jesus, deve colocar-se como o último na fila de prioridades, deixando que todos estejam à sua frente. Quem assim faz, é visto por Deus como Sua prioridade. Porém, aquele que se acha mais importante que todos, colocando-se como o primeiro da fila, Deus o coloca por último.

Paulo repete o mesmo princípio em sua epístola aos Filipenses: “Cada um considere os outros superiores a si mesmo” (2:3b). E em Romanos: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (12:10). Jesus viveu tal princípio intensamente, fazendo-Se servo de todos à Sua volta. Mas é durante Seu suplício que esse princípio é colocado à prova.

Quem não priorizaria Sua própria vida em face da morte? Vejamos como Jesus agiu, lembrando que Ele deixou-nos exemplo, para que sigamos Suas pisadas (1 Pe.2:21).

Quais foram Suas prioridades naqueles momentos de profundo sofrimento?

1 – Gerações Futuras

Enquanto caminhava em Sua via-dolorosa, Jesus avistou um grupo de mulheres comovidas pelo Seu sofrimento. Veja Sua reação:

“Seguia-o grande multidão, e também mulheres que batiam no peito e o lamentavam. Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos” (Lc.23:27-28).
Não significa que Jesus não Se importasse com aquele gesto de carinho. Ele apenas quis realinhar o foco daquelas mulheres, projetando-o para as gerações futuras. Era por tais gerações que Ele estava padecendo, a fim de garantir-lhes um futuro.

Precisamos aprender com Jesus a priorizar o futuro. Em vez de focarmos nas tribulações presentes, devemos focar no testemunho que deixaremos para as gerações que nos sucederem. Este será o nosso legado.

2 – Seus inimigos

Durante o auge de Seu sofrimento, Jesus priorizou o bem de Seus inimigos, suplicando ao Pai que os perdoasse.
“Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali crucificaram Jesus e com ele os dois criminosos, um à direita e outro à esquerda. Jesus disse: Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem” (Lc.23:33-34a).
Jesus sabia que muitos daqueles inimigos eram seguidores em potencial. E a prova de que estava certo é que ao dar o último suspiro, o centurião responsável pela crucificação exclamou: “Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus!” (Mc.15:39).

3 – Seu próximo

Quem é nosso próximo? Foi esta a pergunta que um doutor da Lei fez a Jesus. Com uma parábola, conhecida como “O Bom Samaritano”, Jesus revelou que nosso próximo é aquele com quem nos deparamos na jornada da vida, independente de que as circunstâncias sejam boas ou más. Durante Seu suplício, ninguém estava tão próximo de Jesus do que aqueles ladrões que morriam ao Seu lado.

Mesmo esvaindo em sangue, Jesus ainda encontrou forças para expressar Seu amor pelo moribundo que suplicou: “Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino.” Aquele clamor não podia ficar sem resposta. Por isso, Jesus ignorou Suas dores, buscou as últimas forças que Lhe restavam, e respondeu: “Em verdade te digo que hoje mesmo estarás comigo no paraíso” (Lc.23:42-43).

Não temos o direito de achar que o mundo nos orbita. Embora Jesus fosse o centro de toda a Criação, naquele momento Ele voltou toda a Sua atenção para um homem considerado refugo da sociedade. Jesus poderia ter repreendido aquele homem, dizendo: - Você não está vendo a minha situação? Quando as coisas melhorarem para mim, quem sabe eu encontre um tempo para me preocupar com você?

Temos a tendência de valorizar nosso sofrimento, esquecendo daqueles que sofrem à nossa volta. Não deixe pra lembrar-se deles quando as coisas melhorarem. Lembre-se deles agora, enquanto as dores transpassam sua alma.

4 – Sua família

Já quase expirando, Jesus volta Sua atenção para a pessoa mais importante de Sua vida terrena: Sua mãe, que a esta altura, estava viúva, e necessitaria de alguém que cuidasse dela em sua velhice.
“Vendo Jesus ali a sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis a tua mãe. Dessa hora em diante o discípulo a recebeu em sua casa” (Jo.19:26-27).
Jesus destaca o discípulo em quem mais confiava, para amparar Sua velha mãe. Interessante que Sua primeira prioridade são as gerações futuras, mas isso não ofusca Sua responsabilidade com a geração que O antecedeu.

Infelizmente, nossa sociedade hedonista e consumista não dá a mínima para os anciãos. Esses são considerados pessoas inúteis, um espécie de “mal necessário”, e acabam abandonados em asilos ou em quartinhos cheirando a mofo nos fundos de casa. Temos uma dívida de gratidão com quem nos gerou, criou e educou. Nossos filhos estão assistindo à maneira como tratamos nossos pais, e certamente, reproduzirão em nós o mesmo tratamento. Se plantarmos amor e cuidado, colheremos o mesmo.

