Quando pediram ao Rev. Joe Wright de Kansas abrir a nova sessão do Senado, todos estavam esperando o tradicional discurso, mas isso foi o que ouviram:"Pai celeste, nós estamos diante de Ti hoje para pedir Teu perdão e para buscar Tua direção e liderança.
Nós sabemos que Tua palavra diz, 'Ai daqueles que chamam o mal de bem', mas isto é exatamente o que temos feito.
Nós perdemos nosso equilíbrio espiritual e revertemos nossos valores.
Nós exploramos os pobres e chamamos isso de loteria.
Nós recompensamos preguiça e chamamos isso de bem-estar.
Nós cometemos aborto e chamamos isso de escolha.
Nós matamos os que são a favor do aborto e chamamos de justificável.
Nós negligenciamos a disciplina de nossos filhos e chamamos isso de construção de auto-estima.
Nós abusamos do poder e chamamos isso de política.
Nós invejamos as coisas dos outros e chamamos isso de ambição.
Nós poluímos o ar com coisas profanas e pornografia e chamamos isso de liberdade de expressão.
Nós ridicularizamos os valores dos nossos antepassados e chamamos isso de iluminismo.
Sonda-nos, oh, Deus, e conhece os nossos corações hoje; nos limpa de todo pecado e nos liberta. Amém!"
A resposta foi imediata. Um número de legisladores saíram durante a oração em forma de protesto. Em 6 semanas, a igreja chamada Central Christian Church, onde o Rev. Wright é pastor, recebeu mais que 5.000 ligações e somente 47 foram negativas. A igreja agora está recebendo pedidos internacionais de cópias desta oração, como da Índia, África e Coréia.
É impressão minha, ou esta oração cai como uma luva para nós, brasileiros?
Esse acontecido mostra como há muitos que ainda são a favor da verdade moral cristã.
ResponderExcluirEsses que, em protesto, retiraram-se exemplificam bem aqueles que não suportam ouvir certas verdades.
Se cai bem para nós brasileiros? Sim, em cheio.
Quem teria essa oportunidade aqui no Brasil? Crivella, Malafaia, Feliciano, R. R. Soares? Quem dentro do Planalto da Justiça teria "peito" para dizer isso?
Abraço.
Somente verdadeiros profetas têm a ousadia necessária para falar o que as pessoas precisam ouvir, e não o que elas querem ouvir. Mas para isso, o profeta não pode estar comprometido com o sistema. O preço que a igreja cristã precisa pagar para exercer cabalmente seu ministério profético é a isenção. Quem tem "rabo preso" está desqualificado para denunciar os erros e apontar o caminho da retidão.
ResponderExcluirÉ verdade, caro Hermes. O problema de muitos no Brasil é exatamente o "rabo preso". Diria tanto com o sistema quanto com uma ou outra coisa denunciada no texto. Ou ainda com outras coisas que sequer foram mencionadas, a saber, as práticas do neo-pentecostalismo brasileiro. Que são igualmente vergonhosas e desprovidas de sentido.
ResponderExcluirAbraço.
Concordo plenamente, Jarson. Temos muitos 'profetas' que se especializam em questões morais, tais como aborto, homossexualismo, etc. Mas é raro alguém que levante a voz contra as injustiças sociais, as negociatas feitas entre políticos e pastores, as incoerências da chamada 'bancada evangélica'(argh!), etc.
ResponderExcluirQuando chegará o dia em que iremos parar de dar nosso famoso "jeitinho brasileiro"? Agora, esses são os tipos de protestos que as igrejas têm que refletir e não com reivindicações corporativistas que só têm um objetivo propagar, para mim, a hipocrisia. A igreja só poderá tomar o controle da situação quando ela passar a viver os conceitos éticos que prega.
ResponderExcluirSó quando a igreja abandonar a injustiça ela poderá ser espelho de justiça.
É interressante ver como que nessa oração ele expressar uma grande “virtude humana”, a forma com que o homem se justifica pelos seus erros.