5 – A Si mesmo

Cada prioridade equivale a um círculo. Somos o círculo do meio, o menor, e o último, contando de fora pra dentro.

Jesus deixou-Se por último.


“Mais tarde, sabendo Jesus que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede!” (Jo.19:28). 

Repare nisso: “Mais tarde”. Será que aquela sede surgiu de repente? Ou será que Ele já a sentia mesmo antes de ser levado à cruz? Por que não a expressou antes? Pelo simples fato de que esta não era Sua prioridade. Para o ladrão penitente, Jesus disse "Hoje mesmo!". Mas para a Sua própria necessidade, Ele disse: "Mais tarde!"



Embora colocando-Se por último, o Pai O exaltou soberanamente, dando-Lhe um nome sobre todos os nomes (Fp.2:9). Estaríamos prontos para cultivarmos o mesmo sentimento que houve em Cristo? Estaríamos dispostos a levar isso às últimas conseqüências, como fez Jesus? Estou certo de que a mensagem da Cruz é muito mais ampla e profunda do que temos imaginado. Basta prestarmos um pouco mais de atenção. Ela é um atentado ao orgulho humano, e por isso mesmo, é a única mensagem capaz de transformar o Mundo, tornando-o um lugar mais justo e digno de se viver.

9 comentários:

  1. Barbosa9:34 AM

    Irmão Hermes,graça e paz daquele que é"PAZ" e Vive para todo sempre:JESUS CRISTO DE NAZARÉ.
    Neste texto gostaria de comentar sobre os versículos de Lucas 23.33,34;e I Pedro 2.21
    LUGAR CHAMADO CAVEIRA.
    Jesus cristo de Nazaré foi crucificado num local fora da cidade; ver Hebreus 13.12. Porque o local era chamado "A CAVEIRA" é assunto discutido até hoje. O termo grego paras caveira corresponde ao latim "CALVÁRIO",como está na versão Bíblica em latim.
    O CRUCIFICARAM.
    A crucificação e a morte de Jesus Cristo de Nazaré são a essência e o fundamento do plano divino da redenção; ver I Coríntios 1.23,24,Jesus,que nunca pecou,morreu em lugar da humanidade pecadora. Mediante sua crucificação,foi paga a penalidade dos nossos pecados,e a obra de Satanás foi desfeita; ver Romanos 3.25. Agora,todos podem voltar-se para DEUS,com arrependimento e fé em Cristo,e receber o perdão,a salvação do pecado e a Vida Eterna.
    JESUS DISSE:PERDOA-LHES PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM. Provavelmente,esta declaração de Jesus Cristo é a primeira das sete últimas palvavras na cruz. As sete palavras ou frases foram pronunciadas na seguinte ordem:
    1- Entre 09:00 horas e o meio dia:(a) A Palavra do perdão:PAI "PERDOA-LHES" ver Lucas 23.34.
    (b) A Palavra da salvação:"HOJE ESTARÁS NO PARAÍSO" ver Lucas 23.43.
    (c) A Palavra do amor: MULHER,EIS O TEU FILHO...EIS AÍ TUA MÃE ver João 19.26,27.
    2- As três horas de trevas:Do meio dia às 15.00 horas,nenhuma palavra registrada.
    3- Cerca das 15:00 horas:(a) A Palavra do sofrimento espiritual:"DEUS MEU,DEUS MEU,PORQUE ME DESAMPARASTE? ver Mateus 15.34.
    (b) A Palavra do sofrimento físico:"TENHO SEDE" ver João 19.28.
    (c) A Palavra do trinfuo:"ESTÁ COSUMADO" ver João 19.30.
    (d) A Palavra da entrega: "PAI,NAS TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO" ver Lucas 23.46.
    TAMBÉM JESUS CRISTO PADECEU PARA QUE SIGAIS AS SUAS PISADAS. A maior glória e previlégio para qualquer cristão é sofrer por Jesus Cristo e pelo evangelho,sofrimento assim,o cristão segue o exemplo de Jesus Cristo de Nazaré e dos apóstolos; ver Mateus 5.10; Isáias 53; Mateus 16.21; 20.28; Atos 9.16; Hebreus 5.8.
    - O cristão deve estar disposto a sofrer,participar dos sofrimentos de Jesus cristo,e deve saber de antemão que o sofrimento fará parte do seu ministério ver I Pedro 4.1; 2 Coríntios 11.23; 4.1; 11.23. 4.13;1.5; 4.10,12; Filipesnses 3.10,I Coríntios 11.1.
    - O sofrimento por Jesus Cristo é chamado sofrimento"SEGUNDO A VONTADE DE DEUS",por amor do seu nome,pelo "evangelho","por amor da justiça" e pelo "Reino de DEUS" ver I Pedro 4.19; Atos 9.16; 2 Timóteo 1.8; I Pedro 3.14;
    2 Tessaloneseses 1.5.
    -Sofrer por Jesus Cristo é uma maneira de chegar à maturidade espiritual,de obter a benção de DEUS e de ministrar vida ao próximo,compartilhar dos sofrimentos de Cristo é uma condição prévia para ser glorificado com Cristo e de alcaçar a "glória" Eterna. Neste sentido,o sofrimento pode ser considerado um dom precioso de DEUS ver Hebreus 2.10; I Pedro 4.14; 2 Coríntios 4.10,12; Romanos 8.17; 8.18; Felipenses 1.29.
    - O cristão,ao Viver por Jesus Cristo de Nazaré e pelo evangelho,não deve motivar o sofrimento,mas deve estar disposto a suportá-lo por devoção a Jesus.
    Porque Jesus Cristo levou sobe si nossos pecados e enfermidades,sendo morto dependurado num madeiro em nosso lugar,como malfeitor,sendo um homem justo,sem pecado,o FILHO AMADO DO DEUS VIVO.
    IRMÃOS:IDE E PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA!
    TÊM ALGUÉM PRECISANDO DE VC,CLAMANDO POR SOCORRO.

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  2. Olá grande irmão em Cristo!

    Realmente a verdade da cruz de Cristo é impactante demais pra nós! Infelizmente nosso Eu tenta suavizar esse impacto nos escondendo da verdade.

    Que vivamos essa subversividade!

    Estou publicando esse texto no meu blog http://entendes.blogspot.com

    Obrigado!

    Matheus Soares

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  3. Valeu por comentar em meu blog foi uma honra ter um comentário seu.
    Abração fica com Deus.

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  4. Quando mais aprendemos sobre a cruz mais somos esmagados pela maravilhosa verdade que ela revela. Ela destrói qualquer traço de orgulho.
    Excelente texto. Abração.

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  5. Amém irmão, é isso que está faltando nas igrejas evangélicas em todos país! A mensagem da cruz de Jesus Cristo, ótimo texto gostei muito! Que Nosso Senhor, continue iluminando tua mente, com palavras mui excelentes, amém.

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  6. Missionário Luiz11:40 AM

    Missionário Hermes, homem de Deus! Paz de Jesus Cristo seja com o irmão e todos os seus!
    Hermes Jesus Cristo fez uma pergunta a Pedro, e esta pergunta está para hoje ao seu povo, muitos cristãos atuais precisam dizer a resposta e ficam calados!
    Está em João 21.15,16,17 que diz:
    E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
    Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe Apascenta minhas ovelhas.
    Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me: Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes que te amo. Jesus disse: Apascenta as minhas ovelhas.
    " IGREJA, POVO DE CRISTO! TU ME AMAS-ME?" JESUS CRISTO TE PERGUNTA!"
    A pergunta mais importante que Pedro já teve de responder foi se ele tinha amor devotado sincero ao seu Senhor Jesus Cristo e à sua Palavra de vida eterna.
    - Aqui, "AMOR" traduz duas palavras diferentes em grego.
    A primeira, ( agapao ), significa o amor inteligente e com propósito; sobretudo, da mente e da vontade.
    A segunda, ( phileo ), envolve a afeição calorosa e natural das emoções e, portanto, um amor mais pessoal e afetivo.
    Com emprego dessas duas palavras, Jesus indica que o amor de Pedro não deve ser somente da vontade, mas também do coração; amor este que brota tanto da determinação, quanto do afeto pessoal.
    - A pergunta que Jesus Cristo dirigiu a Pedro é a sua grande pergunta para todos os cristãos.
    Tu me amas-me?
    Todos nós devemos ter amor e devoção pessoal e de coração sincero a Jesus Cristo o Senhor da glória; veja em Jo 14.15; 16.27; Mt 10.37; Lc 7.47; I co 16.22; 2 Co 5.14; gl 5.6; Ef 6.24; Tg 1.12; I Pe 1.8; Ap 2.4.
    APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.
    A descrição que Jesus faz dos cristãos, como cordeiros; veja em Jo 21.15,16, subentende três coisas:
    1- Precisamos de cuidados pastorais, contínuos COM O POVO DE DEUS.
    2- Precisamos alimentar-nos constantemente da Palavra do Senhor.
    3- Posto que as ovelhas tedem a desgarrar-se para o perigo, precisamos de orientação, proteção e correção, repetidamente.
    AMAS-ME...APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.
    Jesus Cristo o Nazareno considera o nosso amor por Ele como a qualificação básica para o serviço cristão.
    Outras qualificações são necessárias; veja em
    I Tm 3.1-13, mas o amor a Jesus Cristo e ao nosso próximo é indispensável; veja em I Co 13.1-3.
    O EVANGELHO É IR PARA A CRUZ DE CRISTO.
    Está em João 21.18 que diz:
    Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias: mas, quando já fores velho, estenderás as mãos, e outro te cigirá e te levará para onde não queiras.
    Estas palavras referem-se ao tipo de morte com Pedro glorificaria a Deus.
    Segundo a tradição, Pedro foi crucificado em Roma, no reinado de Nero, aproximadamente na mesma data do martírio de Paulo (cerca de 67/68 depois de Cristo), e que, mediante seu próprio pedido, foi crucificado de cabeça para baixo, porque se considerva indigno de ser crucificado da mesma maneira que seu Senhor, nosso Senhor Jesus Cristo o rei dos reis, nosso salvador.
    Todos os discípulos e apóstolos foram martíris, mortos com mortes violentas terríveis, uns decaptados, por amor Verdadeiro a Palavra de Deus! Por falarem a Verdade do Evangelho original de Jesus Cristo!
    Só um morreu na ilha de patmos, que foi João, segundo os estudos, por velhice.
    Tu amigo estás pronto para morrer pelo evangelho de Jesus Cristo, como os discípulos e apóstolos foram?
    O Evangelho é renunciar a si mesmo e ir para cruz.

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  7. Anônimo5:13 PM

    A Cruz é uma subversão da Ordem Natural.
    Jesus Cristo empreendeu escrever a História que o Mundo assistiu por destinação do Espírito de Deus e pelo Amor que o alimentava no serviço Divino para resgatar do engano Almas que caminhavam nas trevas da desobediência da Lei e da desapropriação da Graça que Jesus veio trazer ao Reino.
    Quando Jesus foi levado ao calvário para religar o homem caído ao Criador. Aquilo foi assistido no momento mais como um espetáculo do que como uma Obra de redenção. O homem que alcançou a sorte e viu tudo aquilo acontecer Só apropriou-se do que estava acontecendo com o desfeche dos acontecimentos apostólicos que sucederam ao martírio.
    O homem natural arraigado na precariedade hodierna do século não foi habilitado há apropriar-se da simplicidade contida na Pureza do Evangelho de Cristo. O exercício mental que eles fazem para fundamentar seus conceitos na descrença é muito mais doloroso e ‘rebuscado’ que a simplicidade da entrega de Alma necessária para o Gozo pleno da Graça que Cristo trouxe ao Reino.
    A subversividade apresentada pelo martírio é incompreensível pelos recursos Espirituais dispostos num homem que dispõe apenas da humanidade natural.

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  8. A Cruz é uma subversão da Ordem Natural.
    Jesus Cristo empreendeu escrever a História que o Mundo assistiu por destinação do Espírito de Deus e pelo Amor que o alimentava no serviço Divino para resgatar do engano Almas que caminhavam nas trevas da desobediência da Lei e da desapropriação da Graça que Jesus veio trazer ao Reino.
    Quando Jesus foi levado ao calvário para religar o homem caído ao Criador. Aquilo foi assistido no momento mais como um espetáculo do que como uma Obra de redenção. O homem que alcançou a sorte e viu tudo aquilo acontecer Só apropriou-se do que estava acontecendo com o desfeche dos acontecimentos apostólicos que sucederam ao martírio.
    O homem natural arraigado na precariedade hodierna do século não foi habilitado há apropriar-se da simplicidade contida na Pureza do Evangelho de Cristo. O exercício mental que eles fazem para fundamentar seus conceitos na descrença é muito mais doloroso e ‘rebuscado’ que a simplicidade da entrega de Alma necessária para o Gozo pleno da Graça que Cristo trouxe ao Reino.
    A subversividade apresentada pelo martírio é incompreensível pelos recursos Espirituais dispostos num homem que dispõe apenas da humanidade natural.

    PAIXÃO, Edson.

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  9. Bispo Hermes bela exposição.
    Temos que pegar o exemplo de Cristo, pensando nos outros.

    +F
    www.apologiacrista.com.br

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